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Lei 7.498/86 ENFERMAGEM - SLIDE

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A Universidade e o Curso de Enfermagem
Lei 7.498/86
Lei do Exercício Profissional de Enfermagem 
Professora: Sílvia Rosa de Souza Toledo
Acadêmicos: Anna Luiza Toledo
 Ana Carolinne Alves
 Débora Barbosa
 Elder Lima
 Lucas Mercês
 Marleide Queiroz
 Mirelly Araújo
 Sátira Michele César
 Tamires Muniz dos Santos
 Yasmim Bonfim
Introdução
O cuidar em enfermagem baseia-se na promoção, manutenção e recuperação da saúde e necessidades básicas do indivíduo, família e coletividade, especialmente quando o mesmo é atingido em sua integridade física e mental.
Florence Nightingale foi autora de uma das primeiras descrições que definiu a enfermagem como uma área detentora de responsabilidades pela saúde de outrem, o que coloca o paciente sob condições que permitam a natureza agir sobre ele.
A enfermagem se responsabiliza pelo acolhimento, conforto e bem-estar dos pacientes, tanto na prestação do cuidado quanto na coordenação de outros setores que visa a oferta de assistência e promove a autonomia dos pacientes por meio da educação em saúde. Foi necessária a normatização das atividades da equipe de enfermagem para que os profissionais soubessem suas competências frente à equipe multiprofissional.
A premissa do empirismo nas práticas do cuidado tem sido contestada, desde a década de 1950 e, por esta razão, os profissionais impulsionados pelo positivismo, pela lógica do sistema capitalista e pelo avanço da ciência buscaram a valorização da enfermagem, ao iniciar a construção de um conhecimento próprio, por meio de elaborações teóricas.
No Brasil, o emprego da sistematização das ações de enfermagem ocorreu a partir da publicação do livro “Processo de Enfermagem” de Wanda de Aguiar Horta, na década de 1970. Baseada na teoria das necessidades humanas básicas, ela propôs uma metodologia, a qual denominou processo de enfermagem. Essa metodologia é permeada pelo método científico e compõe seis etapas: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, plano assistencial, prescrição de enfermagem, evolução e prognóstico de enfermagem. Os estudos de Horta impulsionaram o ensino e a pesquisa da metodologia da assistência de enfermagem no Brasil, pois também coincidiram com o surgimento dos primeiros cursos de mestrado em enfermagem no país.
O desenvolvimento da sistematização da assistência de enfermagem esteve contextualizado nos caminhos percorridos para a profissionalização da categoria no Brasil, que foi fundada sob interesses do governo, mercado de trabalho e do ensino de enfermagem. Esses interesses refletem-se nas políticas de saúde, que nas décadas de 1960 e 1970, privilegiavam a prática curativa, individual e especializada e a assistência previdenciária, acarretando a lógica da expansão, direcionando o mercado de trabalho e o ensino de enfermagem para a área hospitalar. Foi nesse período de expansão hospitalar, da ênfase nas práticas curativas, da procura pela valorização profissional, que se inseriu o planejamento da assistência, buscando o embasamento científico no processo de trabalho do enfermeiro.
O presente estudo foi baseado em revisão bibliográfica
Objetivo geral:
 Promover conhecimento sobre a legislação que regulamenta o exercício profissional da equipe de Enfermagem
Objetivos específicos: 
Informar sobre a Lei 7.498/86 da Lei do Exercício Profissional de Enfermagem para os acadêmicos do primeiro período do curso de Graduação em Enfermagem da PUC-Go.
Promover o interesse por parte dos colegas de sala que auxiliem na ampliação do conhecimento e esclarecimento das competências e/ou atribuições dos profissionais da Enfermagem.
Primeiro período: 1890 a 1950
O primeiro ato normativo na enfermagem foi o Decreto Federal 791, de 27 de setembro de 1890, que se transformou no marco histórico da implantação do ensino de Enfermagem no Brasil, criando a Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, no Hospital Nacional de Alienados do Rio de Janeiro. O surgimento dessa escola foi decorrente da crise de pessoal qualificado no atendimento aos enfermos desse hospital, dado o abandono desse serviço pelas irmãs de caridade.
Apesar do Decreto 791/1890 representar um marco histórico para a enfermagem no Brasil, foi claro o seu enfoque prioritariamente biologicista, cujo currículo enfocava a assistência hospitalar exclusivamente, com aulas ministradas por professores médicos do hospital, formando profissionais voltados para prestar a assistência: o cuidado com o doente e a integração no serviço.
Em 10 de novembro de 1922 foi assinado o Decreto 15.799 que aprovou o regulamento do Hospital Geral de Assistência do Departamento Nacional de Saúde Pública e em seu artigo 3° traz a criação da Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública, anexo aquele hospital, que em 1926 passaria a chamar-se Escola de Enfermeiras Dona Anna Nery. 
Por meio do Decreto 16.300, de 31 de dezembro de 1923, aprovou-se o regulamento do Departamento Nacional de Saúde Pública.
A exigência do diploma de escola normal ou de instrução secundária caracterizava o esforço de transformar o ensino de enfermagem em ensino de nível superior. O requisito do atestado de boa conduta mostrava claramente a influência de Florence Nightingale nas enfermeiras norte- americanas e deixou transparecer a sua contribuição na elaboração do texto do decreto. Todavia, compreende-se que, ao fundamentar o ensino da profissão no país, a intenção tenha sido transformar o estereótipo que a enfermagem tinha na época, o de profissionais de conduta duvidosa.
Até a década de 1930, os decretos estavam direcionados para a regulamentação do ensino. A primeira legislação que se voltou para o exercício da enfermagem no Brasil foi o Decreto 20.109, de 15 de junho de 1931.
Em 1949, foi criada a lei que regula o curso de enfermagem e o de auxiliar de enfermagem, pela Lei n° 775, de 6 de agosto de 1949. Nessa lei foi formalizada a duração do curso de enfermagem em 36 meses e o de auxiliar de enfermagem em 18 meses.
Esta lei, porém, não normatizou o ensino nem as atribuições de cada categoria, lacuna que foi preenchida somente pela publicação do Decreto 27.426, de 1949, que aprovava o regulamento básico para os cursos de enfermagem e de auxiliar de enfermagem.
Segundo período: 1955 a 1986
Somente em 1955 o exercício profissional da enfermagem foi regulamentado no Brasil pela Lei 2.604/55. Diferentemente da lei de 1931, ela descrevia as atribuições dos profissionais da enfermagem, discorrendo sobre seis categorizações existentes na enfermagem na época vigente: Enfermeiro, Auxiliar de Enfermagem, Obstetriz, Parteira, Parteira Prática, Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem. 
Para as categorias de enfermeiros práticos e parteiras práticas, a lei fixou prazo para a sua descontinuidade, revogando os Decretos 23.774 e 22.257, que as amparavam legalmente e que reconheciam os portadores desses certificados até a data da publicação da Lei 2.604/55. Por existirem sete categorias na profissão, que configurava a formação da equipe de enfermagem, considerou-se necessário especificar as funções atribuídas a cada uma delas.
Nessa mesma década, o governo militar, pressionado pelo mercado de trabalho em conjunto com a pressão popular por mais vagas universitárias, instituiu os cursos profissionalizantes, incluindo o curso técnico em enfermagem. Esse curso profissionalizante iniciou na escola Anna Nery, por meio do Parecer 171/66.
Esse parecer contém a mesma lacuna deixada pela legislação de enfermagem em anos anteriores, ou seja, a indefinição das atribuições desempenhadas por essa nova categoria, na equipe de enfermagem.
A promulgação da lei do exercício profissional de 1986 foi decorrente da ação conjunta entre a União, a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), o Conselho Federal de Enfermagem(COFEN) e os Conselhos Regionais de Enfermagem, os quais conseguiram a aprovação de Lei 7.498, de 25 de junho de 1986, que teve como responsável o Presidente José Sarney, que atualizava o exercício profissional da enfermagem, e do Decreto 94.406, de 8 de junho de 1987, que regulamentava esta lei. Muitos de seus artigos foram vetados, outras emendas surgiram, entretanto, a categoria considerou um grande avanço para o desenvolvimento profissional.
No texto dessa lei, a redução das categorias na enfermagem refletiu a realidade profissional, de enxugamento da categoria com a extinção dos enfermeiros práticos e parteiras práticas, tendo sido acrescido a categoria de técnico de enfermagem, criado em 1966.
A promulgação da lei foi um grande avanço para a profissão de enfermagem, pois delimitou o campo de ação dos profissionais, impulsionando-os para a apropriação das funções que lhe foram atribuídas.
O reconhecimento da importância do processo está evidenciado em artigos recentes, que advogam que a aplicação de uma assistência de enfermagem sistematizada é a única possibilidade de o enfermeiro atingir sua autonomia profissional e constitui a essência de sua prática profissional.
A promulgação da lei foi um grande avanço para a profissão de enfermagem, pois delimitou o campo de ação dos profissionais, impulsionando-os para a apropriação das funções que lhe foram atribuídas.
O reconhecimento da importância do processo está evidenciado em artigos recentes, que advogam que a aplicação de uma assistência de enfermagem sistematizada é a única possibilidade de o enfermeiro atingir sua autonomia profissional e constitui a essência de sua prática profissional.
As leis do exercício profissional foram promulgadas para atender a necessidade econômica e política diante de questões sociais que atravancavam o progresso do país. 
A aprovação da lei 7.498 em 1986 representou um grande avanço em termos de autonomia profissional, de maior clareza na definição de papéis, e uma aceitação da sistematização da assistência de enfermagem como parte das atividades privativas da enfermeira.
 Objetivo da Lei:
A Lei 7.498, de Junho de 1986 tem como objetivo a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências. Intitula que a enfermagem deve ser exercida privativamente pelo enfermeiro, pelo técnico de enfermagem, pelo auxiliar de enfermagem com devido registro no Conselho Regional de enfermagem com jurisdição na área onde ocorre o exercício. Esta lei, menciona o que é de dever de cada um (Enfermeiro, técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem), para que todos fiquem por dentro dos seus direitos e deveres e o que é de sua competência ou não.
 Abrangência da Lei:
Dispõe sobre a regulamentação do exercício da equipe, suas províncias e atividades auxiliares quando legalmente inclusas na área do exercício.
Composição da Lei:
É composta por 27 artigos, com 11 vetados, sendo eles: 5, 10, 14, 16, 17, 18, 19, 21, 22, 24 e 27.
Art.1º - Livre o exercício da
Enfermagem em todo o território
nacional
A lei infraconstitucional estabelece requisitos para o pleno exercício da profissão.
As exigências legais permitem o exercício da Enfermagem em seus diversos graus de habilitação, conforme garantido pela Constituição Federal.
Art. 2º- Exercício da Enfermagem por
pessoas habilitadas no COREN com
jurisdição na área do exercício
Definição das exigências legais para o exercício da Enfermagem;
O profissional em enfermagem é aquele habilitado a partir da conclusão do curso relativo a cada categoria profissional;
 Bases curriculares autorizadas pelo Ministério de Educação (MEC);
Art. 3º- Planejamento e programação
de Enfermagem nas instituições de
saúde
A assistência de Enfermagem deve estar prevista nos planos e programações feitos dentro das instituições e serviços de saúde;
A enfermagem é componente da prática colaborativa que atua em parceria multidisciplinar no cuidado ao paciente;
 Importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE);
Art. 4º - Prescrição de Enfermagem
As prescrições de Enfermagem são receitas para determinados comportamentos esperados quanto ao paciente e ações a serem realizadas/facilitadas pelos Enfermeiros;
433 prescrições de enfermagem reunidas, diretas e indiretas, para facilitar a uniformização dos procedimentos e valorização do profissional de enfermagem;
Art. 5º e seus§§ (VETADO)
A obrigatoriedade da inclusão de órgão de enfermagem na instituição de saúde seria desnecessariamente onerosa para pequenas unidades hospitalares. O assunto foi, ademais, considerado no artigo 15.
Art. 6º - São Enfermeiros:
O titular do diploma de Enfermeiro conferido por instituição de ensino superior;
O titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, conferido nos termos da lei;
Ao receber o diploma, o cidadão está apto para se inscrever no Conselho Regional de Enfermagem e exercer sua profissão;
Art. 7º - São Técnicos de
Enfermagem:
O titular do diploma ou do certificado de Técnico de Enfermagem, expedido de acordo com a legislação e registrado pelo órgão competente;
O Técnico de Enfermagem pode ingressar em cursos de especialização pós-técnico, buscando aprimoramento em especialidades como emergência, UTI, nefrologia, geriatria, entre outras;
Com o diploma validado, o técnico pode solicitar registro nos órgãos de classe e atuar profissionalmente no Brasil;
Art. 8º - São Auxiliares de
Enfermagem:
O titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por instituição de ensino, nos termos da Lei e registrado no órgão competente;
Auxiliar de Enfermagem é trabalhador que oferece cuidados simples de Enfermagem ao paciente, sempre com supervisão do Enfermeiro.
O Auxiliar de Enfermagem, no Brasil, é um profissional que tem como requisito a formação no ensino fundamental completo. A duração do curso é de cerca de quinze (15) meses;
Art. 9º - São Parteiras:
O Artigo esclarece que as Parteiras não são Enfermeiras, são trabalhadoras que dispensam cuidados simples sob o controle de um Enfermeiro. Suas funções consistem em dar assistência a parturiente durante o parto e o período pós- natal e cuidar do recém-nascido;
Art. 1º do Decreto-lei nº 8.778/ 1946 o qual revela que as parteiras que tenham mais de dois anos de efetivo exercício de Enfermagem em estabelecimento hospitalar, poderão submeter-se aos exames de habilitação que lhes facultem o certificado de "parteira prática”;
Tem o direito de servir como atendente de doentes em hospitais, maternidades, enfermarias e ambulatórios;
Art. 10º - VETADO
A enfermagem designa atividade genérica exercida por diversas categorias profissionais. Ao limitá-la ao enfermeiro apenas, o artigo colide com o sentido geral do projeto;
Além disso, o enfermeiro tem a autonomia na execução dos serviços e da assistência de enfermagem, sem a supervisão médica;
Art. 11º - Competências do
Enfermeiro:
Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde com capacidade de tomar decisões;
 Direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem;
 Organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;
Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de Enfermagem 
Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de Enfermagem 
Consulta de Enfermagem 
 Prescrição da assistência de Enfermagem; (SAE)
Cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida;
Cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas;
Art. 12º - Competências do
Técnico de Enfermagem:
Participar da programação da assistência de Enfermagem;
 Participar da orientação e supervisão do trabalho de Enfermagem em grau auxiliar;
Participar da equipe de saúde;
Art. 13º - Competências do
Auxiliar deEnfermagem:
Realiza serviços auxiliares de Enfermagem sob supervisão, bem como a participação em nível de execução simples, em processos de tratamento;
Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas;
Executar ações de tratamento simples;
Prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente;
Participar da equipe de saúde;
Art. 14º - VETADO
Retrata de matéria referente ao exercício do magistério, especificamente, a de nível 1º grau, quando a Lei nº 5.692/71, e a Lei 7.044/82, que altera dispositivos da primeira – Dos professores e especialistas.
Art. 15 º - Coordenação de
Enfermagem:
Cabe somente ao Enfermeiro a supervisão dos demais profissionais de Enfermagem, e por isso esta lei suprimiu do texto da Lei nº 2.604 de 17 de setembro de 1955 a possibilidade de ser feita pelo médico.
Planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar os serviços de assistência de Enfermagem;
Responsabilidade pela própria prática e promoção da qualidade e segurança dos cuidados;
Art. 16º - VETADO
A enfermagem abrange atividades exercidas por várias categorias além do enfermeiro, conforme ressalta o parágrafo único do art. 2º do Projeto e, portanto, atividades não poderiam ser exclusivas de uma só;
Art. 17º - VETADO
Coerentemente com o veto ao artigo 5º e seus parágrafos, a disposição do artigo 17 estaria prejudicada.
Art. 18º (Parágrafo único) e Art.
19º - VETADOS
Afigura-se estranho, também, que as entidades de direito privado que exerçam atividades de formação ou treinamento de recursos humanos de enfermagem devam ser registradas no Conselho Regional de Enfermagem, quando é notória a competência do Ministério da Educação, por seus órgãos próprios, e das Secretarias de Educação das Unidades Federadas quanto à autorização do funcionamento e inspeção das instituições de ensino em seus diferentes graus e modalidades.
Art. 20º - Contratação dos
Serviços de Enfermagem:
Os órgãos de pessoal da administração pública direta e indireta, federal, estadual, municipal, do Distrito Federal e dos Territórios observarão, no provimento de cargos e funções e na contratação de pessoal de Enfermagem, de todos os graus, os preceitos desta lei;
Parágrafo único. Os órgãos a que se refere este artigo promoverão as medidas necessárias à 1 Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 44 harmonização das situações já existentes com as disposições desta lei, respeitados os direitos adquiridos quanto a vencimentos e salários;
Art. 21º - VETADO
Questão disciplinada pelo art. 295, inciso VII, do Código de Processo Penal;
Art. 22º - VETADO
Citação da lei já modificada pela de nº 7.0044, de 18 de outubro de 1982. Cria-se situação excepcional, a critério do Conselho Federal de Enfermagem, para profissionais habilitados segundo instruções do Conselho Federal de Educação. O enquadramento desse pessoal não deveria depender desse Conselho.
Art. 23º - Execução das Tarefas
de Enfermagem:
Profissionais que se encontrem executando tarefas de Enfermagem, em virtude de carência de recursos humanos de nível médio nessa área, sem possuir formação específica regulada em lei, será autorizado, pelo Conselho Federal de Enfermagem, a exercer atividades elementares de Enfermagem, observado o disposto no art. 15 desta lei;
Parágrafo único. É assegurado aos atendentes de Enfermagem, admitidos antes da vigência desta lei, o exercício das atividades elementares da Enfermagem, observado o disposto em seu artigo 15. (Redação dada pela Lei nº 8.967, de 1986).
Art. 24º - VETADO
Parágrafo único. Não cabe estabelecer limite de prazo, sem justificativa temporal válida, para fixação das condições necessárias às atividades da espécie.
Art. 25º O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da data de sua publicação.
Art. 26º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 27º Revogam-se (VETADO) as demais disposições em contrário.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Com a presente pesquisa pudemos diferenciar as atividades da equipe de enfermagem. Às três categorias incube integrar a equipe de saúde e a promover a educação em saúde, sendo que a gestão (atividades como planejamento da programação de saúde, elaboração de planos assistenciais, participação de projetos arquitetônicos, em programas de assistência integral, em programas de treinamento, em desenvolvimento de tecnologias apropriadas, na contratação do pessoal de enfermagem), a prestação de assistência ao parto e a prevenção (de infecção hospitalar, de danos ao paciente, de acidentes no trabalho) são de responsabilidade do enfermeiro.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Série Cadernos Enfermagem, Legislação
Comentada: Lei do Exercício Profissional e Código de Ética, Vol. 3 página 12. 2016.
DOENGES, M.E, MOORHOUSE, M. F., GEISSLER, A. C. Planos de Cuidados de
Enfermagem. 5ª ED. São Paulo: Guanabara Koogan, página 7. Traduzido por Isabel
Cristina Fonseca da Curz, Ivone Evangelista Cabral e Marcia Tereza Luza Lisboa. 2003.
COREN (SC). SÉRIE CADERNOS ENFERMAGEM. Consolidação da Legislação e Ética
Profissional Vol. 1 - Revisado e Atualizado.
BRASIL. Lei Nº 11.634, de 27 de Dezembro de 2007. Dispõe sobre o direito da gestante ao conhecimento e a vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 28 dez. 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11634. htm. Acesso em: 12 de abril de 2018.

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