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PROJETO INTEGRADOR I - Ciencias Contabeis

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ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP
Faculdade Anhanguera de São José
Curso de Graduação em Ciências Contábeis
PROJETO INTEGRADOR I
Plano de Controladoria: Com ênfase sobre a reforma tributária e seu impacto no cotidiano de uma empresa.
São José dos Campos – SP
2017
ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP
Faculdade Anhanguera de São José
Curso de Graduação em Ciências Contábeis
PROJETO INTEGRADOR I
Plano de Controladoria: Com ênfase sobre a reforma tributária e seu impacto no cotidiano de uma empresa.
Projeto apresentado como requisito parcial para obtenção de nota da disciplina de Projeto Integrador I, do curso de Ciências Contábeis do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera Educacional.
TUTOR: Tania Regina B. Benites.
São José dos Campos – SP 
2017
Dedico esse trabalho aos meus pais, Jácomo Inocêncio de Oliveira e Ana Maria Dias de Oliveira, a minha irmã Janaina Paula de Oliveira e ao meu esposo Everton Batista que sempre me apoiaram e me incentivaram a lutar pelos meus ideais.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter me dado à oportunidade de cursar o ensino superior e a minha família e marido pelo apoio e incentivo.
A todos meus amigos, que sempre estiveram juntos dando força ou trocando ideais para o engrandecimento deste estudo.
Aqueles, que direta ou indiretamente, colaboraram para o desenvolvimento desta pesquisa.
“A mente que se abre a uma nova ideia jamais
voltara ao seu tamanho original”
(Albert Einstein)
RESUMO
O Brasil tem uma carga tributária muito alta e devido ao atual cenário de crise econômica, as empresas têm buscado alternativas para a redução dos custos. Uma das opções é através do plano de controladoria juntamente com o planejamento tributário, que visa à redução dos custos com tributos do forme legal. Uma das formas para obter o planejamento tributário desejado é através do estudo do regime tributário, que pode ser Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido em conjunto com dados precisos contidos em um sistema de controladoria obtendo sistemas apropriados de informações que possibilitem ao gestor relacionar eventos e resultados, comparar o desempenho real com aquele é desejado em diversas áreas da organização. Devem ser observadas as características de cada regime e da cada empresa para um planejamento eficaz e eficiente.
Palavras Chave: Planejamento tributário; Controladoria; Tributos.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Descrição dos anexos do Simples Nacional ....................................Pag 24
Tabela 2 – Cronograma e Execução do Projeto.................................................Pag 31
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	9
1.1 Problema de Pesquisa	10
1.2 Hipotese	10
1.3 Justificativa	10
1.4 Obejetivo Geral	10
1.5 Objetivo Especifico	10
2.	APRESENTAÇÃO PROJETO ESCOLHIDO	11
2.1 Caraterização da empresa	11
2.2 História da Empresa	12
2.3 Estrutura Física da Empresa e Organograma	13
2.4 Descrição dos recursos materiais	14
2.5 Áreas em que a empresa atua	14
2.6 Fundamentos da empresa – Missão e Objetivo	14
2.7 Analise Swot da Empresa	14
3.	FUNDAMENTAÇÃO TEORICA	15
4.	O PROJETO	31
4.1.	Tarefas Realizadas	31
4.2.	Cronograma e Execusão do Projeto	31
4.3.	Diagnostico Inicial	32
5.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	33
6.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	34
INTRODUÇÃO
O planejamento tributário é um conjunto de medidas que visam à economia de tributos, através da elisão fiscal, ou seja, dentro da lei. No Brasil, a quantidade de tributos é tão grande e a legislação tributária é tão complexa, que se faz essencial para a continuidade das empresas, um planejamento tributário eficaz, que reduza a carga tributária das empresas.
A necessidade de um planejamento tributário é fato para as grandes empresas e até mesmo as de pequeno e médio porte, visto que pode simplificar e facilitar o cumprimento das obrigações e as tomadas de decisão do empresário e ainda assim, minimizar os custos tributários, sem comprometer o resultado da arrecadação.
Para alcançar um planejamento tributário seguro, que não traga problemas com o Fisco, as empresas devem ter uma contabilidade fidedigna, que represente sua situação real.
Assim, este estudo busca demonstrar qual o impacto de um planejamento tributário para uma empresa do ramo alimentício. É importante que todas as decisões tomadas pela empresa, estejam amparadas pela legislação em vigor e seu departamento de controladoria.
Diante do atual cenário econômico – financeiro das empresas do País, em meio à crise, que tem afetado todos os setores da economia, as empresas buscam a redução dos custos e despesas. Para manterem-se no mercado, buscam alternativas para reduzir ou minimizar o impacto dos tributos, que oneram uma parte considerável do resultado.
Este projeto apresenta informações sobre a empresa onde foi realizado o plano de controladoria, a mesma é um restaurante localizado na cidade de São José dos Campos SP.
Problema de Pesquisa
O presente trabalho tem como proposição responder ao seguinte questionamento: Qual o impacto da reforma tributaria juntamente com o plano de controladoria no cotidiano de uma empresa.
 Hipótese
A aplicabilidade da reforma tributária juntamente com o plano de controladoria se apresenta como instrumento primordial para o melhor desenvolvimento econômico/financeiro da empresa.
A aplicabilidade da reforma tributária juntamente com o plano de controladoria não se apresenta como instrumento eficaz e eficiente para o desenvolvimento econômico/financeiro das empresas.
 Justificativa
A pesquisa mostra-se relevante, porque trata do cumprimento da legislação e a implantação de um plano de controladoria em um mercado tão competitivo como o alimentício, principalmente por estudar os impactos financeiros que tem a sofrer o ramo de atividade escolhido.
A escolha pelo tema se deu pela escassez de conhecimento por parte dos proprietários e pela necessidade de incorporar junto à empresa um plano de controladoria que a ajude em sua saúde financeira quanto aos tributos pagos.
Objetivo geral
Apresentar para empresa estudada e interessados a fundamentação, o processo de trabalho, o desenvolvimento, contabilização e gestão da aplicabilidade da reforma tributaria juntamente com o plano de controladoria especifico para o ramo alimentício.
 Objetivos Específicos
Refletir a diminuição da Carga Tributária;
Analisar o contexto histórico;
Elaboração do Plano de controladoria com base na necessidade da empresa escolhida.
APRESENTAÇÃO DO PROJETO ESCOLHIDO
Caracterização da Empresa
Nome Fantasia
Icatu Comercio de Bebidas.
CNPJ
03.814.965/0001-06
Razão Social
Icatu Restaurante e Bebidas LTDA EPP.
Inscrição Estadual
Certificado de Registro de empresa no Conselho Regional de 
645.270. 270.114
Endereço
Rua Icatu 688, Parque Industrial, São José dos Campos SP.
CEP: 12.237-010 
E-mail: everton.batista@hotmail.com
Numero total de Colaboradores
10 Colaboradores
Numero total de colaboradores por seguimento
Um diretor
Um cozinheiro
Um ajudante de cozinheiro
Dois Serviços Gerais
Um Chapeiro
Um churrasqueiro
Três garçons
Data de Fundação
A empresa foi fundada em 15/05/2000 iniciando suas atividades em 02/05/200
Número de Sócios
De acordo com o contrato social, são Dois o numero de sócios, sendo a participação de 50% e 50% respectivamente.
Valor do Capital Social 
R$10.000,00
 História da Empresa 
A Icatu Restaurante e Bebidas LTDA EPP, tendo como nome fantasia: Icatu Comercio de Bebidas esta no mercado a mais de 10 anos tendo sua origem na cidadede São José dos Campos SP.
A Icatu é um restaurante, que oferece comida tradicional mineira com publico alvo na Zona Sul de São José dos Campos atendendo. Com o passar dos anos, o mercado exigiu que abrangesse uma gama heterogênea de clientes, e hoje atendem desde pessoas informais, até empresas localizadas em toda região de São José dos Campos com o fornecimento de pratos executivos. 
Seu Idealizador Everton Batista, nascido em 24 de Outubro de 1988 na cidade de São José dos Campos – SP começou ajudando seu pai nas atividades de padeiro, mas logo descobriu que o futuro lhe aguardava um destino promissor. Com o passar dos anos seu pai abriu seu próprio negocio e o levou para trabalhar na parte administrativa, onde exercia as funções pertinentes a recebimento de mercadoria, emissão de NF, pagamento de contas, controle de folha de pagamento, toda aquela situação que movia uma empresa o encantava e ele decidiu ir mais a fundo, começou pela cozinha do estabelecimento vendo como tudo era feito, cada detalhe cada receita, e foi ai que surgiu seu encantamento pelo ramo alimentício e decidiu abrir seu próprio negocio. Naquela época era tudo muito novo e aparentemente difícil, mas o empenho e dedicação ajudaram a moldar um profissional diferente.
 Estrutura Física da Empresa e Organograma
A empresa é composta por dois salões de atendimento, uma copa, dois banheiros destinados à cliente, dois destinados a funcionários, um escritório, uma cozinha dois estoque e uma camara fria.
 Organograma Físico da Empresa
Salão 1
																																																																																																																																																																																																					WC Feminino
Câmara Fria
WC funcionário
Estoque 2
Salão 2
Copa
Cozinha
WC funcionário
Estoque 1
Escritório
WC
Masculino
Descrição dos Recursos Matérias
Devido à empresa ser um restaurante, a mesma dispõe de todos os equipamentos necessários para execução do serviço prestado, tais como maquinários de câmara fria, fogões industriais, fornos industriais, freezer, refrigeradores, chapas dentre outros.
Áreas em que a empresa atua
A Icatu Restaurante e Bebidas LTDA EPP, ramo de atividade alimentício, é voltada para o atendimento de pessoas e empresas tendo como principal produto o fornecimento de refeições.
Fundamentos da empresa
Missão e Objetivo da empresa
A missão da empresa é fornecer refeições de qualidade aos seus clientes, proporcionando satisfação e visando o reconhecimento do trabalho fornecido.
O Objetivo é expandir, alcançando outras pontos de São José dos Campos e porque não em outras cidades, tornando-se referencia no que há de melhor na comida mineira.
A missão e objetivo foram definidos, conforme os princípios e objetivos do fundador da Icatu, para crescer com excelência na prestação de serviço.
 Analise Swot da Empresa
Força: Qualidade, ótimo atendimento, Equipe Treinada/Capacitada, Conhecimento da Clientela, preço competitivo.
Oportunidade: Aumento da clientela pela geração de novos empregos, falta de tempo para a população se dirigir do trabalho a casa para as refeições, expansão para outros bairros.
Fraquezas: crises do governo que afetam o setor alimentício, altos empréstimos a pagar, fluxo de caixa abaixo da meta.
Ameaças: aumento da concorrência local, altas tacha de impostos, atraso de entrega por parte dos fornecedores devido a débitos adquiridos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRCA
Segundo Pêgas (2011, pág. 17), a contabilidade é uma ciência. Esta afirmativa, embora questionado por alguns é verdadeira, principalmente quando tentamos imaginar como seria possível obter dados e informações em qualquer entidade que não seja através da contabilidade. Estas informações obtidas através da contabilidade são essenciais para uma boa administração, visto que as demonstrações contábeis devem refletir a situação das empresas.
Para Chaves (2010, pág. 3), a contabilidade registra os fatos geradores de tributos na pessoa jurídica, como também fatos econômicos que não geram tributos e outros que tem reflexos indiretos na carga tributária da empresa.
De acordo com Fabretti (2009, pag. 7), a definição de contabilidade é:
Contabilidade é a ciência que estuda, registra e controla o patrimônio e as mutações que nele operam os atos e fato administrativos, demonstrando no final de cada exercício social o resultado obtido e a situação econômico-financeira da entidade.
Dentro da contabilidade, há um ramo especifico que trata diretamente dos tributos e da legislação fiscal, a contabilidade tributária. Para Fabretti (2009, pág. 5), a contabilidade tributária é o ramo da contabilidade que tem por objetivo aplicar na prática conceitos, princípios e normas básicas da contabilidade e da legislação tributária de forma simultânea e adequada.
De acordo com Chaves (2010, pág. 1), atualmente, com a carga tributária muito elevada, a contabilidade tributária é ferramenta necessária para todos os profissionais ligados à gestão empresarial, sejam contadores, economistas, administradores de empresas, advogados e outros.
Conforme Fabretti (2009, pag. 8), 
O objetivo da contabilidade tributária é apurar com exatidão o resultado econômico do exercício social, demonstrando-o de forma clara e sintética, para, em seguida, atender de forma extracontábil às exigências das legislações do IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro, determinando a base de cálculo fiscal para formação das provisões destinadas ao pagamento desses tributos, as quais serão abatidas do resultado econômico (contábil), para determinação do lucro líquido à disposição dos acionistas, sócios ou titular de firma individual.
Ainda segundo Fabretti (2015, pág.9), 
O método da Contabilidade Tributária consiste basicamente em:
adequado planejamento tributário (que exige conhecimento da legislação tributária);
relatórios contábeis eficazes que demonstrem a exata situação das contas do patrimônio e do resultado (que exige conhecimento de contabilidade);
controle apurado das despesas indedutíveis e das receitas não tributáveis, temporárias ou definitivas para apuração da base de cálculos dos tributos.
A carga tributária brasileira é muito alta, fazendo com que as empresas tenham um elevado custo com o recolhimento de tributos exigidos pelo Fisco. Dependendo do enquadramento tributário da empresa, a carga tributária é em média 34% sobre o faturamento. Isto reflete diretamente no custo dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas, sendo repassado ao consumidor final. 
Segundo Pêgas (2011, pag. 18), a carga tributária representa a parcela que é retirada da economia para o pagamento de tributos aos entes federativos, ou seja, a União, estados e municípios. 
Diante do atual cenário econômico – financeiro das empresas do País, em meio à crise, que tem afetado todos os setores da economia, as empresas buscam a redução dos custos e despesas. Para manterem-se no mercado, as empresas buscam alternativas para reduzir ou minimizar o impacto dos tributos. Visando a redução dos custos com tributos, o planejamento tributário é uma ferramenta legal muito utilizada com o objetivo de obter a economia fiscal. Para estudo do planejamento tributário, é necessário entender o que é tributo. 
Conforme o artigo 3 da lei 5.172 (Brasil, 1966), 
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Em outras palavras, o pagamento do tributo é obrigatório e só pode ser feito em moeda oficial do país, sendo que sua cobrança é prevista em lei. Visando intervir em situações sociais ou econômicas, tributando a renda, o patrimônio e o consumo.
De acordo com Oliveira et. al. (2015, pág. 10):
Os impostos podem ser classificados em impostos diretos e indiretos: 
impostos diretos: o imposto é direto quando em uma só pessoa reúnem-se as condições de contribuintesde fato (aquele que arca com o ônus representado pelo tributo) e de direito (aquele que é responsável pelo cumprimento de todas as obrigações tributárias previstas na legislação). Ou seja, tal denominação refere-se aos impostos em que não há compensação, ou repasse num primeiro momento ao preço da mercadoria, por exemplo. Desses impostos os mais conhecidos são o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e a Contribuição Social Sobre o Lucro (CSLL);
impostos indiretos são aqueles em que o contribuinte legal apenas recolhe o valor exigido na apuração que é suportada de fato pelo consumidor final. Nessa modalidade, existe a compensação do imposto na compra de insumos para revenda ou para industrialização. Exemplificando, é gerado o efeito cascata até que o imposto acabe por ser pago pelo consumidor ou usuário final. 
São exemplos de tal modalidade deste imposto: o Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços de transporte interestaduais e intermunicipais e de comunicação (ICMS) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
O tributo ainda pode ser classificado em impostos, taxas e contribuições de melhoria. 
De acordo com o artigo 16 da lei 5.172 (Brasil, 1966), “o imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”. 
Os impostos que são da competência da União são: 
Impostos sobre a Importação (II);
Imposto sobre a Exportação (IE);
Imposto de Renda (IR); 
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); 
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); e
Imposto sobre Territorial Rural (ITR).
No âmbito estadual, os impostos cobrados são: 
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); e 
Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). 
E na esfera Municipal, os impostos são: 
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU); 
Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis (ITBI);
Impostos sobre Serviços (ISS).
 As taxas têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, ou seja, as taxas são pagas em troca de algum serviço público fundamental, oferecido pelo estado.
A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Um exemplo comum de contribuição de melhoria é quando o governo realiza uma obra de mobilidade urbana, como o asfalto de uma rua. 
Para Pêgas (2011, pag. 44), os elementos fundamentais de qualquer tributo são: contribuinte, fato gerador, base de cálculo e alíquota.
De acordo com Pêgas (2011, pag. 45), o contribuinte é o sujeito passivo da obrigação tributária que possui relação direta com o fato gerador, ou seja, é aquele que tem a obrigação de recolher os tributos. Os contribuintes podem ser classificados em dois tipos, o contribuinte de fato, que suporta o ônus tributário e o contribuinte responsável, o qual a lei determina para responder pela obrigação tributária.
O fato gerador é o que faz nascer a obrigação tributária, seja esta principal ou acessória. De acordo com o artigo 113 da Lei nº 5.172 (Brasil, 1966): 
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
A base de cálculo é o valor sobre o qual será aplicada a alíquota para determinar o tributo a pagar. A alíquota é o percentual definido em lei, que é aplicada sobre a base de cálculo.
Além dos tributos de âmbito federal, municipal e estadual, há os encargos sobre a folha de pagamento, os encargos sociais, previstos na Previdência Social.
Segundo Pêgas (2011, pag. 147), 
A previdência social é representada por um conjunto de tributos, que constitui o que chamamos de encargos sociais, que representam significativa parcela da carga tributária nacional, alcançando quase um quarto de tudo que por aqui se arrecada.
A Previdência Social é um direito social, previsto na Constituição, que tem como objetivo reconhecer e conceder os direitos aos seus segurados. Além do salário pago aos funcionários, as empresas devem recolher os seguintes encargos sobre a folha de pagamento: 
Instituto Nacional de Seguro Social – INSS;
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS; 
Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP; 
Contribuição para o Sistema S – SESC/SENAC, SENAI/SESI, SEBRAE, INCRA (emprego no setor privado empresarial); 
Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho; e
Salário Educação (emprego no setor privado empresarial).
Diante dessa carga tributária enfrentada pelas empresas brasileiras, faz-se necessário o estudo de como reduzir o custo com impostos. É possível fazer esta redução dentro da lei, com o planejamento tributário. O sistema tributário brasileiro é muito complexo e parte disso pode ser explicado pela autonomia que a Constituição Federal dá à União, Estados e Municípios, para criar e exigir tributos, sua fonte de recursos.
De acordo com Pohlmann (2012, pág. 17), “planejamento tributário é toda e qualquer medida lícita adotada pelos contribuintes no sentido de diminuir o ônus tributário ou postergar a incidência de determinado tributo”. 
O planejamento tributário não deve ser comparado ou confundido com sonegação ou fraude fiscal, pois planejar é decidir entre meios legais para pagar menos impostos. Sonegar é utilizar de meios ilícitos para não arrecadar o tributo devido. Para realização do planejamento tributário, é necessário saber a atividade econômica da empresa, o tipo de produto ou serviço que é vendido ou prestado, seu regime de tributação, entre outros. 
De acordo com Fabretti (2015, pág.15), o planejamento tributário é o estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas.
Para Oliveira, et. al. (2015, pag. 23) 
Entende-se por planejamento tributário uma forma lícita de reduzir a carga fiscal, o que exige alta dose de conhecimento técnico e bom-senso dos responsáveis pelas decisões estratégicas no ambiente corporativo.
O planejamento tributário antes da ocorrência do fato gerador leva a elisão fiscal, ou seja, a redução dos impostos dentro da lei. Assim, não faz parte do planejamento tributário qualquer meio ilícito para redução dos impostos ou sonegação fiscal. O profissional que realiza o planejamento tributário deve estar resguardado em caso de questionamentos pelo Fisco.
De acordo com Fabretti (2009, pag. 133) “a economia tributária resultante da adoção da alternativa legal menos onerosa ou de lacuna na lei, denomina-se elisão fiscal.” Assim a elisão fiscal é legal, pois adota medidas dentro das lacunas da lei.
Para Oliveira (2013, pág. 193), 
[...] a elisão fiscal pressupõe a licitude de comportamento do contribuinte que objetive identificar as consequências fiscais de uma decisão, resultando e uma economia de tributos, haja vista que, dentro do direito de se auto-organizar, está inserida a liberdade o contribuinte organizar seus negócios de modo menos oneroso sob o aspecto fiscal.
Ainda para Fabretti (2009, pag. 134) “a evasão fiscal, ao contrário da elisão, consiste em prática contrária à lei. Geralmente é cometida após a ocorrênciado fato gerador da obrigação tributária, objetivando reduzi-la ou ocultá-la”.
Oliveira et. al (2015, pág.26) dá exemplos de atos ilícitos:
Exemplos de atos ilícitos (evasão fiscal):
omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo a operação tributável;
elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;
utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública;
fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento do tributo.
Buscando um planejamento tributário eficiente, deve-se fazer uma análise do histórico, observando as operações realizadas pela empresa. Uma das formas de fazê-lo é através do estudo das opções de enquadramento tributário disponíveis. O planejamento tributário atende as necessidades de grandes corporações e de médias e pequenas empresas.
De acordo com Oliveira et. al. (2015, pág.24), “a finalidade principal de um bom planejamento tributário é, sem dúvida, a economia de impostos sem infringir a legislação”.
As empresas pagam os tributos de acordo com a atividade de cada uma. Por exemplo, uma empresa que atua na indústria recolhe alguns tributos que uma empresa do comércio não recolhe, como o IPI. Outro fator que determina, se uma empresa pagará mais ou menos impostos, é o seu enquadramento tributário, que pode ser Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido.
Segundo Oliveira (2013, pág. 205), para a realização de um sistema de planejamento tributário eficaz, é imprescindível que sejam considerados todos os tributos incidentes na operação empresarial.
A escolha do melhor regime de tributação para as empresas deve ser feita conforme o ritmo da empresa. Geralmente, esta é uma grande dúvida, na constituição das empresas, pois os empresários muitas vezes desconhecem as diferenças entre os regimes existentes. Os regimes de tributação podem ser Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido e a opção por cada um deles pode ser alterado no início de cada ano. Existe também o Lucro Arbitrado, que é aplicado pelo Fisco quando a receita não for reconhecida.
De acordo com Oliveira (2013, pág. 211), 
Logo no inicio de cada ano, surge uma importante questão: as pessoas jurídicas que não possuem impedimento algum para optar por um regime de tributação (Lucro Presumido, Real ou Arbitrado) devem defini-lo para fins de recolhimento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). Como consequência, a opção realizada pelo contribuinte implica obrigatoriedade de apuração da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) na mesma base definida.
Um dos objetivos do planejamento tributário é optar pelo melhor regime de tributação, fazendo com que a empresa pague menos impostos. A escolha feita pelo regime é válida durante todo o ano-calendário e por isto é tão importante, pois uma escolha mal planejada pode prejudicar a empresa durante o ano todo.
O Simples Nacional foi criado com a Lei Complementar nº123, de 14 de dezembro de 2006, para simplificar a arrecadação de tributos das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Segundo a lei, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso.
É considerada microempresa, se auferir, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). E no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
Se uma empresa deseja entrar na modalidade Simples Nacional, ela deve enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte, cumprir os requisitos previstos na legislação e formalizar a opção pelo Simples Nacional.
As empresas do Simples Nacional recolhem as obrigações tributárias, mediante o Documento Único de Arrecadação (DAS), que engloba os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP).
Algumas atividades específicas são vedadas de ingressar no Simples Nacional, como empresas que realize cessão ou locação de mão-de-obra, que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis, que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas, entre outros. As demais atividades impedidas podem ser consultadas no Artigo 17 da Lei Complementar nº123 de 2016.
De acordo com Reis et. al. (2012, pág. 116), 
Para se apurar o SIMPLES Nacional, devem seguir alguns passos:
calcular o total da receita bruta dos 12 últimos meses anteriores ao mês de apuração;
quando o período da atividade for inferior a 12 meses, encontrar a média aritmética da receita bruta (dividir a soma desta pela quantidade de meses que se usou para calcular a receita bruta acumulada) e multiplicar este valor por 12 meses. Dessa forma, será encontrada a receita bruta anual;
localizar na tabela por tipo de atividade (utilizando os “Anexos”) a faixa da receita bruta acumulada. Assim, será encontrada a receita bruta anual;
calcular o tributo a pagar utilizando a base de cálculo (receita bruta do mês em questão) x a alíquota.
Pelo Simples Nacional, as alíquotas para recolhimento dos impostos variam, conforme o anexo que a empresa está enquadrada. Os anexos são destinados às empresas conforme abaixo e estão disponíveis na íntegra nos Anexos deste relatório.
	Anexo I
	Comércio
	Anexo II
	Indústria
	Anexo III
	Receitas de Locação de Bens Móveis e de Prestação de Serviços não relacionados nos §§ 5o-C e 5o-D do art. 18 desta Lei Complementar.
	Anexo IV
	Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5o-C do art. 18 desta Lei Complementar
	Anexo V
	Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5o-D do art. 18 desta Lei Complementar.
	Anexo VI
	Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5o-I do art. 18 desta Lei Complementar.
Tabela 1 – Descrição dos anexos do Simples Nacional.
Fonte: próprio autor.
O Lucro Real, de acordo com o artigo 247 do Regulamento do Imposto de Renda, é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação em vigor. 
De acordo com ao artigo 14 da lei nº 9.718 (Brasil, 1998) estão obrigadas a apuração pelo Lucro Real, as empresas que se enquadrem nas situações abaixo:
I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses; (Redação dada pela Lei nº 12.814, de 2013)   (Vigência)
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefíciosfiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2° da Lei n° 9.430, de 1996;
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.(Incluído  pela Lei nº 12.249, de 2010).
De acordo com Reis (2012, pág. 32), “a legislação tributária prevê a possibilidade do recolhimento do tributo na forma trimestral”. 
Se a opção for pela apuração a cada trimestre, esta deve ser encerrada em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro, com base no resultado líquido de cada trimestre. Este resultado deve ser apurado com base nas demonstrações contábeis, o qual deve ser ajustado pelas adições ou exclusões e compensações conforme a legislação.
Ainda segundo Reis (2012, pág. 33), 
Quando a pessoa jurídica optar pelo Lucro real Anual, o recolhimento dos tributos deverá ser feito mensalmente, ou seja, no mês subsequente ao período de apuração. A legislação permite duas modalidades de recolhimento mensalmente, que são: recolhimento por estimativa e recolhimento por balancete de suspensão ou redução.
Em ambas os casos as alíquotas são as mesmas, 15% para o IRPJ, 10% para o adicional sobre o lucro que exceder R$ 20.000,00 ao mês e 9% para a CSLL. [...].
De acordo om Chaves e Muniz (2010, pág.337):
As adições são referentes a valores que devem ser somados ao lucro contábil, que pode ser em função das seguintes situações:
despesas que afetaram o resultado contábil do período, mas não estão autorizadas pela legislação fiscal como redutoras da base de cálculo do Imposto de Renda. Exemplos: comissão, multas por infração de trânsito, realização de reserva de reavaliação etc.;
receitas que no período anterior tenham sido excluídas do lucro contábil para definir o lucro real, por uma condição de deferimento para ser adicionado em períodos posteriores. Exemplo: venda a prazo e bens ou serviços para órgãos públicos, para recebimento nos períodos seguintes;
despesas que em períodos anteriores foram excluídas do resultado contábil para definição do lucro real, em função da antecipação do reconhecimento da despesa fiscal, mas somente agora está sendo contabilizado. Exemplo: empresa que tenha a atividade rural e compra equipamentos; o contribuinte considera totalmente depreciado para fins do imposto de renda; contabilmente reconhece a despesa no prazo da vida útil do bem. (Grifou-se)
As exclusões são referentes a valores que devem ser deduzidos do lucro contábil, que podem ser em função das seguintes situações:
 receitas que afetaram o resultado contábil, mas a legislação defini como receitas isentas do imposto de renda. Exemplo: receita de equivalência patrimonial; 
despesas que no período anterior tenham sido adicionadas ao resultado contábil, por uma condição necessária para a sua dedutibilidade; 
deduções por incentivos fiscais. Exemplo: depreciação acelerada para fins fiscais. (Grifou-se)
Dessa forma, o Imposto de Renda é calculado com base no lucro real que será apurado em livro próprio, que é o LALUR.
Segundo Reis et. al. (2012, pág. 35) o LALUR – Livro de Apuração do Lucro Real – é um livro de escrituração fiscal, obrigatório a todas as empresas contribuintes do IR com base no Lucro Real, destinado à apuração extracontábil do Lucro Real sujeito à tributação para o IR em cada período de apuração, contendo elementos que poderão impactar no resultado dos períodos futuros.
Conforme Chaves e Muniz (2010, pág. 338), “O LALUR é dividido em duas partes, quais sejam, A e B. Na primeira parte, são demonstrados os cálculos do imposto; na segunda, são controlados os créditos tributários, tanto a favor da Fazenda quanto do contribuinte”.
O Lucro Presumido ou estimado, de acordo com Fabretti (2015, pág. 35), tem a finalidade de facilitar o recolhimento do Imposto de Renda, sem ter que recorrer a apuração pelo lucro real.
Segundo Reis et.al. (2012, pág. 50), “o lucro presumido é um regime tributário das pessoas jurídicas em que o objetivo principal, como o próprio nome já diz, se trata de uma presunção do lucro para se apurar o tributo devido (IRPJ e CSLL)”.
Só poderão optar pelo Lucro Presumido, as pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas ao Lucro Real.
Para Pêgas (2011, pág. 501), 
A opção pelo lucro presumido deve ser exercida com todo cuidado, sendo manifestada através do primeiro recolhimento do imposto. Uma vez recolhido o IR com o código do lucro presumido, não há possibilidade de mudança de opção, ficando o contribuinte obrigado a recolher IR e CSLL no restante do ano nesta forma de tributação.
De acordo com Chaves e Muniz (2010, pág. 345), 
Sobre a receita bruta ajustada será aplicado um percentual que varia de acordo com a atividade exercida pelo contribuinte, conforme descrito a seguir:
Percentual de 8% (oito por cento)
Revenda de mercadoria, fabricação própria, industrialização por encomenda, transporte de cargas, serviços hospitalares, atividade rural e venda de imóveis das empresas com esse objeto social.
Percentual de 1,6% (um virgula seis por cento)
Receita de combustíveis.
Percentual de 32% (trinta e dois por cento)
Nas receitas de prestação de serviço, exceto a de serviços hospitalares.
Percentual de 16% (dezesseis por cento)
Nas receitas de prestação de serviço em geral das pessoas jurídicas com receita bruta anual de até R$ 120.000 (cento e vinte mil reais), exceto serviços hospitalares, de transportes e de profissão regulamentares.
Após o cálculo do lucro presumido, a empresa deve adicionar os ganhos de capital, os rendimentos e os ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pela atividade, recebidos no trimestre podendo diminuir o imposto de renda retido na fonte sobre os rendimentos de aplicações financeiras em que for computado o rendimento.
Para Pêgas (2011, pág. 513), “Regra geral, a opção pelo lucro presumido deve ocorrer para empresas bem lucrativas. Por outro lado, quando a empresa tem uma margem de lucro reduzida, a tendência natural é que o lucro real seja a melhor opção”.
Já o Lucro Arbitrado, segundo Reis et. al. (2012, pág. 66), é um regime tributário das pessoas jurídicas, porém é mais utilizado pelo Fisco nas hipóteses da legislação vigente, com o objetivo de arbitrar o lucro da pessoa jurídica para aplicar a tributação devida.
Segunda Pêgas (2011, pág. 539), 
O artigo 530 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000, de 1999) detalha as hipóteses em que o lucro da pessoa jurídica será arbitrado:
Escrituração imprestável;
Não apresentação de livros comerciais ou fiscais;
Não apresentação de arquivos ou sistemas de escrituração de que tratam os artigos 11 a 13 da Lei nº 8.218/91 (revogado pela Lei nº 9.718/98, artigo 18); ou
Não apresentação de livro ou fichas de Razão. 
Desde eu ocorra uma das hipóteses previstas acima, o lucro poderá ser arbitrado pela própria pessoa jurídica, quando conhecida sua receita bruta. Mas, a maior frequência de arbitramento de lucro é por iniciativa do Fisco e ocorre por falta de contabilização das operações bancárias referentes a depósitos e emissões de cheques.
Existem duas formas para arbitramento do lucro, quando a receita bruta for conhecida e quando a receita bruta não for conhecida.
De acordo com Reis et. al. (2012, pág. 67), quando a receita bruta for conhecida, o Lucro Arbitrado será determinado mediante a aplicação, sobre a receita bruta, dos percentuais fixados pelo lucro presumido, acrescidos de 20%, no caso para determinação da base de cálculo do IRPJ.
Ainda de acordo com Reis et. al. (2012, pág. 67), “o Lucro Arbitrado poderáser determinado quando a receita bruta não for conhecida, através de procedimento de oficio (somente pelo Fisco) [...]”.
Com base nos enquadramentos tributários existentes, as empresas devem fazer a melhor opção no inicio de cada ano-calendário, visando à redução dos custos com impostos.
Para uma empresa do comércio, os tributos que oneram o resultado são: IRPJ, CSLL, ICMS, PIS, COFINS e os encargos sobre a folha de pagamento. 
O IRPJ (Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas) é um dos tributos sobre o lucro. Segundo Pêgas (2011, pag. 349): 
O imposto de renda deve atender três critérios básicos, definidos na Constituição Federal: os critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade. 
O critério da Generalidade diz que toda e qualquer forma de renda ou provento deverá ser tributada nos limites e condições da Lei. 
O critério da Universalidade destaca que o tributo deverá ser cobrado de todos que auferirem renda, nos termos da Lei, sem distinção de sexo, cor, nacionalidade, profissão, etc.
Já o critério da Progressividade diz que o imposto de renda deve ser graduado por faixas, de modo que alíquotas mais elevadas recaiam sobre as faixas maiores de renda. O objetivo da progressividade de alíquotas é aplicar a justiça tributária que diz: cobra-se mais de quem tem mais e menos de quem tem menos.
A base de cálculo do imposto de renda é o lucro e o cálculo deve ser feito com base no lucro real, arbitrado ou presumido. 
A alíquota do IR pode variar entre 15% e 25%, sendo que as alíquotas em vigor, segundo Pêgas (2011, pág. 353) são:
Alíquota básica de 15% sobre o lucro (Real, Presumido ou Arbitrado);
Adicional de 10% sobre a parcela que exceder a R$240.000 por ano, sendo aplicada proporcionalmente em períodos menores (R$20.000 por mês).
De acordo com Reis et. al. (2012, pág. 32):
A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi instituída pela Lei nº 7.689/88, também de competência da União. Sua apuração é semelhante à do IRPJ e, com isso, a pessoa jurídica que optar pela apuração do IRPJ por um regime, está optando também para a CSLL.
A CSLL (Contribuição sobre o lucro líquido) tem alíquota de 9% e também um bônus de 1% adimplência fiscal. De acordo com Pêgas (2011, pág. 355), “O bônus corresponde a 1% da base de cálculo da CSLL no regime de apuração com base no lucro presumido, mesmo que a empresa esteja no lucro real”.
Ainda segundo Pêgas (2011, pág. 355), 
[...] Este bônus será concedido apenas as empresas que nos últimos cinco anos-calendário tenham conseguido a proeza de não ter se enquadrado em nenhuma das seguintes hipóteses em relação aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil:
1º) Lançamentos de oficio;
2º) Débitos com exigibilidade suspensa;
3º) Inscrição em dívida ativa;
4º) Recolhimentos ou pagamentos em atraso, exceto os espontâneos; e
5º) Falta ou atraso no cumprimento de obrigação acessória. 
O ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) está presente na maioria dos produtos que a população utiliza ou consome. Como o ICMS é de competência dos estados e do Distrito Federal, cada estado tem seu regulamento, que acrescenta como o imposto será cobrado. 
De acordo com Pêgas (2011, pag. 167) o fato de ter competência estadual traz ao ICMS um enorme grau de dificuldade em seu entendimento, o que seria bem menor se este imposto fosse federal ou se, pelo menos, tivesse sua legislação unificada. Atualmente cada estado tem um regulamento do ICMS.
O PROJETO
4.1 Tarefas a Realizar 
Foram e serão realizadas visitas periódicas ao estabelecimento para acompanhamento de todas as tarefas realizadas pela empresa, desde as escolhas do fornecedor, pagamentos de boletos, pagamento de adiantamentos a funcionários, estratégia de venda diária (escolha do prato principal a servir), atendimento ao cliente, organização do espaço, até o fechamento final mensal onde serão levantados todos os custos e receitas apurados, para então analisarmos onde esta o problema da empresa, qual ponto em especifico deve ser trabalhado com mais atenção, a fim de tentarmos de alguma forma expressiva ajudar a empresa a se locomover dessa situação retroativa em que se encontra financeiramente no presente momento.
 4.2 Cronograma e Execução do Projeto
	Atividades
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Jan
	Fev
	Mar
	Abr
	Jun
	Definição do Tema
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Escolha da empresa 
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Primeiro contato com a empresa
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do Objetivo
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração da Justificativa
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Segundo contato com a empresa
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Conhecimento de toda rotina da empresa.
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Postagem Proj. Integrador I (N1)
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Diagnostico Inicial
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Planos Estratégicos
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Resultado Parcial
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	Postagem Proj. Integrador I (N2)
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	Elaboração Plano de Controladoria
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
Tabela 2 – Cronograma e Execução do Projeto
.
	4.3 Diagnostico Inicial 
	Com base nos dados recolhidos, o planejamento tributário mantem-se como projeto primordial a ser implantado na organização, pois proporcionara uma redução dos custos através de meios legais.
	Considerando as particularidades dessa empresa, é notável a falta de estrutura administrativa, de conhecimentos específicos que facilitariam a execução de tarefas de maneira mais ágil e mais rentável a empresa. A Falta de controle com estoque, em particular com produtos perecíveis, causa uma grande perda de matéria prima e estoque obsoleto o que gera ônus a empresa, onde essa renda poderia ser aplicada em novos recursos e infraestrutura da mesma.
	A contratação de uma nutricionista para ajuda de elaboração dos pratos traria novas oportunidades de mercado a empresa, cativando novos clientes com, por exemplo, na elaboração de pratos com a utilização de produtos que inicialmente são descartados por não saberem que os mesmo poder ser aproveitados de maneiras especifica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Através do projeto integrador I colocarei em pratica os conhecimentos adquiridos em todo o processo de estudo, visando a melhoria significativa da empresa nesse projeto implantada.
	Com os dados obtidos durante o acompanhamento da rotina da empresa, verificou-se a necessidade de melhoria em alguns seguimentos já mencionados anteriormente o quais buscamos soluções no Projeto Integrador I e servirá como base para o desenvolvimento do Projeto Integrador II de controladoria, onde as soluções para cada problema serão colocadas para a empresa a fim de saná-las totalmente fazendo com que a empresa se reestabeleça no mercado competitivo. 
	Com a possibilidade de termos um olhar mais critico e minucioso sobre a organização e apontar possíveis tópicos de mudanças, transpassou ao proprietário um confiança no serviço que estava sendo executado o qual o levou a aceitar de prontidão fazer parte do projeto Integrador I, tratando-o como um contrato bilateral, onde tanto eu quanto a empresa ganham.
	Com a realização do projeto integrador I podemos aprofundar mais sobre a importância da controladoria nos dias atuais e entender seu efeito positivo dentro de uma organização, deixando explicito que o não acompanhamento de uma gestão nesse sentido pode acarretar ônus incalculáveis dentro de uma organização incalculáveis dentro da organização.
	 
	
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
POHLMANN, Marcelo Coletto. Contabilidade Tributária. Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2012. 308 p.
OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade Tributária. 4. Ed. Ver. Atual. – São Paulo: Saraiva, 2013.
BRANCO, CASTELLO H. Sistema Tributário Nacional, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172.htmacessado em 26 de setembro de 2016.
DECRETO Nº 3.000, DE 26 DE MARÇO DE 1999. Regulamento do Imposto de Renda, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm acessado em 25 de outubro de 2016.
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 15. ed. – São Paulo: Atlas, 2015.
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 11. ed. – São Paulo: Atlas, 2009.
LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. Simples Nacional, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm acessado em 25 de outubro de 2016.
OLIVEIRA, Luís Martins de Oliveira, et al. Manual de Contabilidade Tributária – Textos e testes com as respostas. 14. ed. – São Paulo: Atlas, 2015.
PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de Contabilidade Tributária. 7. ed. – Rio de Janeiro: Freitas Bastos Editora, 2011.
CHAVES, Francisco Coutinho. MUNIZ, Érica Gadêlha. Contabilidade Tributária na Prática. 1 ed. – São Paulo: Atlas S.A., 2010.
REIS, Luciano Gomes dos. GALLO, Mauro Fernando. PEREIRA, Carlos Alberto. Manual de Contabilização de Tributos e Contribuições Sociais. 2ª ed. – São Paulo: Editora Atlas S.A., 2012.
LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, e dá outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp87.htm acessado em 30/10/2016

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