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Revisão para a prova teórica de Anatomia I

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1 
 
REVISÃO PARA A PROVA TEÓRICA DE 
ANATOMIA I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luana Augusta Coelho 
 
2 
 
→ SUMÁRIO 
 
1) Eixos e Planos .................................................................................... pg. 03 
2) Osteologia ......................................................................................... pg. 04 
3) Artrologia .......................................................................................... pg. 06 
4) Miologia ............................................................................................ pg. 09 
5) Sistema Cardiovascular ...................................................................... pg. 11 
6) Sistema Respiratório .......................................................................... pg. 15 
7) Sistema Nervoso ................................................................................ pg. 18 
8) Aparelho Digestório ........................................................................... pg. 25 
9) Sistema Urinário ................................................................................ pg. 32 
10) Sistema Reprodutor Masculino ........................................................ pg. 35 
11) Sistema Reprodutor Feminino ......................................................... pg. 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. EIXOS E PLANOS 
 
3 
 
Posição Anatômica: o animal deve estar com os quatro membros estendidos e firmemente apoiados sobre 
o solo, pescoço erguido e formando um ângulo de 145º com o dorso, narinas voltadas para a frente e o olhar 
para o horizonte. 
Planos de Delimitação: dorsal e ventral; cranial e caudal; laterais direito e esquerdo. 
Planos de Secção/Segmentação: frontal ou horizontal; sagital e transversal. 
Eixos: longitudinal (crânio-caudal); sagital (dorso-ventral); látero-lateral 
Antímeros: direito e esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
2. OSTEOLOGIA 
 
4 
 
Órgãos funcionais: ossos – função de realizar trabalho mecânicoe proteção de órgãos viscerais vitais; 
papel de órgão formador de sangue (medula óssea vermelha) 
*O esqueleto compõe-se de ossos, cartilagens, articulações e ligamentos (parte passiva do aparelho 
locomotor). 
*Formam a arquitetura corpórea. 
*Os ossos são órgãos esbranquiçados, uma forma sólida e especializada de tecido conjuntivo, cuja principal 
característica é a mineralização de sua matriz óssea. É um tecido vivo e o principal tecido de apoio. 
Divisão do esqueleto ósseo: 
*Axial: ossos do plano sagitam mediano (ossos do cânio, vértebras, costelas, esterno). 
*Apendicular: ossos formadores doem membros torácicos e pélvicos. 
Os esqueletos Axial e Apendicular estão ligados por meio dos CÍNGULOS Escapulares e Pélvicos. 
*Esplânico ou Visceral: ossos que não estão ligados ao esqueleto Axial ou Apendicular (Osso peniano nos cães; 
osso hioide nas aves, osso cardíaco nos bovinos). 
 
➢ Classificação quanto à forma: 
1. Longos: são ossos cilindroides; possuem um corpo (porção média – DIÁFISE) e duas extremidades (EPÍFISE), 
a região de transição entre as duas chama-se METÁFISE. Seu comprimento é maior do que a largura e 
espessura. A Epífises são compostas pela Substância Esponjosa (possui um aspecto trabecular – em forma de 
redes – e atua na absorção de impactos mecânicos) e a Diáfise pela Substância Compacta (confere rigidez ao 
osso). Os ossos Longos possuem Cavidade Medular, um espaço ocupado pela Medula óssea, que tem função 
de hematopoiese. São ossos com função de alavanca na locomoção, de sustentação e inserção muscular. Ex: 
fêmur, úmero, tíbia, rádio, metatarsos e matacarpos. 
 
*Componentes dos ossos Longos: epífise, metáfise, diáfise, cartilagem episária, 
cartilagem articular, cavidade medular, subst. Esponjosa, subst. Compacta, 
periósteo e endósteo. 
 
2.Planos/Chatos: são ossos finos e sua largura e comprimento são 
proporcionais. Uma de suas funções é a proteção de órgãos vitais, além 
disso servem como inserção muscular. Possuem uma espessura muito 
pequena. No crânio forma o Diploe (“Sanduíche”: subst. Compacta – 
subst. Esponjosa – subst. Compacta). Ex: ossos do crânio como frontal e 
parietal, esterno, escápula, ílio, costelas. 
3. Curtos: possuem largura, comprimento e espessura equivalentes. 
Possui grande variedade de formas (cilindroides, cuboides e arredondados). Possuem grande quantidade de 
tecido ósseo esponjoso. Função de proteção contra choques mecânicos. Ex: ossos do carpo e tarso. 
4. Irregulares: não possuem formato definido e não são claramente especializados. Ex: ossos das 
vértebras, da base do crânio, Axis (C.2). 
5. Pneumáticos: apresentam cavidades de volume variado, escavações recobertas por mucosa e contém 
ar em seu interior. Diminuem o peso, quecem, filtram e umedecem o ar. Ex: no crânio (presença dos seios 
5 
 
paranasais*) 
 *Mais sobre no Sistema Respiratório (6). 
6. Sesamoides: localizados nas proximidades de articulações e tendões. Ocorrem em áreas de muita 
fricção, como as palmas e as plantas. Não possuem um formato definido. São 3 sesamoides por dedo e são 
classificados como proximais e distais. (Patela: sesamoide do joelho). 
 
➢ Revestimento ósseo: 
1. Perióesteo: revestimento externo responsável pelo crescimento em espessura do osso; atua em 
atividades fisiológicas de remodulação e reconstrução óssea (após fraturas). Recobre todo o osso, com 
excessão das regiões de articulações. 
2. Endósteo: revestimento interno; reveste a cavidade óssea (superfície interna da subt. Compacta) 
3. Cartilagem Articular: revestimento no ponto de encontro de dois ou mais ossos – nas articulações. 
4. Cartilagem Epifisal: na porção de transição da Epífise e Diáfise (Metáfise), a qual promove o 
crescimento dos ossos em comprimento. 
 
*Sinostose: processo de substituição de um meio de união, de uma articulação, por tecido ósseo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. ARTROLOGIA 
 
*O grau de mobilidade de dois ossos ou suas respectivas cartilagens, depende de como é a estrutura do local 
intermediário e de onde esses elementos estão se conectando. 
 *Articulações são os meios pelos quais as partes rígidas do esqueleto (ossos e cartilagens) se unem para formá-lo. 
 
• Classificação quanto ao Meio de União: 
 
1. Articulações Fibrosas: meio de união constituído por tecido conjuntivo fibroso. Mobilidade 
extremamente reduzida, sendo considerados imóveis. 
 A)Suturas: no crânio (Plana, Escamosas, Serreada, Folhosa, Esquindelese). 
 B)Sindesmose: maior quantidade de tecidonjuntivo na atriculação. Ex: Tíbia + Fíbula; Rádio + Ulna. 
6 
 
 C)Gonfose: articulação entre o alvéolo dentário e a raiz do dente. Especializada na fixação do dente nas 
cavidades alveolares na mandíbula e maxilar. 
 
2. Articulações Cartilagíneas: são ossos unidos por cartilagem, com pequeno nível de movimentação. 
São classificados de acordo com o tipo de cartilagem presente. 
 A)Sincondrose: deposição de cartilagem hialina (tipo de cartilagem presente nas epífises). Ex: entre os ossos 
esfenoide e occipital, entre a base do crânio e o osso hioide. 
 B)Sínfise: deposição de cartilagem fibrosa. Sínfise Púbica, Sínfise Intervertebral → presença dos discos de 
fibrocartilagem (discos intervertebrais – absorção de impactos) 
 
3. Articulações Sinsarcose: o meio de união é um músculo estriado esquelético. Ex: membro torácico e 
escápula. 
 
4. Articulação Sinovial: são as articulações de maior mobilidade → há um deslizamento entre uma 
superfície e outra. As faces articulares dos ossos são recobertas por cartilagem hialina epifisária. Para que hajamovimento nas articulações, há a presença líquido sinovial. Nessas articulações, o principal meio de união 
está representado pelas capsulas articulares (envolve a articulação, prendendo-se nos ossos que se 
articulam). A cartilagem articular é avascular e não possui inervação (nutrição precária, difícil regeneração). 
Possibilita o deslocamento de um osso em relação a outro. 
 
➢ Componentes da Articulação Sinovial: 
 A)Capsula Articular: membrana conjuntiva que envolve a articulação sinovial. Possui duas camadas 
(externa: membrana fibrosa → resistente, onde se ligam os ligamentos capsulares; interna: membrana 
sinovial); reveste a cavidade sinovial. Os ligamentos e a capsula tem por finalidade manter a união entre os 
ossos e impedem o movimento em planos indesejáveis. 
 B)Cavidade Articular: preenchida pelo líquido sinovial. 
 C)Ligamentos Articulares: mantém as articulações. Podem sem classificados como extracapsulares 
(passam por fora da capsula articular → ajudam a limitar os movimentos); capsulares (situados na própria 
capsula articular); intracapsulares (adentram a capsula articular → passam pela cavidade articular). 
 D) Discos e Meniscos Articulares: formações fibrocartilaginosas que são intracapsulares, auxiliam na 
movimentação e diminuem atritos; amortecem pressões sobre a aarticulação. Meniscos: situam-se no 
joelho (um lateral e um medial); Discos (articulação temporo-mandibular). 
 E)Lábios Articulares: porção fibrocartilaginosa encontrada em torno da circunferência de superfícies 
articulares côncavas. Aumentam a profundidade da superfície articular e tendem a evitar a fratura de suas 
bordas. Lábios Glenoidais: escápula + cabeça do úmero; Lábios Acetabulares: cavidade acetabular + cabeça 
do fêmur. 
 F)Líquido Sinovial: claro e viscoso, diminui o atrito e desgaste entre as superfícies articulares, realiza 
transporte de nutrientes para as cartilagens articulares (avasculares) e remoção de catabótitos. 
G)Cartilagem Articular: adere-se à superfície das epífises, não send recoberta por peritônio e envolvida 
completamente pela capsula articular. São de natureza hialina e são avascularizadas e desprovidas de 
inervações. 
 
➢ Principais movimentos executados nas articulações (em torno de um eixo): 
 A)Angulares: diminuição ou aumento do ângulo entre a estrutura que se desloca e aquela que permanece 
7 
 
fixa. Flexão (↓ ângulo); Extensão (↑ângulo); Adução (o segmento móvel se aproxima do plano mediano); 
Abdução (o segmento se afasta do plano mediano). 
 B)Rotação: o segmento em movimento gira em torno de seu próprio eixo longitudinal. Pronação (rotação 
no sentido do plano mediano); Supinação (no sentido oposto). São movimentos limitados nos animais 
domésticos. Rotação típica na articulação entre o Atlas e o Axis. 
 C) Circundação: combinação dos movimentos Angulares e de Rotação. O extremo distal do segmentos em 
movimento descreve um círculo. 
 
➢ Classificação Funcional (em razão do nº de eixos nos quais se realizam os movimentos): 
 A)Monoaxiais: os movimentos se realizam em torno de um único eixo e em um único plano. Permitem 
apenas flexão e extensão, ocorrendo na maioria das articulações entre os ossos dos membros. (Ex: úmero + 
rádio e ulna; articulação interfalangial) – Gínglimo. 
 B)Biaxial: os movimentos se realizam em torno de dois eixos. Permitem flexão, extensão, adução e 
abdução. (Ex: articulação temporo-mandibular). 
 C)Triaxial: o movimento pode ser executado em torno de três eixos, resultando em movimento de 
Circundação. Ocorrem nas articulações esferoides. (Ex: escápula + úmero). 
 
➢ Classificação de acordo com o nº de segmentos ósseos envolvidos: 
 A)Simples: dois ossos. Ex: articulação interfalangial; metacarpo +falange próximal. 
 B)Composto: mais de dois ossos. Ex: metacarpo + rádio e ulna; rádio e ulna + úmero. 
 
➢ Classificação Morfológica – de acordo com as superfícies articulares: 
 A)Plana: as superfícies articulares são praticamente planas ou de leve curvatura. Permitem pequenos 
movimentos de deslizamento. (Ex: articulação intercárpica e intertácica). 
 B)Gínglimo: permite apenas movimento de flexão e extensão, à maneira de “dobradiça”. O nome não se 
refere à forma das superfícies articulares, mas ao aspecto do movimento. (Ex: ulna e rádio + úmero; 
articulação interfalangial). 
 C)Cilindroide/Tricoide: uma das extremidades articulares tem o formaro de pivô (eixo). Permite 
movimento de rotação. (Ex: Atlas + dente do Axis). 
 D)Condilar: superfície articular ovoide, o côndilo se aloja em uma cavidade elíptica; do tipo biaxial, 
permite flexão, extensão, adução e abdução. Característica pela presença de Côndilos. (Ex: temporo-
madibular; atlas + axis; fêmur + tíbia e fíbula). 
 E)Esferoide: uma das superfícies articulares é um segmento de esfera e a outra é uma cavidade para 
encaixe. Permite movimento de circundação (triaxial). (Ex: articulação entre a cavidade glenoide da 
escápula e a cabeça do úmero; entre o acetábulo e a cabeça do fêmur; articulação entre as vértebras e as 
costelas). 
 F)Elipsoide: parte distal do rádio e da ulna + parte proximal dos ossos do carpo. 
 G)Selar: as extremidades possuem formato de sela. (Ex: articulação interfalangial do cão). 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. MIOLOGIA 
 
Os músculos são responsáveis pelos movimentos, que devem-se à contração executada pelas células ou 
fibras musculares de determinado músculo. 
Classificados do ponto de vista mosro e fisiológico: 
 *Liso: constitui as camadas da maioria ds vísceras ocas e dos vasos sanguíneos. Suas células são 
fusiformes e não possui estriações. Seu movimento é lento e involuntário. 
 *Cardíaco: células alongadas e ramificadas, se anastomam às vizinhas e possuem estriações transversais. 
Movimentos rítmicos e involuntários. 
 *Esquelético: fibras estriadas esqueléti cas, longas e com estriações transversais. Contração rápida e 
voluntária. Representa a parte ativa do sistema locomotor. Essa musculatura é altamente vascularizada e 
inervada por terminações nervosas motoras e sensitivas. Envoltórios de Tecido Conjuntivo protegem essa 
9 
 
musculatura (aponeuroses, bainhas, bolsas sinoviais). Fixa-se em cartilagens ou osso. 
 
➢ Revestimento: 
 A)Endomísio: tênue película de tecido conjuntivo que envolve cada fibra muscular. 
 B) Perimísio: agrupa as fibras. 
 C)Epimísio: envolve externamente todos os feixes de fibras de um determinado músculo. Os feixes 
musculares constituem a parte carnosa (ou VENTRE) de um músculo esquelético típico, situando-se, 
geralmente, na parte média desse músculo. 
 
➢ Extremidades para fixação do Músculo: 
A)Tendões: forma cilíndrica de diferentes espessuras. Se originam do envoltório de Tecido Conjuntivo da 
constituição interna dos ventre musculares. 
 - Tendão de Origem: extremidade que permanece fixa durante a contração. Nos membros torácicos e 
pelvinos, a origem é sempre proximal em relação à inserção. 
 - Tendão de Inserção: extremidade que se desloca durante a contração. 
B)Aponeuroses: são componentes de fixação longos, finos e largos. 
 
➢ Anexos Musculares 
A)Fáscias: lâminas de tecido conjuntivo que envolvem os músculos eos separam uns dos outros. 
Proporcionam espaço para que os nervos atinjam os músculos. 
B) Bainhas Sinoviais: envoltório tubular ao redor do tendão que diminuem o atrito e pressão sobre os 
tecidos subjacentes, permitindo que o tendão tenha capacidade de deslizamento. Envolve completamente 
o tendão com forma cilíndrica. 
C) Bolsas Sinoviais: envolvidas por uma capa de tecido conjuntivo, formando cavidades preenchidas com 
um líquido semelhante ao sinovial; distribuem as pressões dos tendões que descansamsobre elas. Se 
localizam em regiões onde os músculos ou tendões deslizam sobre ossos. 
 
➢ Classificação quanto à disposição das fibras musculares: 
A)Paralelas: paralelas ao eixo de contração do músculo, encontradas nos músculos longos e largos. 
B)Fusiforme: as fibras tendem a convergir para os tendões. 
C)Unipenado: as fibras se prendem em somente uma borda do tendão. 
D) Bipenado: as fibras se prendem às duas bordas do tendão. 
E) Multipenado: as fibras se prendem em dois ou mais tendões. 
 
 
10 
 
 
 
➢ Classificação quanto ao nº de origens: 
A) Bíceps: originam-se a partir de 2 tendões. 
B) Tríceps: originam-se a partir de 3 tendões. 
C) Quadríceps: originam-se a partir de 4 tendões. 
 
➢ Quanto ao nº de inserções: 
A)Monocaudado: insere-se por 1 tendão. 
B) Bicaudado: insere-se por 2 tendões. 
C) Policaudado: insere-se por mais de 2 tendões. 
 
➢ Quanto ao nº de ventres musculares: 
A)Monogástrico (a maioria dos músculos). 
B)Digástrico. 
C)Trigástrico. 
 
➢ Quanto à função: 
A) Extensor/Flexor 
B) Adutor/Abdutor 
C)Pronador/Supinador 
 
 
 
 
 
5. SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
11 
 
*S. Vascular Sanguíneo 
*S. Vascular Linfático 
*Órgãos Hematopoiéticos 
- O Sistema Vascular Sanguíneo é composto pelo coração e pelos vasos condutores de sangue (artérias, 
veias e capilares). A diferença está nos tecidos que os compõem. 
- Nos vasos sanguíneos circula sangue; nos vasos linfáticos circula linfa. 
- A função do sangue é fornecer oxigênio e nutrientes necessários para o metabolismo corpóreo dos 
tecidos do corpo. São também transportados metabólitos para degradação, síntese, reabsorção e 
eliminação de resíduos. O sangue circula nos vasos sanguíneos que formam um Sistema tubular fechado. 
 
→ SISTEMA VASCULAR SANGUÍNEO 
* Coração + Vasos Sanguíneos. 
*Tem como principais funções: nutrição dos tecidos do corpo; transporte de resíduos orgânicos para 
excreção; transporte de gases; defesa orgânica )células do sistema imunológico); condução de hormônios. 
*Pequena Circulação (Pulmonar) – promove a troca gasosa 
 Inicia-se no ÁtriO Direito → Ventrículo Direito, que impulsiona o sanguem para o tronco pulmonar e para 
as artérias pulmonares até os capilares do pulmão. A veias pulmonares conduzem o sangue enriquecido em 
Oxigênio de volta ao coração, para o Átrio Esquerdo. 
 *Grande Circulação (Corpórea) 
Átrio Esquerdo → Ventrículo Esquerdo, de onde é pressionado para a Aorta, alcançando, através de 
artérias e arteríolas, os capilares dos órgãos e tecidos (Das extremidades pélvicas e parte caudal do tronco, 
o sangue flui pela Veia Cava Caudal. Da cabeça, extremidades torácicas e parte cranial do tronco, flui pela 
Veia Cava Cranial.) → retornando para o Átrio Direito, pobre em Oxigênio. 
*Coração: órgão com quatro cavidades; composto por músculo estriado cardíaco (miocárdio); envolvido 
pelo pericárdio e situa-se na cavidade torácica (mediastino). 
- Bomba pulsátil dividida em Coração Direito (sangue venoso, pobre em oxigênio) e Coração Esquerdo 
(sangue arterial, rico em oxigênio). 
- Anatomicamente, o coração tem a base em posição crânio-dorsal, e o ápice em uma posição caudo-
ventral. Localizado na cavidade torácica, com o Coração direito disposto no mediastino Cranial e o Coração 
Esquerdo disposto no mediastino Caudal. 
- Está intimamente relacionado aos dois pulmões e é apoiado no osso esterno pela Cartilagem Xifoide. 
- Apresenta uma base composta por vasos que entram e saem do coração, e um ápice formado 
exclusivamente pelo Ventrículo Esquerdo. 
- Possui um sistema próprio de condução de estímulos nervosos autônomos (Simpático e Parassimpático) 
que garantem aumento ou diminuição da frequência cardíaca. Esse sistema é dado pelo Nó Sinoatrial, Nó 
Átrio-Ventricular e Fascículo. 
 
➢ Componentes Estruturais do Coração: 
A)Saco Pericárdico (Epicárdio): apresenta a cavidade pericárdica entre os seus folhetos, onde fica contido o 
líquido pericárdico (diminui o atrito). 
12 
 
 - Pericárdio Fibroso 
 - Pericárdio Seroso (Lâmina Parietal e Lâmina Visceral – o epicárdio em si) 
B)Miocárdio: músculo estriado esquelético → realiza as contrações. 
C)Endocárdio: revestimento interno das cavidades do coração. 
 
 
➢ Morfologia Externa: 
A)Base: formada pelas raízes dos vasos sanguíneos, que entram e saem do coração. 
B)Ápice: formado pelo ventrículo esquerdo. 
C)Faces: Direita (atrial), Esquerda (auricular). 
D)Bordas/Margens: Ventricular Direita; Ventricular Esquerda (aproxima-se do diafragma). 
 
➢ Morfologia Interna: 
A)Átrio Direito: ponto de desembocadura das duas Veias Cavas. 
 - Fossa Oval: resquício do fechamento do Forame Oval na fase fetal, localiza-se no septo interatrial. 
 - Tubérculo Intervenoso: entre a desembocadura das Veias Cavas Caudal e Cranial. Ele orienta o fluxo que 
chega das veias cavas para o óstio atrioventricular. 
 - Onde chega o sangue vindo do fim da Grande Circulação (↓ O2). 
 - Sua superfície interna é formada pelos Músculos Pectíneos. 
 - Presença de aurícula cardíaca (aumenta a superfície de contato com o sangue). 
 - Óstios das Veias Cavas. 
 - Septo átrio-ventricular direito. 
B) Átrio Esquerdo: ponto de desembocadura das Veias Pulmonares. 
 - Ponto terminal da Pequena Circulação. 
 - Presença de uma aurícula cardíaca. 
 - Óstio das Veias Pulmonares. 
 - Revestimento interno pelos Músculos Pectíneos. 
 - Septo átrio-ventricular esquerdo. 
 
C) Ventrículo Direito: não alcança o ápice do coração. 
 - Óstio Troncopulmonar: que dá acesso à Artéria Troncopulmonar e em seguida às Artérias Pulmonares → 
levam sangue pobre em O2 para os pulmões. 
 - Recebe o sangue venoso pobre em O2 através do óstio atrioventricular direito → valva atrioventricular 
direita (tricúspide) → fixada nos músculos papilares na parede interna dos ventrículos pelas CORDAS 
TENDÍNEAS. 
 - Presença da Trabécula Spetomarginal, que parte da parede septal para a superfície interna ventricular → 
13 
 
auxilia na contração do Ventrículo Direito, pois possui uma parede menos espessa (menos miocárdio para 
contrair). 
 - Superfície interna constituída por numerosas Trabéculas Cárneas. 
 - A valva atrioventricular tem função de valva de revés. Evita o refluxo do sangue de volta ao átrio durante 
a Sístole. 
 
D) Ventrículo Esquerdo: estende-se até o ápice. 
 - Parede espessa. 
 - Valva atrioventricular esquerda (bicúspide). 
 - O escoamento sanguíneos é realizado através do óstio aórtico. 
 - Por onde o sangue sai para iniciar a Grande Circulação (↑ O2). 
 
➢ Sistema Excitocondutor do estímulo cardíaco: 
- A geração de estímulos espontâneos e rítmicos transfere-se para a musculatura cardíaca, originando a 
sístole. Essa excitação originada no próprio coração garante a autonomia cardíaca. 
A) Nó-Sinoatrial: dá ritmo à atividade cardíaca (marcapasso do coração) → recoberto pelo endocárdio, na 
parede do átrio Direito. 
B) Nó-Atrioventricular: também pode participar na geração de excitação cardíaca, situa-se no Átrio Direito 
e continua com o Feixe atrioventricular; na margemdorsal do septo interventricular, esse feixe divide-se em 
ramos Direito e Esquerdo e seguem para os Músculos Papilares. 
 
➢ Vasos Sanguíneos: 
- Classificados de acordo com a constituição de sua parede, diâmetro e do tipo de sangue em relação ao 
coração. 
A) Artérias: conduzem o sangue do coração para a periferia. A Aorta e as artérias próximas ao coração são 
vasos do tipo elástico (artérias de grande calibre). Artérias de médio e pequeno calibre são artérias 
musculares em razão do grande contingente de fibras musculares lisas. 
 - Formação das RedesAdmiráveis: uma artéria se divide em inúmeras pequenas artérias que a seguir se 
encontram com outra artéria (na base do crânio). 
 - Artéria Aorta: participa da Grande Circulação. 
 - Artéria Tronco –Pulmonar: divide-se em Artérias Pulmonares – participa da Pequena Circulação. 
 
B) Veias: transportam sangue dos tecidos para o coração (sentido contrário das artérias). Os pequenos 
vasos que recolhem o sangue dos capilares constituem as vênulas que se tornam cada vez mais calibrosas à 
medida que se aproximam do coração. 
 - A estrutura de suas paredes assemelha-se a das artérias, são, no entanto, mais delgadas. Por outro lado, 
seu diâmetro é geralmente maior do que das artérias correspondentes. 
 - Possuem válvulas (a maioria das veias, exceto nas do cérebro e nas Veias Cavas) que auxiliam o retorno 
do sangue para o coração. 
 
C) Capilares: possuem função de troca gasosa e de substâncias entre o sangue e os tecidos. Suas parede 
são semi-permeáveis. Originam-se da divisão das arteríolas, formando redes tridimensionais e se 
encontram formando as vênulas. A densidade de capilares é mais alta naqueles órgãos mais ativos. 
 
14 
 
→ SISTEMA VASCULAR LINFÁTICO 
*Auxilia o S.V. Sanguíneo na drenagem dos líquidos tissulares. É constituído por vasos linfáticos, tecido 
linfático e linfa. Atua na remoção de fluidos em excesso dos tecidos. 
*O tecido linfático encontra-se difuso em alguns órgãos ou organiza-se em estruturas isoladas (linfonodos). 
*As grandes moléculas que não atravessam as paredes dos capilares são absorvidas pelo sistema linfático. 
*O sistema produz Linfócitos que são lançados na corrente sanguínea. 
*Importante componente do sistema imunológico, colaborando com a produção de glóbulos brancos para 
a proteção contra antígenos. 
*Condutores de Linfa: vasos linfáticos formados inicialmente por uma rede capilar linfática. Os capilares 
linfáticos tem diâmetro irregular e mais amplo que os sanguíneos. Possuem válvulas dispostas a impedir o 
refluxo da linfa → nos vasos linfáticos, que desembocam nos troncos linfáticos. 
 
➢ Órgãos Linfáticos: 
A)Linfonodos (nódulos linfáticos): pequenos órgãos localizados ao longo do canal do S. Linfático. São os 
órgãos linfáticos mais numerosos do organismo. Armazenam células brancas (linfócitos). Quando ocorre 
uma infecção, aumentam de tamanha e se tornam doloridos enquanto reagem aos microorganismos 
invasores. Liberam linfócitos na corrente sanguínea. 
B) Tonsilas: Palatina (encontra-se na parede lateral da Orofaringe, e produzem linfócitos); Faríngea 
(saliência produzida por tecido linfático encontrado na nasofaringe). 
 
 
→ ÓRGÃOS HEMATOPOIÉTICOS 
A) Medula Óssea: produção de células sanguíneas, entre elas, as de defesa. 
B)Timo: composto por grande nº de linfócitos (produção). 
C) Baço; situado entre o estômago e o diafragma. Não filtra linfa (órgão excluído da circulação linfática). 
Possui grande quantidade de macrófagos. O baço “limpa” o sangue, funcionando como filtro deste, pois os 
macrófagos destroem microorganismo, restos de tecidos, substâncias estranhas, células do sangue em 
circulação já desgastadas. O baço também atua como reserva de armazenamento de sangue e formação de 
células sanguíneas e destruição de hemácias (hemacaterese). 
 
 
 
 
 
 
 
6. SISTEMA RESPIRATÓRIO 
15 
 
 
*Efetua a troca de gases entre o sangue e o ar inspirado – HEMATOPIESE. 
*Eliminação de químicos oxidativos decorrentes do metabolismo corpóreo. 
* Divisão Funcional 
 - Porção de Condução: conduz o ar pelo corpo; leva o ar até a porção respiratória → nariz, cavidade nasa, faringe 
(nasofaringe), laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos. 
 - Porção Respiratória: realiza as trocas gasosas → bronquíolos respiratórios, ductos e sáculos alveolares, alvéolos 
pulmonares. 
* Os órgãos do Aparelho Respiratório são revestidos por uma mucosa respiratória. 
 
→ NARIZ 
*Limitações: dorsalmente – ossos nasais; lateralmente – maxilares; ventralmente – incisivo, maxilar e 
palatino; caudalmente – lâmina crivosa do osso etimoide. Ventralmente continua com a Faringe. 
*Septo nasal mediano: cartilagem hialina. 
 
➢ Nariz Externo: 
*Narinas: cavidades rostralmente localizadas 
 - Plano Nasolabial: bovino → não se percebe a divisão entre lábios e nariz. Revestido por pele e com 
ausência de pelos. 
 - Plano Frontal: suíno → apoiado no osso rostral. 
 - Plano Nasal: pequenos ruminantes, cães e gatos → apresenta medialmente o sulco labial (filtro) 
 - Sem plano nasal: equino. 
*Comissuras nasais: projeções laterais. 
*Vestíbulos nasais. 
 
➢ Nariz Interno: 
A)Cavidade Nasal: delimitada por ossos do crânio (nasais, maxilar, incisivo, palatino, lâmina crivosa do 
etimoide). 
 - Dividida pelo septo nasal mediano. 
 - Possui projeções laterais chamadas Conchas Nasais. 
 - Caudalmente abrem-se pelas coanas – que continuam com a nasofaringe. 
B)Conchas Nasais: nas paredes laterais da Cavidade Nasal prendem-se as conchas nasais dorsal e ventral. 
No extremo caudal situam-se as conchas etmoidais e a maior delas está abaixo da dorsal, a Concha Nasal 
Média. 
 - Função: ampliam a superfície da mucosa respiratória e a mucosa olfatória, no animais macrosmáticos 
(olfato muito desenvolvido). 
C) Meatos Nasais: são intervalos entre as conchas nasais e entre o septo nasal mediano. 
 - Meato Nasal Dorsal: entre o teto da cavidade nasal e a concha nasal dorsal. 
 - Meato Nasal Médio: comunica-se com os seios paranasais. Entre as conchas nasais dorsal e ventral 
 - Meato Nasal Ventral: entre a concha nasal ventral e o assoalho da cavidade nasal. 
 - Meato Nasal Comum: onde os meatos comunicam-se medialmente, ao lado do septo. 
16 
 
D)Seios Paranasais: cavidades nos ossos cranianos revestidos de mucosa. Reduzem o peso específico do 
crânio, isolante térmico para o encéfalo e a cavidade nasal. Seio Paranasal Frontal; Maxilar; Palatino; Nasal; 
Esfenoide e Etmoide. 
E)Órgão Vômeronasal: no assoalho da cavidade nasal. Detecção de feromônios; sistema especial para 
sentir cheiros sexuais. 
 
→ FARINGE 
*Órgão tubular que atua tanto na respiração quanto na digestão. 
*Situa-se caudalmente às cavidades nasal e oral e é restral ao esôfago e à laringe. 
*Cruzamento das vias digestória e respiratória → Laringo-Faringe – parte caudal da Faringe. 
*O palato mode divide a faringe dorsalmente em nasofaringe e ventralmente em orofaringe. Caudalmente 
ao palato mole localiza-se a Laringo-Faringe. Na nasofaringe encontra-se o óstio Faríngico da Tuba Auditiva 
(comunicação com a cavidade timpânica). 
*Coana: faz a comunicação da cavidade nasal com a faringe. 
*Tonsilas Faríngeas: produção de linfócitos. 
 
 →LARINGE 
*Comunica-se com a faringe e com a traqueia. 
*A sua parede é formada por cartilagens que se articulam entre se por ligamentos e músculos e 
rostralmente com o hioide. 
*órgão da fonação. 
*Atua como válvula que se fecha durante a deglutição 
A)Cartilagem Epiglote: forma de folha ou língua, dependendo da espécie, Oblitera o canal que se abre na 
traqueia durante a deglutição. Pontiaguda (cão, gato, cavalo); Ovalada (ruminantes, suíno). 
B)Cartilagem Tireoide: forma as paredes laterais e a base da laringe. Constituída por cartilagem hialina. 
C)Cartilagem Aritenoide: em pares, de natureza hialina. Cobremo espaço dorsalsobre as lâminas da 
Tireoide; ligam-se medialmente entre si. 
D)Cartilagem Cricoide: extremidade caudal da laringe; cartilagem hialina; tem a forma de um anel. 
 
→ TRAQUEIA 
*Dividida em Traqueia Cervical e Torácica 
*Fixa-se cranialmente na cartilagem Cricoide 
*Formada por anéis cartilaginosos hialinos, anéis traqueais dorsalmente abertos e unidos por ligamentos17 
 
anulares traqueais. Os anéis são fechados pelo músculo traqueal (liso). 
*Penetra a cavidade torácica e divide-se em dois brônquios principais. 
*Ruminantes e Suínos: presença do brônquio traqueal que comunica-se com pulmão direito (em seu lobo 
cranial). 
*Carina da traqueia: bifurcação. 
→ PULMÃO 
*Comunicam-se através dos brônquios. 
*Órgão esponjoso, elástico, que recebe o ar inspirado. 
*Revestimento pela pleura pulmonar visceral, parte do saco pleural. 
*Faces: costal (voltada para as costelas); face mediastinal (para o mediastino) e face diafragmática (justaposta ao 
diafragma). 
*Hilo Pulmonar: área de entrada dos brônquios principais, vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos. 
*Pedúnculo Pulmonar: conjunto de estruturas aferentes (entram) e eferentes (saem). 
*Lobos: todos os mamíferos domésticos possuem lobo cranial e um caudal. Possuem também o lobo acessório no 
pulmão direito. Com exceção dos equinos, apresentam um lobo médio no pulmão direito 
 
➢ Diferenças entre as espécies: 
A) Equino: Direito (lobos cranial e caudal + acessório); Esquerdo (lobos cranial e caudal). 
B) Bovinos: Direito (lobo cranial – porção cranial e caudal, médio e caudal); Esquerdo (lobo cranial - porção cranial e 
caudal, e lobo caudal). 
C) Carnívoros: Direito (lobo cranial – porção cranial e caudal, lobo médio e lobo caudal); Esquerdo (lobo cranial – 
porção cranial e caudal e lobo caudal). 
D) Suínos: Direito (lobo cranial – porções cranial e caudal, lobo médio e caudal); Esquerdo (lobo cranial – porções 
cranial e caudal e lobo caudal). O pulmão suíno diferencia-se do carnívoro por possuir o Brônquio Traqueal. 
 
 
→ DIAFRAGMA 
*Dividido em Porção Carnosa e Centro Tendíneo. 
18 
 
7. SISTEMA NERVOSO 
*Coordena (juntamente com o S. Endócrino, que regula) uma atividade conjunta de estímulos e reações. 
*As mudanças do ambiente conduzem à excitação para um efetor, célula muscular ou glandular. 
*Neurônio: unidade funcional do SN. Os dendritos transportam o estímulo para o corpo celular (aferente) e 
o axônio, do corpo celular para a periferia (eferente). Especializada em comunicação rápida. 
 
*Células da Glia: células nutricionais e de suporte às células nervosas. Têm função de sustentação, 
revestimento ou isolamento → funções tróficas do SNC. Junto das células nervosas formam o Tecido 
Nervoso. 
*Os neurônios são divididos em: 
 - Sensitivos/Aferentes: encarregados de transmitir o estímulo ao SNC. 
 - Motores/Eferentes; conduzem a resposta gerada pelo estímulo até um órgão efetor. 
 - De Associação: estabelecem a comunicação entre diversos segmentos do corpo. 
*Nervos: conjunto de fibras nervosas (compreende um axônio e – caso presente – seu envoltório glial) em 
um envoltório comum de Tecido Conjuntivo em somente uma direção. (Aferentes: da periferia para o SNC; 
Eferentes: do SNC para a periferia). 
*Gânglio: conjunto de células nervosas que se situam fora do SNC. 
*Plexo: conexão de nervos em forma de rede. 
*Origem: Três dilatações do tubo neural: 
 
 
→ SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
→DIVISÃO ANATÔMICA 
*Encéfalo: cavidade craniana 
*Medula Espinhal: canal vertebral 
A) Encéfalo: órgão superior de integração, coordenação e regulação. 
 - Cérebro, Cerebelo, Tronco Encefálico (Medula Oblonga, Ponte, Mesencéfalo). 
 - A cavidade craniana é dividida pelo Tentório Cerebelar em uma cavidade craniana rostral para o cérebro 
e uma caudal menor, para o cerebelo. 
19 
 
 
A.1) Rombencéfalo 
*Mielencéfalo: compreende a Medula Oblonga → limita-se rostralmente com a ponte 
 - Medula Oblonga: também denominada Bulbo, prolongamento rostral da Medula Espinhal. Controla a 
respiração e o sistema circulatório; centro de reflexo palpebral. 
 - Posicionamento do VI ao XII nervos cranianos (Abducente, Facial, Vestibulococlear, Glossofaríngeo, 
Vago, Acessório, Hipoglosso). 
*Metencéfalo: segmento rostral do Rombencéfalo. 
 - Ponte: ventral ao Tronco Encefálico, apresenta lateralmente a origem do Nervo Trigêmeo (V). Suas 
extremidades laterais dirigem-se dorsalmente e penetral o Cerebelo, constituindo os pedúnculos 
cerebelares. 
 - Cerebelo: dorsalmente ao Quarto Ventrículo. Constituído por dois Hemisférios e o Verme. Tem função 
de manutenção do equilíbrio e coordenação dos estímulos que se dirigem à musculatura estriada 
esquelética – regulação de toda atividade motora. 
 - Véu Medular e Fossa Romboide: os véus são finas membranas entre o Cerebelo e a Fossa Romboide. O 
Véu Medular Rostral recobre o Quarto Ventrículo e o assoalho deste forma a Fossa Romboide. 
 
A.2) Mesencéfalo: constitui o tronco encefálico, junto ao Bulbo e à Ponte. 
 - Corpos Quadrigêmeos (Teto Mesencefálico): formado pelos Colículos Rostrais e Caudais, que cobrem o 
Aqueduto Mesencefálico, que estabelece a conexão entre o Terceiro Ventrículo (obs: faz parte do 
Diencéfalo) e o Quarto Ventrículo (obs: parte do Metencéfalo). Presença do Nervo Oculomotor (III) e 
Troclear (IV). Os pedúnculos cerebrais surgem caudalmente aos tratos ópticos (Diencéfalo) na base do 
encéfalo. 
A.3) Proencéfalo 
*Diencéfalo: não é visto dorsalmente no Encéfalo. Parte dele surge ventralmente entre os pedúnculos 
cerebrais. Dividido em Epitálamo, Tálamo, Hipotálamo e Metatálamo. O Hipotálamo forma as peredes 
laterais do Terceiro Ventrículo e o assoalho do Diencéfalo, sendo constituído pelo Quiasma Óptico, Túber 
Cinéreo, Infundíbulo Hipofisário e pelo Corpo Mamilar. No Infundíbulo, fixa-se a Neurohipófise, uma 
envaginação do Hipotálamo e anexa-se rostralmente à Adenohipófise. Presença do Nervo Óptico (II). O 
Hipotálamo é o centro superior do SN Autônomo e das glândulas de secreção interna em conexão estreita 
com a Hipófise. 
*Telencéfalo: também denominado Cérebro, é composto pelos hemisférios cerebrais (substância cinzenta 
– córtex cerebral, na superfície; substância branca – interior). Fissura Longitudinal divide os hemisférios; 
Fissura Transversal fivide os hemisférios cerebrais e o Cerebelo; presença dos Ventrículos Laterais, dos 
Plexos Coroides e dos Corpos Calosos (principal meio de união entre os dois hemisférios). O Septo Pelúcido 
é uma fina membrana que reveste a entrada do Ventrículo Lateral, que se comunica com o Terceiro 
Ventrículo pelo Forame Interventricular. 
A.4) Rinencéfalo: é representado de cada lado pelo Lobo Olfatório, enquanto, situado rostralmente, 
encontra-se o Bulbo Olfatório, que recebe as fibras olfatórias do Nervo Olfatório (I), através dos orifícios da 
lâmina crivosa do Etmoide. O Bulbo Olfatório continua caudalmente com o Pedúnculo Olfatório, que se 
divide em Trato Olfatótio Medial e Lateral. 
20 
 
B) Medula Espinhal: eixo cilíndrico de cor escranquiçada e levemente achatada dorsoventralmente. No 
segmento caudal da coluna cervical e no segmento lombar surge um espessamento, as Intumesc~encias 
Cervical e Lombar. 
- A Medula localiza-se ao longo da coluna vertebral. 
- Nas Intimescências os nervos convergem principalmente para os membros torácicos. 
- Limita-se cranialmente com o Bulbo. 
- Se estreita em sua extremidade caudal, formando o cone medular e terminando com um fino cordão, o 
filamento terminal (extensão das meninges) 
- Em ambos os lados, surge uma raiz dorsolateral e uma ventrolateral, que se unem formando um nervo 
espinhal. 
- A Medula é dividida em porções: cervical, torácica, lombar, sacral e caudal. 
- Cauda Equina: conjunto de raízes de nervos espinhais no Cone Medular. 
- Ao contrário do Encéfalo, sua substância cinza situa-se internamente e a branca externamente. 
- Apresenta sulcos longitudinais por toda sua extensão: sulco mediano dorsale fissura mediana ventral. 
- Sua substância cinzenta é vista, por um corte transversal, na forma de uma borboleta, ou um “H”, que 
apresenta cornos (ventrais, dorsais e laterais). Este último existe no segmento toracolombar. 
- O sulco mediano dorsal forma o funículo dorsal, e a fissura mediana ventral forma o funículo ventral. O 
funículo lateral é formado por um vão entre os cornos dorsal e ventral. 
 
- Nervos Espinhais: da medula partem pequenos filamentos nervosos, denominados Radículas, que se 
unem para formar as raízes dorsal e ventral. Estas se unem uma à outra para dar origem aos Nervos 
Espinhais. O conjunto de nervos espinhais forma o Plexo. 
*MEMBRANAS NO SNC. 
A) Dura-Máter: 
- Espinhal: é separada do canal vertebral pelo espaço epidural, preenchido por tecido adiposo e pelo 
venoso. 
- Encefálica: adere-se à face externa do encéfalo, enquanto pregas projetam-se para a superfície interna→ 
Foice do Cérebro (entre os hemisférios cerebrais) + Tentório Cerebelar (membrana transversal que separa 
o cérebro e o cerebelo). 
B) Aracnoidea: 
Se dispõe entre a Dura-Máter e a Pia-Máter; é um folheto justaposto à Dura-Máter formado por um 
emaranhado de trabéculas, que se unem à Pia-Máter. Entre a membrana que adere à Dura e a que adere à 
Pia, está a cavidade aracnoidea, preenchida por líquido cerebroespinal. 
C) Pia-Máter 
Recobre diretamente o córtex cerebral e a medula espinhal. 
21 
 
 
 
→ SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
Elo de comunicação entre os meios exterior e interior com o SNC 
→DIVISÃO ANATÔMICA 
*Nervos: craniais e espinhais. 
*Gânglios: sensitivos e motores. 
*Terminações Nervosas: sensitivas e motoras. 
A) Nervos: fibras nervosas que unem o SNC aos órgãos periféricos 
- Transmissão de impulsos sensitivos: ligam o SNC ao receptor (na extremidade de cada fibra sensitiva há 
um dispositivo captador - o receptor). 
- Transmissão de impulsos motores: ligam o SNC ao motor (na maioria das vezes é uma fibra muscular – 
motor). 
 
B) Nervos Cranianos: 
I) Nervo Olfatório: 
 - origina-se no bulbo olfatório; 
 - é do tipo sensitivo; 
 - função: sentido olfativos – mucosa olfatória - conchas nasais (exceto a ventral). 
II) Nervo Óptico: 
 - origem: Diencéfalo; 
 - tipo: sensitivo; 
 - função: sentido da visão (retina). 
III) Nervo Oculomotor: 
 - Origem: Mesencéfalo; 
 - tipo: motor; 
 - função: músculos intrínsecos dos olhos, íris e corpo ciliar. 
IV) Nervo Troclear: 
 - origem: Mesencéfalo; 
 - tipo: motor; 
 - função: músculos intrínsecos dos olhos 
V) Nervo Trigêmeo: 
 - origem: Metencéfalo (Ponte); 
 - tipo: misto; 
 - função: músculos intrínsecos dos olhos, regiões maxilar e mandibular, músculo da língua. 
 - Ramifica-se em nervos Oftálmico, Maxilar e Mandibular. 
VI) Nervo Abducente: 
 - origem: Mielencéfalo (Medula Oblonga); 
 - tipo: motor; 
 - função: retrator do bulbo do olho. 
VII) Nervo Facial: 
 - origem: Medula Oblonga; 
22 
 
 - tipo: misto; 
 - função: expressão facial, língua, glândula salivar e lacrimal, paladar. 
 
VIII) Nervo Vestibulococlear: 
 - origem: Medula Oblonga; 
 - tipo: sensitivo; 
 - função: audição e equilíbrio. 
IX) Nervo Glossofaríngeo: 
 - origem: Medula Oblonga; 
 - tipo: misto; 
 - função: língua, músculos da faringe. 
X) Nervo Vago: 
 - origem: Medula Oblonga; 
 - tipo: misto; 
 - função: maioria das vísceras. 
XI) Nervo Acessório: 
 - origem: Medula Oblonga; 
 - tipo: motor; 
 - Função: músculos do ombro e pescoço. 
XII) Nervo Hipoglosso: 
 - origem: Medula Oblonga; 
 - tipo: motor; 
 - função: língua. 
 *Nervos Espinhais: 
-Seu número varia entre as espécies 
- Originados ao nível da Medula Espinhal, responsáveis pela inervação do tronco, membros e partes da cabeça. 
- De acordo com a região de onde se originam, classificam-se como cervicais, torácicos, lombares, sacrais e 
coccígenos. 
- Originam-se pela união dar raízes dorsais e ventrais (aferentes – sensitivas + eferentes – motores). As raízes 
unem-se imediatamente além do gânglio espinhal, e formam o nervo – SEMPRE MISTO. 
- Originam-se da substância cinzenta da medula. 
 
C) Gânglios: conjunto de células nervosas (neurônios) fora do SNC. Apresentam-se como uma 
dilatação, tendo forma oval. 
 
D) Terminações Nervosas: situados nas extremidades das fibras sensitivas e motoras. 
- Estruturas especializadas em receber estímulos físicos ou químicos na superfície ou interior do corpo. 
- Ex: cones e bastonetes da retina são estimulados pelos raios luminosos; receptores do ouvido pelas ondas 
sonoras; na pele existem receptores especializados para o calor, frio pressão e tato. 
 
 
23 
 
→DIVISÃO FUNCIONAL: 
- Sistema Nervoso Somático (aferente – eferente); 
- Sistema Nervoso Autônomo (aferente ou eferente → autônomo → simpático/parassimpático). 
 
 
A) SN Somático: composto por neurônios sensoriais e motores que estão submetidos ao controle 
consciente para gerar ações motoras voluntárias, resultantes da contração de um músculo estriado 
esquelético. Sua principal função é inervar a musculatura esquelética. Responsável pela relação do corpo 
ao ambiente externo e produz estímulos provenientes desse ambiente. É constituído por fibras motoras 
que conduzem impulsos do SNC aos músculos esqueléticos. 
 
B) SN Autônomo/ Visceral: relaciona-se com a inervação e controle das vísceras para a manutenção da 
constância do meio interno. Regula o meio interno (músculo cardíaco, músculos lisos e glândulas). Controla 
atividades dos sistemas digestivo, cardiovascular, excretos, etc. O evento autônomo é controlado pelo 
Hipotálamo como centro de integração que regula as atividades do corpo tanto por mecanismos nervosos 
como secreção interna. O componente aferente conduz os impulsos nervosos originados em receptores 
das vísceras a áreas específicas do SNC. O componente eferente traz os impulsos de certos centros 
nervosos até as vísceras, terminando em glândulas, músculo cardíaco – ao segmento eferente que 
denomina-se autônomo, e divide-se em Simpático e Parassimpático. O eferente é o responsável pela 
motricidade visceral e pelo funcionamento adequado das glândulas, resultando na secreção de substâncias 
vitais para a Homeostase. 
 B.I.) Simpático: formação anatômica – tronco simpático, formado por uma cadeia de gânglios unidos 
através de ramos interganglionares. Esses gânglios estendem-se a cada lado da coluna vertebral (gânglios 
paravertebrais). Eles localizam-se ao lado da med. Espinhal e distantes do órgão efetor. 
 O SNA Simpático estimula ações que mobilizam energia, respondendo a situações de estresse 
(aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão sanguínea, ativação do metabolismo geral...) 
 *Neurotransminosssores: entre um neurônio pré-ganglionar e um pós-ganglionar ocorrem sinapses. 
Tanto no SNAS e SNAP, o neurotransmissor é a ACETILCOLINA. Já nas sinapses entre pós-ganglionar e o 
órgão efetor, no SNAS é a NORADRENALINA. 
 B.II.) Parassimpático: distingue-se uma parte craniana (origina-se dos nervos craniano s III, VII, IX, X) e 
uma parte sacral (saem das raízes ventrais S2, S3, S4 e forma os nervs esplânicos pelvinos). Localiza-se 
afastado da medula e próximo ao órgão efetor. As fibras que se originam do II, VII e IX enviam fibras aos 
músculos lisos e glândulas da cabeça e pescoço. As que se originam do X vão ao coração, pulmão e vísceras 
abdominais. A porção final do digestório, o urinário e os genitais são inervados por fibras parassimpáticasoriginadas na porção Sacral do SNAP. 
 *Neurotransmissores: entre o pré e o pós-ganglionar (ACETILCOLINA); entre o pós e o órgão efetor 
(ACETILCOLINA). 
 
→ DIFERENÇAS entre as fibras Simpáticas e Parassimpáticas (somente motoras e secretoras – efetores) 
*Anatômicas: posição dos neurônios pré e os pós ganglionares: 
24 
 
 
 
*Farmacológicas: diz respeito à ação das drogas: 
 - Simpaticomimética: noradrenalina e adrenalina (↑) 
 - Parassimpaticomiméticas: acetilcolina (↓) 
 
*Fisiológicas: os sistemas tem ações antagônicas em uma determinada víscera. 
 - Simpático: acelera o ritmo cardíaco, aumenta a pressão sanguínea e a frequência respiratória, aumento 
da sudorese, dilatação da pupila... 
 - Parassimpático: diminui a frequência cardíaca e respiratória, a pressão sanguínea, contração da pupila, 
excitação do peristaltismo e secreções intestinais (defecação e micção). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
8. APARELHO DIGESTÓRIO 
*Muitos alimentos para que sejam absorvidos precisam ser solúveis e sofrer modificação química, os 
órgãos que constituem o sist.. digestório são adaptados para cumprir estas exigências. 
*Funções: apreensão, mastigação, deglutição, digestão, absorção dos nutrientes e excreção dos resíduos 
inutilizáveis. 
*Tubo digestório que se entende da boca ao ânus + as glândulas salivares e anexas. 
*Partes: 
 - SD Cefálico: cavidade oral + faringe 
 - SD Anterior: esôfago + estômago 
 - SD Médio: intestino delgado 
 - SD Terminal: intestino grosso 
→ SD CEFÁLICO 
A) Cavidade Oral – limitada pelos dentes e bochechas. 
- a boca, limitada pelos lábios, é a primeira porção do tubo digestório e sua cavidade vai até a faringe. 
- elementos anexos: dentes, língua e glândulas salivares (captação, redução e insalivação do alimento). 
- vestíbulo oral: vestíbulo labial (entre os dentes e os lábios) + vestíbulo bucal (entre os dentes e as 
bochechas). 
- lábios: órgãos de sucção, apreensão e toque (diferenciam-se nas espécies em decorrência da captação do 
alimento) → carnívoros e pequenos ruminantes: o lábio superior apresenta um sulco mediano (filtro). 
- ruminantes: a mucosa das bochechas é ocupada por papilas bucais cônicas direcionadas caudalmente. 
- limitação da cavidade oral: dorsalmente (palatos); lateralmente (dentes e gengivas); ventralmente (a 
língua no assoalho). 
A.I.) Língua – fixada por músculos ao osso hioide, à mandíbula e à faringe. 
- ruminantes: importante função de apreensão. Apresenta o Tórus da língua, no qual rostralmente, 
aprofunda-se a fossa lingual 
- dorso da língua: projeções da mucosa – papilas (fungiformes e valadas – Gustativas; filiformes, cônicas e 
lentiladas – Mecânicas; folhadas – Gustativa → equino e suíno; marginais – recém-nascidos). 
- no cão: usada como troca de calor; dorsalmente – sulco mediano 
- ápice, corpo e raiz da língua 
A.II.) Palato 
- segmento rostral: palato duro (base óssea: processos palatinos dos ossos maxilar e incisivo e lâmina 
26 
 
horizontal do osso palatino) → presença de estruturas mais ou menos queratinizadas, uma mucosa espessa 
– Rugas Palatinas, dispostas transversalmente e divididas ao meio pela Rafe Palatina 
- caudalmente aos incisivos médios: papila incisiva, flanqueada pelos ductos incisivos, que unem a cavidade 
nasal à oral (exceto no equino) 
- ruminantes: ausência dos incisivos superiores, presença de um coxim dentário: Pulvino Dentário. 
- caudalmente ao palto duro: palato mole (divide a oro da nasofaringe). 
A.III.) Assoalho da Cavidade Oral 
- carúnculas sublinguais: onde se abrem os ductos excretores das glândulas mandibulares e sublinguais 
monostomáticas 
- recessos sublinguais laterais: entre a língua e os ramos da mandíbula (onde abrem-se os ductos 
excretores das glândulas sublinguais polistomáticas). 
A.IV.) Glândulas Anexas à Cavidade Oral 
i) G. Salivares – liberam suas secreções na cavidade oral 
- se apresentam em pares; 
- g. salivares menores: em grande número na mucosa dos lábios, bochechas, língua, gengiva e região pré-
frenular; 
- g. salivares maiores: maior produção de saliva (parótida, mandibular, sublinguais) 
- a saliva atua nos processos de digestão e controle de pH do alimento ingerido 
ii) G. Parótida 
- em par 
- localiza-se ventralmente à orelha 
- desenvolvida nos herbívoros 
iii) G. Mandibulares 
- nas proximidades do ângulo da mandíbula 
- seu ducto excretor une-se ao da sublingual monostomática e desemboca nas carúnculas sublinguais 
iv) G. Sublinguais – exceto no equino 
- Monostompatica: disposta mais caudalmente – desemboca na carúncula sublingual 
- Polistomática: mais rostralmente – desemboca ao longo do recesso sublingual lateral (no bovino, junto às 
papilas bucais) 
A.V.) Dentes – aparelho de mastigação 
- conjunto de dentes: dentadura 
- número e forma específicos para cada espécie 
- ocorre troca de dentes 
- Constituição: 
 - coroa dentária: parte aparente (labial – voltada para os lábios; lingual – para alíngua) 
 - colo dentário: envolvido pela gengiva 
 - raiz do dente: implantada no alvéolo dentário 
 - face oclusal: superfície de mastigação 
 - cavidade pulpar: em seu interior, que contém a polpa dentária (vasos sanguíneos) 
- tecidos mineralizados: esmalte, dentina e cemento 
- incisivo, caninos, pré-molares e molares 
*Arcada dentária do EQUINO 
27 
 
 - não é adequada para alimentos ásperos 
 - dentes caninos: desenvolvidos nos machos (entre o último incisivo e o primeiro pré-molar 
 - dente lobo: vestigial, considerado o primeiro pré –molar 
 
 
*FÓRMULA DENTÁRIA 
 
 
B) Faringe 
- situa-se numa região comum aos aparelhos respiratório e digestório (entre a cavidade pral e o esôfago e 
entre as coanas e a laringe) 
 limite dorsal: base do crânio e a primeira vértebra cervical 
- limite ventral: laringe 
- a faringe possui uma região dorsal e outra ventral, divididas pelo palato mole 
 - dorsalmente ao palato mole: nasofaringe (parte respiratória) 
 - ventralmente ao palato mole: orofaringe (parte oral) 
- deglutição: a epiglote bloqueia a entrada da traqueia (bloqueio respiratório) e os músculos da faringe 
contraem-se rapidamente em uma onda no sentido rostral 
- anel linfático faríngeo: local de concentração das tonsilas na região da nasofaringe → importante 
conjunto de defesa imunocelular para o sistema digestório e respiratório. Tonsilas faríngeas situam-se 
situam-se no teto da nasofaringe 
- tonsilas do palato mole situam-se lateralmente à orofaringe (bem desenvolvidas nos equinos) 
- laringofaringe: região de cruzamento entre os sistemas digestório e respiratório 
 
 
 → SD ANTERIOR 
A) Esôfago – dá continuidade ao canal alimentar da faringe em direção ao estômago 
- inicia-se dorsalmente à cartilagem criocoide da laringe e percorre a traqueia dorsalmente, em uma 
posição mediana na cavidade torácica. O esôfago percorre o mediastino sobre a bifurcação da traqueia 
- segmentos: cervical, torácico e abdominal 
- na cavidade torácica, encontra-se entre as pleuras mediastínicas 
- na cavidade abdominal é envolvido pelo peritônio 
 - pleura: membrana envoltória intratorácica (pleura parietal e visceral) 
28 
 
 - peritônio: membrana serosa que reveste tanto a parede abdominal quanto as vísceras (parietal e 
visceral) 
- Hiato esofágico: abertura no diafragma que permite o prolongamento das partes torácicas e abdominal 
do esôfago 
- desembocadura do esôfago pelo óstio da Cárdia 
B) Estômago – segmento dilatado do sistema digestório 
- estômago simples: revestido internamentepor somente uma mucosa glandular (cão e gato) 
- estômago composto: presença de uma mucosa glandular e outra aglandular (equino, suíno e ruminantes) 
- estômago unicavitário: dilatação saculiforme do canal digestório. Apresenta músculos esfintéricos na 
cárdia (entrada do esôfago) e no pilro (Saída para o duodeno) 
- a cárdia situa-se à esquerda do plano mediano da cavidade abdominal, e o piloro do lado esquerdo 
- face cranial; parietal: voltada para o fígado e diafragma 
- face caudal; visceral: voltada para as vísceras abdominais 
- curvatura menos: dorsal 
- curvatura maior: ventral 
- regiões: de glândulas cárdicas e pilóricas e gástricas (fúndicas) 
 - cão: a zona de glândulas cárdicas circunda o óstio cárdico. A zona de gl. Gástricas é ampla 
 - suíno: a mucosa aglandular estende-se até o divertículo gástrico (elevado à esquerda da cárdia). No 
piloro encontra-se o tórus pilórico 
 - equino: ampla mucosa aglandular, e separada da parte glandular pela margem pregueada 
- estômago pluricavitário: ruminantes - composto por quatro compartimentos 
- os três primeiros são aglandulares e realizam a digestão enzimática e mecânica do alimento – pré-
estômago 
- o último é comparável ao estômago unicavitário das outras espécies 
- o estômago dos ruminantes ocupa todo o antímero esquerdo da cavidade abdominal 
1) Rumem 
- câmara ampla e saculiforme 
- faces: visceral e parietal 
- revestimento interno: papilas ruminais 
- sacos: dorsal e ventral, delimitados por sulcos longitudinais direito e esquerdo. Internamente aos sulcos, 
correspondem os pilares do rumem, recobertos por mucosa aglandular (não apresentam papilas ruminais) 
- no ponto de desembocadura do esôfago, existe da calha ou goteira esofágica, que ajuda a passagem de 
líquidos diretamente para o Retículo, sem que tenham de passar pelo Rumem. 
- passagem do Rumem para o Retículo: óstio rumino-reticular 
2) Retículo 
- assemelha-se funcionalmente ao Rumem 
- câmara cranial dos pré-estômagos; formato esferoide e apoia-se sobre o processo xifoide do osso esterno 
- alimentos sólidos e corpos estranhos não podem voltar ao Rumem. Esses corpos podem perfurar a 
parede reticular e atingir o pericárdio e o diafragma 
- revestimento interno: relevo em forma de rede (cristas reticulares) que delimitam as células reticulares 
hexagonais 
- passagem do Retículo para o Omaso: óstio retículo-omasal 
29 
 
3) Omaso 
- reabsorção de água 
-torna a ingesta seca e reduzida 
- revestimento interno: folhas ou lâminas omasais 
- formato esferoide; situa-se cranialmente à direita do rumem 
- passagem Omaso para Abomaso: óstio omase-abomasal 
4) Abomaso 
- corresponde ao estômago químico dos outros animais 
- curvatura maior e menos 
- mucosa interna: pregas espirais 
- presença de glândulas gástricas 
- situa-se à direita do rumem 
-a porção pilórica eleva-se junto à face visceral do fígado e continua com o duodeno 
 
→ SD MÉDIO 
*Intestino “Delgado”: onde inicia-se a digestão e absorção. A digestão é a redução enzimática dos 
nutrientes. A fonte enzimática fundamental é a secreção do pâncreas 
- contém em seu segmento um grande número de linfonodos solitários 
- seus segmentos estão em conexão com a parede dorsal do abdome por uma dobra peritoneal dorsal 
contínua – proporciona mobilidade 
1) Duodeno 
-fixado à parede abdominal pelo mesoduodeno (curto no equino e ruminante; longo em cães e gatos) 
-do piloro inicia-se a porção cranial do duodeno – flexura duodenal cranial e seguindo à flexura duodenal 
caudal (porção descendente do duodeno); segue-se à flexura duodenojejunal (porção ascendente do 
duodeno) 
- no segmento inicial do duodeno, abre-se o ducto excretor do pâncreas e do ducto colédoco 
 
2) Jejuno 
- fixo por um longo mesentério (onde se inicia) 
- evidencia-se os linfonodos solitários 
- nos ruminantes: ocupa o lado direito da cavidade abdominal 
 
3) Íleo 
- segmento intestinal curto 
- prega ileocecal 
- termina na papila ileal, q qual se evidencia no limite entre ceco e cólon ascendente 
 
→ SD TERMINAL 
*Intestino “Grosso” 
 
1) Ceco 
- apresenta uma extremidade cega 
30 
 
- com exceção dos carnívoros, é limitado pela desembocadura do íleo 
- cão: forma curta e de saca-rolha 
- gato: curto e forma de uma vírgula 
- equino: acentuadamente grande (base, corpo, ápice) 
 - a base continua com o cólon ascendente – óstio cecocólico 
 - superfície externa: quatro tênias; grande número de linfonodos cecais 
 - serve como primeira câmara de fermentação para digestão de celulose 
- suíno: 3 tênias, presença de saculações 
- ruminante: relativamente pequeno; ausência de tênias e saculações 
 
2) Cólon 
A) Equino 
- segundo segmento do intestino grosso 
- cólon ascendente: inicia-se com o óstio cecocólico → cólon ventral direito → flexura esternal → cólon 
ventral esquerdo → flexura pélvica → cólon dorsal esquerdo → flexura diafragmática → cólon dorsal 
direito 
- cólon transverso: curto 
- cólon descendente: desemboca no reto 
B) Suíno 
-cólon ascendente: em espiral de maneira centrípeta, apresenta tênias e saculações → alças centrípetas → 
flexura central → alças centrífugas (que não apresentam tênias e saculações) → cólon transverso → cólon 
descendente 
C) Ruminantes 
- cólon ascendente: disposto em forma de espiral → alça proximal do cólon → alça distal do cólon → cólon 
transverso → cólon descendente 
3) Reto 
- continuação do cólon descente na cavidade pélvica 
- fixado no mesorreto 
- primeiramente dilata-se na ampola retal e segue no canal anal, que termina no ânus 
 
→ Anexos 
1) Fígado – produção de bile, coletada na vesícula biliar e liberada no duodeno 
- vesícula biliar é ausente no equino. A bile é armazenada nos canais de condução – desemboca no 
duodeno pelo ducto colédoco 
- constituído por lobos hepáticos (Direito, Esquerdo, Quadrado e Caudado) 
- Maior glândula do corpo; produção de carboidratos; degradação de substâncias tóxicas 
- faces: diafragmática (convexa) e visceral (côncava) 
- sua maior parte situa-se no antímero direiro 
- margens: aguda (ventrolateral); obtusa (dorsal) 
- recoberto por peritônio 
 
31 
 
2) Pâncreas – lobulado 
-disposto no início do duodeno 
- pontos de desembocadura: 
 - ducto pancreático primário (papila duodenal maior) 
 - ducto pancreático acessório (papila duodenal menos) 
- secreção exócrina: suco pancreático 
 
3) Glândulas Salivares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. SISTEMA URINÁRIO 
- os segmentos urinários situados na cavidade pélvica pertencem ao aparelho urogenital 
- nos rins, urina é formada e coletada inicialmente na pelve renal 
- a formação da urina ocorre por meio de filtração, reabsorção e concentração 
32 
 
- o organismo deve manter em seu meio interno um volume constante, concentração adequada de sais e 
eliminar produtos resultantes do metabolismo celular – Homeostasia Corpórea 
- órgãos secretores: produzem urina (rins) 
- órgãos excretores: processam a drenagem da urina para o meio externo (ureteres, bexiga e uretra) – não 
modificam a urina 
 
1) Rins 
- situados na região sublombar 
- onde os produtos do metabolismo orgânico são filtraos 
- o rim filtra grande quantidade de líquidos a partir do plasma sanguíneo 
- função endócrina: produção de renina; função de eritropoiese (produção de hemácias) 
- faces: dorsal (mais abadulada); ventral (mais plana) 
- polos: cranial e caudal 
- margens: medial (com o Hilo e o Seio Renal); lateal 
- Hilo Renal: região onde penetram vasos e por onde sai o ureter – dá acesso ao seio renal (éocupado pela 
pelve renal, cálices, nervos e uma quantidade variável de gordura) 
- Pelve Renal: segmento inicial do ureter, segmento dilatado parcialmente envolvido pelo seio renal (cão e 
gato: presença da Crista Renal e vários recessospélvicos; suíno: em cada elevação papilar origina-se um 
cálice; bovino: não possui pelve renal; equino: a pelve renal é constituída de uma reduzida dilatação na 
origem do ureter e dois recessos terminais) 
- glândula suprarrenal: localizada no polo cranial 
 
*Posição dos rins 
- situação retroperitoneal (posicionados por trás do peritônio da cavidade abdominal) na região sublombar 
da cavidade abdominal 
- exceto no suíno, o rim direito é posicionado mais cranialmente do que o esquerdo (mantendo contato 
com o processo caudado e com o lobo lateral direito do fígado) 
- nos ruminantes, em consequência da expansão do rumem, o rim esquerdo desloca-se parcialmente para 
o antímero direito 
 
*Arquitetura Renal 
- envolto externamente por uma cápsula fibrosa 
- parênquima renal 
 - córtex renal – periferia 
 - medula renal – interior 
 - bovino e suíno: a medula apresenta um segmento em forma de pirâmide, cujo ápice (papila renal) 
alcança o cálice renal 
 - no bovino, o conjunto dos cálices maiores já forma o ureter 
 - no suíno, os cálices maiores desembocam na pelve renal 
- no desenvolvimento embrionário, os lobos renais se fundem formando um órgão único, originando um 
rim simples (liso). Nos bovinos, não ocorre essa fusão, e sua superfície permanece lobada (rim multilobado) 
- nos suínos e bovinos, as pirâmides renais apresentam-se bem individualizadas, sendo classificados como 
multipiramidais 
33 
 
- nos carnívoros e pequenos ruminantes, a medula forma uma única pirâmide, com o ápice voltado para a 
pelve renal, formando a crista renal 
- no bovino, cada lobo forma uma pirâmide cujo ápice arredondado constitui a pelve renal 
 
 
 
2) Ureteres 
- tubo musculoso que une os rins à vesícula urinária 
- dividido em porção abdominal e pélvica 
- nos machos: é enlaçado pelo ducto deferente 
- nas fêmeas: adere-se ao ligamento largo do útero 
- alcançam a superfície dorsal da vesícula urinária, pelos óstios ureterais 
 
3) Vesícula Urinária 
- armazenamento da urina 
- cranialmente: vértice (ápice); seguido do corpo; caudalmente: colo 
- manutenção de sua posição: ligamentos vesicais laterais (2), ligamento vesical mediano (1) 
- Trígono Vesical: 2 óstios ureterais + 1 óstio da uretra 
 
4) Uretra 
- fêmeas: exclusivamente so sistema urinário 
- machos: urina e sêmen 
-nas fêmeas, a uretra é curta, atravessa obliquamente a parede da vagina e abre-se no óstio externo da 
uretra 
 - bovinos e suínos: antes da desembocadura, hpa o Divertículo Suburetral 
- nos machos, apresenta segmentos 
 - porção pélvica: porção pré-prostática (do óstio uretral interno até o colículo seminal), porção prostática 
(do colículo seminal ao arco isquiático) 
 - porção peniana: do arco isquiático ao óstio externo da uretra, na glande peniana – circundada pelo 
corpo esponjoso do pênis 
 - da porção prostática em diante, a uretra é comum aos sistemas urinário e genital masculino 
 
 
 
10. Sistema Genital/ Reprodutor Masculino 
- formação, amadurecimento, transporte das células germinativas (espermatozoides – “sptz”) 
- testículo: produção de sptz e hormônios 
34 
 
- cauda do epidídimo: armazenamento até seu amadurecimento completo 
- ducto deferente: transporte até a luz uretral (nessa parte da uretra, os sptz misturam-se às secreções das 
glândulas genitais acessórias, formando o esperma ou sêmen) 
1) Testículos 
- órgão par 
- se origina nos dois antímeros na região sublombar, alojando-se no escroto 
- revestido pela Túnica Albugínea 
- mediastino testicular (no meio do testículo seccionado) com a rede testicular 
- túbulos seminíferos: formação das células germinativas 
- da rede testicular partem os ductos deferentes, que atravessam a túnica albugínea e formam a cabeça do 
epidídimo 
*ESCROTO 
- auxilia na termorregulação. 
- entre os testículos existe o septo mediano do escroto, que os separa (externamente, existe uma 
depressão denominada Rafe do escroto) 
- faces: medial e lateral 
- bordas: livre e epididimária (cranial e caudal) 
- extremidades: capitata (dorsal); caudata (ventral) – em relação à cabeça do epidídimo 
- revestimento: pele (escroto); túnica dartus; fáscias espermáticas externa e interna; túnica vaginal 
(lâminas parietal e visceral); túnica albugínea 
- entre as fáscias externa e interna existe o Músculo Cremáster, revestido pela fáscia cremastérica 
(envolvem parcialmente os testículos) 
- Funículo Espermático: equivale aos Hilos das outras estruturas – região por onde passam: veias, artérias, 
vasos linfáticos, nervos testiculares, ductos deferentes e músculo cremáster (Plexo Pampiniforme: veias e 
artérias testiculares) 
- o músculo cremáster atua na termorregulação, contraindo-se no frio para aproximar os testículos do 
corpo, ou relaxando quando quente, os mantendo afastados do corpo. 
*EPIDÍDIMO 
- na cabeça unem-se os ductos eferentes com o canal do epidídimo. O ducto forma o corpo do epidídimo. 
O ducto do epidídimo transporta os sptz, que são armazenados em sua seção final (na cauda). Após deixar 
a cauda do epidídimo, o ducto do epidídimo, o ducto epidídimo continua medialmente como ducto 
deferente. 
*DUCTO DEFERENTE 
- parte do testículo e desemboca na parte inicial va uretra, no colículo seminal, através dos óstios 
ejaculatórios. Antes de sua desembocadura, apresenta uma dilatação: a ampola do ducto deferente, que 
contém glândulas em seu interior (glânfula ampular – exceto no suíno) – parte glandular do ducto 
deferente. Pelo colículo seminal, desemboca-se também o ducto ejaculatório (ducto excretor da Glândula 
Vesicular) 
2) Uretra 
- inicia-se no óstio interno da uretra – no colo da vesícula urinária, chegandonao óstio externo da uretra, na 
extremidade do pênis 
35 
 
- porção pélvica da uretra: 
 - primeira seção, somente da via urinária (pré-prostática – ainda na cavidade pélvica) 
 - parte prostática: estende-se do colículo seminal ao arco isquiático (via urinária e seminífera) 
- porção peniana: a uretra é envolvida pelo corpo esponjoso que se prolonga até a extremidade do pênis 
- equino e pequenos ruminantes: presença do procosso uretral 
3) Glândulas Genitais Anexas 
- glândulas vesicular, próstata e bulbouretral – presente no equinos, bovinos e suínos 
- gato: glândulas próstata e bulbouretral 
- cão: próstata 
- suas secreções são dependentes de testosterona 
A) Glândula Vesicular 
- produção de um líquido para ser adicionado à secreção testicular 
- estrutura par, com exceção do cão e gato 
- seu ducto excretor junta-se ao ducto deferente, formando o ducto ejaculatório 
- equinos: superfície lisa 
- demais espécies: possui vesículas salientes (suíno e bovino) 
- suíno: especialmente desenvolvida, em formato triangular 
B) Próstata 
- secreção acrescentada ao líquido seminal 
- presente em todos os animais domésticos 
- próstata disseminada: localizada difusamente na parede da uretra pélvica 
- corpo da próstata: sobre a uretra 
C) Bulbouretral 
- exceto no cão 
- estrutura par na extremidade caudal da parte pélvica 
- cavalo e boi: do tamanho de uma avelã 
- porco: extraordinariamente desenvolvida, em forma cilíndrica 
 
 *O líquido espermático proporciona movimento aos sptz, atua como meio nutritivo, meio de transporte e 
como sistema tampão contra o meio ácido da vagina 
 
4) Pênis 
- origina-se com dois pedúnculos no arco isquiático, que se juntam formando a raiz dopênis, que se 
transforma no corpo e em sua extremidade apresenta a glande 
- raiz do pênis: corpos cavernosos pares dorsais + corpo esponjoso 
- o corpo esponjoso da uretra forma a glande do pênis, onde se observa o óstio uretral externo 
- cão: a glande é constituída de uma longa parte cranial e uma parte bulbosa caudal (bulbo da glande) e é 
suportada pelo osso peniano, onde, ventralmente, situa-se a uretra. O bulbo da glande é responsável pelo 
aprisionamento do macho durante o acasalamento (a fêmea é impedida de se soltar) 
- gato: seu pênis possui em sua superfície uma grande quantidade de espículas 
- suíno: extremidade levemente retorcida (saca-rolha) e uma pequena prega recobre a glande; presença do 
divertículo prepucial (armazenamento de esmegma) 
36 
 
- pênis fibroelástico: presença da Flexura Sigmoide (ruminantes e suínos) – sua distensão provoca o 
prolongamento do pênis. Aumenta seu comprimento no momento da cópula 
- pênis musculocavernoso: aumento do volume e comprimento 
- Prepúcio: envolve a glande e o corpo do pênis, em repouso 
 - no equino: possui uma prega prepucial interna 
 
*Músculos do órgão genital: 
- M. ísqueocavernoso 
- M. bulboesponjoso 
- M retrator do pênis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. Sistema Genital/Reprodutor Feminino 
37 
 
- são constituídos de forma análoga ao masculino 
- a formação das células germinativas inicia-se nos ovários (gônadas femininas que também atuam como 
glândulas endócrinas) 
- engloba os órgãos que produzem, transportam e armazenam as células germinativas 
- funções: produção de gametas femininos; órgão de cópula; fecundação; abriga o indivíduo em formação; 
órgão endócrino; nutrição dos nascidos 
- órgãos internos: ovários, tubas uterinas, útero, cérvix, vagina, vestíbulo da vagina 
- órgãos externos: vulva, clitóris, glândula mamária 
1) Ovários 
- sustentados pelo mesovário 
- localizados na parte dorsal da cavidade abdominal, caudal aos rins 
- função de ovogênese: produção de óvulos (produzidos nos folículos) 
- produção hormonal 
 - estrógenos: produzido pelos folículos; alterações físicas e comportamentais 
 - progestégenos: produzido pelo corpo lúteo; prepara o útero para uma implantação do óvulo 
*Estrutura 
- córtex: com os folículos em desenvolvimento (região periférica) 
- medula: vasos sanguíneos, linfáticos e nervos 
 - na égua, ocorre uma inversão, os folículos do córtex estão no interior, enquanto a medula constitui a 
região periférica do ovário 
*Folículo Ovariano: desenvolve-se nos animais com maturidade sexual, na zona do córtex, diferenciando-se 
em tamanho, de acordo com seu grau de desenvolvimento. Contém os ovócitos. Os folículos que não 
alcançam a maturação são degenerados (atresia folicular) 
*Corpo Lúteo (Amarelo): passa por um estágio inicial sanguíneo, formando o folículo hemorrágico, e um 
estágio de degeneração, gerando o corpo albicans 
*Forma dos Ovários nas espécies: 
 - égua: lisos e grandes, assemelham-se ao formato de um feijão 
 - porca: possui saliências geradas pelo desenvolvimento dos folículos, “morulados” 
 - vacas: ovoide, possui projeções em sua superfície 
 
2) Tubas Uterinas 
- suspensas pela mesossalpinge 
- sua extremidade cranial tem a forma de um funil (Infundíbulo da Tuba Uterina) que recebe o ovócito 
liberado na ovulação. Sua superfície interna possui pregas e sua margem apresenta expansões – as 
Fímbrias tubáricas, que se justapões à superfície do ovário. O ovócito penetra a tuba através do óstio 
Abdominal da Tuba Uterina 
- Ampola da Tuba Uterina: dilatação do segmento. É onde ocorre a fecundação e onde permanece por 
alguns dias, quando continua o trajeto até o útero 
- istmo da Tuba Uterina: sinuoso e estreito segmento da tuba, que chega ais cornos uterinos. A abertura da 
tuba no corno dá-se pelo óstio Uterino da Tuba Uterina 
3) Útero 
- sustentado pelo mesométrio 
38 
 
- cornos: conexão com a tuba uterina, onde ocorre o desenvolvimento do embrião 
 - porca: flexuosos 
 - ruminantes: arqueados 
 - égua: curtos e retos ou levemente arqueados 
- corpo: inicia-se no fim da bifurcação entre os cornos. Abre-se para o óstio interno do útero. Liga os cornos 
ao cérvix 
- cérvix: representa o fechamento do útero, cujo lúmen abre-se somente durante o cio e o parto. Inicia-se 
no óstio interno do útero e abre-se no óstio externo do útero, por onde comunica-se com a vagina (porção 
vaginal do cérvix. Presença do fórnix vaginal nas vacas e éguas). No fechamento, formam-se as pregas da 
mucosa, que, nos ruminantes, se intercalam na forma de anéis/pregas circulares; na égua, cadela e gata 
são encontradas pregas longitudinais 
*Parede do Útero 
 - endométrio (camada mucosa) – ruminantes: presença das carúnculas (onde a placenta fixa-se com 
auxílio dos cotilédones – vasos. Carúncula + cotilédone = placentoma) 
 - miométrio (camada muscular) 
 - perimétrio (camada serosa) 
*Tipos de Útero 
 - bicornual (2 cornos): septado – ocorre uma divisão no corpo; típico – animais domésticos 
 - simples (resquício de corno): primatas 
 - duplo (2 úteros independentes): coelhos 
4) Vagina 
- representa o órgão copulatório 
- segue desde o óstio externo do útero ao óstio externo da uretra 
*Vestíbulo da Vagina 
- inicia-se no óstio externo da uretra e limita-se no vulva 
- ruminantes e suínos: onde desemboca o óstio uretral externo, existe uma depressão ventral, o divertículo 
suburetral 
- sua mucosa é recoberta por glândulas que facilitam a cópula, com uma secreção lubrificante, e durante o 
cio, o odor estimula o macho 
*Vulva 
- união da mucosa do vestíbulo vaginal à pela 
- comissuras vulvares (dorsal e ventral) – por onde se encontram os lábios vulvares. A abertura entro os 
lábios é denominada Rima vulvar 
- na comissura ventral localiza-se o clitóris 
- o clitóris está alojado na fossa clitoridiana, do vestíbulo. Essa depressão corresponde ao prepúcio 
masculino. 
5) Glândulas Mamárias 
- vaca, cabra e égua: úbere 
- glândula sudorípara modificada, tubuloalveolar composta 
- leite: nutre e oferece anticorpos aos recém-nascidos após o parto 
- carnívoros e suínos: as mamas fixam-se na parede ventral torácica e/ou abdominal 
- ruminantes e equinos: região ingnal 
- o sistema dos ductos excretores converge para um conjunto de seios, os quais comunicam-se com o óstio 
39 
 
papilar 
- os lóbulos da gl. mamária são compostos por vários alvéolos glandulares secretores de leite, que 
produzem o leite 
- os ductos lactíferos recebem o leite de diferentes lobos da gl. mamária , através de pequenos ductos 
excretores oriundos de cada lóbulo da gl. mamária 
- o seio lactífero glandular é um espaço de coleta e armazenamento do leite, comunicando-se com o 
segmento distal da papila, a porção papilar (seio lactífero papilar) 
- a papila mamária (teta) possui uma pele fina e aderente. O canal por onde o leite encontra o meio 
externo é constituído pelo ducto papilar e o óstio do ducto papilar. 
6) Placenta 
- estrutura formada pela união das membranas fetais com tecido materno do endométrio 
- função: nutrição e respiração do feto; remoção de ,ateriais residuais e produção de progesterona e 
relaxina 
- membranas 
 - córion: mais externa, em contato com o endométrio – proteção térmica, contra patógenos e 
juntamente com o alantoide auxilia nas trocas gasosas 
 - alantoide: remove excretas produzidas pelo metabolismo do embrião 
 - âmnio: membrana mais interna; produção do líquido amniótico (nutrição fetal); proteção contra 
choques mecânicos 
- saco vitelínico: armazenamento de

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