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Lei de Zoneamento

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LEI COMPLEMENTAR Nº 9, 18 de dezembro de 1991.
(Regulamentada pela Lei nº 1725/1992, Vide Lei Complementar nº 36/1996; Vide
Decreto nº 13697/2001)
(Revogada pela Lei Complementar nº 124/2007)
DISPÕE SOBRE O ZONEAMENTO DE USO E OCUPAÇÃO DO
SOLO DO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU, REVOGA A LEI Nº 1265/85, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a
seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º A presente Lei regulamenta o zoneamento da área do Perímetro Urbano do Município de Foz do
Iguaçu, disciplinando o uso e ocupação do solo, tendo em vista os seguintes objetivos:
I - Estimular e orientar o desenvolvimento do Município;
II - Estabelecer critérios de ocupação e utilização do solo, tendo em vista o equilíbrio e a coexistência das
relações do homem com o meio, e das atividades que os permeiam;
III - Prever e controlar densidades demográficas e de ocupação de solo urbano, como medida para a
gestão da coisa pública e da oferta de serviços públicos, compatibilizados com um crescimento
ordenado;
IV - Promover dentro do perímetro urbano, através de um regime urbanístico adequado, a qualidade de
valores estético-paisagísticos, naturais ou culturais, próprios da região e de Foz do Iguaçu;
V - Regular a forma de ocupação dos edifícios e construções, de modo geral, nos terrenos, tendo em
vista a garantia das condições mínimas de conforto ambiental, privacidade e segurança;
VI - Organizar os espaços rurais e urbanos para o desempenho das diferentes atividades produtivas e
humanas, assegurando a compatibilidade e complementariedade entre elas.
SEÇÃO I
DAS DEFINIÇÕES
Art. 2º Para efeitos de aplicação da presente Lei, são adotadas as seguintes definições:
I - Zoneamento - é a divisão da área do Perímetro Urbano de Foz do Iguaçu em zonas, para as quais são
definidos os usos, regimes de ocupação do solo e de incentivos;
II - Perímetro Urbano de Foz do Iguaçu - é a porção da área do Município delimitada pela Lei assim
denominada;
III - Zona - é área definida por lei, compreendendo um ou mais lotes, cuja utilização e construção estão
sujeitas a normas específicas, visando a adequação a um uso predominante;
IV - Uso do Solo - é o relacionamento das diversas atividades para uma determinada zona, podendo
esses usos serem definidos como:
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. Permitidos,
. Permissíveis,
. Proibidos;
V - Ocupação do Solo - é a maneira que a edificação ocupa o lote, em função dos índices incidentes sobre
os mesmos que são:
. Altura Máxima da Edificação,
. Coeficiente de Aproveitamento,
. Estacionamento,
. Recuos,
. Taxa de Ocupação
. Taxa de Permeabilidade;
VI - Regimes Especiais - mecanismos que permitem a ocupação controlada em determinados locais da
área urbana, com objetivos expressos nas leis que os regulamentam.
§ 1º - Os regimes especiais são:
I - "Solo Criado" ou "Terreno Virtual" - é o conceito que parte da hipótese de que um determinado lote
urbano poderá ter a sua área acrescida com metragem quadrada, suficiente para ampliar seu potencial
construtivo, assim entendido o aumento no coeficiente de aproveitamento máximo e na altura máxima
da edificação, até o limite desejado, sendo este igual ou inferior ao instituído por lei;
II - Transferências de Direito de Construir - é transferência de parte do potencial construtivo de um
determinado lote, para outro que seja pertencente ao mesmo proprietário, ou a terceiros, alienável
mediante escritura pública, desde que localizado em área submetida ao regime urbanístico de
incentivos, conforme legislação regulamentar.
§ 2º - Os índices de ocupação do solo são:
I - Altura Máxima da Edificação - é o número máximo de pavimentos que uma edificação pode ter,
excetuados os subsolos. A altura máxima poderá, também, ser fixada em metros, medida a partir do
ponto do terreno com cota igual a menor cota do passeio fronteiriço, até o ponto mais alto da cobertura;
II - Coeficiente de Aproveitamento - valor pelo qual se deve multiplicar a área do terreno, para se obter a
área máxima a construir, variável para cada zona;
III - Estacionamento - valor unitário, proporcional à área da edificação e atividade fim a que se destina;
IV - Recuo - distância entre o limite extremo da área ocupada pela edificação e a divisa do lote;
V - Taxa de Ocupação - quociente da área máxima da edificação projetada sobre o lote, pela área desse
mesmo lote;
VI - Taxa de Permeabilidade - percentagem da área do lote que não poderá receber nenhuma
construção.
§ 3º - Os usos do solo urbano são:
I - Uso Permitido - uso adequado às zonas, sem restrições;
II - Uso Permissível - uso passível de ser admitido nas zonas, a critério da Comissão Técnica de
Zoneamento e Uso do Solo, ou do Prefeito Municipal;
III - Uso Proibido - uso inadequado às zonas
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§ 4º - Das Zonas, segundo o uso predominante:
I - Zonas Residenciais - áreas destinadas ao uso residencial, unifamiliar, multifamiliar, coletivo e
geminado, predominantemente. Os outros usos existentes nas zonas devem ser considerados como
acessórios, de apoio ou complementação;
II - Zonas Comerciais e de Serviço - áreas onde se concentram, predominantemente, atividades
comerciais e de prestação de serviços, especializados ou não. Os demais usos são considerados
complementares do espaço;
III - Zonas Mistas - áreas de alta densidade de uso, onde as atividades residenciais, comerciais e de
serviços podem se desenvolver conjuntamente, em edifícios de função mista;
IV - Zonas Industriais - áreas estrategicamente dispostas de forma a concentrar as atividades industriais,
sem o prejuízo da qualidade de vida, da flora e da fauna, a preservar;
V - Zonas Especiais - áreas com funções específicas, como aquelas destinadas ao turismo, à proteção dos
recursos naturais e meio ambiente, ou que sejam especiais do Ponto de vista jurídico, como as
institucionais, podendo ou não ter outros usos, conforme regulamentação expressa, contida nesta Lei ou
aquelas regimentadas pelo organismo tutelar;
VI - Setores Especiais - áreas contidas em uma ou mais zonas que, a critério da Prefeitura Municipal, ou
do órgão tutelar, poderão ter uma definição estrita de usos e ocupações através de regulamentação
própria.
§ 5º - Das atividades e edificações de uso específico.
I - Habitação:
. Unifamiliar - edificação destinada a servir de moradia a uma só família.
. Multifamiliar - edificação destinada a servir de moradia a mais de uma família, em unidades autônomas,
superpostas (prédio com apartamentos)
. Geminada - edificação destinada a servir de moradia a mais de uma família, em unidades autonômas
contíguas e horizontais, com pelo menos uma parede comum. II - Comércio: Atividade pela qual fica
caracterizada uma relação de troca, visando um lucro e estabelecendo a circulação de mercadorias.
III - Serviço:
. Atividade remunerada ou não, pela qual fica caracterizado o préstimo de mão-de-obra ou assistência
de ordem técnica, intelectual ou espiritual.
IV - Depósito:
. Edificações nas quais se dá a guarda de matéria-prima, mercadoria e bens, de modo geral, sem
comercialização direta com o público, exclusive garagem.
V - Indústria:
. Atividade na qual se dá a transformação da matéria-prima em bens de produção ou de consumo.
VI - Agricultura e Criação Animal:
. Atividade pela qual se utiliza a fertilidade do solo para a produção de plantas e criação de animais, para
as necessidades do próprio agricultor ou com vistas de mercado.
§ 6º - Dos termos gerais:
I - Alvará de (Construção, Reforma, Demolição ou outros serviços de edificação) - documento expedido
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pela Prefeitura Municipal que autorizaa educação de obras, em conformidade com o Código de
Edificações e sujeitas à sua fiscalização;
II - Alvará de Localização e Funcionamento - documento que autoriza o funcionamento de uma
determinada atividade, sujeita à regulamentação por esta Lei;
III - Ampliação - aumento da área construída de edificação existente, mediante obras de engenharia civil;
IV - Ampliação ou Reforma em Edificações - obra destinada a benfeitorias de edificações já existentes,
sujeitas à regulamentação pelo Código de Obras do Município;
V - Área Construída ou de Construção - área total de todos os pavimentos de um edifício, inclusive o
espaço ocupado pelas paredes;
VI - Área de Projeção de uma Edificação - é a área ocupada pela edificação no lote;
VII - Área Útil - área de construção ou de lote, destinada a determinado uso específico, não
compreendendo o espaço ocupado pelas paredes;
VIII - Baldrame - viga de concreto ou madeira que corre sobre fundações ou pilares para apoiar o
assoalho;
IX - Consulta Prévia ou Guia Amarela (para requerer Alvará de Construção) - documento fornecido pela
Prefeitura Municipal para informar sobre parâmetros urbanísticos da legislação de uso do solo, que
deverão ser observados pelo interessado;
X - Consulta Prévia ou Guia Azul (para requerer Alvará de Localização e Funcionamento) - é o documento
fornecido pela Prefeitura Municipal ao interessado para informar sobre o uso ou atividades permitidas na
edificação existente numa determinada zona;
XI - Certidões - documentos que reproduzem peças processuais ou atestam as disposições que estejam
em concordância com as posturas e Leis Municipais;
XII - Certificado de Vistoria de Conclusão da Obra (VCO) - certidão expedida pela Prefeitura, que atesta a
conformidade da edificação perante as normas vigentes e autoriza sua ocupação e uso para os fins
previstos no Alvará de Construção;
XIII - Conservação ou Restauração (obras de) - obras de engenharia civil em uma edificação existente,
visando apenas preservar a construção de seu valor ao longo do tempo, mas não importando em
aumento da área de construção, nem em alterações da sua planta e estrutura inicial;
XIV - Desconforme (construção) - edificação construída sem obedecer às normas legais, particularmente
à Lei de Zoneamento, quanto ao índice de aproveitamento, à taxa de ocupação ou aos recuos
estabelecidos;
XV - Desconforme (uso) - utilização de um lote ou construção em desacordo com as normas legais,
particularmente à Lei de Zoneamento;
XVI - Equipamentos Comunitários - são os equipamentos públicos de educação, cultura, saúde, lazer,
segurança assistência social;
XVII - Equipamentos Urbanos - são os equipamentos públicos de abastecimento de água, esgoto, energia
elétrica, coleta de água pluvial, rede telefônica e gás canalizado;
XVIII - Estacionamento (área de) - espaço reservado para vaga de um ou mais veículos, com acesso a
logradouros públicos;
XIX - Faixa de Proteção (dos cursos d`água) - faixa paralela a um curso d`água, medida a partir da sua
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margem e perpendicular a esta, destinada a proteger as espécies vegetal e animal desse meio, ou evitar
a erosão. Essa faixa é variável e é regulamentada pelas Leis Federal, Estadual e Municipal, relativas à
matéria;
XX - Fundações - parte da construção destinada a distribuir as cargas sobre o terreno;
XXI - Garagem (área de) - estacionamento fechado e coberto para um ou mais veículos;
XXII - Habitação - construção destinada à moradia;
XXIII - Licenças - documentos fornecidos pela Prefeitura para informar parâmetros e autorizar a execução
de certas obras como:
. construção de passeio e meio-fio;
. canalização de cursos d`água e represamento;
. instalação de mobiliário urbano e de publicidade;
. instalação de entidades poluidoras ou manipuladores de elementos tóxicos e poluentes;
. loteamentos, desmembramentos ou edificação pluridomiciliar e de interesse social;
. outros casos previstos no Código de Edificações,
XXIV - Lote - parcela de terra bem delimitada, transcrita, inscrita no Cartório de Registro de Imóveis;
XXV - Regime Urbanístico - conjunto de medidas relativas à uma determinada zona, que estabelecem a
forma de ocupação e disposição das edificações em relação ao lote, à rua e ao entorno;
XXVI - Sobreloja - Pavimento situado acima do pavimento térreo e de uso exclusivo do mesmo;
XXVII - Subsolo - Pavimento abaixo da menor cota do passeio fronteiriço à divisa do lote da edificação e,
cuja laje do teto esteja até 1,20m (hum metro e vinte centímetros), acima desse mesmo referencial,
salvo a exceção do artigo 29, desta Lei;
XXVIII - Testada - é a linha que separa o logradouro público da propriedade particular;
XXIX- Uso - atividade ou finalidade para o qual um lote ou uma construção foi projetada, destinada ou
ocupada.
SEÇÃO II
DOS PROCEDIMENTOS E NORMAS ADMINISTRATIVAS
Art. 3º As construções ou funcionamento de atividades de qualquer espécie, públicas ou particulares,
somente poderão ocorrer, se observados os regimes de uso e de ocupação estabelecidos para cada zona
e setor, previstos nesta Lei e após autorização da Prefeitura Municipal. A autorização é expressa através
de:
a) consultas;
b) alvarás;
c) licenças;
d) certidões.
Parágrafo Único. A concessão de Alvarás de Localização e funcionamento ou, de Construção, Reforma e
Ampliação, será precedida da respectiva consulta ao órgão competente.
Art. 4º Na aplicação do artigo anterior, são adotados os seguintes procedimentos.
§ 1º - O interessado em construir, reformar ou ampliar edificações no perímetro urbano do Município,
deverá consultar a Prefeitura Municipal sobre os regimes e índices urbanísticos incidentes no lote onde
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será executada a obra, sendo que:
I - A consulta será feita em formulário próprio a ser fornecido pela Prefeitura - Guia Amarela;
II - O interessado deverá instruir o processo com as informações requeridas pelo órgão municipal;
III - Os regimes e índices urbanísticos serão aqueles informados ao interessado no próprio formulário,
onde constarão, obrigatoriamente:
a) se a atividade é permitida, proibida, ou se, por ser permissível, fica sujeita à analise de outros
elementos, entre eles, o estudo preliminar da edificação pretendida, para posterior deliberação,
b) os índices de ocupação incidentes sobre o lote,
c) os parâmetros de cálculo de número de vagas para estacionamento ou garagem, conforme o Quadro
II, do artigo 44, desta Lei,
d) as faixas não edificáveis dos fundos-de-vale, quando houverem,
e) outros elementos considerados importantes para a utilização adequada dos terrenos;
IV - Para deliberar sobre os usos permissíveis, a Comissão Técnica de Zoneamento e Uso do Solo, de que
trata o artigo 5º, levará em conta os dados predominantes do entorno ao lote, confrontando-os com o
estudo preliminar da edificação, considerando os incômodos a serem causados à vizinhança, a geração
de tráfego de veículos e outros elementos pertinentes,
V - O prazo máximo para informar ao interessado é de 05 (cinco) dias úteis, após cumpridas, pelo
interessado, todas as exigências da Prefeitura Municipal.
§ 2º - O interessado na concessão de regimes especiais deverá solicitar licença mediante requerimento
próprio, acompanhado da Guia Amarela e cumprir as exigências previstas em lei.
§ 3º - Para obras de conservação ou restauração em edifícios, o interessado solicitará uma licença à
Prefeitura Municipal neste caso, o interessado anexará ao requerimento, projeto e/ou peças gráficas que
comprovem o seu caráter, ressalvando-se o atendimento à lei ordinária sobre a matéria.
§ 4º - O interessado em instalar qualquer atividade em determinado local do perímetro urbano do
Município, deverá solicitá-lo à Prefeitura Municipal através de uma Consulta para requerer Alvará deLocalização e Funcionamento, Guia Azul, sendo que:
I - A Consulta será feita em formulário próprio a ser fornecido pela Prefeitura Municipal;
II - O interessado deverá instruir a consulta com, pelo menos, as seguintes informações:
a) ramo de atividade (de acordo com as nomenclaturas por esta Lei adotadas no Anexo 3),
b) natureza da atividade,
c) área útil ocupada pela atividade;
III - O regime urbanístico de uso será aquele informado ao interessado;
IV - A consulta é válida por 90 (noventa) dias, contados da data da solicitação na Prefeitura Municipal;
V - Falsas informações prestadas pelo requerente, deturpação do uso concedido ou incômodos causados
à vizinhança, implicam na cassação do Alvará a que se refere a consulta.
Art. 5º Fica criada a Comissão Técnica de Zoneamento e Uso do Solo - CTU, com as seguintes
atribuições:
I - Definir medidas adequadas nos casos:
a) previstos na lei;
b) em que houver dúvidas quanto à aplicação das normas que esta Lei preconiza,
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c) de recursos às decisões do órgão competente em que as partes alegarem erro ou falsa interpretação
das normas desta Lei,
e) em que a aplicação dos valores e parâmetros desta Lei se revelem inadequados;
d) em que fique caracterizada a necessidade de criação e regulamentação de setores especiais ou eixos
especiais de bairro;
II - Sugerir medidas mitigadoras do impacto ao meio ambiente, à passagem e ao patrimônio, que sejam
ou possam ser causadas por edificações ou usos;
III - Proporcionar orientação ao Prefeito Municipal, indicando a criação e regulamentação de setores
especiais de bairro quando se caracterizar a necessidade;
§ 1º - A Comissão Técnica de Zoneamento e Uso do Solo - CTU será constituída por:
I - Secretário Municipal de Planejamento e Desenvolvimento, o presidente da Comissão,
II - Um técnico representante de cada um dos seguintes órgãos:
a) Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento,
b) Secretaria Municipal de obras,
c) Secretaria Municipal de Saúde e Meio-Ambiente;
III - Um técnico representante do órgão coordenador do Plano Diretor Municipal;
IV - Um representante do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Paraná, em Foz do Iguacu -
CREA-PR;
V - Um representante da Procuradoria Geral do Município.
§ 1º A Comissão Técnica de Zoneamento e Uso do Solo - CTU. será constituída por:
I - Secretário Municipal de Obras e Urbanismo, o presidente da Comissão;
II - um técnico representante de cada um dos seguintes órgãos:
a) Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo;
b) Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Serviços Urbanos.
III - um técnico representante do órgão coordenador do Plano Diretor Municipal;
IV - um representante do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná em Foz
do Iguaçu - CREA - PR;
V - um representante da Procuradoria Geral do Município;
VI - um representante da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Foz do Iguaçu - AEFI - PR (Redação
dada pela Lei Complementar nº 49/1999)
§ 1º A Comissão Técnica de Zoneamento e Uso do Solo - CTU, será constituída por:
I - Secretário Municipal de Planejamento Urbano, o presidente da Comissão;
II - Secretário Municipal de Obras;
III - Secretário Municipal do Meio Ambiente e Serviços Urbanos;
IV - Um técnico representante do órgão coordenador do Plano Diretor Municipal;
V - Um representante do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná, em Foz
do Iguaçu - CREA-PR;
VI - Um representante da Procuradoria Geral do Município;
VII - Um representante da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Foz do Iguaçu - AEFI-PR. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 60/2001)
§ 2º - Integram à CTU, dois representante do Conselho Municipal de Turismo e Desenvolvimento
Econômico - COMTUR, nos trabalhos ligados à sua área de competência, cuja presença em reuniões da
Comissão seja necessária ao cumprimento de suas atribuições.
§ 2º Integra a CTU, um representante do Conselho Municipal de Turismo COMTUR, nos trabalhos ligados
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à sua área de competência, cuja presença em reuniões da Comissão seja necessária ao cumprimento de
suas atribuições. (Redação dada pela Lei Complementar nº 49/1999)
§ 3º - A nomeação e regulamentação do funcionamento da CTU serão definidos por ato do Prefeito
Municipal.
Art. 6º A CTU poderá adequar as normas desta Lei, para os lotes com títulos aquisitivos de
propriedade, inscritos ou transcritos no Registro de Imóveis, até a data da publicação desta Lei, cujas
dimensões e áreas não se coadunam com aquelas mínimas previstas para as zonas em que estão
localizados, permanecendo os usos permitidos, permissíveis e proibidos, observadas as seguintes
condições:
a) manter a área do lote, impedindo a sua divisão posterior,
b) manter a frente mínima do lote não inferior a 08m (oito metros),
c) exigir o recuo mínimo de frente, conforme previsto para a zona em questão,
d) aumentar a taxa de ocupação máxima em até 75% da área do lote, estabelecendo-se uma relação
inversamente proporcional com área mínima do lote preconizado na norma correspondente à zona onde
está localizado.
Art. 7º O Prefeito Municipal solicitará parecer do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e
Meio-Ambiente, antes de sancionar as indicações da CTU relativas à criação e regulamentação de
Setores Especiais e Eixos Especiais de Bairro, inclusive quando houver recurso nas decisões da Comissão.
§ 1º - Os recursos nas decisões da CTU deverão ser subscritos por, pelo menos, dois membros
integrantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio-Ambiente.
§ 2º - Para os trabalhos, o Conselho requisitará os elementos de estudo e análise necessários ao
entendimento da questão.
SEÇÃO III
DOS ALVARÁS
Art. 8º A concessão de alvará para construir, reformar ou ampliar obra residencial, comercial, de
prestação de serviço, de depósito ou industrial, somente poderá ocorrer com observância das normas de
uso e ocupação do solo urbano estabelecidas nesta Lei.
Parágrafo Único. Os alvarás de que trata o caput deste artigo são regulamentados pela Lei
Complementar Nº 3.
Art. 9º Os alvarás de construção, reforma ou ampliação, expedidos anteriormente a esta Lei serão
respeitados enquanto vigirem.
§ 1º - Consideram-se vigentes, desde que não tenha expirado o prazo concedido na data da sua
expedição e se a construção tiver sido iniciada ou se inicie no prazo de 60 (sessenta) dias, contados a
partir da data da publicação desta Lei.
§ 2º - Uma construção é considerada iniciada se as fundações e baldrames estiverem concluídos.
§ 3º - São considerados sem efeito, os alvarás de construção, reforma ou ampliação das obras que
tenham sofrido interrupção por um prazo superior a 12 (doze) meses.
Art. 10 - Os alvarás de localização e funcionamento de estabelecimento comercial, de prestação de
serviço ou industrial, somente serão concedidos desde que observadas as normas estabelecidas nesta
Lei, quanto ao uso do solo previsto para cada zona.
Art. 11 - Os alvarás de localização e funcionamento de estabelecimento comercial, de prestação de
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serviço ou industrial, serão concedidos sempre a título precário.
§ 1º - Os alvarás de que trata este artigo poderão ser cassados desde que o uso demonstre reais
inconveniências, contrariando as disposições desta Lei, ou demais leis pertinentes, sem direito a
nenhuma espécie de indenização por parte do Município.
§ 2º - A Prefeitura Municipal notificará preliminarmente todos os proprietários de empresas cujas
atividades estejam em desconformidade com as normas por esta Lei preconizadas, fixando o prazo
máximo para adequar a atividade à legislação vigente ou transferi-la para uma zona cujos regimes de
uso permitam seu funcionamento.Art. 12 - A transferência de local, ou mudança de ramo de atividade comercial, de prestação de
serviço, de depósito ou industrial, já em funcionamento. poderá ser autorizada se não contrariar as
disposições desta Lei.
Art. 13 - A permissão para a localização de qualquer atividade considerada perigosa, nociva ou
incômoda, dependerá de aprovação do projeto completo, se for o caso, pelos órgãos competentes da
União, do Estado e Município, além das exigências específicas de cada caso.
Parágrafo Único. São consideradas perigosas, nocivas e incômodas aquelas atividades que, por sua
natureza:
a) ponham em risco pessoas e propriedades circunvizinhas,
b) possam poluir o solo, o ar e os cursos d`água,
c) possam dar origem à explosão, incêndio ou trepidação,
d) produzam gases, poeiras e detritos,
e) impliquem na manipulação de matérias-primas, processos e ingredientes tóxicos,
f) produzam ruídos e conturbem o tráfego local.
Art. 14 - Toda atividade de grande porte, dependerá de parecer da Comissão Técnica de Zoneamento
e Uso do Solo - CTU, para sua localização.
Parágrafo Único. É considerada de grande porte toda a atividade comercial, de serviços, cuja área útil de
funcionamento, seja superior a duas vezes a área mínima do lote estabelecida para a zona, conforme
tabelas II e IV, anexas.
Art. 15 - Cabe ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio-Ambiente deliberar sobre os
usos e o parcelamento do solo na Zona Especial de Proteção - ZEP
Parágrafo Único. As novas edificações e atividades que irão se situar nas micro-bacias dos mananciais de
captação para o abastecimento público, deverão ser submetidas à licença da SUREHMA e respeitar a Lei
Estadual Nº 8.935, de 07 de marco de 1989, no que couber.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURAÇÃO URBANA ( ZONEAMENTO )
Art. 16 - As áreas dos perímetros urbanos do Município de Foz do Iguaçu, conforme o Mapa de
Zoneamento de Uso e Ocupação de Solo Urbano, ficam divididas em zonas, podendo estas serem
divididas em setores, sendo denominados:
a) Zonas Residenciais (ZR),
b) Zonas Comerciais (ZC),
c) Zonas Turísticas (ZT),
d) Zonas Especiais (ZE),
e) Arca Industrial (AI),
f) Eixos Estruturais,
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g) Setores Especiais.
§ 1º - As zonas e os setores são delimitados por Perímetro Urbano, rios, vias ou por divisas de lotes.
§ 2º - A localização e limites das zonas, segundo uso e ocupação, estão definidos no mapa "Zoneamento
do Solo Urbano", na escala 1:10.000, parte integrante desta Lei.
§ 3º - A localização e limites dos setores especiais, segundo sua precípua destinação, estão definidos nos
mapas anexos, na escala adequada, parte integrante desta Lei.
Art. 17 - Para cada uma das Zonas ou Setores previsto se estabelece:
I - Os usos permitidos e os proibidos, como também aqueles permissíveis sujeitos à análise pela CTU, e
que se encontram definidos nas Tabelas I e III;
II - A área e testada mínimas dos lotes, em conformidade com a Lei do Parcelamento de Solo Para Fins
Urbanos, definidas nas Tabelas II e IV;
III - Os índices urbanísticos, incidentes sobre o lote, também definidos nas Tabelas II e IV;
IV - Os critérios mínimos que serão observados na aplicação de regimes urbanísticos especiais, como a
transferência do direito de construir ou aquele que instituir o "solo criado";
V - Outras disposições específicas contidas nas seções deste Capítulo.
Parágrafo Único. O Poder Municipal criará regulamento específico sobre os assuntos de que trata o item
IV deste artigo.
Art. 18 - O regime urbanístico para os lotes de ambos os lados de uma mesma via que limita Zonas
diferentes, será o da Zona de índices urbanísticos menos restritivos, exceto:
I - Os Setores devidamente regulamentados;
II - Os lotes da ZEP (Zona Especial de Proteção) e da ZVR (Zona Verde Residencial), destinados à
proteção paisagística e dos fundos de vale.
Parágrafo Único. O disposto no caput deste artigo somente se aplicará aos lotes com frente ou de
esquina para a via em questão, sendo que:
a) a profundidade do lote em questão, será considerada igual ou interior à média dos lotes da mesma
quadra, e nunca superior a 50m (cinqüenta metros),
b) a área de projeção da edificação deverá se situar dentro da área considerada, isto é, com
profundidade estipulada na alínea "a",
c) os índices urbanísticos serão calculados tendo por base a área considerada, isto é, com a profundidade
estabelecida na alínea "a",
d) os acessos para o caso dos lotes de meio de quadra serão, obrigatoriamente, pela via em questão.
SEÇÃO I
DAS ZONAS RESIDENCIAIS (ZR)
Art. 19 - Ficam classificadas as zonas residenciais e assim denominadas:
I - ZR-1 ...... Zona Residencial de Baixa Densidade;
II - ZR-2 ..... Zona Residencial de Média Densidade;
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III - ZR-3 .... Zona Residencial Popular;
IV- ZR-4 ..... Zona Residencial de Alta Densidade"
V- ZR-5 ...... Zona Residencial de Verticalização
Parágrafo Único. Os diferentes tipos de Zonas Residenciais visam a distribuição equilibrada da população
no espaço urbano, tendo em vista o dimensionamento das redes de infra-estrutura urbana, do sistema
viário e a configuração da paisagem.
Art. 20 - Nas Zonas Residenciais, ficam instituídos os Eixos Especiais de Bairros (EB`s) definidos no
Mapa de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo.
§ 1º - Nos lotes lindeiros aos EB`s, será permitido o funcionamento de Comércio e Serviços de Bairro dos
Grupos A e B, exclusivamente ou em conjunto com residências sendo que, os demais usos e índices de
ocupação do solo, nesses lotes lindeiros, serão aqueles da zona a que os mesmos pertençam.
§ 2º - O Departamento de Planejamento Urbano levará em conta as necessidades de ampliação da via
onde se localizar uma EB, de acordo com a Lei Nº 1.596 de Diretrizes para o Sistema Viário Básico.
Art. 21 - Para a construção de habitações geminadas ou em série, perpendiculares ao alinhamento,
exigir-se-á que o terreno tenha a testada 30% (trinta por cento) maior do que aquela fixada para a zona
em que se localizar a construção.
SEÇÃO II
DAS ZONAS COMERCIAIS (ZC)
Art. 22 - Ficam as zonas comerciais e de serviços assim classificadas e denominadas:
I - ZC ....... Zona Central;
II - SCC ..... Setor de Comércio Central;
III - ZCE .... Zona de Comércio de Exportação;
IV - ZM ...... Zona Mista;
V - ZS ....... Zona de Serviços.
Parágrafo Único. os diferentes tipos de zonas comerciais e mista, visam compatibilizar a implantação
destas atividades e usos complementares, com a infra-estrutura e sistema viário existentes, respeitar a
vocação do lugar, estimulando a implantação dos diferentes tipos de comércio e serviços em locais cujo
grau de adequabilidade seja mais aceitável.
Art. 23 - Nas zonas comerciais ZC, ZCE e SCC, será tolerada a utilização comum dos centros de
quarteirão (miolos de quadra), pelos proprietários dos lotes ali localizados, sendo que:
a) não desobriga por parte de cada proprietário do cumprimento dos requisitos urbanísticos mínimos,
especialmente no referente a estacionamento e área de recreação,
b) os proprietários serão responsáveis pela conservação e limpeza da área em questão,
c) haverá pelo menos um acesso à referida área, cabendo ao Departamento de Planejamento Urbano da
Prefeitura, estabelecer diretrizes quanto à localização e dimensionamentos mínimos.
SEÇÃO III
DAS ZONAS TURÍSTICAS
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Art. 24 - Ficam classificadas as zonas turísticas e assim denominadas:
- Zona Turística Principal (ZTP), - Zona Turística Secundária (ZTS);
§ 1º - Estas zonas visam garantir o pleno desenvolvimento do potencial turístico do município e as
qualidades ambiental e paisagísticas do lugar.
§ 2º - As zonas turísticas serão consideradas áreas de interesse especial Para o Município, sujeitasa
detalhamento através de um plano específico. Para todo efeito, observar-se-ão os parâmetros mínimos
exigidos nas Tabelas I e II, até a aprovação do referido instrumento de planejamento local.
§ 3º - O plano de que trata o parágrafo anterior, a ser aprovado pela Câmara Municipal, deverá
contemplar, no mínimo, 40% (quarenta por cento) da extensão total das Zonas Turísticas.
§ 4º - O plano será elaborado pela Prefeitura Municipal, no prazo máximo de 6 (seis) meses, a contar da
data de publicação desta Lei, e levará em conta o parecer do COMTUR,
SEÇÃO IV
DAS ZONAS ESPECIAIS
Art. 25 - São classificadas as zonas especiais e assim denominadas:
I - De proteção dos mananciais, fundos de vale e áreas verdes significativas:
- Zona Especial de Proteção (ZEP),
- Zona Verde Residencial (ZVR);
II - Zona de Expansão Urbana (ZEU).
III - Zona Especial de Uso Institucional (ZIU). (Redação dada pela Lei Complementar nº 68/2001)
§ 1º - Na Zona de Expansão Urbana - ZEU, os usos e regimes urbanísticos para uma determinada área
inscrita em novo loteamento, são aqueles definidos quando da aprovação do mesmo, observados os
preceitos da Lei Complementar Nº 05, de Parcelamento do Solo Para Fins Urbanos, sobre a matéria.
§ 2º - São permissíveis" na Zona de Expansão Urbana - ZEU, habitações unifamiliares e as seguintes
atividades:
a) agropecuária,
b) extrativa,
c) agro-indústria de pequeno porte e não poluidora,
d) indústria cerâmica.
SEÇÃO V
DA ÁREA INDUSTRIAL (AI)
Art. 26 - A área industrial deverá concentrar todas as indústrias que, pelo seu porte ou grau de
poluição, sejam incompatíveis com as atividades predominantes nas demais zonas. O zoneamento da
área industrial será fixado por regulamento próprio que levará em consideração as diretrizes do Plano
Diretor de Desenvolvimento Integrado - PDDI - FOZ.
§ 1º - As normas e serem fixadas observarão os seguintes:
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a) Taxa de permeabilidade mínima de:
20% - para os terrenos menores do que 5.000 m²
30% - para os terrenos maiores do que 5.000 m²
b) Recuo mínimo do alinhamento frontal será de acordo com a importância da via:
30m - para via estrutural ou conectora,
30m - para via perimetral,
10m - para via coletora,
05m - para via local;
c) Altura máxima de 11 metros, incluída a cobertura.
§ 2º - As indústrias de pequeno porte, pertencentes a classe de Indústrias do Tipo "A", pelo artigo 55 e
Anexo 3, desta Lei, caracterizadas por atividades não incômodas à vizinhança, poderão estar
disseminadas nas outras zonas, conforme Tabela I, anexa
§ 3º - A critério do Poder Municipal ou a partir da recomendação dos órgãos competentes ou de entidade
ambientalista local, a zonas industriais poderão ser expandidas, restringidas e/ou setorizadas, visando se
adequar às necessidades de infra-estrutura, além de assegurar, um maior controle do impacto ambiental
e da qualidade de vida.
Art. 27 - Constatando um índice elevado de concentração ou participação percentual da carga
poluidora por determinado gênero de indústria, em qualquer das zonas, o Poder Executivo Municipal
poderá proibir a instalação de novas unidades do gênero, bem como a expansão ou ampliação das já
existentes, até a sua correção.
Parágrafo Único. O índice de carga poluidora considerado elevado, será determinado através de estudo
por entidade idônea, por solicitação da Prefeitura Municipal e tornado público.
SEÇÃO VI
DOS EIXOS ESTRUTURAIS
Art. 28 - Os Eixos estruturais compreendem os terrenos com frente para vias estruturais, nos trechos
assinalados no Mapa de Zoneamento de Uso do Solo Urbano, sendo que:
I - As normas de uso e ocupação do solo são as constantes das tabelas I e II;
II - Nas construções com acesso para essas vias, somente serão permitidos os usos comerciais e de
serviços no térreo e sobreloja;
III - O recuo do alinhamento predial, observado o projeto das vias estruturais, será nulo quando já tiver
sido implantada a via e os passeios;
Art. 29 - No caso dos terrenos de que trata esta Seção, será considerado subsolo somente a área
abaixo da cota mínima do terreno, sendo entendida como mínima, a menor cota do passeio em relação
ao terreno.
Art. 30 - É vedada a utilização da parte frontal do térreo para uso de estacionamento ou garagem,
sendo que, em cada terreno, a extensão da guia rebaixada para acesso de veículos não poderá exceder
de três metros nas edificações exclusivamente residenciais e seis metros, para entrada e saída
independentes, nas edificações de uso misto ou exclusivamente comercial e de prestação de serviços.
SEÇÃO VII
DOS SETORES ESPECIAIS
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Art. 31 - Os limites dos Setores Especiais e Institucionais são aqueles definidos em mapa anexo, escala
1:2.000, sendo que:
I - Denominar-se-ão segundo a sua precípua destinação definida no Plano Diteror Municipal, sendo:
a) SAB - Setor de Abastecimento,
b) SEAM - Setor Administrativo,
c) SEA - Setor Aduaneiro,
d) SCC - Setor de Comércio Central,
e) SEM - Setor Militar;
f) SER - Setor Rodoviário,
g) SEI - Setor Especial Institucional,
h) SI`s - Setores de Interesse à implantação do Sistema Viário Básico e de Transporte Coletivo.
i) SECC - Setor Especial Cívico e Cultural. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 68/2001)
II - Nos SI`s os usos são permissíveis, cabendo a análise particular de cada caso quanto à implicação no
projeto de cruzamento das vias no local, dos terminais de integração de transporte coletivo e das
canaletas exclusivas para ônibus;
III - Nos SI`s, é proibido comércio de qualquer tipo;
IV - Os regimes urbanísticos para os setores ainda não regulamentados, são aqueles definidos para a ZR-
2 (Zona Residencial Dois) ou aqueles exigidos pela instituição tutelar, até a sua regulamentação;
V - A CTU regulamentará os setores de que trata o Inciso anterior.
SUBSEÇÃO I
DO SETOR ESPECIAL ADMINISTRATIVO (SEAM)
Art. 32 - O Setor Especial Administrativo (SEAM) é formado pela área inserida no quadrilátero com
limites nas avenidas: Arterial I pelo lado Norte, Arterial II pelos lados Leste e Sul e, Avenida Paraná pelo
lado Oeste; bem como por lotes com frente para a Avenida Paraná no trecho compreendido entre a
intersecção que a mesma faz com a Avenida José Maria de Brito, ao Norte, e a Arterial II, ao Sul.
Parágrafo Único. O SEAM fica composto pelos seguintes tipos de áreas:
a) do Poder Público - onde se edificam os prédios públicos dos Governos Federal, Estadual e Municipal, e,
b) da envoltória - representada pelos lotes, edificados ou não, situados dentro dos limites do SEAM.
Art. 33 - Os parâmetros de usos e ocupação para os lotes da envoltória respeitarão, no que couber, os
parágrafos deste artigo e as Tabelas III e IV da presente Lei.
§ 1º - O zoneamento de usos é aquele definido conforme a Tabela III e mapa em anexo desta Lei
§ 2º - A altura máxima dos edifícios, as áreas máximas a construir, a taxa de ocupação e recuos das
edificações em relação às divisas, estão definidos na Tabela IV, desta Lei.
§ 3º - Quando da subdivisão de glebas ou lotes, respeitar-se-ão os traçados de vias e áreas de proteção à
nascente e ao fundo-de-vale, bem como os limites mínimos de testada e área.
§ 4º - São áreas não edificáveis e não poderão receber outra destinação, as áreas de lotes ou glebas
atingidas pelo traçado das vias ou as de proteção ao fundo-de-vale, salvo o previsto no artigo 35.
§ 4º - São áreas não edificáveis e não poderão receber outra destinação, as áreas de proteção ao Fundo-
de-vale, e as áreas de lotes ou glebas atingidas pelo traçado do Sistema Viário, exceto a Avenida
(Estrutural) nº 1 projetada entre a Marginal da Av. Paraná até o cruzamento da Rua nº 1. Os lotes
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frontais à marginal da Avenida Paraná compreendidos entre as ArteriaisI e II passarão a ter os mesmos
parâmetros, ou seja, da Envoltória do uso misto "A" conforme tabela de zoneamento e plantas que
integram a Lei Complementar nº 9, não mais se enquadrando como ZEP - Zona Especial de Proteção.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 19/1994)
§ 5º - É exigido a todos os lotes da envoltória uma área correspondente a, no mínimo, 10% (dez por
cento) do respectivo lote, destinada a uso de jardins, play-ground ou qualquer outro uso que não
implique em edificação, construção de pisos de argamassa, artefatos de concreto, pisos cerâmicos ou de
qualquer outro material impermeável ou que possa impedir a infiltração das águas superficiais.
§ 6º - Os lotes atingidos pela influência do feixe de microondas da TELEPAR terão as alturas máximas de
suas edificações limitadas por informação do referido órgão.
§ 7º - Fica proibido destruir, derrubar, sacrificar ou cortar as árvores e arbustos existentes nos lotes
atingidos pela faixa de 30m (trinta metros), medidos a partir do eixo do córrego cuja a nascente se situa
na área do SEAM.
§ 8º - Para os terrenos com frente para a avenida Pedro Basso (nos limites do SEAM), e as avenidas
projetadas Nº 1 e 2, deverão ser obedecidas as seguintes normas:
I - As edificações não poderão avançar em balanço nem poderão apresentar marquises.
II - O térreo em pilotis será permitido desde que a face das edificações voltadas para as avenidas em
questão, não sejam utilizadas para estacionamento de veículos.
III - A parte destinada a estacionamento deverá se localizar na parte edificável do lote, protegida
visualmente da via pela edificação ou vegetação adequada.
IV - As fachadas dos edifícios não poderão apresentar outros elementos senão os que as constituem
arquitetonicamente.
V - Não será permitido o uso de qualquer tipo de anúncio.
VI - Quando o uso da edificação for comercial, só será permitido um letreiro indicativo do nome do
estabelecimento, não podendo ultrapassar o nível do piso do primeiro pavimento.
§ 9º - Os terrenos com frente para a avenida Pedro Basso e nas vias projetadas Nº 1 e 2 só poderão ter
muro de divisa a partir de dez metros do alinhamento predial.
§ 10 - A faixa de recuo de 10 metros será incorporada visualmente à faixa do passeio, constituindo um
jardim contínuo, que deverá obedecer ao projeto global de paisagismo do SEAM, a cargo da Secretaria
Municipal de Planejamento.
Art. 34 - As áreas do Poder Público serão destinadas exclusivamente à construção de edifícios
administrativos, ou a ele associados, além de edifícios ou equipamentos educacionais, de saúde,
segurança ou à praças cívicas de lazer público, vedados quaisquer outros usos restritivos de entidades
ou congregações associativistas ou corporativistas.
Parágrafo Único. Estas áreas serão utilizadas em conformidade com o exposto nos parágrafos terceiro,
quarto e sexto do artigo anterior.
Art. 35 - A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento, após analisar o projeto específico
de cada lote e em observação às orientações do projeto de urbanização do SEAM, poderá adequar estas
normas, desde que:
a) existam acordos previamente estabelecidos com os proprietários das áreas componentes do SEAM,
b) não implique na ocupação de fundo-de-vale;
c) o aumento de potencial construtivo, superior a 10% (dez por cento) do máximo permitido pela Tabela
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IV seja compensado com doação de área ao Município.
Art. 36 - Fica proibido:
I - Modificar ou descaracterizar os usos permitidos para a área;
II - Interromper, seja por qualquer forma, as vias eleitas como principais ou importantes para o Setor,
considerando o projeto viário existente, e a critério da Secretaria Municipal de Planejamento e
Desenvolvimento;
III - Autorizar novos desmembramentos nas áreas atingidas pelas diretrizes viárias, previstas no anexo 7,
antes de firmados os acordos de urbanização do SEAM.
SUBCEÇÃO II
DO SETOR ESPECIAL MILITAR (SEM)
Art. 37 - Os limites do Setor Especial Militar (SEM) são aqueles da área inserida na poligonal delimitada
pelas vias: Avenida República Argentina, com origem no cruzamento desta com a Avenida Juscelino
Kubitschek, até a Avenida Paraná, seguindo por esta via, até o prolongamento projetado da Avenida
Arterial 2 (Dois), no sentido oeste, contornando o lado Norte pelos limites desta gleba, inscritos em
Registro de Imóveis até esta data e, prosseguindo pela Avenida Juscelino Kubitschek até encontrar sua
origem, no cruzamento com a Avenida República Argentina.
Art. 38 - Entende-se por Setor Especial Militar, só para o efeito desta Lei, a área institucional
necessária ao exercício e implantação de instalações militares ou de defesa e segurança nacional.
§ 1º - Outras edificações e atividades são permissíveis, admitidos por deliberação da CTU (Comissão
Técnica de Zoneamento e Uso do Solo), em condições especiais, satisfeitas as exigências do artigo 3º
desta lei São eles:
a) Comércio e Serviço Vicinal dos grupos A e B,
b) Comércio e Serviço de Bairro dos grupos A e B,
c) Estacionamento,
d) Casas de Show e de Divertimento.
§ 2º - Os usos edificações regularmente existentes no Setor Especial Militar, anteriormente à data de
vigência desta Lei, que não se enquadraram nas disposições por ela estabelecidas, serão considerados
como não conformes, permanecendo o seu caráter precário que enseja revogação sumária a qualquer
tempo ou até que nova regulamentação assim o determine, não permitindo ampliação ou quaisquer
obras que não aquelas necessárias à conservação e segurança da edificação, devidamente autorizadas
pelo Prefeitura Municipal.
§ 3º - São proibidos todos os demais usos, especialmente edificações destinadas somente a depósitos e
aqueles geradores de tráfego pesado.
Art. 39 - Para edificação ou funcionamento de atividades de que trata o parágrafo primeiro do artigo
anterior, fica estabelecido que:
I - O dimensionamento mínimo do lote ou área cedida, bem como os demais índices para a ocupação do
solo, no setor, serão aqueles definidos na tabela II.
II - Estão protegidas as áreas cobertas de mata nativa, nascentes, córregos e outros cursos d`água, bem
como as espécies silvestres isoladas, declaradamente de interesse;
III - A CTU adorará norma específica quanto aos padrões construtivos e aspectos de implantação das
edificações, como parte das exigências previstas e, até a adoção de um plano próprio para o setor.
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CAPÍTULO III
DOS REGIMES URBANÍSTICOS
SEÇÃO I
REGIMES URBANÍSTICOS DE OCUPAÇÃO
Art. 40 - A regulamentação dos tipos de uso de solo e normas para ocupação do solo, para as diversas
zonas, estão estabelecidas respectivamente na Tabela I e II, em anexo. Estas tabelas estabelecem os
usos permitidos e permissíveis e definem as dimensões mínimas dos lotes, a Taxa de Ocupação Máxima,
o Coeficiente de Aproveitamento Máximo, Altura Máxima da edificação e os Recuos Mínimos obrigatórios.
Parágrafo Único. Não serão computados na área máxima edificável para efeito de coeficiente de
aproveitamento e, em nenhuma hipótese poderão receber outras finalidades:
I - Áreas dos pavimentos situados em subsolo, destinadas aos compartimentos considerados de
permanência transitória;
II - Compartimentos especiais sem permanência;
III - Compartimentos de permanência prolongada destinadas ao uso comum dos usuários de uma
edificação multifamiliar (salão de festas, recreação, sala do zelador);
IV - Áreas de recreação, equipadas conforme exigências desta Lei e Código de Edificações;
V - Áreas abertas sob pilotis, desde que usadas como recreação ou estacionamento;
VI - A superfície total ocupada por poços de elevadores, escadas enclausuradas a prova de fumaça;
VII - Os compartimentos necessários à instalação de casas de máquinas, de bombas, de transformadores
e geradores, caixa d`água,central de gás e depósito para lixo;
VIII - Balcões e varandas abertas com área máximas de 12.00 m² (doze metros quadrados) por unidade
imobiliária, no caso de edificações de uso coletivo;
IX - Terraços, balcões e varandas, no caso de habitações unifamiliares;
X - As áreas destinadas à garagem ou estacionamento, bem como as áreas internas de circulação de
veículos, exceto no caso de edifícios de garagem ou de estacionamento.
Art. 41 - Os recuos têm por objetivos:
I - Prever a ampliação das ruas que servem ao Sistema Viário Básico;
II - Valorizar a paisagem urbana;
III - Garantir a privacidade, conforto e salubridade nos ambientes privativos;
IV - Melhorar a qualidade ambiental.
§ 1º - a construção em área de recuo frontal, mesmo em subsolo, é proibida, com exceção de muros de
arrimo, vedações nos alinhamentos ou divisas, escadarias ou rampas de acesso ao pavimento térreo e
sub-solo, passagens cobertas, toldos e pérgulas.
§ 2º - É obrigatório o recuo mínimo de 5 m (cinco metros), em todos os lotes com divisas para as vias
estruturais e conectoras, inclusive na ZM (Zona Mista), salvo nas avenidas Brasil, J.K., Jorge
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Schimmelpfeng, Rep. Argentina e Paraná, nos trechos que compõem o quadrilátero central.
Art. 42 - Construções em madeira, bem como qualquer tipo de vão de iluminação/ventilação, sacadas,
terraços e varandas deverão manter um recuo mínimo da divisa de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros).
Parágrafo Único. Por motivos de segurança contra o incêndio, é proibida a construção de edificações em
madeira nas seguintes zonas:
a) ZR-4 - Zona Residencial de Alta Densidade
b) ZR-5 - Zona residencial de Verticalização
c) ZC - Zona Central,
d) ZCE - Zona de Comércio de Exportação,
e) SCC - Setor de Comércio Central.
Art. 43 - Nos casos em que a Lei permita edificações no alinhamento predial elas, quando situadas em
esquina, deverão permitir a visibilidade para ambas as ruas, sendo projetadas de modo que, no
pavimento térreo, deixem livre um canto chanfrado de 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros), em
cada testada, a partir do ponto de encontro das duas testadas.
Parágrafo Único. Nos lotes de esquina é obrigatório que se mantenha a vedação do alinhamento
chanfrada, mantendo livre o canto assim formado, nas mesmas dimensões de que trata o caput deste
artigo.
Seção II
Das Áreas de Recreação e Sócio-Recreativas
Art. 44 - Em todos os empreendimentos com base comercial ou de serviço com mais 600m²
(seiscentos metros quadrados) de área útil, exige-se uma área sócio-recreativa calculada na base de 1.0
m² (um metro quadrado), por cada 30,00m² (trinta metros quadrados) de áreas das unidades comerciais
ou de serviços.
Parágrafo Único. Área sócio-recreativa, para efeito desta Lei, é o espaço destinado ao lazer e convívios
dos funcionários, trabalhadores, condôminos. Neste último caso, quando se tratar de edificações de uso
residencial ou misto.
Art. 45 - Em todo edifício ou conjunto residencial com quatro ou mais unidades, será exigida uma área
de recreação equipada, a qual deverá obedecer os requisitos mínimos, conforme o quadro seguinte:
Quadro I - Áreas de Recreação e Sócio-Recreativas para Conjuntos Residenciais com 5 ou mais unidades
 ____________________________________________________________________________________
|Unidades Residenciais (m²)| Área Destinada à | Área Sócio-Recreativa |
| |recreação (m²/unidade de moradia)|(m²/unidade de moradia)|
|==========================|=================================|=======================|
|5 até 25 |2,50 |1,30 |
|--------------------------|---------------------------------|-----------------------|
|26 - 50 |1,50 |1,30 |
|--------------------------|---------------------------------|-----------------------|
|Acima de 50 |2,00 |1,30 |
|__________________________|_________________________________|_______________________|
§ 1º - Área de Recreação, para efeito desta Lei, é o espaço destinado ao lazer de crianças, e composto
de, pelo menos, uma caixa de areia com 4m² (quatro metros quadrados) e dois equipamentos
destinados ao desenvolvimento psicomotor.
§ 2º - Deverá localizar-se em área isolada sobre os terratos, ou no térreo, desde que protegidas de ruas,
locais de acesso de veículos e de estacionamento.
§ 3º - As áreas de recreação deverão formar um espaço contínuo e permitir, na projeção horizontal,
inscrição de um círculo com diâmetro mínimo de 3,00 m (três metros). Estas não poderão, em hipótese
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alguma, estar localizadas em áreas correspondentes aos recuos frontais mínimos obrigatórios ou serem
cobertas em mais de 70% (setenta por cento) de sua superfície.
§ 4º - As áreas de recreação e seus acessos não poderão estar localizadas nos espaços destinados à
circulação ou estacionamento de veículos.
§ 5º - Deverá ser exigida, também, área sócio-recreativa na proporção mínima de 1,30 m² (um vírgula
trinta metros quadrados) por unidade de moradia.
Art. 46 - Sobre a área mínima permeável, conforme exigências da Tabela II desta Lei, será facultado o
seu uso para atividades esportivas de recreação e lazer, circulação de veículos e áreas de
estacionamento, considerando que:
I - Será permitida a construção de pisos permeáveis, desde que a área permeável mínima exigida seja
acrescida de porção correspondente a 50% (cinqüenta por cento) da área coberta pelo piso;
II - Sobre as faixas não edificáveis de fundo de vale não será permitido impermeabilização ou retirada da
cobertura arbórea existente;
III - Excetua-se do Inciso precedente, as obras necessárias à contenção de assoreamento e de
regularização dos cursos d`água.
SEÇÃO III
DOS ESTACIONAMENTOS E GARAGENS
Art. 47 - Em toda edificação, o número mínimo obrigatório de vagas para garagem ou estacionamento,
será calculado de acordo com o tipo de edificação e uso a que se destina, salvo maiores exigências do
Código de Edificações.
§ 1º - a dimensão mínima para cada vaga é de 2,40m x 5,00m (dois metros e quarenta centímetros por
cinco metros).
§ 2º - O cálculo a que se refere o caput deste artigo é aquele regulamentado no Quadro II.
Quadro II - Cálculo do nº de vagas para Estacionamento ou Garagem
 ___________________________________________________________________________
| Tipo de Uso | Tipo de Ocupação | Cálculo do Número de Vagas Mínimo |
|=============|========================|====================================|
|Habitacional |Unifamiliar |Facultativo |
| |------------------------|------------------------------------|
| |Geminada ou em série |01 (uma) vaga por unidade de moradia|
| |------------------------|------------------------------------
| |Multifamiliar |01 (uma) vaga por unidade ou para|
| | |120,00 m² de área útil de moradia |
|-------------|------------------------|------------------+-----------------|
|Comércio e|Serviços em geral|Até 100,00 m² |Facultativo |
|Serviços |(exceto alimentação) ,|------------------|-----------------|
| |Comércio Varejista (ex-|100,00 - 400,00 m²|1 uma por 50,00m²|
| |ceto supermercado ou lo-| |de área constr. |
| |ja de departamentos). |------------------|-----------------|
| | |Acima de 400,00 m²|1 uma por 25,00m²|
| | | |de área constr. |
| |------------------------|------------------+-----------------|
||Edifício de Escritórios |1 uma por 80,00m² de área construída|
| |------------------------|
| |Loja de Departamentos.|------------------+-----------------|
| |Super e hipermercados |01 (uma) por 12,50m² de área cons-|
| | |truída destinada ao atendimento pú-|
| | |blico e vendas |
| |------------------------|------------------------------------|
| |Serviços de alimentação,|01 (uma) por 12,50 m² de salão em e-|
| |casas de espetáculo e|dificações acima de 100m² |
| |congêneres | |
| |------------------------|------------------------------------|
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| |Serviços de hospedagem|01 (uma) para cada 03 (três)unidades|
| |(hotel, pensão e congê-|de alojamento |
| |neres) | |
| |------------------------|------------------------------------|
| |Comércio atacadista e|01 (uma) por 50,00m² de área desti-|
| |grandes oficinas |nada á administração e escritório; |
| | |------------------------------------|
| | |01 (uma) por 25,00m² do restante da|
| | |área construída 01 (uma) vaga para|
| | |caminhões por 200,00m² de área cons-|
| | |truída |
|-------------|------------------------|-------------------+----------------|
|Escolas |Creche |Até 100,00m² |Facultativo |
| |Pré-escola |-------------------|----------------|
| |1º Grau |Acima de 100,00m² |1 por 25,00m² de|
| | | |área destinada á|
| | | |administração |
| |------------------------|-------------------|----------------|
| |2º Grau |Até 100,00m² |Facultativo |
| |Curso Profissionalizante|-------------------|----------------|
| | |Acima de 100,00m² |1 por 25,00m² de|
| | | |área destinada á|
| | | |administração |
| | | |1 por 25,00m² de|
| | | |área destinada a|
| | | |salas de aula |
| |------------------------|-------------------|----------------|
| |Escola de ofício |Até 100,00m² |Facultativo |
| |Ensino não seriado |-------------------|----------------|
| | |Acima de 100,00m² |1 por 25,00m² de|
| | | |área destinada á|
| | | |administração |
| | | |1 por 25,00m² de|
| | | |área destinada a|
| | | |salas de aula |
|-------------|------------------------|-------------------+----------------|
|Saúde |Clínica com internamento|1 por 25,00m² de área construída |
| |hospital | |
|-------------|------------------------|-------------------+----------------|
| |Clínica sem internamento|Até 100,00m² |Facultativo |
| |ambulatório, banco de|-------------------|----------------|
| |sangue e similares |100,00 - 400,00 m² |1 por 50,00m² de|
| | | |área construída |
| | |-------------------|----------------|
| | |Acima de 400,00 m² |1 por 25,00m² de|
| | | |área construída |
|-------------|------------------------|-------------------+----------------|
|Indústrias e|Indústria e depósitos |1 uma por 80,00m² de área destinada|
|Depósitos | |á administração e escritório; |
| | |1 por 25,00m² do restante da área|
| | |construída |
| | |1 vaga para caminhões por 200,00 m²|
| | |de área construída |
|_____________|________________________|____________________________________|
Art. 48 - Em edifícios públicos, centros comerciais (shopping centers), restaurantes, hotéis, pensões e
nos locais de reunião e afluência de pessoas, em geral, dever-se-á prever vagas de estacionamento para
deficientes físicos, identificadas para esse fim, próximas dos acessos às edificações, com largura mínima
de 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros), numa proporção nunca inferior a 1/25 (uma para cada
vinte e cinco vagas).
Art. 49 - É vedado o uso para estacionamento ou garagem, nas áreas obrigatórias de
a) recuo frontal,
b) recreação e lazer,
c) "non aedificandi".
Parágrafo Único. Excetua-se o caso de habitações unifamiliares nas zonas ZR-2 e ZR-3, onde se permite
uma vaga por unidade de moradia, no recuo frontal.
Art. 50 - As edificações existentes anteriormente à data de publicação desta Lei, que não atendam às
suas disposições com relação à reserva de espaço para estacionamento de veículos, deverão atendê-las
quando ocorrer reforma com ampliação de área construída.
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Parágrafo Único. Não havendo disponibilidade de área no terreno edificado, o espaço destinado ao
estacionamento poderá localizar-se em outro imóvel, à distância máxima de 200,00m (duzentos
metros), mediante a sua vinculação à edificação objeto de ampliação.
SEÇÃO IV
DOS REGIMES ESPECIAIS
Art. 51 - A Prefeitura Municipal, ouvido o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio
Ambiente, poderá instituir regimes especiais que permitam a ocupação controlada em determinados
locais da área urbana, com objetivos expressos nas leis que os regulamentarem.
Parágrafo Único. Os regimes de que trata o caput deste artigo, poderão estabelecer índices de ocupação
do solo adequados aos objetivos a que se propõem, inclusive para áreas de recreação e estacionamento,
observando os seguintes requisitos:
I - Poder-se-á restringir os benefícios dos Regimes Especiais a determinadas atividades ou tipos de lotes,
plenamente fundamentados dentro dos objetivos do Plano Diretor do Município;
II - Não se diminuirá o tamanho mínimo para os lotes;
III - Não se facultará a dispensa de recuos obrigatórios por esta Lei;
IV - Não se alterará os usos por esta Lei definidos;
V - Somente se permitirá 100% (cem por cento) de ocupação, quando houver atendimento na rede de
esgoto e de drenagens, inclusive de tratamento, em pelo menos, 70% (setenta por cento) da área
beneficiada;
VI - No caso do item anterior, deverá ser acompanhado de um Estudo de Impacto ao Meio-Ambiente
(EPIA).
SUBSEÇÃO I
DO SOLO CRIADO (TERRENO VIRTUAL)
Art. 52 - O Poder Municipal poderá instituir incentivos que resultem em aumento no potencial
construtivo, assim entendido, o aumento no coeficiente de aproveitamento máximo e altura da
edificação.
§ 1º - O incentivo de que trata esteartigo será submetido à aprovação pela Câmara Municipal, para o
estabelecimento de legislação própria.
§ 2º - O incentivo terá como objetivos, viabilizar programas de habitação popular, bem como a produção
de lotes urbanizados, destinados à melhoria das condições de moradia da população carente do
Município.
§ 3º - Entende-se por programas de habitação popular, não apenas a habitação, como também as obras
de infra-estrutura e equipamentos a ela vinculados.
§ 4º - Entende-se por população carente aquela cuja renda familiar não exceder a 5 (cinco) salários
mínimos mensais.
SUBSEÇÃO II
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DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 53 - O Poder Executivo poderá autorizar o proprietário de imóvel considerado como de interesse
ao patrimônio histórico, artístico, turístico, arqueológico, paisagístico ou ecológico, a exercer em outro
local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir previsto nesta Lei e ainda não
exercido.
Parágrafo Único. A mesma faculdade poderá ser concedida proprietário que doar ao Poder Público seu
imóvel, ou parte dele, para fins de implantação de equipamentos urbanos e comunitários.
Art. 54 - Dependerá de regulamentação aprovada pela Câmara Municipal o estabelecimento de locais
e as condições em que será possível a transferência do direito de construir.
§ 1º - A Prefeitura fornecerá certidão do montante das áreas contruíveis, que poderão ser transferidas a
outro imóvel, por inteiro ou fracionamento.
§ 2º - A certidão referida no parágrafo anterior e a escritura de transferência do direito de construir de
um imóvel para outro, serão averbadas nas respectivas matrículas.
§ 3º - A regulamentação citada no artigo precedente, somente poderá ser aprovada após estudo e
exame pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, que assegurem a
inexistência de prejuízos ao patrimônio histórico, artístico, turístico, arqueológico, paisagístico ou
ecológico nos locais para os quais seja possível a transferência do direito de construir. Constatada a
possibilidade de ocorrerem prejuízos para o patrimônio a proteger, a transferência do direito de construir
não será autorizada.
CAPÍTULO IV
DA CLASSIFICAÇÃO DOS USOS E ATIVIDADES
Art. 55 - Ficam classificados e relacionados os usos do solo, para implantação do Zoneamento de Uso e
Ocupação do Solo do Perímetro Urbano da Sede do Município.
§ 1º - Quanto às atividades:
a) Habitação, Unifamiliar, Multifamiliar, Geminada
b) Comércio,
c) Serviço,
d) Depósito,
e) Indústria,
f) Agricultura e Criação Animal.
§ 2º - Quanto a subclassificação hierárquica de comércio e serviço:
a) COMÉRCIO E SERVIÇO VICINAL - Atividade de pequeno porte, de utilização imediata e cotidiana,
Grupos A e B,
b) COMÉRCIO E SERVIÇO DE BAIRRO - Atividade de médio porte, de utilização intermitente e mediata,
destinada a atender a população em geral, Grupos A, B e C,
c) COMÉRCIO E SERVIÇO SETORIAL - Atividades especializadas ou de grande porte, destinadas a atender
a população em geral, Grupos A e B,
d) COMÉRCIO E SERVIÇOS GERAIS - Atividades destinadas à população em geral, as quais por seu porte
ou natureza, exigem confinamento em áreas próprias,
e) DEPÓSITOS - Atividades destinadas à guarda de mercadoria,
f) COMÉRCIO E SERVIÇOS ESPECÍFICOS - Atividades peculiares cuja adequação à vizinhança dependem
de uma série de fatores a serem analisados pela Comissão Técnica de Zoneamento e Uso do Solo (CTU),
Grupos A e B. No caso das atividades do Grupo B, listadas no Anexo Nº 3, parte integrante desta Lei,
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dependerão ainda de parecer favorável do Conselho Municipal do Turismo e Desenvolvimento Econômico
(COMTUR), quando estas se localizarem em áreas estratégicas para o turismo.
§ 3º - Quanto a sub-classificação hierárquica de indústrias:
a) INDÚSTRIA DO TIPO A - Não poluidoras ou de baixo potencial poluidor, com até 80,00 m² (oitenta
metros quadrados) de área útil da unidade produtiva, incluídos administração e depósitos. Poderão estar
disseminadas nas zonas ZR-2, ZR-3 e no Eixo de Serviços,
b) INDÚSTRIA DO TIPO B - Atividades que pelas suas características exigem confinamento em área
industrial própria. Subdividem-se em:
GRUPO 1
Não poluidoras ou de baixo potencial poluidor sem odor, não importando a área.
GRUPO 2
Indústrias, não importando a área destinada à unidade produtiva, que tenham baixa poluição hídrica e de
metais pesados, sejam de mediana poluição sonora e do ar, com fraco odor; devendo tratar os poluentes
emitidos.
GRUPO 3
Indústrias, não importando a área destinada á unidade produtiva, que sejam de mediano ou alto
potencial poluidor do ar e sonoro, com odor e que emanem de baixa à mediana poluição hídrica e de
metais pesados. Estas atividades dependem sempre de prévia anuência da SUREHMA e da aprovação
dos projeto de tratamento dos despejos sólidos e líquidos e que irão filtrar partículas em suspensão,
condicionando à aprovação o controle da poluição a níveis tolerados, indicados pelo órgão estadual,
c) INDÚSTRIA DO TIPO C - Indústria de alto e altíssimo potencial poluidor do meio ambiente, mediana a
altíssima poluição hídrica, que requerem estudos específicos sobre o impacto ambiental e da sua
influência negativa para o turismo.
CAPÍTULO V
DA PROTEÇÃO DOS FUNDOS DE VALE
Art. 56 - Para efeito de proteção necessária aos recursos hídricos do Município, ficam definidas as
faixas de drenagem dos cursos d`água ou Fundos de Vale, de forma a garantir o perfeito escoamento
das águas pluviais das bacias hidrográficas e preservação de áreas verdes, ressalvadas maiores
exigências de lei específica.
§ 1º - Todos os lotes às margens, ou que possuam cursos d`água naturais deverão prever uma faixa "non
aedificandi" e de proteção de, no mínimo, 15,00 m (quinze metros) para cada lado das margens,
observadas as disposições da Lei de Parcelamento e do Código Florestal sobre a matéria.
§ 2º - Ao longo das margens dos principais cursos d`água do município, observa-se-á as seguintes faixas
de proteção, salvo maiores exigências da legislação superior:
a) 200,00m (duzentos metros), para os rios Paraná e Iguacú,
b) 100,00m (cem metros), para o Rio Matias Almada,
b) 30,00 m (trinta metros) para os Rios Matias Almada. M`Boicy e Carimã. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 34/1996)
c) 60,00m (sessenta metros), para os arroios M`Boyci e Carimã. (Revogado pela Lei Complementar
nº 34/1996)
§ 3º - Nos cursos d`água canalizados ou retificados dever-se-á prever uma faixa "non aedificandi" de, no
mínimo, 5m (cinco metros) para cada lado das margens.
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Art. 57 - A Prefeitura Municipal, a seu critério, poderá condicionar a permissão de obras de ampliação
nos lotes existentes às margens já comprometidas dos cursos d`água, à feitura de obras de recuperação
nos mesmos.
Parágrafo Único. A ampliação de que trata o artigo não será permitida nas faixas "non aedificandi".
Art. 58 - Fica proibido o lançamento de qualquer tipo de afluente nos Cursos d`água existentes dentro
da área da bacia de captação para o manancial de abastecimento público.
§ 1º - As edificações que forem construidas e as existentes nestas áreas, deverão ser dotadas de fossas
assépticas, obrigatoriamente.
§ 2º - O não atendimento às disposições deste artigo implicará nas sanções previstas no artigo 60, desta
Lei.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 59 - Após a promulgação desta Lei, os usos das edificações que contrariam as disposições ora
vigentes, serão definidos e será estabelecido um prazo para a sua regularização ou adequação.
§ 1º - Cabe ao Departamento de Planejamento Urbano, dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a
contar da data de aprovação desta Lei, estabelecer os procedimentos necessáriospara regularizar o
exposto no caput deste artigo.
§ 2º - Será proibida toda ampliação e reforma nas edificações cujos usos contrariem as disposições desta
Lei, até a sua regularização.
Art. 60 - A infração do disposto nesta Lei poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o
cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, de acordo com os seguintes critérios:
I - As autoridades municipais e servidores da Administração Municipal e servidores que por houverem
autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, fraudarem o espírito desta Lei, ou por
omissão, tiverem dado oportunidade à lesão, aplicam-se as punições conforme legislação específica em
vigor.
II - Aos beneficiários diretos do mesmo, sendo proprietários de edificação em construção ou ampliação,
aplicam-se:
a) multa de cinco a cem vezes a UFFI (Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu), da data da quitação, ou
demolição da obra, ou ambos as penas cumulativamente, se tiverem iniciado a obra sem autorização
municipal,
b) multa de cinco a cem vezes a UFFI, da data da quitação, e demolição da parte construída que originou
a impugnação, se ultrapassar os índices máximos de ocupação,
c) multa de cinco a duzentas vezes a UFFI, da data da quitação, ou demolição da parte construída que
originou a impugnação, ou ambas as penas cumulativamente, se tiver alterado a planta ou os fins para
os quais o Alvará foi concedido,
d) multa de cinco a duzentas vezes a UFFI, da data da infração e embargo da obra, até sua
regularização, quando tiver prosseguido com a obra após a prescrição do Alvará correspondente;
III - Ao profissional responsável pela obra de construção, ampliação ou demolição que por omissão ou na
observância incompleta ou irregular dos preceitos desta Lei, resultar nos atos lesivos de que incorre a
ação, aplica-se:
a) multa de uma a dez vezes a UFFI na data da infração,
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b) se houver reincidência específica da infração, multa cominada em dobro e suspensão por um período
de dois anos, de sua licença no Município, para o exercício da atividade;
IV - Aos beneficiários diretos do mesmo, sendo proprietários de estabelecimentos comerciais,
prestadores de serviço, depósitos ou indústrias, aplica-se multa de uma a duzentas vezes a UFFI na data
da quitação, se:
a) a atividade for exercida sem a devida licença,
b) o uso for proibido para a zona onde a atividade estiver estabelecida.
§ 1º - Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano causado será destinada à
reconstituição dos bens lesados;
§ 2º - Nos casos em que o parágrafo precedente não se aplicar, a multa cobrada reverterá ao FUNDHAB
(Fundo de Desenvolvimento de Habitação);
§ 3º - Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, determinar-se-á
o cumprimento da prestação da atividade devida ou cessação da atividade nociva, sob pena de
execução específica, ou de cominação de multa diária, se esta for suficiente ou compatível;
§ 4º - Qualquer pessoa poderá e o servidor público deverá provocar a iniciativa da Procuradoria Geral do
Município, ministrando-lhes informações sobre fatos que constituam atos lesivos e indicando-lhes os
elementos de convicção.
Art. 61 - São partes integrantes e complementares desta Lei os seguintes anexos:
I - Anexo 1 - Recuo Lateral e de Fundos (Desenhos Explicativos);
II - Anexo 2 - Tabela I - Uso do Solo Urbano,
Tabela II - Ocupação do Solo Urbano,
Tabela III - Zoneamento de Uso no SEAM,
Tabela IV - Ocupação do Solo Urb. no SEAM,
III - Anexo 3 - Da classificação dos Usos e Atividades;
IV - Anexo 4 - Mapa de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo;
V - Anexo 5 - Mapa de Localização:
SEM - Setor Especial Militar,
SEAM - Setor Especial Administrativo,
SER - Setor Especial Rodoviário, (Regulamentado pela Lei nº 1725/1992)
SEC - Setor Especial do Comércio Central;
SECC - Setor Especial Cívico e Cultural; (Redação dada pela Lei Complementar nº 68/2001)
VI - Anexo 6 - Mapa de Localização:
AI - Área Industrial
SAB - Setor Especial de Abastecimento;
VII - Anexo 7 - Mapa de Diretrizes Viárias do SEAM de que trata o artigo 36.
Parágrafo único. A área correspondente ao SECC - Setor Especial Cívico e Cultural não poderá, a partir de
1º de janeiro de 2005, sofrer uso diverso daquele preconizado por esta Lei e seus anexos, devendo, até
aquela data, todos os ocupantes adequarem-se à presente legislação. (Redação acrescida pela Lei
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Complementar nº 68/2001)
Art. 62 - A presente Lei entrará em vigor data de sua publicação, revogando a Lei Nº 1.265, de 22 de
Novembro de 1985, e demais disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, em 18 de dezembro de 1991.
ALVARO APOLLONI NEUMANN
Prefeito Municipal
ARNALDO CHEMIN
Secretário Municipal da Administração
LUIZ ROBERTO VOLPI
Secretário Municipal do Planejamento e Desenvolvimento
JORGE BARBETA
Secretário Municipal de Viação, Obras e Serviços Públicos
Download: Anexos
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	LEI COMPLEMENTAR Nº 9, 18 de dezembro de 1991.
	DISPÕE SOBRE O ZONEAMENTO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU, REVOGA A LEI Nº 1265/85, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

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