6. fungos (1)

Prévia do material em texto

FUNGOS 
 Existem em todos os ambientes, princi/te 
úmido e sombrio. 
 A célula do fungo não possui clorofila, logo 
ela não tem a capacidade de fazer 
fotossíntese. 
 Se alimentam de outros seres. 
Características 
 Conhecidos como mofos, bolores, cogumelos 
e leveduras 
 Uni ou pluricelulares 
 Eucariontes 
 Heterótrofos 
 Uni ou pluricelulares 
 Calor, umidade e pouca luz 
Os fungos pluricelulares geralmente apresentam 
hifas - filamentos que se entrelaçam formando 
uma rede denominada micélio. 
Estruturas 
Quanto a alimentação 
Decompositores- pães, matéria orgânica em geral 
Parasitas- micoses 
Reprodução 
Assexuada: liberação de esporos 
Sexuada: encontro de hifas 
Levedura –pão 
 
 Cerveja – cevada 
 
 Vinho- uva 
 
 Pinga- cana-de- açúcar 
 
 Açúcar em álcool 
Usos/ Benefícios 
 Antibióticos- penicilina- Penicillium sp 
 
 Comestíveis- shitake, shimeji, champignon 
 
 Queijos- gorgonzola, camembert 
Líquens: algas e fungos associados. 
fornecem aos fungos compostos carbônicos 
minerais provenientes do ambiente 
Benefícios Ambientais 
 Decompositores 
 
possuem enzimas capazes de desestabilizar as moléculas de 
lignina 
 reciclar essa matéria orgânica 
Micorrizas: fungos em raízes 
Maior absorção 
Recebe 
carboidrato que 
planta absorve 
 PREJUÍZOS 
 
Esporão de centeio- pessoas foram intoxicadas pelos pães 
 gangrena grãos contaminados 
 
Alcalóides atuam no SNC alucinações LSD 
 
 Aflatoxinas 
 
 Patologias: 
 
•Hipersensibilidade por esporos: asma, rinite, pneumonia. 
•300 milhões de pessoas/mundo possuem asma. 
Pragas na agricultura 
Causas da infecção por fungos em nosso corpo: 
1. Modificação da microbiota intestinal em consequência de 
antibioticoterapia. 
2. Debilitação do paciente por uso de raios X e drogas 
imunodepressoras. 
3. Alteração do sistema imune por distúrbios endócrinos. 
*** As micoses são chamadas de oportunistas, pois há a 
necessidade da debilidade da pessoa para que ele se instale ou se 
manifeste. 
 
EX: Micoses do couro cabeludo- falhas no couro cabeludo, com coceiras. 
 Pitiríase versicolor- manchas na pele, leveduras, ocorre mais no 
tronco, braços e abdome. 
 Piedra negra- manchas negras nas palmas das mãos 
Micoses superficiais 
Se instalam na pele, cutícula do pelo e sem indução a reações 
imunológicas. Camadas mais externas da pele. 
Epiderme, pelos, unhas e possuem propriedade evasiva podendo 
ocorrer inflamação. Camadas mais profundas na epiderme. 
 
Ex: Tinea- deixa marcas na pele. 
(Tinea capitis, manus, pedis, corporis) 
 
 
Micoses cutâneas 
 Micose que se instala em órgãos internos ou internamente ao corpo. 
 EX: Candida albicans(Candidíase): oral, trato gastrointestinal, 
 vaginal. 
 
 
Micoses sistêmicas ou profundas 
•Aspergilose- causada pelo Aspergillus, acomete o pulmão, 
levando a destruição do tecido pulmonar. Nos pacientes 
imunodeprimidos, a propagação pode ocorrer através da corrente 
sanguínea e alcançar o cérebro e os rins. Tosse com sangue, perda 
de peso. Remoção cirúrgica ou medicamentos. 
 
 
Fungo descoberto na Amazônia pode ser solução para o 
fim de plásticos em aterros 
 
 
Os fungos podem se alimentar de poliuretano, plásticos industriais 
poluentes. 
A intenção é sempre a de reduzir o uso desta substância tóxica que se 
espalhou pelo globo e está poluindo cada ecossistema conhecido. Trata-
se do “Pestalotiopsis microspora”, um fungo que pode utilizar e quebrar 
o poliuretano, um dos mais comuns e poluentes plásticos industriais 
usados pelo homem. 
O fungo foi descoberto em uma expedição pela Amazônia, realizada por 
um grupo de investigadores da Universidade de Yale. Eles esperam que o 
fungo que se alimenta de plástico também possa corroer os problemas 
do mundo de resíduos. 
A maioria dos outros métodos de eliminação de poliuretano produz 
monóxido de carbono. 
Os cientistas estão ainda estudando o fungo e seu mecanismo de ação. A 
esperança é que essa descoberta se traduza em criações de aterros 
futuros capazes de reduzir e eliminar a ameaça de plástico. 
A descoberta dos fungos foi relatada no artigo “Biodegradação de 
poliuretano de poliéster por fungos endofíticos” no Journal of Applied 
and Environmental Microbiology. 
Estudos com uma série de fungos do gênero Penicillium, realizados no trabalho de 
doutorado de Leonardo Ribeiro Martins, mostraram que algumas espécies possuem 
capacidade de absorver, em apenas uma hora, cerca de 40% de alguns metais presentes 
em água contaminada. Nessa proporção, em menos de três horas, o fungo poderia 
remover 100% do contaminante presente. 
Entre os metais pesquisados estão níquel, cobre, lítio, cádmio, cobalto e chumbo, muito 
presentes em resíduos industriais. 
Laboratório da Química pesquisa aplicações ambientais para os fungos, ainda vistos 
com reservas pelo senso comum- UFMG. 
sexta-feira, 11 de novembro de 2011, 
Chocolate do experimento teve notas mais altas em teste de degustação 
Para determinar a mudança no sabor do produto, foi feita uma pesquisa de degustação 
com o chocolate obtido a partir de cacau fermentado com o acréscimo da levedura e com 
o produto fermentado naturalmente. Os chocolates foram analisados por 30 pessoas, com 
idade entre 18 e 60 anos. 
Segundo os dados, a nota atribuída ao aroma do chocolate feito pelo processo normal foi 
de 6,7, em escala que vai de um até 9, sendo a nota 1 "extremamente desagradável" e a 
nota 9 "extremamente agradável". Já no chocolate fermentado com a levedura, a nota foi 
7. 
No quesito gosto, a nota passou de 4,6 (chocolate normal) para 5,4 (com a levedura). Na 
avaliação geral, a nota passou de 5 para 5,8, crescimento de 16%. 
"A pesquisa mostra, sem margem para dúvidas, que o produto final foi melhorado 
significativamente", afirma o pesquisador Luiz Humberto Gomes, autor do estudo que 
identificou a levedura. 
Outras leveduras com ação semelhante estão sendo testadas pela USP 
A técnica utilizada pelos pesquisadores consistiu na identificação das leveduras que 
estão presentes na fermentação natural do cacau. A partir disso, selecionaram os 
organismos, verificando como agem no processo de fermentação. 
Em pelo menos um caso, com a levedura MMIII-41, foi constatado que o produto final é 
sensivelmente melhorado. A levedura já foi patenteada pela USP; outras com ação 
semelhante estão sendo testadas para comprovação dos efeitos, diz a USP. 
A expectativa é que, em até quatro anos, as plantações de cacau do Brasil já possam 
utilizar as leveduras para melhorar os processos de fermentação e a inovação chegue à 
boca dos brasileiros. 
"Atualmente as fermentações conduzidas nas fazendas ainda são rústicas e sem 
qualquer controle, resultando em sementes fermentadas de baixa qualidade", diz 
Marcos Oliveira, da equipe da USP/Esalq. As pesquisas foram feitas em fazendas em 
Itabuna (BA). 
Para Walter Tegani, secretário-executivo da AIPC (Associação Nacional das Indústrias 
Processadoras de Cacau), a pesquisa é importante pois pode dar mais valor à produção 
nacional. "Pode haver um ganho de qualidade no produto brasileiro", afirma