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Guerra do Capão Após a derrota dos paulistas na batalha de cachoeira do campo, estes se retiraram para um capão, um bosque isolado próximo a região das minas. Os paulistas derrotados haviam sido anistiados e expulsos, mas não desistiram do combate. Ao se reagruparem no capão, tinham como objetivo fazer uma emboscada ao exercito emboaba, comandado por Bento do Amaral Coutinho. A estratégia paulista fracassou, pois os emboabas contra atacaram e cercaram os paulistas. Bento do Amaral prometeu então aos paulistas que, se estes se rendessem, não seriam punidos e sim levados para fora do território mineiro. Contudo, ao se renderem, os paulistas foram feitos prisioneiros e massarados pelos emboabas. Centenas perderam a vida nesta manobra, que marcou a definitiva derrota bandeirante e entrou para a história como massacre do capão da Traição. Em 1709, teve fim o conflito, atraves do intermedio do governador do Rio de Janeiro, Antonio de Albuquerque, que destitui Manuel Viana do governo das minas. Os paulistas foram obrigados a se retorar da região e, para evitar novos conflitos, duas novas capitanias foram criadas, a capitania de São Paulo.
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