Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Separação de Poderes Origem histórica As grandes alterações sociais, políticas e econômicas foram antecipadas por um descontentamento social. A divisão dos poderes não foi diferente. Vivendo anos sobre um regime absolutista monárquico insatisfatório, onde o rei comanda o exercito e julgava todos os casos com leis que ele designava. Estes aspectos tornavam o Rei tirano e sem preocupações com os problemas e necessidades de seus súditos. O filosofo francês Monstequieu, defendia a separação dos poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário. Com a intenção de decentralizar a administração do Estado. “Todos os pressupostos estavam formados pois na ordem social, política e econômica a fim de mudar o eixo do Estado moderno, da concepção doravante retrógrada de rei que se confundia com o estado no exercício do poder absoluto, para a postulação de um ordenamento politico impessoal, concebido segundo as doutrinas de limitação do poder, mediante as formas liberais de concentração da autoridade e as garantias da iniciativa econômica” pág. 148. A doutrina da separação de poderes na obra de Montesquieu A obra Do Espirito das Leis sistematiza a divisão de poderes que foi um grande passo para o liberalismo político. E nessa obra sempre gira em torno da liberdade, Montesquieu afirma que “todo homem que detém o poder tende a abusar do poder”¹, com base nos acontecimentos do Antigo Regime. “E para que não se possa abusar desse poder, faz-se mister organizar a sociedade política de tal forma que o poder seja um freio ao poder, limitando o poder pelo próprio poder”¹. Os três poderes: legislativo, executivo e judiciário Poder Legislativo: fazem leis eternas ou temporárias, idem no aperfeiçoam, ab-rogam e atualizam as que já foram feitas para melhor compreender a sociedade. Poder Executivo: segundo Montesquieu, o príncipe se ocupa da paz, da guerra, envia e recebe embaixadores e estabelece a segurança. Na atualidade, este poder está definido com função de governar o povo e administrar os interesses públicos seguindo as determinações da Constituição Federal. ¹ Poder Judiciário: Dá ao governante ou príncipe a competência de punir os crimes ou julgar os dissídios da ordem civil. O Judiciário declara e restabelece os direitos contestados ou violados, porém não dispõe dos meios materiais para impor suas sentenças.² “A liberdade politica exprimira sempre o sentimento de segurança, de garantia e de certeza que o ordenamento jurídico proporcione ás relações de indivíduo, soba égide da autoridade governativa” pág 152 Se uma pessoa, singular ou coletiva, possui o poder legislativo e executivo, não existe mais liberdade. Mesmo o poder judiciário e legislativo sendo iguais ao arbítrio, os dois na mão de um mesmo titular tem força de um opressor, privando a liberdade política. As formas de controle como corretivos para o rigor e rigidez da separação de poderes O sistema de pesos e contrapesos serve para delimitar os poderes, como frisa Montesquieu “só o poder freia o poder”. Este sistema garante que nenhum poder tenha autoridade exacerbada sobre outro. Executivo: No legislativo: Por via de veto e mensagem ao congresso. “com o veto dispõe o executivo de uma possibilidade de impedir resoluções legislativa e com a mensagem recomenda, propõe e eventualmente inicia a lei e iniciativa em questões orçamentárias.” Pág. 155 No judiciário: nomeando membros para o poder judiciário. Legislativo: No executivo: Derrubada do veto, aprovação da nomeação de membros e o impeachment contra a autoridade executiva. ³ No judiciário: Tem o poder de limitar-lhes a jurisdição. Organizar o poder judiciário e proceder a julgamento político. ³ Judiciário: No executivo: Determina ilegalidade de certas medidas administrativas. No legislativo: opina sobre inconstitucionalidade de ator legislativo por meio da ação direta constitucional.³ 1-Página 151 2- Poder executivo. Brasil.gov.br 3- SlideShare- as técnicas de ...
Compartilhar