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Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Laboratório de Medidas e Materiais Elétricos– Aula 01 Objetivos: – Conhecer o componente resistor; – Aprender a usar o código de cores para ler o valor nominal de um resistor; – Utilização do Protoboard; – Aprender a usar o ohmímetro para medir resistência elétrica; –Aplicar a relação V = R. I (1ª Lei de Ohm); – Aprender a usar o voltímetro para medir a tensão elétrica; – Aprender a usar o amperímetro para medir a corrente elétrica; – Montagem de circuitos com componentes semicondutores. 1 – Resistor Resistores –são componentes utilizados em eletrônica com a finalidade de limitar a passagem de corrente elétrica, a essa oposição damos o nome de resistência elétrica, que tem como unidade o Ohm (Ω). Características dos Resistores: a) Resistência ôhmica –é o valor específico de resistência do componente. Os resistores são fabricados em valores padronizados, estabelecido por norma, nos seguintes valores base: 10 – 12 – 15 – 18 – 22 – 27 – 33 – 39 – 47 – 56 – 62 – 68 - 82 A faixa completa de valores de resistência se obtém multiplicando-se os valores base por: 0,01 – 0,1 – 1 – 10 – 100 – 1K – 10 K – 100K b) Percentual de tolerância – os resistores estão sujeitos a diferenças no seu valor específico de resistência, devido ao processo de fabricação. Estas diferenças situam-se em cinco faixas: Mais ou menos 20% de tolerância; Mais ou menos 10% de tolerância; Mais ou menos 5% de tolerância; Mais ou menos 2% de tolerância; Mais ou menos 1% de tolerância. Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 2 2 – Protoboard Objetivo: Apresentação do protoboard e sua utilização; Protoboard ou Matriz de Contatos é um equipamento que permite interconectar dispositivos eletrônicos tais como resistores, diodos, transistores, circuitos integrados etc. Esta placa para protótipos é usada para as montagens de circuitos temporários, sem o uso de soldas. Os terminais dos componentes são introduzidos nos orifícios da placa, a qual se incumbe das conexões básicas. Como usar o Protoboard: 1) A fila horizontal superior e inferior geralmente é utilizada para ligar a alimentação; Existem duas filas horizontais, uma na parte superior e outra na parte inferior. Todos os furos da fila horizontais superior estão interligados entre si, o mesmo ocorre com a fila horizontal inferior, de forma independente. Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 3 Os furos desta linha estão interligados e são utilizados para alimentação Os furos desta linha estão interligados e são utilizados para alimentação 2) A região central da matriz de contato é dividida em filas verticais que contém cinco furos que são interligados eletricamente entre si. Assim todos os furos de uma mesma fila estão interligados entre si. Furos interligados verticalmente, de 5 em 5 3 – Lei de Ohm: Introdução: A lei de Ohm estabelece a relação que existe entre a tensão e a corrente em um resistor. Esta lei, juntamente com as leis de Kirchhof, permite calcular a tensão e a corrente em qualquer parte de um circuito elétrico. Dado o circuito a seguir: RV I Definição: A lei de Ohm estabelece que a tensão em um resistor é diretamente proporcional á corrente que atravessa o mesmo, sendo que a constante de proporcionalidade entre a tensão e a corrente é a resistência do resistor. Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 4 Esta lei é de fundamental importância para o estudo da eletricidade, e tudo que se desenvolveu posteriormente segue seu princípio. Considere um resistor R submetido a uma tensão V e a uma corrente I. R I VR Sabe-se que por ser um elemento passivo, a corrente I e a tensão VR no resistor R terão direções contrárias. 4 – Multímetro O multímetro (ou multiteste) é um aparelho que permite a medida de diferentes grandezas elétricas, geralmente corrente, voltagem e resistência elétrica. A posição da chave seletora (em alguns modelos localizada no centro do aparelho e rotativa) identifica que tipo de medida será efetuada. A posição é identificada pela unidade da medida indicada; tensões contínuas (DC-V), tensões alternadas (AC-V), correntes contínuas e resistências elétricas (Ω) em diferentes escalas. Alguns multitestes são ainda capazes de medir frequência de onda alternada, capacitância, indutância e ganho de transistor. Considerações gerais para o uso correto de um multímetro As seguintes precauções deverão ser tomadas para evitar danos ao aparelho: a) Quando medir uma voltagem ou corrente, dentre as escalas destinadas à medida da grandeza em questão, escolha sempre a escala mais elevada. Depois, se for o caso, selecione uma escala mais baixa e adequada a uma leitura mais precisa. b) Observe a polaridade quando medir tensões ou correntes contínuas: o polo positivo da fonte deve ser ligado à ponteira positiva do multímetro. c) No modo Ohmímetro o multiteste utiliza uma fonte de corrente interna. Nunca meçaresistência elétrica em um circuito que esteja sendo alimentado por uma fonte de tensão. Desligue, antes, a fonte e um dos bornes do resistor (se necessário, para isolá-lo). O uso incorreto desta função poderá danificar o aparelho. d) Não pratique "roleta-russa" com o multiteste enquanto ele estiver ligado, isto é, não gire o seletor através de escalas muito baixas nas quais o aparelho possa ser danificado por excesso de voltagens (correntes). Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 5 e) A chave rotativa deve ser posicionada na função de medida adequada antes de se conectar as pontas de prova ao dispositivo a ser testado. Assegure-se de desconectar as pontas de prova dos pontos de teste antes de mudar a chave rotativa para uma nova função ou faixa. Medir Resistência Um ohmímetro mede a resistência de um resistor, o componente precisa ser desconectado do circuito ao qual está ligado para ter a sua resistência medida por um ohmímetro em paralelo com o componente. RΩ IΩ Medir Tensão Um voltímetro mede a tensão ou a diferença de potencial entre os terminais de um resistor, é preciso conectar o voltímetro em paralelo com o resistor. RV VR Medir Corrente Um amperímetro mede a corrente I que o atravessa. Para fazê-lo medir a corrente que atravessa o resistor é necessário conectá-lo em série com o componente. RI A Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidase Materiais Elétricos Página 6 5 – Semicondutores São materiais que podem apresentar características de isolante ou de condutor. Existem vários tipos de materiais semicondutores, os mais comuns e mais utilizados são o Silício (Si) e o Germânio (Ge). O material semicondutor mais usado é o silício. Semicondutores tipo N: O número de elétrons livres é maior que o número de lacunas, neste semicondutor os elétrons são portadores majoritários e as lacunas são portadoras minoritárias. ( ) ( ) elétrons livres lacunas Como os elétrons livres são cargas elétricas negativas, este semicondutor é chamado tipo N. Semicondutores tipo P: O número de lacunas é maior que o número de elétrons, neste semicondutor as lacunas são portadoras majoritários e os elétrons livres são portadores minoritários. ( ) ( ) elétrons livres lacunas Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 7 Como as lacunas podem ser consideradas cargas elétricas positivas, este semicondutor é chamado tipo P. Os cristais semicondutores N ou P, por conterem impurezas, são também denominados semicondutores extrínsecos. A técnica de se acrescentar impurezas ao semicondutor para aumentar tanto o número de elétron livres quanto o número de lacunas é chamada de dopagem e, por isso, a impureza também é chamada de dopante. a) Diodo Semicondutor O diodo semicondutor é um componente que apresenta a característica de se comportar como um condutor ou como um isolante elétrico dependendo da forma como a tensão seja aplicada a seus terminais. Uma das aplicações do diodo é na transformação da corrente alternada em corrente contínua. JUNÇÃO PN (Diodo): O diodo se constitui na junção de duas pastilhas de material semicondutor: uma de cristal do tipo P e outra de cristal do tipo N. (Calor) (Junção PN) Zona de fusãoP N P N N P Na região da junção alguns elétrons livres saem do material N e passam para o material P, recombinando-se com as lacunas das proximidades. O mesmo ocorre com algumas lacunas que passam do material P para o material N e se recombinam com os elétrons livres. Forma-se na junção uma região onde não existem portadores de carga, porque estão todos recombinados, neutralizando- se. Esta região é denominada de região de depleção, e verifica-se que nela existe uma diferença de potencial proporcionada pelo deslocamento dos portadores de um cristal para o outro. A camada de depleção: P N Vd Essa barreira de potencial é da ordem de 0,7 V para diodos de silício e de 0,3 V para os diodos de germânio. Representação de um diodo semicondutor: Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 8 P N = P N Anodo (A) Catodo (K) A identificação dos terminais (anodo e catodo) no componente real pode aparecer de duas formas: Símbolo impresso sobre o corpo do componente: Uma barra impressa sobre o corpo do componente, que indica o catodo: catodo anodo Tensão sobre o Diodo: A tensão sobre o diodo estabelece a forma como o componente se comporta eletricamente. A tensão pode ser aplicada ao diodo de duas formas diferentes: Polarização direta; Polarização reversa; - Polarização Direta: A polarização do diodo é denominada de polarização direta quando o potencial positivo da fonte é ligado no lado P e o potencial negativo no lado N. E P N E Quando um diodo esta polarizado diretamente, entra em condução, permitindo a passagem da corrente elétrica. Dizemos que o diodo está em condução ou saturado. * A seta do símbolo do diodo indica o sentido de circulação convencional da corrente. - Polarização Reversa: A polarização reversa de um diodo consiste na aplicação de tensão positiva no material N e negativa no material P. Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 9 E P N E b) Transistor de Junção Bipolar – BJT O transistor de junção bipolar (condução nos dois sentidos), pelo fato dos portadores lacunas e elétrons participarem do processo do fluxo de corrente. Se for utilizado apenas um portador, elétron ou lacuna, o transistor é denominado unipolar (FET). É um componente eletrônico constituído por materiais semicondutores, capaz de atuar como controlador decorrente, o que possibilita o seu uso como amplificador de sinais ou como interruptoreletrônico. Ele é montado numa estrutura de cristais semicondutores, de modo a formar duas camadas de cristais do mesmo tipo intercaladas por uma camada de cristal do tipo oposto, que controla a passagem de corrente entre as outras duas. Cada uma dessas camadas recebe um nome em relação à sua função na operação do transistor. As extremidades são chamadas de emissor e coletor, e a camada central é chamada de base. Existem dois tipos de transistores bipolares: NPN e PNP. Estrutura Básica Nas figuras abaixo representamos um circuito T equivalente com diodos, ligados de tal forma a permitir a identificação das junções, as quais são: base – emissor e base – coletor (B – E e B – C) P PN Base ColetorEmissor E C B PNP No transistor PNP a junção a junção dos dois catodos do diodo forma a base, que é negativa, sendo o emissor e o coletor positivos. Simbologia: Transistor PNP Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 10 B E C Existem dois tipos de transistores bipolares: NPN e PNP. Transistor NPN com polarização direta entre base e emissor e polarização reversa entre coletor e base. N NP E C B VBE VCB Polarização Direta Polarização Reversa Transistor PNP com polarização direta entre base e emissor e polarização reversa entre coletor e base. P PN E C B VEB VBC Polarização Direta Polarização Reversa Aplicações dos transistores: - Amplificação de sinal; - Chaveamento de sinal; - Armazenamento de informação. Tensões e Correntes nos Transistores NPN e PNP VCB VBE IE IC IB Transistor NPN VCE VBC VEB IE IC IB Transistor PNP VEC Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 11 6 – Parte Prática Material necessário: – Resistores; – Multímetro; – Fonte de alimentação variável; –Protoboard; – Fios jumpers. Experiência01: Monte o circuito a seguir, adotando a tensão E = 6 V. R1 R2 E I R3 V1 V3 V2 Experiência 02: Após efetuar a montagem do circuito no protoboard, utilizando o multímetro (Amperímetro e Voltímetro), insira-o no circuito conforme o indicado para realizar as medidas das correntes e tensões. R1 R2 E I R3 V1 V3 V2 V V V A Preencha o quadro abaixo: I V1 V2 V3 Parâmetros Valores Medidos Calculados Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 12 Experiência 03: a) Monte o circuito a seguir, adotando a tensão E = 10V. Dados: R1 = 330 Ω, R2 = 470 Ω e R3 = 1 kΩ E R2 R3 V3 V2 I R1 V1 Sugestão de montagem do circuito no protoboard (ou matriz de contatos): b) Após efetuar a montagem do circuito no protoboard, utilizando o multímetro (Amperímetro e Voltímetro), insira-o no circuito para realizar as medidas das correntes e tensões e, preencha o quadro abaixo: Valor Medido I V1 V2 V3 Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 13 Objetivo: Verificar na prática a polarização direta e reversa de um diodo retificador. A K catodoanodo Simbologia: Teste de Diodos Semicondutores: Os testes realizados para se determinar as condições de um diodo se resumem a uma verificação da resistência do componente nos sentidos de condução e bloqueio. Utilizando um Multímetro Analógico Usar a maior escala (x10K ou x1K) e medir o diodo nos dois sentidos. O ponteiro só deve deflexionar num sentido. Como a ponta preta está ligada no positivo das pilhas, o ponteiro irá mexer com a preta no anodo. Observe abaixo: Com o Multímetro Digital: Usamos a escala e medimos nos dois sentidos. Num sentido ele indica alguma resistência e no outro nada (aparece apenas o número 1 no visor). Diodos 1N4001 a 1N4007 Quando escolhemos diodos para uma aplicação precisamos levar em conta a corrente máxima que deve conduzir e a tensão máxima que aparece no sentido inverso. Para o 1N4007: Informações do data sheet (folha de dados) dos diodos 1N4001 a 1N4007 http://www.datasheetcatalog.com/ Diodo 1N4007: Corrente Direta Máxima (IDM): 1A Tensão Inversa de Pico (VRRM): 1000 V Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 14 Experiência 04: Monte o circuito abaixo e, meça os valores das correntes indicadas e preencha o quadroabaixo. Dados: E = 10 V , R1 = 3,3 kΩ, R2 = 5,6 kΩ e os diodos são de silício. I3 I2 I1 R1 D1 D2 R2 E 10,0 V 5,6 kΩ 3,3 kΩ D1I2 I1 I3 D2 Nó I1 I2 I3 Valor Calculado Valor Medido 0,212 mA 1,536 mA 1,324 mA Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 15 Experiência 05: Monte o circuito a seguir e determine I, ID1, ID2 e VS , os diodos D1 e D2 são de silício. 330 Ω VS ID1 ID2 D1 D2 I I Valor Calculado Valor Medido ID1 ID2 VS 28,18 mA 14,09 mA 14,09 mA 0,7 V VE = 10 V As três regiões de trabalho de um transistor NPN: – Na região ativa, a junção emissor - base está polarizada diretamente e a junção base - coletor reversamente; – Na região de corte, as duas junções estão polarizadas reversamente; – Na região de saturação, as duas junções estão polarizadas diretamente. Simbologia do Transistor: Transistor (NPN) Transistor (PNP) C E C E BB Os transistores normalmente são encontrados em encapsulamento plástico de baixa dissipação ou em encapsulamento metálico. 548 Envólucro TO-92 E B C Metálico E B C Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 16 Testando o Transistor com Multímetro 1º Passo: – coloque o multímetro na escala de medir diodos; – Coloque o transistor BC548 com o lado do chanfrado para baixo. 2º Passo: – coloque as pontas do multímetro nos 'terminais' do transistor Baseado nas medições acima podemos tirar as seguintes conclusões: – o 'terminal' do meio é a base; – o transistor é do tipo NPN - Já que é a ponta positiva (vermelha) do multímetro que está polarizando-a; – o coletor – como indica a figura (F1). Nesta posição o multímetro indica que não há continuidade entre os 'terminais' medidos (Lembre-se estamos testando o transistor BC548, em outros tipos poderá haver continuidade). – inverta as pontas do multímetro - como indicado na figura (F2). Também nesta posição não haverá continuidade. Como nas duas medições não houve indicação de continuidade, podemos afirmar que a base é o 'terminal' do meio. Para ter certeza coloque a ponta vermelha no 'terminal' do meio e, com a ponta preta, alterne entre os dois outros "terminais" - como indicado nas figuras (F3 e F4). Observe que o multímetro indicará um valor de continuidade nas duas medições (que pode variar entre 500 a 700 ohms) – anote cada valor indicado ou memorize, pois será através destes valores que saberemos quem é o coletor e quem é o emissor; é o terminal que apresentou menor valor; – o emissor é terminal que apresentou maior valor. Obs.: – a diferença ôhmica entre o emissor e coletor é de poucos ohms (fica entre 1 a 10 ohms) - Tipo: Emissor = 715 ohms; Coletor = 710 ohms; – se você fez as medições com o transistor na posição sugerida (lado 'achatado' para baixo com os terminais apontando para sua direção), então o coletor é o terminal do lado direito e o emissor o terminal do lado esquerdo (lembrando que estamos medindo o transistor (BC548). vermelho preto vermelho preto vermelho preto vermelho preto Engenharia de Controle e Automação – 3ª série – Medidas e Materiais Elétricos Página 17 Experiência 06: (Polarização com Corrente de Emissor Constante) Monte o circuito abaixo. Meça e anote no quadro os valores de IB, IC e IE, VBE e VCE. BC548 12 V 330 Ω 100 Ω IB IC IE Valor Calculado VBE VCE 150 kΩ Valor Medido
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