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Fundamentos dos materiais de construção 3 – Estrutura dos sólidos cristalinos Universidade Federal de Santa Maria – UFSM Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas Curso de Engenharia de Produção Prof. Cristiano J. Scheuer ONDE ESTAMOS? Introdução à ciência dos materiais. • 1ª Avaliação: Estrutura e ligações atômicas. Estrutura dos sólidos cristalinos. Imperfeições nos sólidos cristalinos. Solidificação dos metais e ligas. Difusão em sólidos. Propriedades mecânicas dos materiais. Discordância e mecanismos de aumento de resistência. ROTEIRO DA AULA • Introdução. • Estruturas cristalinas. • Pontos, direções e planos cristalográficos. • Densidade atômica, linear e planar. • Estruturas cristalinas compactas. • Materiais monocristalinos vs policristalinos. • Anisotropia. • Determinação de estruturas cristalinas por DRX. O QUE LEMBRAR DA AULA 2? • Tipo de ligação atômica influencia nas propriedades. • Elétrons de valência são fundamentais para formação de ligações. • Os três tipos de ligações e suas características. • Existência das ligações secundárias e sua importância. OBJETIVOS DA AULA 3 • Identificar as estruturas cristalinas existentes nos metais. • Determinar as relações geométricas existentes entre cada estrutura. • Conhecer o significado do conceito polimorfismo. • Diferenciar polimorfismo de alotropia. • Conhecer as diferenças entre sistemas cristalinos distintos. • Entender como se determina as estruturas cristalinas por DRX. INTRODUÇÃO Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 37. INTRODUÇÃO Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 37. ESTRUTURAS CRISTALINAS Material cristalino: os átomos se arranjam com periodicidade a longa distância (ordem de longo alcance). • Conceitos fundamentais: Estrutura cristalina: maneira como os átomos se organizam → influencia sobre as propriedades dos materiais. Modelo atômico da esfera rígida: átomos são considerados como esferas sólidas com diâmetro fixos. Célula unitária: menor número de átomos que formam o padrão repetitivo na forma de uma figura geométrica. Rede cristalina: arranjo tridimensional de pontos que coincidem com a posição dos átomos no espaço (com o centro das esferas). ESTRUTURAS CRISTALINAS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 68. • Material cristalino vs amorfo: ESTRUTURAS CRISTALINAS Fonte: https://manualdaquimica.uol.com.br/quimica-geral/ligacao-metalica.htm. • Rede cristalina (ou reticulado cristalino): ESTRUTURAS CRISTALINAS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 39. • Estrutura cristalina vs célula unitária: ESTRUTURAS CRISTALINAS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 45. • Parâmetros de rede: ESTRUTURAS CRISTALINAS Fonte: Shackelford, J.F. Ciência dos Materiais. 6ª ed. São Paulo: Editora Pearson, 2008, Pág. 46. • Sistemas cristalinos: ESTRUTURAS CRISTALINAS Fonte: Shackelford, J.F. Ciência dos Materiais. 6ª ed. São Paulo: Editora Pearson, 2008, Pág. 47. • Reticulado de Bravais: ESTRUTURAS CRISTALINAS Estrutura cúbica de faces centradas (CFC). • Principais estruturas nos metais: Estrutura cúbica de corpo centrado (CCC). Estrutura hexagonal compacta (HC). unitáriacéluladavolume unitáriacélulaumaemátomosdevolume FEA Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 41. ESTRUTURAS CRISTALINAS Presente no Cu, Al, Au, Ag. • Estrutura CFC: Número de coordenação: 12. Fator de empacotamento atômico: 0,74 (FEA). Números de átomos: 4. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 41. ESTRUTURAS CRISTALINAS Presente no Fe, Cr, W. • Estrutura CCC: Número de coordenação: 8. FEA: 0,68. Números de átomos: 2. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 41. ESTRUTURAS CRISTALINAS Presente no Ti, Mg, Zn, Cd. • Estrutura HC: Número de coordenação: 12. FEA: 0,74. Números de átomos: 6. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 40. ESTRUTURAS CRISTALINAS • Exemplos: ESTRUTURAS CRISTALINAS • Alotropia vs polimorfismo: Polimorfismo: fenômeno no qual um sólido pode apresentar mais de uma estrutura cristalina, dependendo da T e da P. Alotropia: o mesmo fenômeno porém ocorrendo em sólidos elementares (materiais puros). ESTRUTURAS CRISTALINAS Fonte: http://npa.newtonpaiva.br/iniciacaocientifica/?p=261. • Alotropia do Ferro: Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 400, 401 e 402. ESTRUTURAS CRISTALINAS • Alotropia do Carbono: Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 46. ESTRUTURAS CRISTALINAS • Alotropia do Estanho: PONTOS, DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 47. • Coordenadas dos pontos: PONTOS, DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 48. • Coordenadas dos pontos: PONTOS, DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 48. • Coordenadas dos pontos: Projeção define os índices (dividir ou multiplicar por um fator comum para obter n° inteiro). Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 49. PONTOS, DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS wvu wvu Vetor que passa pela origem. • Direções cristalográficas: Escrever na forma – colchetes. Índices negativos. PONTOS, DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 50. • Direções cristalográficas: PONTOS, DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 50. • Direções cristalográficas: PONTOS, DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS Direções equivalentes são agrupados em famílias de direções. Cristais cúbicos onde as direções com mesmos índices são equivalentes. • Direções cristalográficas: Direções equivalentes → espaçamento entre os átomos é o mesmo. PONTOS, DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS Representados de forma similar às direções. • Planos cristalinos: Índices de Miller - parênteses (hkl) (1/a 1/b 1/c). Plano não passa pela origem → este deve ser transladado. Plano paralelo ao eixo intercepta este no infinito – índice igual a zero. Comprimento da interseção planar em cada eixo → parâmetros de rede (a, b e c). Valor inverso dos parâmetros de rede. Números inteiro. Intersecção no lado negativo da origem → sinal de - sobre o índice. PONTOS, DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS Família de planos Entre chaves Ex: {111} Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 55. PONTOS, DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 56. • Planos cristalinos: PONTOS, DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 56. • Planos cristalinos: AcNV nA n = número de átomos associados a célula unitária; A = peso atômico (Cu = 63,5 g/mol); VC = Volume da célula unitária; NA = número de Avogadro. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 43. • Cálculo da massa específica do átomo: DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR • Calcular massa específica teórica do Cu (literatura 8,94 g/cm3). Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 57. Família de planos sem o mesmo empacotamento. Apresentada entre {} DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR • Densidade planar (equivalência de planos): • Densidade linear (equivalência de direções): DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 59. • Calcular a densidade linear para a direção [110] da estrutura CFC. DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 57. • Calcular a densidade planar para o plano (110) da estrutura CFC. ESTRUTURAS CRISTALINAS COMPACTAS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 60. FEA: 0,74 CFC ABCABC... HC ABAB... ou ACAC... • Descrição segundo o empilhamento de planos compactos de átomos. ESTRUTURAS CRISTALINAS COMPACTAS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 61. • Descrição segundo o empilhamento de planos compactos de átomos. MATERIAIS MONOCRISTALICOS vs POLICRISTALINOS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 62. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 63. MATERIAIS MONOCRISTALICOS vs POLICRISTALINOS ANISOTROPIA • Materiais isotrópicos. • O que acontece em materiais policristalinos? Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 62. DETERMINAÇÃO DE ESTRUTURAS CRISTALINAS POR DRX Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 64. DETERMINAÇÃO DE ESTRUTURAS CRISTALINAS POR DRX Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 65. DETERMINAÇÃO DE ESTRUTURAS CRISTALINAS POR DRX Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 66. DETERMINAÇÃO DE ESTRUTURAS CRISTALINAS POR DRX Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 66. O QUE É IMPORTANTE LEMBRAR? • Conceito de cristalinidade. • Materiais monocristalinos vs policristalinos. • Conceito de célula unitária. • Estruturas cristalinas comum nos metais. • Determinação do índices dos pontos, direções e planos. • Conceito de isotropia e anisotropia. • Determinação da densidade atômica, linear e planar. • Determinação de estruturas cristalinas por DRX. REFERÊNCIAS • CALISTER, W.D.; RETHWISCH, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012. ► Capítulo 3 – A estrutura dos sólidos cristalinos → Páginas: 37 – 68. FEA DA CÉLULA HC
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