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Ciênc. vet. tróp., Recife-PE, v. 11, suplemento 2, p. 101- 546 – nov., 2008 538 VIII Congresso Brasileiro de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária ResumoID:13.366-2 Area: ANESTESIOLOGIA - CUIDADOS INTENSIVOS EM PEQUENOS ANIMAIS NEUROLEPTOANALGESIA EM GATOS: AVALIAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES ACEPROMAZINA/FENTANIL, ACEPROMAZINA/BUTORFANOL, LEVOMEPROMAZINA/FENTANIL E LEVOMEPROMAZINA/BUTORFANOL Guilherme Gomes Chaves (Escola de Veterinária PUC-Minas); Eliane Gonçalves de Melo (Escola de Veterinária - UFMG); Fabíola Bono Fukushima (Escola de Veterinária - UFMG); Sofia Jardim Silva (Escola de Veterinária - UFMG) Resumo O emprego de contenção química em gatos é necessário em diversas situações clínico-cirúrgicas, especialmente naquelas que envolvem algum processo doloroso. Nestes casos, a neuroleptoanalgesia constitui uma opção interessante por provocar sedação e redução da ansiedade e menores alterações hemodinâmicas que as anestesias dissociativas. Este estudo teve por objetivo avaliar o efeito da neuroleptoanalgesia de diferentes associações farmacológicas como método de contenção química de felinos para a rotina clínico-cirúrgica. Foram utilizados oito gatos mestiços, adultos, não castrados e com peso corporal de 2 a 5kg. Os animais foram distribuídos em 2 grupos de igual tamanho, um de machos e um de fêmeas, os quais foram submetidos a 4 tratamentos segundo delineamento em blocos ao acaso com parcelas subdivididas: acepromazina e fentanil (N1), acepromazina e butorfanol (N2), levomepromazina e fentanil (N3) e levomepromazina e butorfanol (N4). Avaliou-se freqüências cardíaca e respiratória, temperatura retal, saturação de oxihemoglobina, pressão arterial sistólica, hemograma, cortisol sérico e hemogasometria venosa nos tempos 0 (T0), 5 (T1), 10 (T2), 20 (T3), 30 (T4) e 40 (T5) minutos pós aplicação dos fármacos. Durante o estudo, os animais foram avaliados ainda quanto ao comportamento, deambulação, resistência à manipulação e reação a estímulos dolorosos. Foi observado aumento da freqüência cardíaca e diminuição da pressão arterial sistólica após T0 em todos os tratamentos. A freqüência respiratória, a temperatura retal, os parâmetros hemogasométricos e o cortisol plasmáticos não mostraram diferença significativa entre os tratamentos e os tempos de avaliação. Observou-se, em todos os grupos, sedação de intensidade crescente, protrusão de terceira pálpebra e diminuição de sensibilidade dolorosa, com maior efeito em T3. As fêmeas mostraram maiores efeitos de sedação e analgesia que os machos, em todos os tratamentos. Houve dois episódios de excitação em um animal, quando submetido aos tratamentos N1 e N2. Todas as associações mostraram-se eficientes em relação à contenção e analgesia em gatos, sendo suficiente para procedimentos de diagnóstico. As associações avaliadas mostraram-se seguras quanto às alterações cardiovasculares e respiratórias, com mínimo risco aos animais. Aprovado pela Comisão de Ética - CETEA - UFMG, nº 124/05. Palavras-chave: gato, neuroleptoanalgesia, anestesia
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