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LEIS ESPECIAIS EXERCÍCIOS RAFAEL MEDEIROS

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— “Empenhar-se ativamente para alcançar determinado objetivo dá à vida significado e substância. Quem quiser vencer deve 
aprender a lutar, perseverar e sofrer.”. (Bruce Lee) 1 
PROFESSOR: RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 
TURMA: CARREIRAS POLICIAIS 
LEIS ESPECIAIS 
EXERCÍCIOS 
CRIMES HEDIONDOS (LEI Nº 8.072/90) 
1. (PC-SP/2012) Não é(são) considerado(s) crime(s) hedi-
ondo(s): 
a) o genocídio consumado, o homicídio qualificado e o 
estupro de vulnerável. 
b) a extorsão mediante sequestro, o estupro e o geno-
cídio tentado. 
c) o latrocínio, estupro de vulnerável e a omissão de 
notificação de doença. 
d) a extorsão qualificada pela morte, a alteração de 
produtos destinados a fins medicinais e o estupro. 
e) a epidemia com resultado morte, o estupro e a ex-
torsão mediante sequestro. 
2. (PC-SP/2014) A Lei de Crimes Hediondos (Lei n.º 
8.072/90) dispõe que será de três a seis anos de reclu-
são a pena prevista no art. 288 do Código Penal (Associ-
ação Criminosa), quando se tratar de crimes hediondos, 
prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e dro-
gas afins ou terrorismo. Nessa hipótese, o participante e 
o associado que denunciar à autoridade o bando ou qua-
drilha, possibilitando seu desmantelamento, 
a) deverá cumprir a pena em estabelecimento distinto 
dos demais participantes. 
b) deixará de responder pelo referido crime. 
c) terá a pena reduzida de um a dois terços. 
d) terá a pena anistiada pelo Presidente da República. 
e) terá sua pena convertida para prestação de serviços 
à comunidade. 
3. (DEPEN/2013) Considere que um indivíduo, reinci-
dente, seja condenado, definitivamente, a quinze anos 
de reclusão em regime inicial fechado, devido à prática 
de crime hediondo. Nessa situação, é correto afirmar 
que esse indivíduo somente progredirá de regime do 
cumprimento da pena após cumprir nove anos de reclu-
são. 
4. (PC-AC/2017) No que concerne à Lei que trata dos cri-
mes hediondos (Lei nº 8.072/1990 e suas alterações), é 
correto se afirmar que o fato de o crime ser considerado 
hediondo, por si só, não impede a concessão da liber-
dade provisória, de acordo com o entendimento dos Tri-
bunais Superiores. 
5. (FCC/2010) A Lei dos Crimes Hediondos (Lei nº 
8.072/90) estabelece, além de outras hipóteses, que a 
prisão temporária nos crimes de terrorismo e tortura, 
dentre outros, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogá-
vel por igual período em caso de extrema e comprovada 
necessidade. 
6. (DPF/2100) O homicídio qualificado-privilegiado é 
crime hediondo. 
7. (PC-CE/2015) A Lei nº 8.072/90 (Crimes Hediondos) 
tem como fundamento o artigo 5º, inciso XLIII, da Cons-
tituição Federal e tem no seu artigo 1º os crimes consi-
derados hediondos pelo legislador, cujo rol é exemplifi-
cativo. 
8. (DPF/2004) Adriano é chefe de uma quadrilha que se-
questrou um famoso artista e libertou-o vivo e sem qual-
quer ferimento, após o pagamento do resgate. Na situa-
ção descrita, Adriano praticou crime hediondo, pois ex-
torsão mediante sequestro é crime hediondo mesmo 
quando não qualificada por lesão corporal ou morte do 
sequestrado. 
TORTURA (LEI Nº 9.455/97) 
9. (MPE-GO/2014) A Lei n.º 9.455/97 determina a cha-
mada extraterritorialidade condicionada e incondicio-
nada, além de adotar o princípio da jurisdição cosmopo-
lita, quando disciplina ser aplicável a lei penal brasileira 
ainda quando o crime não tenha sido cometido em ter-
ritório nacional, sendo a vítima brasileira ou encon-
trando-se o agente em local sob jurisdição brasileira. 
10. (PC-GO/2016) Os crimes de tortura são todos classifica-
dos como crimes próprios porque exigem, para a sua 
prática, a qualidade especial de os agentes serem agen-
tes públicos. 
11. (PRF/2013) Para que um cidadão seja processado e jul-
gado por crime de tortura, é prescindível que esse crime 
deixe vestígios de ordem física. 
12. (PC-GO/2016) O delegado que se omite em relação à 
conduta de agente que lhe é subordinado, não impe-
dindo que este torture preso que esteja sob a sua 
guarda, incorre em pena mais branda do que a aplicável 
ao torturador. 
13. (MPE-GO/2014) No que tange aos crimes de tortura, ti-
pificados na Lei n.º 9.455/97, é incorreto afirmar que se 
o crime é praticado mediante sequestro, incorre o autor 
na prática do crime de tortura e, ainda, do crime de se-
questro previsto no Código Penal (art. 148). 
14. (PC-GO/2016) O fato de o agente constranger um indi-
víduo mediante violência ou grave ameaça, em razão da 
orientação sexual desse indivíduo, causando-lhe sofri-
mento físico ou mental, caracteriza o crime de tortura 
na modalidade discriminação. 
15. (MPE-GO/2014) No crime de tortura será admissível a 
tentativa e a desistência voluntária, quando, no último 
caso, o agente interromper voluntariamente sua con-
duta, antes que a vítima tenha algum sofrimento físico 
ou psíquico. Nesse último caso, poderá subsistir a prá-
tica de crime de constrangimento ilegal. Não é admissí-
vel no crime de tortura o arrependimento eficaz. 
ABUSO DE AUTORIDADE (LEI Nº 4.898/65) 
16. (PC-PE/2016) Nessa lei, há condutas tipificadas que ca-
racterizam crimes próprios e crimes impróprios, admi-
tindo-se as modalidades dolosa e culposa. 
17. (CESPE/2016) Constitui crime de abuso de autoridade 
qualquer atentado à incolumidade física, psíquica e mo-
ral do indivíduo. 
 
— “Empenhar-se ativamente para alcançar determinado objetivo dá à vida significado e substância. Quem quiser vencer deve 
aprender a lutar, perseverar e sofrer.”. (Bruce Lee) 2 
PROFESSOR: RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 
TURMA: CARREIRAS POLICIAIS 
LEIS ESPECIAIS 
EXERCÍCIOS 
18. (CESPE/2016) O particular não pode responder pela 
prática do crime de abuso de autoridade, nem mesmo 
como partícipe. 
19. (CESPE/2009) A lei de abuso de autoridade definiu, caso 
a caso, as sanções de natureza administrativa, civil e pe-
nal aplicáveis, de acordo com a gravidade da violação co-
metida pelo agente público. A representação da vítima 
ou do ofendido estabelece condição de procedibilidade 
da ação penal. 
20. (CESPE/2008) A competência para processar e julgar o 
crime de abuso de autoridade praticado por policial mi-
litar em serviço é da justiça militar estadual. 
21. (CESPE/2008) Caso cumpra ordem manifestamente ile-
gal, o subordinado deverá responder pelo crime de 
abuso de autoridade. 
22. (CESPE/2015) O crime de abuso de autoridade, em to-
das as suas modalidades, é infração de menor potencial 
ofensivo, sujeitando-se seu autor às medidas despenali-
zadoras previstas na lei que dispõe sobre os juizados es-
peciais cíveis e criminais, desde que preenchidos os de-
mais requisitos legais. 
EST. DO DESARMAMENTO (LEI Nº 10.826/03) 
23. (CESPE/2014) Segundo atual entendimento do STF e do 
STJ, configura crime o porte de arma de fogo desmunici-
ada, que se caracteriza como delito de perigo abstrato 
cujo objeto jurídico tutelado não é a incolumidade física, 
mas a segurança pública e a paz social. 
24. (CESPE/2012) Suponha que Tobias, maior, capaz, tenha 
sido abordado por policiais militares quando trafegava 
em sua moto, tendo sido encontradas com ele duas ar-
mas de uso restrito e munições, e atestada, em exame 
pericial, a impossibilidade de as armas efetuarem dispa-
ros. Nessa situação hipotética, resta caracterizado o de-
lito de porte de arma de uso restrito, devendo Tobias 
responder por crime único. 
25. (CESPE/2016) A apreensão de arma de fogo na posse do 
autor dias após o cometimento de crime de roubo não 
constitui crime autônomo, sendo fato impunível. 
26. (TJ-PA/2016) A Lei n.º 10.826/03 (Lei do desarma-
mento), passou a tipificar a conduta consistente em ven-
der, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, 
arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança 
ou adolescente, derrogando disposição semelhante pre-
vistana Lei n.º 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Ado-
lescente). 
27. (CESPE/2013) Conforme jurisprudência sedimentada 
no STJ, a posse e o porte ilegal de arma de fogo foram 
abarcados, temporariamente, pela abolitio criminis. 
28. (PC-GO/2017) Ao estabelecer prazo para a regulariza-
ção dos registros pelos proprietários e possuidores de 
armas de fogo, o Estatuto do Desarmamento criou situ-
ação peculiar e temporária de atipicidade das condutas 
de posse e porte de arma de fogo de uso permitido e res-
trito. 
29. (PC-PE/2016) Segundo entendimento do STJ, o crime de 
porte ilegal de arma de fogo é delito de perigo abstrato, 
considerando-se típica a conduta de porte de arma de 
fogo completamente inapta a realizar disparos e desmu-
niciada, ainda que comprovada a inaptidão por laudo 
pericial. 
30. (PC-GO/2017) O porte ou a posse simultânea de duas ou 
mais armas de fogo de uso restrito ou proibido não con-
figura concurso formal, mas crime único, pois a situação 
de perigo é uma só. 
REPRESSÃO UNIFORME (LEI Nº 10.446/02) 
31. (DPF/2013) Caso determinada contravenção penal te-
nha repercussão interestadual, poderá o Departamento 
de Polícia Federal do Ministério da Justiça, sem prejuízo 
da responsabilidade dos órgãos de segurança pública, 
proceder à sua investigação. 
32. (DPF/2014) Diante da ocorrência dos crimes de seques-
tro, de cárcere privado e contra a economia popular, 
caso haja repercussão interestadual, a Polícia Federal, 
sem prejuízo da responsabilidade dos órgãos de segu-
rança pública arrolados pela CF, poderá investigar todas 
essas infrações, independentemente de autorização ou 
determinação do ministro da Justiça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITOS 
1. C 8. C 15. C 22. C 29. E 
2. C 9. C 16. E 23. C 30. C 
3. C 10. E 17. E 24. C 31. C 
4. C 11. C 18. E 25. E 32. E 
5. C 12. C 19. E 26. C 
 
212585212 
6. E 13. C 20. E 27. E 
7. E 14. E 21. C 28. E 
	CRIMES HEDIONDOS (LEI Nº 8.072/90)
	TORTURA (LEI Nº 9.455/97)
	ABUSO DE AUTORIDADE (LEI Nº 4.898/65)
	EST. DO DESARMAMENTO (LEI Nº 10.826/03)
	REPRESSÃO UNIFORME (LEI Nº 10.446/02)
	GABARITOS

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