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SEMI Brinquedoteca e o Elemento Ludico 04

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%ULQTXHGRWHFD�H�R�(OHPHQWR�/~GLFR
Autoria: Raquel Franco Ferronato
Tema 04
As relações entre o brincar, o jogar e o brinquedo
7HPD���
As relações entre o brincar, o jogar e o brinquedo
Autoria: Raquel Franco Ferronato
Como citar esse documento:
FERRONATO, Raquel Franco. Brinquedoteca e o Elemento Lúdico: As relações entre o brincar, o jogar e o brinquedo. Caderno de Atividades. 
Anhanguera Educacional: Valinhos, 2015.
Índice
‹������$QKDQJXHUD�(GXFDFLRQDO�� 3URLELGD� D� UHSURGXomR� ¿QDO� RX� SDUFLDO� SRU� TXDOTXHU�PHLR� GH� LPSUHVVmR�� HP� IRUPD� LGrQWLFD�� UHVXPLGD� RX�PRGL¿FDGD� HP� OtQJXD�
SRUWXJXHVD�RX�TXDOTXHU�RXWUR�LGLRPD�
Pág. 14
Pág. 15 Pág. 16
Pág. 14
Pág. 10Pág. 9
ACOMPANHENAWEB
Pág. 3
CONVITEÀLEITURA
Pág. 3
PORDENTRODOTEMA
�
As relações entre o brincar, o jogar e o brinquedo 
Você aprendeu anteriormente que a ludicidade é um conjunto de manifestações sociais, culturais e antropológicas 
do ser humano. A ludicidade não está presente em um único momento de nossas vidas, mas ao longo de todo processo 
de evolução humana. Em cada etapa do nosso desenvolvimento o lúdico tem um sentido diferente. Segundo Rau 
(2011, p. 47, grifos da autora) “[...] o lúdico se manifesta por meio do jogo, do brinquedo e da brincadeira, termos que, 
conceitualmente, apresentam diferenças”.
2�O~GLFR�WHP�VXD�RULJHP�QD�SDODYUD�ODWLQD�³OXGXV´�TXH�TXHU�GL]HU�³MRJR´��6H�DFKDVVH�FRQ¿QDGR�D�VXD�RULJHP��R�
termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. A evolução semântica da 
palavra “lúdico”, entretanto, não parou apenas nas suas origens e acompanhou as pesquisas de Psicomotricidade. 
2�O~GLFR�SDVVRX�D�VHU�UHFRQKHFLGR�FRPR�WUDoR�HVVHQFLDO�GH�SVLFR¿VLRORJLD�GR�FRPSRUWDPHQWR�KXPDQR��GH�PRGR�
TXH�D�GH¿QLomR�GHL[RX�GH�VHU�R�VLPSOHV�VLQ{QLPR�GH�MRJR��$V�LPSOLFDo}HV�GD�QHFHVVLGDGH�O~GLFD�H[WUDSRODUDP�DV�
demarcações do brincar espontâneo. (FREITAS; SALVI, 2010, p. 4-5)
Os conceitos a respeito do brincar, jogar, brinquedo e brincadeira estão presentes na “fala” de todo educador que 
pretende criar um espaço educativo que favoreça a ludicidade como manifestação da linguagem infantil.
Saber diferenciar bem esses conceitos e os seus sentidos certamente ajudará você a planejar aulas mais lúdicas que 
contemplem essas ações.
Para tornar nosso estudo mais direcionado, a pergunta que nos orientará será a seguinte: você percebe a distinção 
conceitual e, ao mesmo tempo, as relações entre os termos “jogo”, “brinquedo”, “brincadeira” e “brincar”? Esses conceitos 
SRVVXHP�R�PHVPR�VHQWLGR"�&RP�EDVH�QHVVDV�TXHVW}HV��DR�¿QDO�GHVVH�HVWXGR�YRFr�GHYHUi�VHU�FDSD]�GH�GLIHUHQFLDU�
os conceitos de “jogo”, “brinquedo”, “brincadeira” e “brincar”; além de compreender esses conceitos do ponto de vista 
teórico a partir das contribuições dos autores que estudam a temática.
CONVITEÀLEITURA
A l õ t b i j b i d
PORDENTRODOTEMA
�
Para você, quais seriam essas diferenças? 
6HJXQGR�.LVKLPRWR��������S������R�MRJR�p�³>���@�XPD�DomR�YROXQWiULD�GD�FULDQoD��XP�¿P�HP�VL�PHVPR��QmR�SRGH�FULDU�QDGD��
QmR�YLVD�XP�UHVXOWDGR�¿QDO�>VLF@´��+XL]LQJD���������SRU�VXD�YH]��QRV�DSRQWD�TXH�R�MRJR�SRVVXL�DV�VHJXLQWHV�FDUDFWHUtVWLFDV�
a) O prazer demonstrado pelo jogador.
b) O caráter “não sério” da ação.
c) A liberdade do jogo.
G��$��VXD�VHSDUDomR�GRV�IHQ{PHQRV�GR�FRWLGLDQR�
H��$�H[LVWrQFLD�GH�UHJUDV�
I��2�FDUiWHU�¿FWtFLR�RX�UHSUHVHQWDWLYR�
g) A limitação do jogo no tempo e no espaço.
$�SULPHLUD�FDUDFWHUtVWLFD�UHIHUH�VH�DR�HOHPHQWR�³SUD]HU´��$VVRFLD�VH�FRPXPHQWH�DR�MRJR�D�LGHLD�GH�TXH�HOH�Gi�SUD]HU�
ao jogador. Contudo, nem sempre é assim, pois “embora predomine, na maioria das situações, o prazer como distintivo 
do jogo, há casos em que o desprazer é o elemento que caracteriza a situação lúdica´��.,6+,0272��������S������8P�
H[HPSOR�SDUD�LOXVWUDU�p�D�VLWXDomR�YLYHQFLDGD�SHOD�FULDQoD�TXH�SHUGH�R�MRJR��1HVWD�VLWXDomR��HOD�VH�VHQWH�IUXVWUDGD�SRU�
não atingir o objetivo do jogo. 
'H¿QLU�R�EULQTXHGR�FRPR�XPD�DWLYLGDGH�TXH�Gi�SUD]HU�j�FULDQoD�p�LQFRUUHWR�SRU�GXDV�UD]}HV��3ULPHLUR��PXLWDV�
DWLYLGDGHV�GmR�j�FULDQoD�H[SHULrQFLDV�GH�SUD]HU�PXLWR�PDLV�LQWHQVDV�GR�TXH�R�EULQTXHGR��FRPR��SRU�H[HPSOR��
FKXSDU�FKXSHWD��PHVPR�TXH�D�FULDQoD�QmR�VH�VDFLH��(��VHJXQGR��H[LVWHP�MRJRV�QRV�TXDLV�D�SUySULD�DWLYLGDGH�
QmR�p�DJUDGiYHO��FRPR��SRU�H[HPSOR��SUHGRPLQDQWHPHQWH�QR�¿P�GD�LGDGH�SUp�HVFRODU��MRJRV�TXH�Vy�GmR�SUD]HU�j�
criança se ela considera o resultado interessante. (VYGOSTKY, 2007, p. 107)
2�VHJXQGR�HOHPHQWR���R�FDUiWHU�³QmR�VpULR´���VLJQL¿FD�TXH�R�MRJR�FRQWUDS}H�VH�j�VHULHGDGH��DR�WUDEDOKR���VHQGR�FRQFHELGR�
FRPR�DOJR�PHQRV� LPSRUWDQWH��3RU� UHODFLRQDU�VH�DR�yFLR��DR� ULVR��DR�HQJUDoDGR�HWF���p� WLGR�FRPR�DOJR�GHVWLWXtGR�GH�
VHULHGDGH��$�OLEHUGDGH�j�TXDO�+XL]LQJD��������UHIHUH�VH�p�HQWHQGLGD�FRPR�DOJR�YROXQWiULR�H�HVSRQWkQHR�GR�VXMHLWR�TXH�
joga.
PORDENTRODOTEMA
�
1D�VRFLHGDGH�FRQWHPSRUkQHD��Vy�SRVVXHP�YDORU�DV�DWLYLGDGHV�TXH�JHUDP�OXFUR��&RPR�R�MRJR�QmR�p�SURGXWLYR��
do ponto de vista do capital, ele passou a ser considerado um simples passatempo, atividade que se opõe ao 
trabalho. Isso fez com que ele fosse desprezado também na escola, onde o trabalho, para a criança, nada mais 
é do que o estudo [...]. (BARBATO, 1995, p. 30)
2�TXDUWR�HOHPHQWR�p�D�VHSDUDomR�GR�MRJR�GRV�HOHPHQWRV�TXH�ID]HP�SDUWH�GR�FRWLGLDQR��1HVVH�SRQWR��R�DXWRU�DOHJD�TXH�
R�MRJR�SHUWHQFH�DR�PXQGR�GR�LPDJLQiULR��LVWR�p��j�SRVVLELOLGDGH�GH�SHQVDU�D�UHDOLGDGH�GH�XPD�QRYD�IRUPD��XPD�IRUPD�
WUDQVIRUPDGD�SHOR�MRJDGRU��3RU�H[HPSOR��TXDQGR�D�FULDQoD�DWULEXL�D�XP�FDER�GH�YDVVRXUD�D�UHSUHVHQWDomR�GH�XP�FDYDOR��
1R�VHQWLGR�GR�FRWLGLDQR�RX�GD�UHDOLGDGH��R�FDER�GH�YDVVRXUD�WHP�D�¿QDOLGDGH�GH�VXVWHQWDU�D�EDVH�TXH�p�FDSD]�GH�YDUUHU�
H�GH�MXQWDU�R�OL[R��(QWUHWDQWR��SDUD�XPD�FULDQoD��HVVH�REMHWR�SRGH�WHU�XP�VHQWLGR�GLIHUHQWH��DWULEXLQGR�OKH�XP�QRYR�YDORU�
H�XPD�QRYD�IXQomR��2�TXLQWR�HOHPHQWR�p�D�SUHVHQoD�GH�UHJUDV�SUHGHWHUPLQDGDV��H�HVWD�p�D�VXD�SULQFLSDO�FDUDFWHUtVWLFD��
SRLV�VHP�DV�UHJUDV�R�MRJR�QmR�DFRQWHFH��2�FDUiWHU�¿FWtFLR�UHIHUH�VH�DRV�VHQWLGRV�TXH�D�FULDQoD�DWULEXL�DR�MRJR��$�OLPLWDomR�
do jogo no espaço e no tempo nos indica que o jogo possui natureza improdutiva, já que o jogador, quando envolvido na 
situação lúdica, não deseja intencionalmente produzir um efeito ou um resultado.
Sendo assim, conceituamos o jogo como uma situação lúdica na qual o jogador desempenha a sua conduta conforme 
DV�FDUDFWHUtVWLFDV�DQWHULRUPHQWH�GHVFULWDV��e�IXQGDPHQWDO��SRUWDQWR��HQWHQGHU�TXH�R� MRJR�VH�GLIHUH�GR�DWR�GH�EULQFDU��
SRUTXH�DV�UHJUDV�Mi�HVWmR�SUHGHWHUPLQDGDV�H�QmR�SRGHP�VHU�PRGL¿FDGDV��7RPHPRV�FRPR�H[HPSOR�R�MRJR�GR�IXWHERO��
6H�GHVREHGHFHUPRV�jV�UHJUDV�GR�MRJR��HVWD�VLWXDomR�O~GLFD�SRGHUi�VHU�WXGR��PHQRV�XP�MRJR�GH�IXWHERO�
Vamos aproveitar esse momento de conceituação do jogo para aprender o que Piaget (1946) entende sobre os jogos. 
1D�REUD�³$�IRUPDomR�GR�VtPEROR�QD�FULDQoD´��3LDJHW��������GHGLFD�VH�DR�HVWXGR�GD�IXQomR�VLPEyOLFD��FRP�EDVH�
na imitação e no jogo como atividades propulsoras do desenvolvimento da inteligência, estabelecendo relações 
entre mecanismos de acomodação e assimilação e os conceitos de jogo e imitação. “Se o ato de inteligência 
FXOPLQD�QXP�HTXLOtEULR�HQWUH�D�DVVLPLODomR�H�D�DFRPRGDomR��HQTXDQWR�TXH�D�LPLWDomR�SURORQJD�D�~OWLPD�SRU�VL�
mesma, poder-se-á dizer, inversamente, que o jogo é essencialmente assimilação, ou assimilação predominando 
VREUH�D�DFRPRGDomR´��3,$*(7��������S���������6$1726��������S�����
(VVH�DXWRU�FODVVL¿FD�RV�MRJRV�FRQIRUPH�LOXVWUD�D�)LJXUD�����D�VHJXLU�
PORDENTRODOTEMA
�
Figura 4.1 Jogos segundo Piaget
Fonte: elaborada pela autora.
Conforme Piaget (1946), os primeiros jogos que a criança realiza são os jogos de exercício, que não contêm nenhum 
simbolismo e consistem no prazer da repetição de comportamentos que ela já aprendeu. Esse tipo de jogo situa-se 
QR�SHUtRGR�VHQVyULR�PRWRU�GR�GHVHQYROYLPHQWR�FRJQLWLYR� LQIDQWLO�H�PDQLIHVWD�VH�QD� IDL[D�HWiULD�GH�]HUR�D�GRLV�DQRV��DFRPSDQKDQGR�R�VHU�KXPDQR�GXUDQWH�WRGD�D�VXD�H[LVWrQFLD�
$�¿QDOLGDGH�GRV�MRJRV�GH�H[HUFtFLR�p�R�SUySULR�SUD]HU�GR�IXQFLRQDPHQWR��'LYLGHP�VH�HP�VHQVyULR�PRWRUHV�H�GH�
H[HUFtFLR�GR�SHQVDPHQWR��(PERUD�WtSLFRV�QRV�SULPHLURV����PHVHV��UHDSDUHFHP�GXUDQWH�WRGD�D�LQIkQFLD�H�DFKDP�
VH�SUHVHQWHV�HP�PXLWDV�DWLYLGDGHV�O~GLFDV�SUDWLFDGDV�SRU�DGXOWRV���)25781$��������S�����
¬�PHGLGD�TXH�D�FULDQoD�YDL�VH�GHVHQYROYHQGR�H�DSUHQGHQGR��HVVH�WLSR�GH�MRJR�VH�WRUQD�PDLV�HODERUDGR�H�PDLV�FRPSOH[R��
Isso ocorre porque o bebê aprende a combinar de forma lúdica ações diferentes. Assim, ele vai de uma ação a outra sem 
UHDOL]DU�QHQKXP�HVIRUoR�TXH�H[LMD�D�DGDSWDomR�DR�PHLR�RX�DRV�REMHWRV��2�MRJR�GH�H[HUFtFLR�GR�EHEr�LPSOLFD�UHSHWLU�DV�
Do}HV�VLPSOHVPHQWH�SHOR�SUD]HU�GH�H[HUFLWi�ODV��
Ao começar a ampliar seu repertório de ações de forma repetida, a criança passa a escolher e aplicar objetos que criam 
novas situações de adaptação. A partir desse momento, aparece o jogo simbólico (o faz de conta), no qual o seu 
pensamento torna-se capaz da representação simbólica. 
PORDENTRODOTEMA
�
2V� MRJRV�VLPEyOLFRV� WrP�FRPR� IXQomR�D�FRPSHQVDomR��D� UHDOL]DomR�GH�GHVHMRV�H�D� OLTXLGDomR�GH�FRQÀLWRV�H�
H[SUHVVDP�VH�QR�³ID]�GH�FRQWD´�H�QD�¿FomR��6mR�FDUDFWHUtVWLFRV�GD�IDVH�TXH�YDL�GR�DSDUHFLPHQWR�GD�OLQJXDJHP�
DWp�DSUR[LPDGDPHQWH�RV�VHLV�VHWH�DQRV���)25781$��������S�����
,VVR�RFRUUH�HQWUH�RV�GRLV�H�VHLV�VHWH�DQRV�GH�LGDGH��$R�LPLWDU�REMHWRV��SHVVRDV�RX�VLWXDo}HV��RV�MRJRV�SHORV�TXDLV�D�
FULDQoD�UHSUHVHQWD�VLWXDo}HV�GD�UHDOLGDGH�TXH�YLYHQFLD�FRPHoDP�D�WHU�HVSDoR��([HPSORV�VmR�DV�EULQFDGHLUDV�VLPEyOLFDV�
GH�FDVLQKD�H�GH�HVFROLQKD��1HVVHV�MRJRV�Ki�XP�FRQWH~GR�PDLV�FRPSOH[R��UHSOHWR�GH�VLPEROLVPR��TXH�SRXFR�D�SRXFR�VH�
torna representações adaptadas nas quais o jogo de papéis ou de dramatização ocupa o lugar do faz de conta. O jogo 
VLPEyOLFR�GLULJH�VH�D�XPD�DWLYLGDGH�PDLV�FRPSOH[D�H�FRQVWUXWLYD�SDUD�D�DGDSWDomR�DR�UHDO��e�Dt�TXH�VXUJHP�RV�jogos de 
construção, os jogos dramáticos e os jogos com regras.
Os jogos de regras são aqueles cuja regularidade é imposta pelo grupo, resultado da organização coletiva das 
atividades lúdicas. As regras podem ser transmitidas ou espontâneas e passam de uma condição inicial motora e 
LQGLYLGXDO��GHSRLV�HJRFrQWULFD��GH�FRRSHUDomR�DWp�D�FRGL¿FDomR���)25781$��������S�����
Os jogos com regras surgem por volta dos sete anos e são acompanhados pelo processo de socialização do pensamento 
GD�FULDQoD��TXH�SRVVLELOLWD�D�HOD�VXEVWLWXLU�R�VtPEROR�O~GLFR�LQGLYLGXDO�SHODV�UHJUDV��'H�DFRUGR�FRP�3LDJHW��������S��������
os jogos de regras são a “atividade lúdica do ser socializado”.
O objetivo agora será entender o conceito de brincadeira. Vamos recorrer ao dicionário:
brin.car� >���@����'LYHUWLU�VH��UHFUHDU�VH�����0RYHU�VH�FRP�DOHJULD��FRPR�DV�FULDQoDV�����'L]HU�RX�ID]HU�DOJR�SHOR�
prazer da brincadeira. 4. Gracejar, troçar. 5. Participar de festa carnavalesca. [...] 6. Distrair-se. 7. Gracejar. 
jo.gar [...] 1. Participar do jogo de. 2. Arriscar ao jogo. 3. Apostar em jogo. 4. Lançar, arremessar. [...] 5. Balançar. 
>���@����'HGLFDU�VH�DR�MRJR��SRU�SUD]HU�RX�YtFLR�����/DQoDU�VH��
jo.go�>���@����$omR�RX�HIHLWR�GH�MRJDU�����$WLYLGDGH�ItVLFD�RX�PHQWDO��JHUDOPHQWH�FROHWLYD��GHWHUPLQDGD�SRU�UHJUDV�
TXH�GH¿QHP�JDQKDGRUHV�H�SHUGHGRUHV�����%ULQFDGHLUD��SDVVDWHPSR�����-RJR�GH�D]DU�����-RJDWLQD�����&RQMXQWR�GH�
REMHWRV�TXH�IRUPDP�XP�WRGR�����0HFDQLVPR�GH�GLUHomR�GH�XP�WRGR�����%DODQoR�WUDQVYHUVDO�����&DGD�SDUWLGD�GH�
uma competição. 10. Ardil, artimanha. 
brin.que.do [...] 1. Objeto com que brincam as crianças. 2. Folguedo de criança; brincadeira. 3. Divertimento. 
brin.ca.dei.ra [...] 1. Ação ou efeito de brincar. 2. Divertimento, espec. da criança. 3. Gracejo. 4. Zombaria. 5. 
5HFUHDomR��HQWUHWHQLPHQWR���;,0(1(6��������S����������������JULIRV�GR�DXWRU�
PORDENTRODOTEMA
�
Segundo Batista, Furlanetto e Vale (2010, p. 263), a análise dos verbos brincar e jogar�QRV�OHYD�j�VHJXLQWH�UHÀH[mR��
1D�OtQJXD�SRUWXJXHVD�R�YHUER�³EULQFDU´�TXH�GHVLJQD�XP�WLSR�GH�DWLYLGDGH�HVSHFt¿FD�VHJXLGD�SRU�FDUDFWHUtVWLFDV�
de espontaneidade e divertimento, não encontra correspondência em outros idiomas. Já o verbo “jogar” em 
SRUWXJXrV�SRVVXL�XP�VHQWLGR�PDLV�UHVWULWR�GR�TXH�HP�RXWUDV�OtQJXDV�
Para Friedmann (1996), as atividades lúdicas são assim conceituadas:
%ULQFDGHLUD��UHIHUH�VH�EDVLFDPHQWH�j�DomR�GH�EULQFDU��DR�FRPSRUWDPHQWR�HVSRQWkQHR�TXH�UHVXOWD�GH�XPD�DWLYLGDGH�
não estruturada. Jogo: trata-se de uma brincadeira que envolve regras. Brinquedo: refere-se ao objeto de brincar. 
$WLYLGDGH�O~GLFD��DEUDQJH��GH�IRUPD�PDLV�DPSOD��RV�FRQFHLWRV�DQWHULRUHV���)5,('0$11��������S�����
-i�R�FRQFHLWR�GH�EULQTXHGR�GHYH�VHU�HQWHQGLGR�FRPR�XP�REMHWR�TXH�Gi�VXSRUWH�j�EULQFDGHLUD�H�p�FDSD]�GH�HVWLPXODU�XP�
conjunto de representações que evocam elementos da realidade. Para Rau (2011), o brinquedo “[...] é entendido como 
VXSRUWH�GD�EULQFDGHLUD�RX�GR�MRJR��TXHU�QR�VHQWLGR�FRQFUHWR��TXHU�QR�LGHROyJLFR´��e�SUHFLVR�PXLWR�FXLGDGR��SRUTXH�QmR�
podemos entender que qualquer objeto possa ser um brinquedo. Só podemos entender que um objeto será considerado 
como brinquedo se ele propiciar ao sujeito brincante o ingresso em uma situação lúdica. Em outras palavras, um objeto 
Vy�SRGH�VH�WUDQVIRUPDU�HP�EULQTXHGR�TXDQGR�¿]HU�SDUWH�GH�XPD�DomR�O~GLFD�
A brincadeira, por sua vez, encontra fundamento na fala de Kishimoto (1994), quando é apontada como uma 
atividade espontânea da criança, sozinha ou em grupo. Ela constrói uma ponte entre a fantasia e a realidade, 
R� TXH� OHYD� D� OLGDU� FRP� FRPSOH[DV� GL¿FXOGDGHV� SVLFROyJLFDV�� FRPR� YLYrQFLD� GH� SDSpLV� H� VLWXDo}HV� QmR� EHP�
FRPSUHHQGLGDV�H�DFHLWDV�HP�VHX�XQLYHUVR�LQIDQWLO���5$8��������S�����
A brincadeira associada ao brinquedo faz com que a criança atue além de seu comportamento habitual. Além disso, a 
brincadeira promove a interação entre as crianças. De acordo com Fontana e Cruz (1997, p. 67), a brincadeira: 
>���@�p�XPD�H[SHULrQFLD�TXH�SHUPLWH�jV�FULDQoDV�WRPDU�GHFLV}HV��DVVXPLU�SDSpLV�D�VHUHP�UHSUHVHQWDGRV��DWULEXLU�
VLJQL¿FDGRV�GLIHUHQWHV�DRV�REMHWRV�WUDQVIRUPDQGR�RV�HP�EULQTXHGRV�� OHYDQWDU�KLSyWHVHV��UHVROYHU�SUREOHPDV�H�
SHQVDU�VHQWLU�VREUH�R�PXQGR��
Segundo os mesmos autores, nas brincadeiras estão presentes três categorias: imaginação, imitação e regra. 
.LVKLPRWR�������� LQGLFD�TXH�Ki�TXDWUR�WLSRV�GH�EULQFDGHLUDV��DV�HGXFDWLYDV��SHODV�TXDLV�D�DomR�O~GLFD�WHP�¿QDOLGDGH�
pedagógica; as tradicionais, que são aprendidas por tradição nos grupos sociais, fazendo parte da cultura popular; as 
de faz de conta, nas quais a criança lança mão de um intenso papel de imaginação, representando situações e papéis 
vivenciados na sua realidade; e as de construção.
PORDENTRODOTEMA
�
Mas o que é mesmo o brincar?
‡� Acesse o link a seguir e leia o artigo Mas o que é mesmo o brincar?��GH�9DOpULD�+DUWW��(VVH�
artigo apresenta a importância do brincar na infância e traz a visão de muitos pesquisadores de 
H[FHOrQFLD�VREUH�R�DVVXQWR��(OH�SURSRUFLRQDUi�D�YRFr�R�FRQWDWR�FRP�RV�DUJXPHQWRV�TXH�LQGLFDP�
o ato de brincar como uma das linguagens da infância, e não como uma atividade que muitos 
FRQVLGHUDP�FRPR�³SHUGD�GH�WHPSR´��([FHOHQWH�OHLWXUD�
Link para acesso: �KWWS���UHYLVWDHGXFDFDR�XRO�FRP�EU�WH[WRV�����DUWLJR���������DVS!. Acesso em: 11 maio 
2015.
Brincar e Trabalhar
‡� 4XH�WDO�LU�GLUHWR�j�IRQWH"�$FHVVH�WUHFKRV�GR�OLYUR�O Brincar e suas Teorias. O link a seguir dará a 
YRFr�DFHVVR�D�XP�GRV�WH[WRV�TXH�FRPS}HP�HVVH�OLYUR��TXH�p�UHIHUrQFLD�HP�QRVVR�SDtV��Brincar 
e Trabalhar��1R�WH[WR��'DQWDV��������DSUHVHQWD�D�UHODomR�TXH�D�VRFLHGDGH�HVWDEHOHFH�HQWUH�R�
MRJDU�H�R�WUDEDOKDU��e�LQWHUHVVDQWH�QRWDU�TXH�D�DXWRUD�SUREOHPDWL]D�MXVWDPHQWH�HVVD�GLFRWRPLD�TXH�
alcança o espaço escolar. Quantos educadores não propõem consciente ou inconscientemente 
essa dicotomia em suas práticas educativas cotidianas, não é mesmo? Então, vale a pena 
UHDOL]DU�D�VXD�OHLWXUD�SDUD�WHU�RV�DUJXPHQWRV�³QD�SRQWD�GD�OtQJXD´��Link para acesso: �KWWSV���ERRNV�JRRJOH�FRP�EU�ERRNV"LG L.�8HM2��<<&	SJ 3$��	OSJ 3$��	IRFXV YLHZ-
SRUW	GT R�EULQFDU�H�VXD�WHRULD	KO SW�%5�Y RQHSDJH	T R���EULQFDU���H���VXD���WHRULD	I IDOVH!. . 
Acesso em: 11 maio 2015.
ACOMPANHENAWEB
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Instruções:
$JRUD��FKHJRX�D�VXD�YH]�GH�H[HUFLWDU�VHX�DSUHQGL]DGR��$�VHJXLU��YRFr�HQFRQWUDUi�DOJXPDV�TXHVW}HV�GH�P~OWLSOD�
escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
AGORAÉASUAVEZ
Questão 1
Relacione os conceitos de desenvolvimento, aprendizagem, brincar e jogar. Como ponto de partida, veja o que diz Freinet (apud 
6$03$,2��������S������
3RLV�QRVVRV�µ/LYURV�GD�YLGD¶�H�QRVVRV�MRUQDLV��RQGH�VH�H[SULPHP�OLYUHPHQWH�QRVVRV�DOXQRV��FRQVWLWXHP��D�SDUWLU�
de então, milhares de depoimentos sobre vida e o desenvolvimento infantil. Somos capazes, agora, de estudar a 
YLGD�GDV�FULDQoDV�HP�WRGRV�RV�PHLRV�H�HP�WRGDV�DV�LGDGHV��VHXV�SHQVDPHQWRV�PDLV�tQWLPRV��VHXV�VRQKRV��VXDV�
EULQFDGHLUDV��VXD�FRQFHSomR�GH�PXQGR�HWF��3RGHPRV�GH¿QLU�GH�PRGR�VHJXUR�RV�LQWHUHVVHV�H�DV�QHFHVVLGDGHV�
sobre os quais se pode apoiar a pedagogia do futuro.
Tendo como base o que estudamos neste caderno, como devemos entender uma prática educativa que valoriza o brincar?
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AGORAÉASUAVEZ
Questão 2
1D�LQVWLWXLomR�GH�(GXFDomR�,QIDQWLO��HGXFDU�VLJQL¿FD�SURSLFLDU�VLWXDo}HV�GH�FXLGDGRV��EULQFDGHLUDV�H�DSUHQGL]DJHQV�RULHQWDGDV�GH�
forma integrada, de modo que tais situações possam contribuir para o desenvolvimento e aprendizagem das capacidades infantis 
GH�UHODomR�LQWHUSHVVRDO��GH�VHU�H�GH�HVWDU�FRP�RV�RXWURV��HP�XPD�DWLWXGH�EiVLFD�GH�DFHLWDomR��UHVSHLWR�H�FRQ¿DQoD��$OpP�GLVVR��
D�(GXFDomR�,QIDQWLO�GHYH�IDYRUHFHU�R�DFHVVR�GDV�FULDQoDV�DRV�FRQKHFLPHQWRV�PDLV�DPSORV�GD�UHDOLGDGH�VRFLDO�H�FXOWXUDO��1HVVH�
sentido, é pertinente: 
a) (PSUHJDU�DWLYLGDGHV�VLPSඇHV�QD�RUJDQL]DomR�GDV�H[SHULrQFLDV�GH�FXLGDGRV�
b) (VWLPXඇDU�QD�FULDQoD�R�HVStULWR�GH�FRPSHWLomR�H�ඇLGHUDQoD�
c) Propor uma única forma de brincar.
d) (VWLPXඇDU�D�FRQVWUXomR�GH�DSUHQGL]DJHQV�VLPSඇLVWDV�VHP�FRQWDU�FRP�R�ඇ~GLFR�
e) 2UJDQL]DU�XP�DPELHQWH�HVWLPXඇDQWH�H�ඇ~GLFR��FDSD]�GH�FRQYLGDU�D�FULDQoD�D�H[SඇRUDU��FULDU�H�DSUHQGHU�
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AGORAÉASUAVEZ
Questão 3
6REUH�D�XWLOL]DomR�GR�MRJR�QR�FRQWH[WR�HGXFDFLRQDO��DQDOLVH�DV�D¿UPDWLYDV�D�VHJXLU�
,��2�EULQFDU�H�R�MRJDU�VmR�DWRV�LQGLVSHQViYHLV�j�VD~GH�ItVLFD��HPRFLRQDO�H�LQWHOHFWXDO�H�VHPSUH�HVWLYHUDP�SUHVHQWHV�HP�TXDO-
quer cultura desde os mais remotos tempos.
,,��2�MRJR��QDV�VXDV�GLYHUVDV�IRUPDV��DX[LOLD�QR�SURFHVVR�GH�HQVLQR�H�DSUHQGL]DJHP��WDQWR�QR�GHVHQYROYLPHQWR�SVLFRPRWRU��LVWR�
p��QR�GHVHQYROYLPHQWR�GD�PRWULFLGDGH�¿QD�H�DPSOD��FRPR�QR�GHVHQYROYLPHQWR�GH�KDELOLGDGHV�GR�SHQVDPHQWR�
,,,��2�MRJR�p�DSHQDV�GLYHUWLPHQWR�RX�EULQFDGHLUD�SDUD�GHVJDVWDU�HQHUJLD��TXH��QR�FDVR�GDV�FULDQoDV��SUHFLVD�VHU�H[WUDYDVDGD�
IV. O jogo é essencial para que a criança manifeste sua criatividade, utilizando suas potencialidades de maneira integral.
V. Os professores precisam estar cientes de que a brincadeira é apenas fruição e, por esse motivo, traz contribuições para que 
a criança sinta-se bem na escola. 
Assinale a alternativa correta. 
a) $V�D¿UPDo}HV�ආ��ආආ�H�ආආආ�VmR�FRUUHWDV�
b) $V�D¿UPDo}HV�ආආ��ආ9�H�9�VmR�YHUGDGHLUDV�
c) $V�D¿UPDo}HV�ආ��ආආ�H�ආ9�VmR�YHUGDGHLUDV�
d) $V�D¿UPDo}HV�ආආආ��ආ9�H�9�VmR�YHUGDGHLUDV�
e) $V�D¿UPDo}HV�VmR�ආ9�H�9�VmR�FRUUHWDV�
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AGORAÉASUAVEZ
Questão 4
Leia com atenção.
A utilização de jogos e brincadeiras na escola traz muitas vantagens para o processo de ensino e aprendizagem. 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil��5&1(,��Gi�XP�JUDQGH�GHVWDTXH�jV�EULQFDGHLUDV�H�
aos jogos na Educação Infantil por serem tanto formas de linguagem, quanto uma forma natural de a criança se 
manifestar a respeito do mundo que a cerca, de seus desejos e felicidades.
�$�SDUWLU�GLVVR��FRQFHLWXH�R�TXH�p�R�EULQFDU�H�R�TXH�p�R�DWR�GH�MRJDU��GLIHUHQFLDQGR�DPERV�RV�FRQFHLWRV��(P�VHJXLGD��UHÀLWD�H�DFUHV-
cente em sua resposta os motivos pelos quais o professor deve garantir o espaço da brincadeira e do jogo na escola.
Questão 5
Leia com atenção a citação a seguir:
>���@�VHU��VHQWLU��H[SUHVVDU�VH��UHODFLRQDU�VH��PRYHU�VH��RUJDQL]DU�VH��FXLGDU�VH��DJLU�H�UHVSRQVDELOL]DU�VH�VmR�SDUWHV�
GR�WRGR�GH�FDGD�LQGLYtGXR��PHQLQR�RX�PHQLQD��TXH�GHVGH�EHEr�YmR��JUDGXDO�H�DUWLFXODGDPHQWH��DSHUIHLoRDQGR�
HVWHV�SURFHVVRV�QRV�FRQWDWRV�FRQVLJR�SUySULRV��FRP�SHVVRDV��FRLVDV�H�R�DPELHQWH�HP�JHUDO���&1(�&(%��������
p. 11)
$�EULQFDGHLUD�SRVVLELOLWD�j�FULDQoD�R�FRQWDWR�FRQVLJR�PHVPD��FRP�DV�SHVVRDV��DV�FRLVDV�H�R�DPELHQWH"�&RPR�LVVR�RFRUUH"
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Ficou claro para você que o jogar e o brincar são situações lúdicas que contribuem efetivamente para o 
desenvolvimento e aprendizagem?
)LFRX�VX¿FLHQWHPHQWH�FODUR�TXH�R�EULQTXHGR�p�R�VXSRUWH�GD�EULQFDGHLUD"
2�EULQFDU�H�R�MRJDU�ID]HP�SDUWH�GDV�PDQLIHVWDo}HV�O~GLFDV�QD�HWDSD�GD�LQIkQFLD��6mR�OLQJXDJHQV�TXH�UHÀHWHP�FRPR�D�
criança constrói a realidade e a si mesma. Portanto, é dever da escola assegurar que a prática educativa transcorra de 
modo a valorizar e promover as situações lúdicas como forma de ensino e aprendizagem.
$OpP�GLVVR��R�EULQTXHGR�GHYH�VHU�FRPSUHHQGLGR�FRPR�XP�DUWHIDWR�FXOWXUDO�UHSOHWR�GH�VLJQL¿FDGRV�D�VHUHP�PDQLSXODGRV�
pela criança. 
(VSHUR�TXH�YRFr�WHQKD�HYROXtGR�QHVVHV�FRQFHLWRV�
Fi l ê j b i i lúdi ib f i
FINALIZANDO
%$5%$72��&��0��$��$SUHQGHQGR�DWUDYpV�GD�EULQFDGHLUD��Revista Ande da Associação Nacional de Educação, São Paulo, v. 21, 
p. 27-31, 1995. 
%$7,67$��&��9��0���)85/$1(772��)��5���9$/(��0��&��&��2�/~GLFR�QRV�3URFHVVRV�3HGDJyJLFRV��,Q��(6$3� Curso de Pós-
Graduação latu sensu Psicopedagogia abrangência Institucional e Clínica. Ivaiporã, 2010.
%5$6,/��3DUHFHU�&(%�Q���������5HVROXomR�&(%�Q�������GH�DEULO�GH�������Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação 
Infantil.�%UDVtOLD��')��&1(�&(%�������
'$17$6��+HORLVD��2�MRJDU�H�R�WUDEDOKDU��,Q��.,6+,0272��7��0��O brincar e suas teorias. 6mR�3DXOR��3LRQHLUD��������S����������
)217$1$��5���&58=��1��Psicologia e trabalho pedagógico. 1. ed. São Paulo: Atual, 1997.
REFERÊNCIAS
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FREITAS, E. S.; SALVI, R. F.�$�OXGLFLGDGH�H�D�DSUHQGL]DJHP�VLJQL¿FDWLYD�YROWDGD�SDUD�R�HQVLQR�GH�JHRJUD¿D��'LVSRQtYHO�HP��
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/(217,(9��$��1��2V�SULQFtSLRV�SVLFROyJLFRV�GD�EULQFDGHLUD�SUp�HVFRODU��,Q��9<*27.6<��/��6���/Ò5,$��$��5���/(217,(9��$��1��
Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem.����HG��6mR�3DXOR��('863�������
PIAGET, J. Development and learning. Journal of Research in Science Teaching��1HZ�<RUN��Y�����Q�����S����������������
6$03$,2��5RVD�0DULD�:KLWDNHU�)HUUHLUD��Freinet��(YROXomR�KLVWyULFD�H�DWXDOLGDGHV��6mR�3DXOR��6FLSLRQH�������
;,0(1(6��6��Minidicionário Ediouro de Língua Portuguesa.����HG��5LR�GH�-DQHLUR��(GLRXUR��������
REFERÊNCIAS
Jogos de exercício:�VmR�MRJRV�SUHVHQWHV�QR�SHUtRGR�VHQVyULR�PRWRU��VHJXQGR�D�WHRULD�GH�-HDQ�3LDJHW��$�VXD�IXQomR�p�
R�SUD]HU�GR�SUySULR�PRYLPHQWR�TXH�D�FULDQoD�H[SHULPHQWD�
Jogos simbólicos: para Piaget, esse tipo de jogo tem a função de “satisfazer o eu por meio de uma transformação do 
real em função dos desejos”, ou seja, tem como função assimilar a realidade.
Jogos de construção: são jogos nos quais a criança representa algo do mundo real juntando elementos (partes) para 
IRUPDU�XP�WRGR��1HVVHV�MRJRV�D�FULDQoD�UHSURGX]�REMHWRV�UHDLV�TXH�D�FLUFXQGDP�J d í i m M W t G y L W G W L G - 3L W $ I m p
GLOSSÁRIO
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Jogos dramáticos:�VmR�XPD�HYROXomR�GRV�MRJRV�VLPEyOLFRV�RX�GH�ID]�GH�FRQWD��1HOHV��Ki�XPD�SUHVHQoD�PDLV�IRUWH�GH�
organização, planejamento e espaço.
Jogos de regras: são jogos que preveem um conjunto de regras preestabelecidas e impostas pelo grupo. Pressupõem 
D�SUHVHQoD�GH�SDUFHLURV�H�GH�UHJUDV��3RU�LVVR��WrP�XPD�FDUDFWHUtVWLFD�VRFLDO�
GLOSSÁRIO
GABARITO
Questão 1
Resposta: O brincar é uma situação lúdica na qual as regras são determinadas pelo próprio sujeito brincante. O jogo 
também é uma situação lúdica, porém as regras já estão predeterminadas e não podem ser alteradas por quem está 
MRJDQGR��(VVHV�GRLV�DWRV�LQÀXHQFLDP�GLUHWDPHQWH�QR�SURFHVVR�GH�GHVHQYROYLPHQWR��SRLV�R�EULQFDU�H�R�MRJDU�FRQVWLWXHP�
XPD�QHFHVVLGDGH�ELROyJLFD�HQTXDQWR�HVSpFLH��H�QR�SURFHVVR�GH�DSUHQGL]DJHP��SRLV�DR�EULQFDU�MRJDU�D�FULDQoD�FRQVHJXH�
VH�DGDSWDU�j�UHDOLGDGH�VRFLDO�H�FXOWXUDO�TXH�D�FHUFD��
Questão 2
Resposta: $�DOWHUQDWLYD�³(´�HVWi�FRUUHWD��SRLV�IDYRUHFHU�R�EULQFDU�MRJDU�HP�VDOD�GH�DXOD�GHSHQGH�GD�FULDomR�HVWLPXODomR�
GH�XP�FRQWH[WR�O~GLFR�
Questão 3
Resposta: A alternativa “C” está correta, conforme cada item indicado a seguir.
,��(VWi�FRUUHWD��SRLV�R�DWR�GH�EULQFDU�H�R�MRJDU�VmR�DWRV�LQGLVSHQViYHLV�j�VD~GH�ItVLFD��HPRFLRQDO�H�LQWHOHFWXDO�H�VHPSUH�
estiveram presentes em qualquer cultura desde os mais remotos tempos.
,,��(VWi� FRUUHWD�� SRLV� R� MRJR�� QDV� VXDV�GLYHUVDV� IRUPDV�� DX[LOLD� QR�SURFHVVR�GH�HQVLQR�H�DSUHQGL]DJHP�� WDQWR�QR�
GHVHQYROYLPHQWR�SVLFRPRWRU��LVWR�p��QR�GHVHQYROYLPHQWR�GD�PRWULFLGDGH�¿QD�H�DPSOD��FRPR�QR�GHVHQYROYLPHQWR�GH�
habilidades do pensamento.
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III. Incorreta, pois o jogo não é apenas divertimento ou brincadeira para desgastar energia. Ao contrário, esses dois 
atos – o brincar e o jogar – estão relacionados a processos demasiadamente superiores, entre eles os processos de 
desenvolvimento e aprendizagem.
IV. Está correta, pois o jogo é essencial para que a criança manifeste sua criatividade, utilizando suas potencialidades 
de maneira integral.
V. Está incorreta, pois os professores precisam estar cientes de que a brincadeira não é apenas fruição, trazendo 
contribuições para que a criança aprenda, se desenvolva e faça parte das heranças da cultura lúdica.
Questão 4
Resposta:�(VVD�TXHVWmR�H[LJH�GH�VXD�SDUWH�D�VLVWHPDWL]DomR�GRV�FRQFHLWRV�GH�EULQFDU�H� MRJDU��$SyV� WRGR�R�HVWXGR�
realizado, você já deve saber que ambas são situações lúdicas nas quais há a presença de regras. Porém, no ato de 
EULQFDU��DV�UHJUDV�VmR�HVSRQWkQHDV�H�GHWHUPLQDGDV�SHODV�QHFHVVLGDGHV�GRV�VXMHLWRV�EULQFDQWHV��1R�MRJR��GLIHUHQWHPHQWH��
as regras já estão preestabelecidas.
Questão 5
Resposta:�2FRUUH�SRUTXH�R�EULQFDU�p�XPD�SRQWH�HQWUH�D�VXEMHWLYLGDGH�H�D�UHDOLGDGH�VRFLDO�H�FXOWXUDO��e�D�IRUPD�SRU�
H[FHOrQFLD�GH�D�FULDQoD�FRQVWUXLU�VXD�SHUVRQDOLGDGH�H�Mi�H[SHULPHQWDU�R�H[HUFtFLR�GD�FLGDGDQLD��

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