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História do Direito Brasileiro BRASIL COLÔNIA

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Faculdade Estácio São Luís
História do Direito Brasileiro
BRASIL COLÔNIA
Povos Indígenas no Brasil:
- Diversidade de Povos Indígenas com características diferentes (alguns mais 
nômades, outros mais sedentários).
- Propriedade Coletiva da Terra e da maior parte dos meios de produção.
- Raro Comércio de Excedentes através do Escambo.
- Expressão “Sem Fé, sem Lei, sem Rei”, a língua tupi não possui a pronúncia das 
letras “F”, “L” e “R”.
- Espécie de Líder militar nas tribos, o chamado “Principal”, mas que não possuía 
poder sobre os outros indígenas. 
- Antropologia – ausência de Leis, desobediência, liberdade individual.
- Reunião entre os membros da aldeia para tomar decisões.
- Sem escrita.
- Divisão do Trabalho na aldeia (Homens – Guerreavam, Caçavam, Preparavam o 
Solo para Plantio; Mulheres – Agricultura, Preparo de Alimento e Artesanato.
- Poligamia – Poliandria (sociedades matrilineares) 
A Divisão do Mundo entre Portugal e Espanha (Potências Ibéricas)
- Tratado de Toledo – 1480, exclusividade de águas e terras ao sul das Canárias.
- Bula Inter Coetera – 1493, Papa Alexandre VI, tentativa de amenizar um possível 
conflito entre Portugal e Espanha.
- Tratado de Tordesilhas – 1494, 370 léguas a oeste das Ilhas de Cabo Verde, tudo 
que estivesse a oeste seria Espanhol e a leste Português. Tratado extremamente 
de ser cumprido.
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Exploração do Pau-Brasil – Documentos Jurídicos – Comércio
- Com a mudança da Estrutura Econômica do Cenário Mundial acabou fortalecendo 
o Comércio e as Colônias interessantes seriam aquelas que fossem possíveis 
mercado consumidores, no caso do Brasil, a população indígena não era um 
mercado consumidor possível, principalmente a curto prazo o que prejudicava o 
investimento na Colônia, a exploração ficou concentrada no Pau-Brasil.
- Com a exploração do Pau-Brasil foram elaborados os primeiros documentos com 
valor jurídico para Colônia, garantindo aos exploradores o direito de extração por 
pagamento prévio a Coroa (produto estancado, necessitava do consentimento da 
Coroa para exploração).
- A manutenção do controle do comércio de especiarias era dispendioso para 
Portugal e ainda havia o conflito entres Cristãos Portugueses e Mulçumanos, estes 
tentavam reaver o controle do Comércio.
- A centralização de poder entre outras potencias também dificulta o controle 
comercial português, ameaçando o controle colonial de Portugal, por países como 
França e Inglaterra, que não concordavam com o Tratado de Tordesilhas.
- A descoberta de Minas na América Espanhola incentivou ainda mais a tomada de 
posse por Portugal de suas terras.
- Para Portugal era necessário privatizar o custo da colonização, pois a Coroa estava 
quebrada financeiramente, por isso foi implantado o sistema de Capitanias 
Hereditárias
- Os donatários tinham certa autonomia sobre a administração da colônia, entretanto 
deveriam seguir as Cartas Forais (onde estavam dispostos seus direitos, como 
recebimento de taxas, distribuição de terras, nomeação de autoridades 
administrativas e juízes, assim como seus deveres, despesa da colonização e 
ajuda no povoamento. Exerciam a Justiça, mas seguiam as leis do Reino e das 
Cartas Forais.
- As capitanias hereditárias foram um fracasso, Portugal percebeu que o Governo 
precisava participar mais da colonização, para isso transportou a estrutura de 
Município (atribuições políticas, administrativas e judiciárias) da Metrópole, para a 
Colônia.
- 1548/49 – Criação e Implantação do Governo Geral.
- O Governador Geral, foi instituído por um Regimento, que garantia a coordenação 
da defesa da Colônia, responsável pela distribuição de sesmarias, protegesse os 
interesses metropolitanos, percebendo impostos e controlando o comércio do Pau-
Brasil.
- O Regimento estabelecia ao governador a necessidade de aliança entre os 
indígenas e não escravização, importância do Jesuítas, Padre Antônio Vieira 
(catequese).
- Escravidão Indígena – 1. Não gerava lucros pra metrópole; 2. Eram possíveis 
povoadores.
- Existiam ainda os auxiliares do Governador Geral; O Provedor Mor da Fazenda 
(cobrança de impostos e provimento de cargos); Capitão Mor da Costa (defesa); 
Ouvidor Mor (administrativa, mais na justiça da Colônia).
- Foi transportado da Metrópole um modelo idêntico de administração para colônia, 
sem considerar especificidades apenas distinguindo o tema relativo a impostos, só 
a configuração espaço-geográfica dos dois territórios, já demonstra impossibilidade 
de aplicar a mesma administração (a centralização das autoridades nas capitais 
prejudicou o controle administrativo da Colônia).
Domínio Holandês 
- A Holanda surge como a potência comercial mundial, com uma grande quantidade 
de navios.
- Financiavam empresas coloniais e distribuíam os produtos das colônias.
- Conquistaram Pernambuco, Itamaracá, Paraíba e Rio Grande do Norte.
- A estrutura jurídica administrativa utilizada seguiu o modelo das instituições 
políticas holandesas, sendo instalados os Conselhos de Escabinos, presidido pelo 
escolteto, que acumulava várias funções como a de polícia e promotoria pública.
- Foi aplicada uma legislação penal, muitas das leis infringidas, até mesmo as 
relativas a produção transformavam os infratores em inimigos do Estado.
Região das Minas
a)Código Mineiro – 1603-1618.
- Quinta Parte da extração o ouro deveria ser da Real Fazenda, mas qualquer súdito 
poderia explorar.
- Autorizava a criação de Casas de Fundição, onde seria retirada a parte dos 
impostos e transformado o ouro em barra.
- Provedor da Região Aurífera – Fiscalização das Jazidas e Cobrança do Quinto.
b)Regimento de 1702.
- Através deste a região Aurífera passou a ser subordinada diretamente a Coroa, 
desligada do Governo Geral da Colônia.
- Foi criada a Intendência das Minas (policiamento da mineração, fiscalização e 
direção das explorações, cobrança de impostos e tribunal de primeira e última 
instância, relativa a essas atribuições).
- Superintendente – defendia o interesse da Metrópole através do conhecimento da 
legislação, cobrança do Quinto.
- A falência do Sistema de Impostos, acabou provocando a Derrama.
PROF. ESPECIALISTA GUILHERME SALDANHA SANTANA

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