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Aquífero Bambuí Graduando: Roberto Fonseca da Silva Júnior Professor: Luan Alberto Odorizzi dos Santos Uberaba 13/04/2018 Introdução Características dos aquíferos: Descrição do Sistema Bambuí: Localização e área de recarga: Vazão e profundidade dos seus poços: Intensamente explotado em várias regiões: Se divide entre áreas do Cerrado e do Semiárido: Área total do aquífero: Atende 4 estados e cerca de 270 cidades: Águas de boa qualidade com profundidade de 50 a 100 metros. Objetivos Os objetivos deste trabalho foram mostrar algumas características do Aquífero Bambuí como localização, volume, profundidade, usos, contaminação entre outros. Desenvolvimento Sistema Aquífero Bambuí Constitui aquífero cárstico-fraturado de produtividade muito variável, em função da heterogeneidade dos terrenos; Compreende os metassedimentos, em sua maioria, de natureza carbonática e carbonatos da Formação Caatinga; Os primeiros são de idade neoproterozóica (850 a 650 Ma.) enquanto a Formação Caatinga compreende materiais quaternários (1,75 Ma.) Desenvolvimento Água para Consumo Agrícola Apresentam baixo a médio risco de salinidade e baixo risco de sódio; Podendo ser utilizadas na irrigação para a maioria das culturas; Deve-se tomar cuidados normais de drenagem dos solos; Perspectivas de Utilização dos Recursos Hídricos Subterrâneos -Produtividade ou capacidade de produção dos poços -Profundidade de captação -Profundidade dos níveis de água -Qualidade das águas e principais restrições de uso -Condições ambientais (vulnerabilidade e riscos de contaminação). Desenvolvimento Águas para o consumo humano Não há também maiores restrições ao consumo humano, salvo valores elevados de pH em algumas áreas (20 % das amostras ultrapassam o valor de 8,5); Ferro total elevado e, em casos mais esporádicos, o manganês; No caso do ferro total, algumas amostras ultrapassam o limite recomendado, Fato comum nas águas em muitas regiões do Estado; Desenvolvimento Principais problemas relacionados ao uso da água O sistema aquífero cárstico apresenta, em geral, um elevado potencial hidrogeológico; Porém possui vulnerabilidade devido as pequenas profundidades de ocorrência das zonas intensamente carstificadas; As principais fontes de poluição Problemas de saneamento e inexistência de redes de esgoto, ou aqueles associados ao uso de agrotóxicos; Desenvolvimento Uso na agricultura O uso da água subterrânea para irrigação concentra-se em Minas Gerais na bacia do rio Verde Grande e na bacia do rio Riachão; A bacia do rio Verde Grande constitui área de sério conflito pelo uso da água; No Estado da Bahia, destaca-se a região do Platô do Irecê também em irrigação; Número estimado de poços Apenas no estado de Minas Gerais, 3900 poços tubulares em domínios do sistema aquífero Conclusões Os aquíferos possuem grande importância ambiental, pois eles mantêm o equilíbrio entre a quantidade de água subterrânea e superficial do planeta. O Aquífero Bambuí possui grande importância econômica e social, uma vez que abastece a região em que está inserido, colaborando assim com seu desenvolvimento. Visto como uma alternativa viável, sustentável e confiável para suprir a demanda de abastecimento de algumas populações, essas reservas contam com água de boa qualidade e que, em muitos casos, dispensam tratamento. Referências ANA. Agência Nacional das Águas. Disponibilidade e Demandas de Recursos Hídricos no Brasil. Brasília: ANA, 2005. Cadernos de Recursos Hídricos. Disponível em: <http://arquivos.ana.gov.br/planejamento/planos/pnrh/VF%20 DisponibilidadeDemanda.pdf>. Acesso em: 18 jul. 2012. ANA. Disponibilidade e Demandas de Recursos Hídricos no Brasil. Brasília: ANA – Agência Nacional de Águas. 2005a. Cadernos de Recursos Hídricos. Disponível em: http://www.ana.gov.br/pnrh_novo/documentos/01%20Disponibilidade%20 e %20 Demandas/VF%20Disponibilidade Demanda.pdf. Acesso em: 01 ago. 2008. CPRM. Serviço Geológico do Brasil. Implantação de Rede Integrada de Monitoramento das Águas Sub- São Francisco, no Estado de Minas Gerais-Brasil. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 14., 2009, Natal, Anais..., Natal: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2009. p. 4393-4400.
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