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cap 13 sexualidade - Psicologias - Ana Bock

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Resumo – Psicologias (Ana Bock) - Capitulo 13 – SEXUALIDADE
Aluno (a): CLARA DE SOUZA BRITO
Professor: Marcello Santos – Psicologia, Ciência e Profissão
SEXUALIDADE
A visão da sociedade perante a sexualidade é algo meio tórpido ainda. Preconceitos, medos e ideias contrariadas. Fazem com que o assunto SEXUALIDADE se torne um tabu. Muitos não sabem bem o que dizer a respeito, até ficarem de frente com uma situação que antes poderia ter sido evitada de ocorrer. Como casos de doenças sexuais transmissíveis, gravidez indesejada, abusos sexuais ou coisas do tipo.
O que ocorre na verdade é essa “bitolação” na mente que faz com que o “falar sobre isso” seja algo assustador, porém ver e ouvir na mídia imagens ou canções erotizadas é algo completamente normal. Pois ninguém está perguntando nada a você sobre aquilo, ninguém pergunta se está incomodando, simplesmente levam para dentro da sua casa. E o que é normal para mídia se torna normal para os telespectadores e ouvintes.
Meninos, Meninas, Homem e Mulheres, todos sentem prazer em diversas formas.
A visão da Psicanálise (Freud) em relação a isso nos ensina que, quando somos bebês, o prazer oral é o inicio dessa sensação em nosso corpo. Quando se começa a sentir o gosto das coisas, dos alimentos.
Logo depois, a fase anal se torna mais uma parte dessas sensações prazerosas.
Quando a criança aprende a fazer a cocô e xixi e assim e, posteriormente, o controle deles.
Com o crescimento, na fase fálica, surge a curiosidade sexual que se expressa em meio aos jogos, brincadeiras, quando a criança se interessa pelas diferenças entre os sexos, de onde e como viemos. A curiosidade sexual e o brincar são dois indicadores do desenvolvimento sexual saudável da criança.
É importante ressaltar que todo esse processo é bem lento, vai avançando do período escolar e a criança vai conferindo seu modo de compreender o mundo junto a realidade, com as respostas que os adultos vão dando para suas dúvidas e, desse modo, vai formando uma ideia sobre como o mundo encara a sexualidade e vai construindo sua própria concepção.
Um outro ponto do texto que é importante ressaltar é o fato da criança desde nova conhecer partes do seu corpo que lhe dão prazer, certas formas de tocar, acariciar, como, por exemplo, suas genitálias ou outras partes do seu corpo que lhe causam sensações prazerosas do tipo.
O modo como o adulto lida com essas situações podem levar a uma passagem natural por essa fase ou não.
Por volta dos seis anos a criança passa pela fase da latência, onde perde o interesse no prazer físico e se prende mais ao aprendizado dessas coisas. A curiosidade de saber o significado de tudo aquilo, os nomes, como ocorre ou o que é.
É fase em que se juntam com os amiguinhos para se descobrirem, conversam sobre assuntos, veem revistas eróticas, vídeos, se questionam, se tocam. É a fase da descoberta.
E por último, da psicanálise, temos a fase genital. Seu início começa pela puberdade, onde os hormônios já estão a flor da pele. Pelos crescendo, seios crescendo, espinhas, menstruação e outros efeitos que se manifestam no corpo dos jovens.
A isso corresponde também, outro modo de ser e estar no mundo, de se relacionar com o próprio corpo e com o outro.
O aspecto da bissexualidade presente desde o nascimento sempre irá existir e , na infância, há o equivalente psicológico dessa bissexualidade , segundo os ensinamentos da psicanálise.
Na adolescência, a identidade sexual que se constrói desde o nascimento adquire seu perfil como produto da história que o indivíduo viveu até ali.
Adolescência 
Ultimamente tem sido cada vez menos constrangedor para os pais falarem sobre isso com os filhos, como levar a filha ao ginecologista ou o pai dar camisinhas para o filho quando for para a balada.
O vocabulário adolescente hoje em dia é muito erotizado, as músicas que eles ouvem os induzem a fazerem sexo ou sentirem desejos sexuais pelo outro.
É algo que confunde os adultos e os educadores, por ser uma fase de descoberta , eles trocam de parceiros rapidamente, eles lidam com mais naturalidade o fato de ficar com pessoas do mesmo sexo, beijar na boca é como se fosse uma brincadeira entre amigos.
Engraçado que quando terminam um relacionamento parece que perderam a vida.
Um termino de relacionamento para um adolescente é “o fim do mundo”, insuperável durante 3 meses (Risos).
A forma que eles lidam com o namoro é sempre muito intenso, pois ficam partilhando tudo juntos e quando se separam sofrem um grande choque. Eles se tornam dependentes um do outro. Daí vem os inúmeros casos de suicídios adolescentes. A maioria ligados a términos de relacionamento, gravidez, AIDS.
Mas não vejo isso como culpa deles, mas sim dos pais e educadores que por não compreenderem a sexualidade na adolescência, não sabem como abordar o assunto e nem orienta- los para evitar tais tragédias.
O Homoreotismo
O homoreotismo é uma “escolha” realizada pelo indivíduo que não tem sentido patológico ou moral.
A organização de saúde reconhece isso. Podemos afirmar que essa opção é um investimento de afeto e que na sociedade sofre preconceito, intolerância e violência de pessoas que não conseguem aceitar uma escolha sexual diferente que seja considerada padrão.
Muitas vezes por abordagens religiosas, ou por questões de saúde. No caso, na maioria das vezes, de homens gays, que contraem mais facilmente o vírus HIV com parceiros do mesmo sexo.
A Gravidez Precoce
Mesmo com o passar do tempo a gravidez na adolescência ainda chama atenção. E independente das classes sociais isso tem ocorrido gradativamente.
Ainda mais por que as meninas hoje em dia têm se preocupado cada vez menos em se cuidar, em cuidar do seu corpo. E isso torna essa situação mais delicada ainda, pois uma adolescente deixar o colégio, a infância, quebrar o ciclo do desenvolvimento para criar um filho é algo perturbador para o jovem, traumático demais. Assim como, também, fazer um aborto, correndo riscos de vida.
A melhor solução para que nada disso ocorra seria a abordagem dos adultos presentes na vida desses jovens, aconselhamentos e orientações.
AIDS
Nos anos 60 a AIDS era falada como uma doença de gente suja, gays, moradores de rua, viciados, só essas pessoas contraíam AIDS. Até porque a medicina não tinha muitas respostas também. 
Quando o tabu começou a ser quebrado pelo século XX, ficou mais fácil tratar do assunto, orientar as pessoas de forma mais simples, sem que eles fizessem sexo com pessoas estranhas com medo de contrair o vírus.
Várias campanhas são feitas até hoje e agora ter uma qualidade de vida com essa doença também é possível.
Quem sofre de AIDS não precisa se expor como antigamente, que era visível no individuo que estava doente. E com isso ia perdendo o respeito e a atenção das pessoas ao redor.
Conversar sobre sexualidade e incluir o assunto AIDS é necessário para evitar que aconteça.
Na verdade conversar sobre tudo que rodeia o toma SEXUALIDADE.
Hoje ainda existem adultos que tem dúvidas sobre questões que adolescentes podem responder. Não vejo isso como algo bom.
Para termos uma saúde física e mental saudável é necessário falar, perguntar e buscar respostas sobre o assunto.
Só assim se evita danos, só assim evitamos doenças. Cuidando e amando nosso corpo e o próximo.

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