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Distúrbios Neurológicos Comuns

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DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS
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GUILLAIN BARRÉ
É uma Síndrome progressiva, de etiologia desconhecida, envolvendo os nervos cranianos, espinhais e periféricos. Na maioria dos casos a síndrome é precedida de um quadro infeccioso respiratório ou gastrintestinais de 1 a 4 semanas antes do início do déficit neurológico.
Pode ser causada por uma infecção viral primária, reação imune, ou outros processos. Acredita-se que a infecção viral induza uma reação auto-imune com ataque à mielina dos nervos periféricos.
Manifestações clínicas: parestesias, fraqueza muscular, paralisia dos músculos oculares, faciais e orofaríngeos, reflexos tendinosos diminuídos e ou ausentes. O nível de consciência não é afetado.
Tratamento: plasmaferese, e tratamento dos acometimentos cardíacos com fármacos
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ESCLEROSE MÚLTIPLA
Doença degenerativa progressiva, crônica do SNC, que se caracteriza pela ocorrência de placas de desmielinização (destruição da mielina) no cérebro e na medula espinhal, comprometendo a transmissão de impulsos nervosos.
Causa desconhecida, podendo estar relacionada a uma infecção viral em fase inicial da vida. Afeta mais as mulheres e em jovens entre 20 e 40 anos.
Manifestações clínicas: as iniciais são – fadiga, fraqueza, parestesias, dificuldade de coordenação e perda do equilíbrio.
Diagnóstico: RM estudo do LCR
Tratamento: não existe cura. Corticosteróide, imunosupressores
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DOENÇA DE PARKINSON
Doença descrita por James Parkinson em 1917.
A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico do movimento, com progressão lenta, sendo a forma mais comum da doença: a degenerativa
Tem causa desconhecida, porém estudos apontam como fatores causais: a genética, aterosclerose, acúmulo de radicais livres de O2, infecções virais, TCE, uso contínuo de antipsicóticos, e exposição ambiental.
A incidência é maior entre os homens e os sintomas começam a parecer à partir da 5ª década
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FISIOPATOLOGIA DO PARKINSON
Destruição de céls. Neuronais dopaminérgicas na substância negra nos gânglios da base.
Depleção das reservas de dopamina
Degeneração da via nigroestriada dopaminérgica.
Desequiílbrio dos neurotransmissores excitatórios (acetilcolina) e inibitórios (dopamina) no corpo estriado.
Comprometimento dos tratos extrapiramidais que controlam os movimentos corporais complexos
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DOENÇA DE PARKINSON
Manifestações clínicas: os três sintomas cardeais do Parkinson são tremores, rigidez e bradicinesia
1-Tremos: tremores lentos e unilaterais em repouso. O tremor é maior em repouso e durante a deambulação.
2-Rigidez: caracteriza-se por resistência a movimentação passiva do membro.
3-Bradicinesia; movimentos anormalmente lentos.
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SINAIS E SINTOMAS DO PARKINSON
Tremores da mão e da cabeça
Andar com pés se arrastado
Propulsão (tendência de cair para frente)‏
Movimentos de girar alfinete nas mãos
Expressão facial semelhante a uma máscara ou paralisada
Rigidez muscular
Efeito de engrenagem
Bradicinesia
Ato de babar
Fala lenta 
Depressão
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DOENÇA DE PARKINSON
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO:
 antiparkinsonianos atuam da seguinte forma:
1- aumentam a atividade dopaminérgica estriada
2- Reduzindo a excessiva influência dos neurônios colinérgicos excitatórios sobre o trato espinhal, restaurando o equilíbrio entre as atividades dopaminérgicas e colinérgicas
Principais drogas empregadas:
Levodopa
Anticolinérgicos (rigidez e tremores)‏
Agentes ativirais (rigidez, tremor e bradicinesia)‏
Agonista da dopamina
Antidepressivos
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DOENÇA DE ALZHEIMER
Diagnosticado por Alois Alzheimer em 1906, o mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que destrói as células do cérebro, lenta e progressivamente, afetando o funcionamento mental. Com o avanço da moléstia, o paciente começa a perder hábitos, como da higiene pessoal, e a manifestar alterações de comportamento, como ansiedade, agressividade, etc. Caracterizado como uma forma de demência, o mal de Alzheimer atinge cerca de 1% da população na faixa dos 65 anos deidade
Seu primeiro sintomas é, via de regra, a perda de memória recente, sendo indicado , neste caso, consultar um médico neurologista. Apesar dos esforços sensíveis da ciência, ainda não foi descoberta a cura para esta doença; alguns medicamentos, contudo, vem demonstrando resultados animadores no que tange a retardar o seu progresso.
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DOENÇA DE ALZHEIMER
Fatores de risco: história familiar de Alzheimer ou Síndrome de Down.
Fisiopatologia: ocorre um entrelaçamento neurofibrilar (uma massa entrelaçada de neurônio não funcionante) e placas senis ou neuríticas (depósito da proteína β-amilóide)
ocorre principalmente no córtex.
As células afetadas são as que utilizam o neurotransmissor acetilcolina

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