Introdução a Engenharia Mecânica Aula 5

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ENM 168980 
Introdução a Engenharia 
Mecânica 
 
Aula 5 
 
Prof. João Pimenta 
Eng. Mec., Dr. Sci. App. 
 
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Departamento de Engenharia Mecânica 
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Na aula de hoje... 
Comunicação e Expressão: como 
transmitir a informação com clareza e 
objetividade, processo de comunicação, 
redação técnica, estrutura de um 
relatório técnico, o desenho esquemático na 
comunicação 
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Introdução 
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Introdução 
Já comentamos neste curso que, entre os atributos de 
um bom engenheiro, podemos citar uma boa capacidade 
de comunicação (escrita, oral, gráfica e auditiva). 
http://www.palestrademotivacao.com.br/images/palestrante_motivacional_17.jpg 
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Introdução 
Mostramos também que, entre as capacidades mais 
precárias está a de comunicação. 
FONTE: Instituto Euvaldo Lodi. Núcleo Nacional. Inova engenharia propostas para a modernização da educação em engenharia no 
Brasil. Brasília, 2006. ISBN 85-87257-21-8 
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Introdução 
Assim, espera-se que, como profissional de alto nível, o 
engenheiro apresente uma boa capacidade de expor 
suas idéias. 
Neste capitulo apresentaremos algumas orientações 
gerais no sentido do desenvolvimento de boas 
habilidades de apresentação. 
Ao longo do curso... 
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Estrutura de um Relatório 
Técnico-Científico 
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FASE DE UM RELATÓRIO 
 
a) plano inicial: determinação da origem, preparação do 
relatório e do programa de seu desenvolvimento; 
 
b) coleta e organização do material 
 
c) redação: recomenda-se uma revisão crítica do 
relatório, considerando-se os seguintes aspectos: 
redação (conteúdo e estilo), seqüência das informações, 
apresentação gráfica e física. 
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Partes Principais 
1 Capa 
2 Falsa folha de rosto 
3 Verso da falsa folha de rosto 
4 Errata 
5 Folha de rosto 
6 Sumário 
7 Listas de tabelas, figuras e símbolos 
8 Resumo 
9 Texto 
10 Anexo (ou Apêndice) 
11 Referências bibliográficas 
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1 Capa 
Deve conter os seguintes elementos: 
Nome da organização responsável, com subordinação 
até o nível da autoria; 
Título; 
Subtítulo se houver; 
Local; 
Ano de publicação, em algarismo arábico. 
 
2 Falsa folha de rosto 
Precede a folha de rosto. Deve conter apenas o título 
do relatório. 
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3 Verso da falsa folha de rosto 
Nesta folha elabora-se de maneira padronizada, a 
"Ficha catalógráfica". Exemplo... 
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4 Errata 
 
Lista de erros tipográficos ou de outra natureza, com 
as devidas correções e indicação das páginas e linhas 
em que aparecem. 
 
É geralmente impressa em papel avulso ou encartado, 
que se anexa ao relatório depois de impresso. 
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5 Folha de rosto 
É a fonte principal de identificação do relatório, 
devendo conter os seguintes elementos: 
a) nome da organização responsável, com subordinação 
até o nível de autoria; 
b) título; 
c) subtítulo, se houver; 
d) nome do responsável pela elaboração do relatório; 
e) local; 
f) ano da publicação em algarismos arábicos 
 
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6 Sumário 
Relação dos capítulos e seções no trabalho, na ordem 
em que aparecem. Não confundir com: 
Índice 
relação detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes 
geográficos e outros, geralmente em ordem alfabético; 
Resumo 
apresentação concisa do texto, destacando os aspectos de 
maior interesse e importância; 
Listas 
é a enumeração de apresentação de dados e informação 
(gráficos, mapas, tabelas) utilizados no trabalho. 
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7 Listas de tabelas, figuras e símbolos 
 
Listas de tabelas e listas de figuras são as relações das 
das tabelas e ilustrações na ordem em que aparecem no 
texto. 
 
As listas têm apresentação similar a do sumário. 
 
Quando pouco extensas, as listas podem figurar 
sequencialmente na mesma página. 
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8 Resumo 
 
Apresentação concisa do texto, destacando os aspectos 
de maior importância e interesse. 
 
Não deve ser confundido com Sumário, que é uma lista 
dos capítulos e seções. 
 
No sumário, o conteúdo é descrito pôr títulos e 
subtítulos, enquanto no resumo, que é uma síntese, o 
conteúdo é apresentado em forma de texto reduzido. 
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9 Corpo do Texto 
 
Parte principal do relatório em que o assunto é 
apresentado e desenvolvido. Conforme a finalidade, o 
texto é estruturado de maneira distinta. 
 
Em geral, em relatórios técnico-científicos contém as 
seguintes seções: 
a) introdução: 
b)desenvolvimento: 
c) resultados e conclusões: 
d) recomendações: 
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9 Corpo do Texto 
 
a) Introdução: 
Parte onde o assunto é apresentado como um todo, sem 
detalhes. 
o tema em estudo e sua relevância; 
o que se sabe sobre o assunto (rev. bibliog., estado); 
objetivos e metas; 
metodologia; 
estrutura do relatório; 
b) Desenvolvimento: 
Parte mais extensa e visa a comunicar os resultados 
obtidos. Dicas Tilibra 
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9 Corpo do Texto 
 
c) resultados e conclusões: 
Consistem na recapitulação sintética dos resultados 
obtidos, ressaltando o alcance e as conseqüências do 
estudo. 
 
d) recomendações: 
Ações propostas, modificações possíveis, acréscimos ou 
supressões de etapas nas atividades. 
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10 Anexo (ou Apêndice) 
 
Conteúdo suplementar, tal como leis, questionários, 
estatísticas, que se acrescenta a um relatório como 
esclarecimento ou documentação, sem dele constituir 
parte essencial. 
 
A paginação dos anexos deve continuar a do texto. 
 
Sua localização é no final da obra. 
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11 Referências bibliográficas 
 
Conjunto padronizado de elementos descritivos, 
retirados de um documento, que permite a sua 
identificação individual. (NBR 6023, 2002, p. 2).. 
 
Todas as obras citadas no texto deverão 
obrigatoriamente figurar nas referências 
bibliográficas. 
 
Não devem ser referenciados documentos que não são 
citados no texto. 
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11 Referências bibliográficas 
 
Caso haja conveniência de referenciar material 
bibliográfico não citado, deve-se fazer uma lista 
própria após a lista de referências sob o título: 
Bibliografia recomendada." (NBR 10719, 1989, p. 13). 
 
As referências podem ter uma ordenação alfabética, 
cronológica e sistemática (por assunto). Entretanto a 
adoção da ordenação alfabética ascendente é mais 
usual. 
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11 Referências bibliográficas 
 
Autor repetido: Quando se referencia várias obras do 
mesmo autor, substitui-se o nome do autor das 
referências subseqüentes por um traço equivalente a 
seis espaços. 
 
A padronização das referências é seguida de acordo 
com a NBR 6023/1989 da ABNT (Associação Brasileira 
de Normas Técnicas). 
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Dicas para a Redação 
de Relatórios 
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Redação de Relatórios 
Escrever bem é saber expressar ideias de forma clara, 
rápida e persuasiva. 
 
Uma boa redação evidencia a qualidade do conteúdo e 
revela capacidade de raciocínio e esforço pessoal do 
autor. 
 
Algumas dicas... 
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1) Tenha sempre em mente que o tempo do leitor é 
limitado. 
 
O que você escrever deve ser entendido na primeira 
leitura. Se quiser que seu trabalho seja lido e analisado, 
seja breve. Quanto menor o texto, maior a chance de 
ser lido por eles. 
 
Durante a 2.ª Guerra Mundial, nenhum documento com 
mais de uma página chegava à mesa de Churchill. 
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Redação de Relatórios 
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2) Saiba onde você quer chegar. 
 
Antes de redigir, faça um esboço, listando e 
organizando suas idéias e argumentos. 
 
Isso ajudará a não se desviar da questão central. 
 
Comece parágrafos importantes com sentenças-chave, 
que indiquem o que virá em seguida. 
 
Conclua com parágrafo resumido. 
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Redação de Relatórios 
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3) Torne a leitura fácil e agradável. 
 
Parágrafos e sentenças curtos são mais fáceis de ler 
que os longos. 
 
Mande telegramas, não romances. 
 
Para enfatizar, sublinhe sentenças e enumere os pontos 
principais. 
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Redação de Relatórios 
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4) Seja direto. 
 
Sempre que possível, use a voz ativa. 
 
Voz Passiva - "Estamos preocupados com que nosso 
projeto não seja aprovado, o que poderia afetar 
negativamente nossa fatia de mercado." 
 
Voz Ativa - "Acreditamos que esse projeto é necessário 
para manter nossa fatia de mercado." 
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Redação de Relatórios 
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5) Evite "clichês". 
 
Use suas próprias palavras. 
 
Clichê - O último, mas não menos importante... 
 
Direto - Por último... 
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6) Evite o uso de advérbios vagos. 
 
Não apenas os vagos mas também os não 
esclarecedores, tais como "muito", "pouco", 
"razoavelmente". 
 
Vago 
O projeto está um pouco atrasado. 
 
Direto 
O projeto está uma semana atrasado. 
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7) Use linguagem simples e direta. 
 
Evite o jargão técnico e prefira as palavras conhecidas. 
 
Não esnobe o seu português. 
 
Jargão - Input, Output. 
 
Português comum - Fatos/informações, resultados. 
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8) Ache a palavra certa. 
 
Use palavras que você conheça exatamente o 
significado. 
 
Aprenda a consultar o dicionário para evitar confusões. 
 
Palavras mal-empregadas são detectadas por um bom 
leitor e depõem contra você. 
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Redação de Relatórios 
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9) Não cometa erros de ortografia. 
 
Em caso de dúvida, consulte o dicionário ou peça a 
alguém para revisar seu trabalho. 
 
Uma redação incorreta podeindicar negligência de sua 
parte e impressionar mal o leitor. 
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10) Não exagere na elaboração da mensagem. 
 
Escreva somente o necessário, procurando condensar a 
informação. 
 
Seja sucinto sem excluir nenhum ponto-chave. 
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11) Ataque o problema. 
 
Diga o que você pensa sem rodeios. 
 
Escreva com simplicidade, naturalidade e confiança. 
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12) Evite palavras desnecessárias. 
 
Escreva o essencial. 
 
Revise e simplifique. 
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13) Evite abreviações, siglas e símbolos. 
 
O leitor pode não conhecê-los. 
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Redação de Relatórios 
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14) Não se contente com o primeiro rascunho. 
 
Reescreva... Revise. 
 
Acima de tudo, corte. 
 
Quando se tratar de um trabalho importante, faça uma 
pausa, entre o primeiro e o segundo rascunho (pelo 
menos, uma noite). Volte a ele com um olhar crítico e 
imparcial. 
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Redação de Relatórios 
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15) Peça a um colega para revisar seus trabalhos 
mais importantes.. 
 
E dê total liberdade para comentários e sugestões 
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Redação de Relatórios 
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Exposições Orais 
1. Seja você mesmo 
 
Primeira e principal dica para falar melhor. 
 
Naturalidade acima de tudo. Nenhuma técnica poderá 
ser mais importante que a sua naturalidade. 
 
Aprenda, aperfeiçoe, progrida, mas ao falar, seja 
sempre natural. 
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2. Pronuncie bem as palavras. 
 
Não omita os "s" e "r" finais e os "is" intermediários  
primeiro, janeiro, terceiro, precisar, trazer, levamos, e 
não, janero, tercero, precisá, trazê, levamo. 
 
A mensagem será melhor compreendida pelos ouvintes e 
haverá maior valorização da imagem de quem fala. 
 
Exercite sua dicção lendo textos em voz alta, 
procurando falar da forma mais clara possível. 
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3. Fale com boa intensidade. 
 
Se falar muito baixo, as pessoas mais distantes não 
ouvirão claramente e deixarão de prestar atenção. 
 
Se falar muito alto, poderá cansar e mesmo irritar os 
ouvintes. 
 
Fale numa altura adequada para cada ambiente mas 
nunca deixe de falar com entusiasmo e vibração  se 
não demonstrar interesse por aquilo que transmite, não 
conseguirá também interessar sua platéia. Dicas Tilibra 
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4. Fale com boa velocidade. 
 
Não fale rápido demais  Se a sua dicção for 
deficiente será ainda mais grave, já que dificilmente 
alguém conseguirá entendê-lo. 
 
Não fale muito lentamente, com pausas prolongadas, 
para não entediar os ouvintes. (use um gravador para 
conhecer melhor a velocidade da sua fala). 
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5. Fale com bom ritmo. 
 
Alterne a altura e a velocidade da fala para construir 
um ritmo agradável de comunicação. 
 
Quem se expressa com velocidade e altura constantes 
acaba por desinteressar os ouvintes, não pela falta de 
conteúdo, mas pela maneira "descolorida“ e monótona 
como se apresenta. 
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6. Tenha um vocabulário adequado. 
 
Um bom vocabulário tem de estar isento do excesso de 
termos pobres e vulgares, como palavrões e gírias. 
 
Por outro lado, não se recomenda um vocabulário 
repleto de palavras difíceis e quase sempre 
incompreensíveis. 
 
Adapte o vocabulário específico da sua profissão diante 
de pessoas não familiarizadas. 
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7. Cuide da gramática. 
 
Dependendo da gravidade, um erro gramatical poderá 
prejudicar a apresentação e até destruir sua imagem. 
 
Principalmente, faça uma revisão de concordância e 
conjugação de verbos. Muitos hesitam na construção 
das frases porque têm dúvida sobre a concordância a 
fazer ou o verbo a conjugar. 
 
Leia livros de bons autores e observe atentamente a 
construção das suas frases. Dicas Tilibra 
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8. Tenha postura correta (1/4) 
 
Fique sempre bem posicionado. 
 
Ao falar, procure não colocar as mãos nos bolsos, nas 
costas, cruzar os braços, nem se debruce sobre a mesa, 
cadeira ou tribuna. 
 
Deixe os braços naturalmente ao longo do corpo ou 
acima da linha da cintura e gesticule com moderação. 
 
Excesso de gesticulação é mais prejudicial que a falta. Dicas Tilibra 
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8. Tenha postura correta (2/4) 
 
Distribua o peso do corpo sobre as duas pernas, 
evitando o apoio ora sobre uma perna, ora sobre a outra 
(torna a postura deselegante). 
 
Não se movimente desordenadamente de um lado para o 
outro e, quando estiver parado, não abra 
demasiadamente as pernas. 
 
Só se movimente quando pretender se aproximar dos 
ouvintes ou dar ênfase à determinada informação. Dicas Tilibra 
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8. Tenha postura correta (3/4) 
 
Não relaxe a postura do tronco com os ombros caídos. 
Poderá passar uma imagem negligente ou introvertida. 
 
Cuidado para não levantar demasiadamente a cabeça,ou 
manter rígida a posição do tórax. Poderá passar uma 
imagem arrogante e prepotente. 
 
Deixe o semblante sempre descontraído e, sendo 
possível, sorridente. Não fale em alegria com a 
fisionomia fechada, nem em tristeza com a face alegre. Dicas Tilibra 
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8. Tenha postura correta (4/4) 
 
Lembre-se sempre de que é preciso existir coerência 
entre o que falamos e o que demonstramos na 
fisionomia. 
 
Ao falar, olhe para todos para ter certeza de que estão 
ouvindo e prestando atenção nas suas palavras. Ao ler, 
cuidado redobrado, pois existe a tendência de olhar o 
tempo todo para o texto, esquecendo a presença de 
ouvintes. 
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9. Tenha início, meio e fim. 
 
Toda fala, seja numa simples conversa ou numa 
apresentação para uma grande platéia, precisa ter 
início, meio e fim. 
 
No início, procure conquistar os ouvintes desarmando 
suas resistências e conquistando seu interesse e 
atenção. 
 
Para isso, poderá usar algumas das dicas a seguir: 
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• Conte uma pequena história que tenha estreita 
 relação com o conteúdo da sua mensagem. Histórias 
 normalmente despertam o interesse; 
 
• Elogie sinceramente os ouvintes; 
 
• Use uma frase que provoque impacto; 
 
• Diga que não irá consumir muito tempo; 
 
• Faça uma citação de autor respeitado pelos ouvintes; 
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• Use um fato bem humorado (entretanto, evite piadas); 
 
• Levante uma reflexão; 
 
• Demonstre sutilmente que conhece e é experiente no 
 assunto; 
 
• Aproveite uma circunstância fazendo um comentário 
 sobre alguém presente ou que tenha falado há pouco, 
 ou ainda sobre um acontecimento conhecido dos 
 ouvintes; 
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• No início, você não deverá: 
• Pedir desculpas por estar com problemas físicos 
(gripe, resfriado, dor de cabeça, etc.) ou por não 
estar devidamente preparado para falar; 
• Contar piadas; 
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• No início, você não deverá: 
•Tomar partido sobre assuntos polêmicos; 
• Começar com "chavões" ou frases muito usadas, 
tais como “A união faz a força”; “Uma andorinha só 
não faz verão”, etc. 
• Fazer citações de autores muito polêmicos. 
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• O início deverá ser breve, neutro bem como deverá 
 guardar interdependência com o restante da fala; 
 
• Na primeira parte do meio da apresentação, prepare 
 o tema a ser abordado: Conte numa única frase sobre 
 a matéria que irá abordar. Por exemplo: "Vou falar 
 sobre o lazer do homem moderno.“ 
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• Em seguida, faça um relato histórico do tema ou 
 levante um problema para o qual dará solução. 
 
• Finalmente, fale sobre as etapas do assunto que irá 
 desenvolver. 
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http://www.extremepresentation.com/design/ 
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How to Give a Bad Talk 
David A. Patterson 
Computer Science Division 
University of California-Berkeley 
Circa 1983 
 
Ten commandments (with annotations gleaned 
from Patterson's talk by Mark D. Hill): 
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Elaboração de SlidesHow to Give a Bad Talk 
David A. Patterson 
Computer Science Division, University of California-Berkeley, Circa 1983 
http://pages.cs.wisc.edu/~markhill/conference-talk.html 
I) Thou shalt not be neat (Não seja claro) 
Why waste research time preparing slides? Ignore 
spelling, grammar and legibility. Who cares what 50 
people think? 
 
II) Thou shalt not waste space (Não desperdice 
espaço) 
Transparencies are expensive. If you can save five 
slides in each of four talks per year, you save 
$7.00/year! 
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How to Give a Bad Talk 
David A. Patterson 
Computer Science Division, University of California-Berkeley, Circa 1983 
http://pages.cs.wisc.edu/~markhill/conference-talk.html 
III) Thou shalt not covet brevity (Não seja breve) 
Do you want to continue the stereotype that engineers 
can't write? Always use complete sentences, never just 
key words. If possible, use whole paragraphs and read 
every word. 
 
IV) Thou shalt cover thy naked slides (Faça mistério) 
You need the suspense! Overlays are too flashy. 
 
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How to Give a Bad Talk 
David A. Patterson 
Computer Science Division, University of California-Berkeley, Circa 1983 
http://pages.cs.wisc.edu/~markhill/conference-talk.html 
V) Thou shalt not write large (Use letras miúdas) 
Be humble -- use a small font. Important people sit in 
front. Who cares about the riff-raff? 
 
VI) Thou shalt not use color (Não use cores) 
Flagrant use of color indicates uncareful research. It's 
also unfair to emphasize some words over others. 
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How to Give a Bad Talk 
David A. Patterson 
Computer Science Division, University of California-Berkeley, Circa 1983 
http://pages.cs.wisc.edu/~markhill/conference-talk.html 
VII) Thou shalt not illustrate (Não use imagens) 
Confucius says ``A picture = 10K words,'' but Dijkstra 
says ``Pictures are for weak minds.'' Who are you going 
to believe? Wisdom from the ages or the person who 
first counted goto's? 
 
VIII) Thou shalt not make eye contact (Não olhe 
para as pessoas) 
You should avert eyes to show respect. Blocking screen 
can also add mystery. 
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Elaboração de Slides 
How to Give a Bad Talk 
David A. Patterson 
Computer Science Division, University of California-Berkeley, Circa 1983 
http://pages.cs.wisc.edu/~markhill/conference-talk.html 
IX) Thou shalt not skip slides in a long talk (Não pule 
slides) 
You prepared the slides; people came for your whole 
talk; so just talk faster. Skip your summary and 
conclusions if necessary. 
 
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Elaboração de Slides 
How to Give a Bad Talk 
David A. Patterson 
Computer Science Division, University of California-Berkeley, Circa 1983 
http://pages.cs.wisc.edu/~markhill/conference-talk.html 
X) Thou shalt not practice (Não ensaie) 
Why waste research time practicing a talk? It could 
take several hours out of your two years of research. 
How can you appear spontaneous if you practice? If you 
do practice, argue with any suggestions you get and 
make sure your talk is longer than the time you have to 
present it. 
 
Commandment X is most important. Even if you break 
the other nine, this one can save you. 
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Elaboração de Slides 
Oral Presentation Advice 
Mark D. Hill 
Computer Sciences Department 
University of Wisconsin-Madison 
April 1992; Revised January 1997 
 
Generic Conference Talk Outline 
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Elaboração de Slides 
Generic Conference Talk Outline 
http://pages.cs.wisc.edu/~markhill/conference-talk.html 
This conference talk outline is a starting point, not a 
rigid template. 
 
Most good speakers average two minutes per slide (not 
counting title and outline slides), and thus use about a 
dozen slides for a twenty minute presentation. 
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Elaboração de Slides 
Generic Conference Talk Outline 
http://pages.cs.wisc.edu/~markhill/conference-talk.html 
Title/author/affiliation (1 slide) 
Forecast (1 slide) 
Outline (1 slide) 
Background Motivation and Problem Statement (1-2 
slides) 
Related Work (0-1 slides) 
Methods (1 slide) 
Results (4-6 slides) 
Summary (1 slide) 
Future Work (0-1 slides) 
Backup Slides (0-3 slides) 
Total = 10 – 18 slides 
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Elaboração de Slides 
Generic Conference Talk Outline 
http://pages.cs.wisc.edu/~markhill/conference-talk.html 
Title/author/affiliation (1 slide) 
 
Forecast (1 slide) 
Give gist of problem attacked and insight found (What is 
the one idea you want people to leave with? This is the 
"abstract" of an oral presentation.) 
 
Outline (1 slide) 
Give talk structure. Some speakers prefer to put this at 
the bottom of their title slide. (Audiences like 
predictability.) 
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Elaboração de Slides 
Generic Conference Talk Outline 
http://pages.cs.wisc.edu/~markhill/conference-talk.html 
Background Motivation and Problem Statement (1-2 
slides) 
(Why should anyone care? Most researchers 
overestimate how much the audience knows about the 
problem they are attacking.) 
 
Related Work (0-1 slides) 
Cover superficially or omit; refer people to your 
paper. 
 
Methods (1 slide) 
Cover quickly in short talks; refer people to your 
paper. 
 
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Elaboração de Slides 
Generic Conference Talk Outline 
http://pages.cs.wisc.edu/~markhill/conference-talk.html 
Results (4-6 slides) 
Present key results and key insights. 
This is main body of the talk. 
Its internal structure varies greatly as a function of the 
researcher's contribution. (Do not superficially cover all 
results; cover key result well. Do not just present 
numbers; interpret them to give insights. Do not put up 
large tables of numbers.) 
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Elaboração de Slides 
Generic Conference Talk Outline 
http://pages.cs.wisc.edu/~markhill/conference-talk.html 
Summary (1 slide) 
 
Future Work (0-1 slides) 
Optionally give problemsthis research opens up. 
 
Backup Slides (0-3 slides) 
Optionally have a few slides ready (not counted in your 
talk total) to answer expected questions. (Likely question 
areas: ideas glossed over, shortcomings of methods or 
results, and future work.)