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Crescimento populacional, desigualdade e redução da pobreza. Rede de mulheres pela Sustentabilidade. Dados ONU IBGE 2015 IBGE 2015 Rede de Mulheres pela Sustentabilidade. A perspectiva da realização no Brasil, em 2012, da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – RIO+20, foi o ponto de partida para que o Ministério do Meio Ambiente, conduzido por uma mulher - a ministra Izabella Teixeira - desempenhasse papel catalisador na construção de uma agenda positiva no campo da sustentabilidade. Em 8 de novembro de 2011, a iniciativa Rumo à Rio+20: a Sustentabilidade no Feminino lançou os alicerces da Rede e uma linha programática para suas ações. O encontro atraiu cerca de 200 mulheres dos setores público e privado com o mesmo perfil: executivas exitosas em suas carreiras, tomadoras de decisão, com poder para transformar suas realidades e de outros. Mulheres empoderadas que desejam empoderar outras e liderar agendas de promoção da sustentabilidade. Formou-se assim uma poderosa coalizão denominada Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade. O documento intitulado Plataforma 20 apresenta um sumário com as principais propostas de ação a serem implementadas, vinculadas a três agendas consideradas prioritárias pela Rede: - Empoderamento das mulheres: promover lideranças femininas em cargos estratégicos nas estruturas de poder público e privado, no recorte estruturante da sustentabilidade; - Empreendedorismo Verde ou Negócios Sustentáveis: fomentar a capacidade empreendedora em negócios sustentáveis dentro do marco institucional da economia verde inclusiva. - Necessidade de mudar os padrões de consumo e produção: promover novos padrões de consumo, especialmente nas classes médias urbanas com estratégias de comunicação de massa e alianças estratégicas com segmentos sociais que tenham objetivos semelhantes. Rede de Mulheres com a Embaixadora da Noruega (julho/2016). O Comitê de Relações Internacionais da Rede de Mulheres recebeu a embaixadora da Noruega no Brasil, Aud Marit Wiig, no Instituto Clima e Sociedade, no Rio de Janeiro. Na ocasião, as conselheiras apresentaram à embaixadora as iniciativas da Rede, suas atividades e articulações durante os últimos cinco anos. A embaixadora falou sobre as relações entre a Noruega e o Brasil - com destaque para as mudanças climáticas, sobre o empoderamento das mulheres no setor privado e sobre iniciativas similares na Noruega. A conselheira da Rede e diretora financeira da Itaipu, Margaret Groff, tem uma forte aproximação com a Noruega. Foi a primeira brasileira a receber o prêmio Oslo for Peace Award, em 2013, da norueguesa Business for Peace Foundation. A premiação é um reconhecimento ao seu trabalho na Itaipu Binacional em favor do desenvolvimento profissional das Mulheres, que conseguiu aumentar a participação no nível gerencial de 10 para 21% em 9 anos. Os dois países têm um relacionamento histórico em outras áreas e estão cada vez mais fortalecendo os laços em relação à questão de gênero, empoderamento e sustentabilidade. Na Noruega, o processo de empoderamento da mulher já ocorre naturalmente, porque governo e empresas estabeleceram metas e cotas a cumprir.
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