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Embriologia– Desenvolvimento da face Resumo Moore A Saliência fronto-nasal forma a testa e o dorso e ápice do nariz. As saliências nasais laterais formam os lados (asas do nariz). As saliências nasais mediais formam o septo nasal, etmoide e a placa cribiforme. As saliências maxilares formam as regiões superiores da bochecha e a maior parte do lábio superior. As saliências mandibulares dão origem ao queixo, ao lábio inferior e ás regiões inferiores das bochechas. Recentes estudos clínicos e embriológicos sugerem que o lábio superior é totalmente formado a partir das saliências maxilares. As porções inferiores das saliências nasais mediais parecem se tornar posicionadas profundamente e ser recobertas por extensões mediais das saliências maxilares para formarem o filtro. Além destes derivados de tecidos moles, vários ossos derivam do mesênquima das saliências faciais. Até o final da sexta semana, a maxila e mandíbula primitivas são compostas por massas de tecido mesenquimal. Os lábios e as gengivas começam a se desenvolver quando o ectoderma forma um espessamento linear, a lâmina lábio-gengival, dentro do mesênquima subjacente. Gradativamente, a maior parte desta lâmina degenera, deixando o sulco lábio-gengival entre os lábios e a gengiva. Uma pequena área da lâmina lábio-gengival persiste no plano mediano para formar o freio do lábio superior, que prende o lábio á gengiva. O desenvolvimento final da face ocorre lentamente, durante o período fetal, e resulta sobretudo das alterações nas proporções e na posição relativa dos componentes da face. Durante o período fetal inicial, o nariz é achatado e a mandíbula é subdesenvolvida. Suas formas características são alcançadas quando o desenvolvimento facial se completa. Á medida que o encéfalo aumenta, a abóbada craniana se expande bilateralmente, e isso faz com que as órbitas, que são orientadas de forma lateral, assumam a sua oposição frontal. A abertura do meato acústico externo (canal auditivo) na aurícula das orelhas parece se elevar, mas na verdade continua estacionária. Em vez disso, é o alongamento da mandíbula inferior que cria esta impressão. O pequeno tamanho da face pré-natal resulta: Da maxila e da mandíbula rudimentares. Dos dentes decíduos que não irromperam. Do pequeno tamanho das cavidades nasais e dos seios maxilares.
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