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Slide de parasitologia sobre carrapatos

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carrapatos
Nomes : ANTONIA GABRIELA LIMA
               NATALIA PINHEIRO
               SARA CATARINA BASTOS CALIXTO
introdução
Carrapatos são acaris, existindo cerca de 850 espécies no mundo. São encontrados em répteis, aves, afetando principalmente animais domésticos como cães, gatos, cavalos e outros. São hematófagos obrigatórios, ambos os sexos. Alimentam-se somente nos hospedeiros, ingerindo sangue, linfa, resto de derme ou secreções sebáceas ao perfurar a pele. Devido a hematofagia são transmissores de agentes patogênicos: vírus, bactérias e protozoários
morfologia
⦁    Classe: Arachnida
⦁    Subclasse: Acarina
⦁    Ordem: Ixodida
⦁    Famílias: Ixodidae e Argasidae
Morfologia externa
⦁    São os maiores representantes da ordem Acarina ou Acari;
⦁    Corpo oval ou elíptico, achatado dorsoventralmente, revestido por tegumento coriáceo e distensível (aumento de tamanho);
⦁    Adultos e ninfas – 4 pares de pernas; – Larvas – 3 pares de pernas.
Fatores de desenvolvimento
⦁    Fase de ovo;
⦁    Fase de larva (hexápoda) – nesta fase, os imaturos que neste caso são chamados de larvas, apresentam apenas três pares de pernas;
⦁    Fase de ninfa – nesta fase, os imaturos que neste caso são chamados de ninfas, apresentam quatro pares de pernas;
⦁    Fase de adulta – nesta fase, machos e fêmeas apresentam quatro pares de pernas.
Ciclo de vida
Parasitária – Ocorre no hospedeiro. Caracterizada pelo momento no qual o carrapato está diretamente associado ao hospedeiro;
Vida livre – Ocorre no ambiente. Caracterizada pelo momento no qual o carrapato encontra-se fora do organismo hospedeiro, buscando um novo. 
Ciclos de vida
1º – Ciclo monoxeno – neste caso, é necessário um único hospedeiro.
2º – Ciclo heteroxeno com dois hospedeiros – são necessários dois hospedeiros para completar o ciclo biológico.
3º – Ciclo heteroxeno com três hospedeiros – são necessários três hospedeiros para completar o ciclo biológico.
Fatores de resistencia
⦁ Pode ocorrer dispersão eólica;
⦁ Podem se enterrar até 10 cm dentro da terra;
⦁ Podem se dispersar pela água;
⦁ Beneficia-se de pastagens altas para se abrigar;
⦁ Podem permanecer bom tempo sem respirar;
⦁ Podem também ficar muito tempo sem se alimentar e bom tempo sem ingerir água;
⦁ Adaptam-se aos hospedeiros. 
Principais locais encontrados
Os carrapatos hoje constituem o segundo maior grupo em importância como vetores de doenças infecciosas por utilizarem mais de um hospedeiro e possuírem ampla distribuição geográfica. No caso do gênero Amblyomma e Ixodes as larvas podem ser encontradas sobre qualquer animal. O maior potencial e risco para a transmissão de patógenos para seres humanos são em regiões de florestas, cerrados nativos, descampados e pastagens. Os fatores que favorecem a transmissão desses patógenos são a quantidade de parasitas sobre o hospedeiro, menor grau de especificidade dos carrapatos e longos períodos de jejum.
O processo de alimentação e transmissão de patógenos se dá pelo aparelho bucal do carrapato que penetra profundamente na pele do hospedeiro, permanecendo fixado através do hipostômio e pela solidificação da secreção salivar. Ao provocar laceração dos tecidos e vasos sanguíneos, o carrapato ingere sangue e outros líquidos tissulares dos hospedeiros e regurgita saliva, principal via de inoculação de patógenos.
Causas de infestação
Fatores como o clima, altas temperaturas e umidade do ar foram apontados como responsáveis pela proliferação rápida desses parasitas, principalmente em comunidades onde a concentração de cães que não recebem tratamento regular é maior.
Todos os veterinários que responderam a pesquisa consideram o problema grave, já que esses parasitas podem transmitir doenças ao animal, sendo que as mais comuns são erliquiose (doença grave que acomete os cães e é transmitida pela picada carrapato vermelho) e babesiose (uma doença do sangue causada pela Babesia canis), ambas com poder de levar o animal a óbito.
Outro dado mostra que o grande problema dos tratamentos ocorre pela demora dos produtos em matar o parasita de forma a permitir a transmissão de doenças. 
doenças
Babesiose
Eherlichise (carrapato em cães domésticos)
Febre Maculosa
Borreliose
Doença da Floresta de Kyassanur (DFK)
Febre OMSK
Febre Hemorrágica do Congo e Criméia
tratamento
Geralmente o tratamento varia de acordo que uma pessoa desenvolve.
Não existe nenhuma necessidade de se preocupar imediatamente.
Você deve procurar um médico se você desenvolver:
Eczema
Dores musculares
Febre
Inflamação e dor nas articulações
Torcicolo
Linfonodos inchados
Sintomas como gripe.
tratamento
Se você consegue conservar o carrapato é necessário mostra-la ao médico.
É recomendável ir ao pronto socorro se ocorrer estes efeitos colaterais:
1. Forte dor de cabeça
2. Dificuldades respiratórias
3. Paralisia
4. Dor no peito
5. Palpitações no coração.
O tratamento depende da doença que o carrapato transmitiu para a pessoa.
No entanto, geralmente algumas ações são feitas, incluindo:
A limpeza da área,
A aplicação de um creme antibiótico.
Se ocorre a coceira, o médico pode prescrever um produto que contenha difenidramina.
A profilaxia envolve um ciclo de 5 dias com um medicamento antibiótico: doxiciclina se o carrapato permaneceu atacado pelo menos 36 horas
Controle e prevenção
A erradicação completa do carrapato é difícil, no entanto existem algumas medidas que podem ser tomadas para previnir a infestação. Deve–se evitar entrar em éreas infestadas por carrapatos, mas, caso seja necessário, recomenda-se o uso de roupas pretetoras e repelentes. Vacinas foram desenvolvidas para auxiliar na proteção individual contra as riquetisioses fatais traumáticas por carrapatos. Como a transmissão destes agentes a partir da picada do carrapato pode ocorrer a qualquer momento, estes parasitos devem ser cuidadosamente removidos o mais rápido possível para evitar a transmissão das doenças.
EPIDEMIOLOGIA
Fortaleza lidera no Nordeste infestação por carrapatos e pulgas em cães e gatos
Fortaleza é a cidade da região Nordeste com maior índice de infestação por carrapatos e pulgas em cães e gatos. O número chegou a 64%. De acordo com pesquisa realizada pela empresa Merial – voltada para a saúde dos animais – o estudo ouviu 1115 médicos veterinários em 11 capitais do Brasil.
A preocupação dos veterinários com as doenças causadas pelos carrapatos levou a realização do estudo que mapeou a real situação das infestações por pulgas e carrapatos nas populações de cães que frequentam Pet Shops e Clínicas Veterinárias em 11 importantes centros urbanos do País. 
OBRIGADA!!!!!!!!!

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