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O USO DE CORTICÓIDES E AINES NO CONTROLE DA DOR E DO EDEMA EM CIRURGIA DE TERCEIROS MOLARES Seminário de Ação Terapêutica Grupo composto por: Ana Carvalho Alexandre Balestrin Andréia Pozzan Darlan Morche Raffaela Lopes Thaynara Couto Place your screenshot here Revisão de literatura Seminário baseado no artigo de Ricardo Silva e Lúcia Pereira Injúria dos tecidos orais durante a remoção do terceiro molar Sintomatologia dolorosa e edema Necessário uso de fármacos para controlar a inflamação. POR QUE TIRAR OS TERCEIROS MOLARES? Chaves Júnior et al. afirmam que, quando inclusos, são potencialmente capazes de causar transtornos e prejuízos à saúde bucal do indivíduo, como doença periodontal, pericoronarite, reabsorção radicular dos dentes adjacentes e desenvolvimento de cistos e tumores, sendo a exodontia indicada. Qual a idade recomendada para exodontia de terceiros molares? Entre 17 e 18 anos. Os molares na posição III e C, apresentam maior dificuldade cirúrgica e por isso um edema mais prevalente. Durante a exodontia dos terceiros molares... Complicações Infecção Alveolite Hemorragia, Dor Trismo. Acidentes transoperatórios Fratura dento alveolar. Injúria ao dente vizinho. Fratura da mandíbula. Dano a ATM, hemorragias. Lesões nervosas. Lesões aos tecidos moles. O tratamento cirúrgico induz a uma complexa interação entre a inflamação local e respostas neuro- -hormonais em nível microscópico manifestando os cinco sinais cardinais da inflamação: calor, rubor, edema, dor e perda de função. “ Cascata do ácido araquidônico e a inflamação... Falar sobre a o metabolismo do ácido araquidõnico O edema cirúrgico alcança sua expressão máxima em 48 a 72 horas, já a dor pós-operatória atinge seu pico em torno de 12 horas após o fim da exodontia. “ Edema é a expressão de exsudato ou transudação, e em uma cirurgia, provavelmente ambos os eventos ocorrem. Os principais fatores que contribuem para o edema são a duração da cirurgia e a dificuldade cirúrgica. podendo também estar relacionado com o sexo, idade,experiência do cirurgião, o tamanho da incisão e a manipulação dos tecidos. A dor é “uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada ao dano tecidual real ou potencial descrita em termos de tal lesão”, portanto. A dor é aceita como um sinal de proteção do organismo contra o dano tecidual. 2. O uso de AINEs e Corticosteróides para o controle de edema pós operatório O uso é curto, de 48 a 72 horas, diminuindo o risco de efeitos adversos mais graves Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) Inibem ambas COX-1 e COX-2; Há AINEs inibidor seletivo de COX-2 (evita efeitos colaterais gástricos); Propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas; Boa resposta clínica aos AINES: Fraturas, lesões de tecidos moles após traumas e dor com limitação funcional de face e pescoço. Ele tem grande eficácia devido a propriedade analgésica MECANISMO DE AÇÃO DOS AINES Explicar o mecanismo de ação dos AINES Corticóides Produção de enzimas corticóide-induzidas (lipocortina e vasocortina). Inibição da fosfolipase A2 (lipocortina). CORTICOSTERÓIDES NO CONTROLE DA DOR E EDEMA Os corticosteróides, também chamados de glicocorticóides, são os anti- -inflamatórios mais eficazes disponíveis, pois inibem a enzima fosfolipase A2, diminuindo a disponibilidade de ácido aracdônico na célula e provoca a diminuição de metabólitos da COX 2, fazendo, assim, com que diminua as manifestações clínicas sintomáticas. Drogas anti-inflamatórias esteroidais são capazes de reduzir a dor e o edema pós-operatório depois da exodontia de terceiros molares impactados. AÇÃO DOS ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS CORTICÓIDES AINEs OU CORTICÓIDES? Segundo artigo base AINEs O grupo tratado com AINEs e placebo obtiveram altos valores na escala de dor NO CONTROLE DA DOR (em escala de dor, nas primeiras 72 hrs) Corticóides Baixos valores na escala de dor. Corticóides são mais eficazes no controle da dor. Segundo artigo base O melhor desempenho do corticosteroide comparado com o AINEs pode ser atribuído ao mecanismo de ação desta droga. Sua provável ação está na microvascularização e no efeito celular, impedindo também a degola endotelial de leucócitos e diapedese através da parede capilar.(27 Comparações Esteroidais: Mais potentes em dose única, Menor chance de desenvolver alergia, tem ação anti-alérgica. Excelente relação custo\benefício Aines- não esteróides: Não são eficazes em dose única Tem ação anti agregante plaquetário, Podem induzir reações de hipersensibilidade. Agem na COX1 e 2. Pior relação custo\benefício. 3. OUTRAS INFORMAÇÕES O uso é curto, de 48 a 72 horas, diminuindo o risco de efeitos adversos mais graves Não deve ser administrado anti-inflamatório em conjunto com antibiótico em processo infeccioso. Uso de AINES na odontologia Distúrbios de Atm. Inflamação da mucosa oral. Curativo intra canal. Uso prolongado de corticóides Paciente precisa diminuir a dose aos poucos, para não ficar sem o endógeno e sem cortisol. Não há esse problema na odontologia, pois o uso é agudo. Considerações finais O uso de corticoides se faz mais acentuadamente como medicação pré operatória na tentativa de reduzir o quadro de edema em exodontias de terceiros molares. Os AINEs, há uma maior prevalência de sua prescrição no pós-operatório para promover uma modulação da sensação dolorosa. “ Referências FATTAH, Cristiane Mara Ruiz de Sousa et al. CONTROLE DA DOR PÓS-OPERATÓRIA EM CIRURGIA BUCA. Revista Odontológica de Araçatuba, Araçatuba, v. 26, n. 2, p.56-62, nov. 2005. Disponível em: <http://apcdaracatuba.com.br/revista/volume_26_02_jul-dez_2005/PDF TRABALHOS/CONTROLE DA DOR PÓS OPERATORIA.PDF>. Acesso em: 21 out. 2017. SOUZA, Fernanda Caroline Babeto de. CONTROLE DO PROCESSO INFLAMATÓRIO NA ODONTOLOGIA COM ANTI-INFLAMATORIOS NÃO-ESTEROIDAIS. Revista UningÁ, Maringa, Paraná, v. 20, n. 2, p.35-42, dez. 2014. Disponível em: <https://www.mastereditora.com.br/periodico/20141101_092128.pdf>. Acesso em: 19 out. 2017. https://www.mastereditora.com.br/periodico/20141101_092128.pdf muito bom
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