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Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Disciplina: Anatomia Humana Aula 9: Anatomia do sistema circulatório Apresentação Na aula passada, você aprendeu como o sistema respiratório capta o ar do meio ambiente (meio externo) e o transporta até os pulmões para realizar a hematose. Essa troca gasosa, chamada também de respiração externa, faz com que o oxigênio (O2) do meio externo seja conduzido dos alvéolos para o sangue (sangue oxigenado ou “arterial”), enquanto que o gás carbônico (CO2) segue do sangue (sangue “venoso”) para o interior dos alvéolos e de lá para o meio externo. Já nesta aula, estudaremos como ocorre o transporte de sangue rico em O2 pelo corpo (irrigação), bem como a forma como ele retorna ao coração (drenagem) e de lá segue para os pulmões. Estudaremos então a composição e a função do sistema circulatório. Objetivos Descrever os principais órgãos do sistema circulatório. Identificar os principais componentes anatômicos de cada órgão. Compreender a função de cada órgão do sistema circulatório. Conceito de sistema circulatório O sistema circulatório é constituído por um órgão central, o coração, que funciona como uma bomba contrátil, levando o sangue pelas artérias para o corpo (irrigação) e recebendo deste (do corpo) o sangue por meio de veias (drenagem venosa). Além da drenagem venosa, há ainda a drenagem linfática, em que uma substância denominada linfa é captada por capilares linfáticos (descrição adiante) até vasos sanguíneos que drenam o sangue para o coração. Iniciaremos nossa aula descrevendo a composição e a função do sangue. Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. O sangue O sangue é o componente fluído de cor avermelhada, formado por plasma e diferentes células sanguíneas. O volume sanguíneo médio é de cerca de 4 a 5 litros em mulheres e, de 5 a 6 litros em homens. O sangue tem como principais funções: - o transporte de gases: transporta o O2 dos pulmões para as células e o CO2 das células para os pulmões; - transporte de nutrientes; - transporte de excretas (esses eliminados pela urina); - transporte de hormônios; - auxilia na manutenção da temperatura corporal; - proteção dos tecidos por ação fagocítica e imunológica (produção de anticorpos); - auxilia na prevenção de perda excessiva de líquidos (coagulação sanguínea); - manutenção da homeostase (equilíbrio corporal interno) (SPENCE, 1991). Componentes do sangue Como descrito anteriormente, o sangue é formado por dois principais componentes, o plasma e as células sanguíneas, como segue: O plasma: é um líquido incolor composto por cerca de 90% de água, sais minerais, lipídios, glicose, proteínas (fibrinogênio e globulinas, entre outras), íons etc. e nele se encontram as células sanguíneas. Células sanguíneas: fazendo parte deste grupo de células estão: os eritrócitos (também conhecidos como hemácias ou glóbulos vermelhos), os leucócitos (ou glóbulos brancos) e as plaquetas. - Eritrócitos: são células mais numerosas no sangue, são anucleadas, pequenas e circulares, bicôncavas, que possuem no seu interior um pigmento denominado hemoglobina, que confere a cor vermelha ao sangue. Estas células sanguíneas são importantes porque participam do transporte de gases Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. sangue e os tecidos (respiração interna). Assim, o O2 liga-se à hemoglobina e é transportado, pelas hemácias, para todas as células do corpo. As hemácias captam parte do CO2 e o libera em nível de alvéolo pulmonar. Desta forma, esse componente celular também participa do processo de respiração externa (hematose). - Leucócitos: são células sanguíneas que participam do sistema imunológico do organismo (sistema da defesa do organismo) (Ver Figura 1). Elas podem ser subdivididas em granulócitos e agranulócitos. Os granulócitos possuem grânulos citoplasmáticos bastante evidentes e são subdivididos em: neutrófilos, células fagocíticas que protegem o corpo fagocitando bactérias e substâncias estranhas; eosinófilos, também são células fagocíticas com capacidade de ingerir e destruir complexos antígeno-anticorpos e; basófilos, que liberam histamina (respostas alérgicas) e heparina (previne a coagulação sanguínea). Já os agranulócitos não possuem grânulos citoplasmáticos evidentes e são subdivididos em: monócitos, que dão origem aos macrófagos que podem ingerir bactérias e outras substâncias estranhas e; os linfócitos, que são importantes nas respostas imunológicas do corpo produzindo inclusive anticorpos (SPENDER, 1991). Figura 1 – Leucócitos Fonte: Tortora e Gerard (2007). - Plaquetas: são células do sangue importantes para o processo de coagulação sanguínea. O processo de formação de células sanguíneas é chamado de hematopoiese (Figura 2). Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Figura 2 – Formação das células sanguíneas Fonte: Tortora e Gerard (2007). TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (Ver Figura 3): Segundo o INCA – Instituto Nacional de Câncer do Ministério da Saúde, o transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como a leucemia e o linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente ou alogênico, quando a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical. Fonte: <http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=125>. Acesso em: 5 fev. 2013. Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Fonte: <http://gntb.com.br/wp-content/uploads/2012/10/crianca2.jpg>. Acesso em: 19 set. 2013. (a) (b) (c) Figura 3 – Procedimentos utilizados para o transplante de medula óssea. A) Coleta da medula óssea do doador (osso ilio); b) células sanguíneas encontradas na medula óssea no osso esponjoso; c) transplante de medula óssea no paciente com leucemia. Fonte: (a) <http://umm.edu/health/medical/spanishency/images/aspiracion-de-medula- osea>; (b) <http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/presentations/100112_1.htm>; (c) <http://www.infogen.org.mx/Infogen1/servlet/CtrlVerArt?clvart=9480>. Acesso em: 9 set. 2013. Morfofisiologia do coração O coração é um órgão muscular,oco, localizado obliquamente entre os dois pulmões num espaço denominado mediastino (ver Figura 4). Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Figura 4 – Localização do coração Fonte: Chünke et al (2007). Ele funciona como uma bomba que propulsiona o sangue pelas artérias para todas as partes do corpo e o recebe de volta por meio de veias. Possui uma base, um ápice, face diafragmática, face esternocostal e face pulmonar (ver Figura 5). Figura 5 – Faces cardíacas: A) Face esternocostal (ou anterior) e, B) Face diafragmática. Fonte: Adaptado de Sobotta (2006). A base está voltada para cima, para trás e para a direita e é formada pelos átrios, porção inicial dos grandes vasos ou vasos da base, que chegam aos átrios direito (Veia Cava Superior [CVS], Veia Cava inferior [VCI] e seio coronário) e ao átrio esquerdo (veia pulmonar superior direita, veia pulmonar superior esquerda, veia pulmonar inferior direita e veia pulmonar inferior Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. esquerda) e vasos que saem do coração por meio dos ventrículos direito (artéria tronco pulmonar) e esquerdo (aorta). Observe nas Figuras 6 e 7, na vista posterior do coração, os chamados vasos da base. Figura 6 – Anatomia externa do coração: VISTA POSTERIOR. Fonte: Tortora (2007). Figura 7 – Anatomia externa do coração: VISTA ANTERIOR. Fonte: Tortora (2007). O ápice é afilado, arredondado, voltado inferiormente e para a esquerda e é formado pelos ventrículos. Face diafragmática é a porção do coração entre a base e o ápice que está voltada para o músculo diafragma e é constituída pelos ventrículos. Face esternocostal é a face anterior do coração que está voltada para o osso esterno e costelas, e é formada pelo átrio e ventrículo direitos. Face pulmonar é a face esquerda do coração que está relacionada com o pulmão esquerdo. É formada pelo átrio e ventrículo esquerdos. Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. O coração é formado por quatro cavidades, dois átrios e dois ventrículos. O átrio direito se comunica com o ventrículo direito por meio do óstio atrioventricular direito. Já o átrio esquerdo se comunica com o ventrículo esquerdo pelo óstio atrioventricular esquerdo. Separando os átrios há o septo interatrial e, separando os ventrículos, o septo interventricular. Para melhor entendermos a morfofisiologia cardíaca, vamos começar descrevendo as paredes do coração. A parede do coração é constituída por três estratos: parede externa (epicárdio), média (miocárdio) e interna (endocárdio). Para descrevermos estas três camadas é necessário, primeiramente, conhecer os folhetos do pericárdio, que é um saco que aloja o coração no mediastino. Este é formado por 3 folhetos ou lâminas. - Pericárdio fibroso: é o folheto mais externo dos três, formado por tecido conjuntivo fibroso, rico em fibras colágenas. Tem cor esbranquiçada e muito resistente e está fixado em estruturas musculares (m. diafragma), ósseas (osso esterno) e aos órgãos (traqueia e brônquios principais) fazendo, desta forma, a manutenção do coração no mediastino. - Pericárdio seroso (pericárdio parietal ou lâmina parietal do pericárdio seroso): é o folheto médio formado por tecido seroso e está aderido a superfície interna do pericárdio fibroso. - Pericárdio visceral ou epicárdio (lâmina visceral do pericárdio seroso): é o folheto mais interno do pericárdio e compõem verdadeiramente a parede do coração sendo seguindo (de externo para interno) pelo miocárdio e o endocárdio (veja Figura 8) (DANGELO; FATTINI, 2007). Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Figura 8 – Pericárdio e parede cardíaca Fonte: Tortora (2007). Notem, na Figura 8, que entre as duas lâminas do pericárdio seroso (lâminas visceral e parietal) existe um espaço, a cavidade pericárdica, esta é preenchida por líquido que facilita o deslizamento entre essas lâminas durante as contrações cardíacas. A camada média do coração é formada pelo músculo cardíaco, sendo esta denominada miocárdio. No interior das cavidades cardíacas, o miocárdio forma saliências denominadas de trabéculas cárneas, os músculos papilares e os músculos pectinados. Nos músculos papilares (localizados nos ventrículos) prendem-se as cordas tendíneas. Os músculos pectinados são mais visíveis nos átrios. Como foi visto na Aula 4 (Sistema muscular e principais músculos do tronco), o músculo cardíaco se difere dos músculos liso e estriado esquelético. Ele é formado por células alongadas que se prendem por meio de junções intercalares complexas (discos intercalares), apresentam estriações transversais, são mononucleadas (às vezes binucleadas), é controlado pelo sistema nervoso autônomo e suas células (cardiomiócitos) são envolvidas por uma fina bainha de tecido conjuntivo rica em capilares sanguíneos. Nestes discos intercalares encontram-se três especializações juncionais: as zônulas de adesão, os desmossomos e as junções comunicantes. - Zônulas de adesão: servem para ancorar os filamentos de actina dos sarcômeros terminais; Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. - Desmossomos: unem as células musculares cardíacas, impedindo com que elas se separem durante a contração. - Junções comunicantes (Figura 9): são responsáveis pela continuidade iônica entre as células musculares vizinhas, o que permite que cadeias de células musculares se comportem como se fossem um sincício, pois o sinal para a contração muscular passa como uma onda de uma célula para outra (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004). Adiante, descreveremos como ocorre a estimulação cardíaca e a passagem do impulso nervoso ao músculo cardíaco. Figura 9 – Estrutura do músculo cardíaco Fonte: Tortora (2007). Já a porção mais interna, o endocárdio, reveste internamente o miocárdio e é composto por tecido conjuntivo e uma camada de células pavimentosas (endotélio). Esta estrutura faz com que o sangue contido nas cavidades cardíacas (descrição a seguir) não passe para as paredes do coração, e ele é contínuo com o endotélio dos vasos sanguíneos (parede Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. interna dos vasos sanguíneos). Além disso, o endocárdio forma as válvulas e cordas tendíneas. A valva atrioventricular direita(tricúspide – formada por três válvulas) e a valva atrioventricular esquerda (bicúspide – formada por duas válvulas), localizadas entre os átrios e ventrículos direito e esquerdo, respectivamente, bem como as valva do tronco pulmonar e valva da aorta (ambas formadas por três válvulas seminulares) entre o ventrículo direito e a artéria tronco pulmonar e o ventrículo esquerdo e a aorta, respectivamente, são estruturas formadas pelo endocárdio (SPENCER, 1991). Como descrito anteriormente, no átrio direito chegam veias trazendo sangue venoso (rico em CO2) da cabeça, pescoço, membros superiores e tórax (VCS), dos membros inferiores, pelve e abdome (VCI) e do próprio coração (seio coronário). Desta forma, é possível observar na parede do átrio direito os óstios da Veia Cava Superior, da Veia Cava Inferior e do seio coronário. Além disso, observa-se também na região de septo atrial uma depressão chamada de fossa oval (ela é um vestígio do forame oval que comunicava os átrios antes do nascimento). É possível ainda verificar no átrio direito uma expansão dessa cavidade denominada de aurícula direita, além de músculos pectinados. Comunicando o átrio direito com o ventrículo direito temos o óstio atrioventricular direito, no qual se localiza a valva atrioventricular direita, ambas as estruturas foram descritas anteriormente. No ventrículo direito identificamos as trabéculas cárneas, os músculos papilares e as cordas tendíneas. Estas cordas prendem as válvulas da valva atrioventricular aos músculos papilares, o que impede que a eversão dessas valvas, ou seja, que elas se abram para o lado da cavidade atrial. Quando a valva compromete o fechamento do óstio tem-se uma insuficiência valvar, também conhecida como “sopro cardíaco” pelo barulho anormal identificado pelo movimento de refluxo do sangue para o átrio) (ver Figura 10). Além disso, verificamos no ventrículo direito o óstio da artéria tronco pulmonar. Do ventrículo direito, o sangue venoso segue para os pulmões para que seja realizada a hematose (MOORE et al, 2011). Em seguida, o sangue rico em O2 (sangue arterial) é enviado por meio das veias pulmonares até o átrio esquerdo. Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. No átrio esquerdo, então, se observam os óstios das quatro veias pulmonares, o óstio atrioventricular esquerdo e a aurícula esquerda. Do átrio esquerdo, o sangue arterial segue para o ventrículo esquerdo e deste para a aorta em direção a todo o corpo (ver Figura 10). Figura 10 – Anatomia interna do coração Fonte: Tortora (2007). Este trajeto do sangue do átrio direito em direção ao ventrículo direito, pulmões e átrio esquerdo é chamado de circulação pulmonar ou pequena circulação. Já o trajeto do sangue do átrio esquerdo em direção ao ventrículo esquerdo, aorta e suas ramificações (irrigação sanguínea), rede capilar, vasos venosos (drenagem sanguínea), átrio direito é chamado de circulação sistêmica ou grande circulação (Figura 11). Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Figura 11 – Circulação sistêmica e pulmonar Fonte: Tortora (2007). Notem que o miocárdio esquerdo é mais desenvolvido (espesso) que o miocárdio direto. Este fato se dá por causa da força que esse músculo cardíaco faz, que é menor no ventrículo direto do que no esquerdo, uma vez que do ventrículo direito o sangue segue pela artéria tronco pulmonar para os pulmões e, do ventrículo esquerdo o sangue é enviado pela Aorta (a maior artéria do corpo) para todo o corpo. Assim, ocorre o maior desenvolvimento da parede ventricular esquerda do que o da direita (rever Figura 10). Sístoles e diástoles Entende-se por sístole a contração de uma das cavidades cardíaca, ou seja, sístole atrial é a contração dos átrios e sístole ventricular a contração dos ventrículos. Já a diástole, nada mais é do que o relaxamento destas cavidades. As valvas atrioventriculares estão nos óstios atrioventriculares controlando a passagem de sangue entre essas cavidades, enquanto que as valvas seminulares estão entre os ventrículos e as artérias controlando a Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. passagem do sangue entre o coração (ventrículos) e esses vasos (artéria tronco pulmonar e aorta). Assim, as valvas atrioventriculares se abrem no momento da contração atrial (sístole atrial) e relaxamento ventricular (diástole ventricular) para que o sangue passe dos átrios para os ventrículos. Neste mesmo momento, as valvas do tronco pulmonar e da aorta se fecham, impedindo a comunicação entre os ventrículos e as artérias que com eles se comunicam (MOORE et al, 2011) (Figura 12). Figura 12 – Abertura e fechamento das valvas cárdicas e das artérias tronco pulmonar e aorta Fonte: Chünke et al (2007). Uma vez que o sangue foi enviado dos átrios para os ventrículos tem início a diástole atrial (relaxamento) e a sístole ventricular (contração). Assim, as valvas atrioventriculares são acionadas e fecham os óstio atrioventriculares impedindo a comunicação entre os átrios e os ventrículos, enquanto que as valvas semilunares do tronco pulmonar e da aorta se abrem permitindo que o sangue passe dos ventrículos para o interior desses vasos. Para que estes mecanismos de contração (sístole) e relaxamento (diástole) ocorram é necessário um controle, ou seja, um impulso nervoso. Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Atuando no coração temos uma inervação extrínseca realizada pelo sistema nervoso autônomo (SNA), como vimos nas aulas de sistema neural, em especial pelos nervos cardíacos provenientes do tronco simpático e pelos nervos vagos (X par de nervos cranianos) (Figura 13). Figura 13 – Inervação cardíaca Fonte: Chünke et al (2007). Desta forma, os dois componentes do SNA atuam nos plexos cardíacos superficial e profundo, sendo que o simpático promove o aumento da frequência cardíaca (taquicardia) enquanto que o estímulo do componente parassimpático diminuir a frequência cardíaca (bradicardia) (WILLIAN et al, 1995). A inervação intrínseca cardíaca é também chamada de Sistema Condutor do Coração (Figura 14). Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Figura 14 – Sistema de condução cardíaca Fonte: Tortora (2007). Este sistema é formado por células musculares diferenciadas, que são capazes de gerar impulsos que determinam a contração do coração. A esse conjunto de células se dá o nome de tecido nodal. Assim, o SNA atua nas células deste tecido modulando a quantidadede impulsos que são gerados nestas fibras. Como as células deste tecido nodal apresentam distribuição de íons semelhantes a uma célula muscular comum, têm-se, inicialmente, células polarizadas. Assim, quando ocorre um estímulo capaz de mudar a concentração destes íons tem-se uma despolarização (potencial de ação) que determina a contração muscular. Como os cardiomiócitos adjacentes estão fortemente unidos entre si pelos discos intercalares, a despolarização por alteração iônica passa de uma célula para outra pelas junções comunicantes. Contudo, esse processo é relativamente lento e a presença de um sistema condutor contribui para aumentar a transmissão do potencial de ação. Assim, fazendo parte deste sistema de condução, temos: o nó sinoatrial, o nó atrioventricular e as vias de condução através do coração (Fascículo atrioventricular e os ramos e/ou plexo subendocárdico) (SPENCER, 1991) (rever Figura 14). O nó sinoatrial (SA) localiza-se próximo a desembocadura da VCS. As células deste nó se despolarizam sem qualquer estímulo externo e geram um potencial de ação de 70 a 80 vezes por minuto. Os impulsos gerados no nó AS se propagam para estimular outra área de tecido nodal, o nó atrioventricular Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. (este nó se localiza no septo interatrial na região de transição entre átrio e ventrículo). Cerca de 0,10 segundos após a despolarização inicial do nó AS, o nó atrioventricular se despolariza, em seguida o impulso é enviado por meio fascículo atrioventricular (ou feixe de Hiss) para os ventrículos. Este fascículo tem início próximo ao nó atrioventricular e segue para o septo interventricular onde se divide em dois ramos, um direito e outro esquerdo, que segue pelo interior deste septo em direção ao ápice. Esses ramos (direito e esquerdo) se ramificam em ramos menores, os ramos subendocárdicos (fibras de Purkinje), e se distribuem pelas paredes ventriculares, abaixo do endocárdio (SPENCER, 1991) (rever Figura 14). Atividade 1 1) Como é composto o sangue, qual sua importância e como são formadas as células sanguíneas? 2) Qual a importância do peritônio? 3) Esquematize a parede cardíaca. 4) Em relação ao coração, quais são os vasos da base que levam sangue venoso e quais os que levam sangue arterial? 5) Durante uma atividade física, como ficaria a estimulação cardíaca? Os vasos sanguíneos O coração é o órgão central do sistema circulatório. Contudo, para que as substâncias contidas no sangue (oxigênio, nutrientes, etc.) possam chegar às células de todo o corpo é necessário um sistema integrado de vasos sanguíneos que leve esse sangue para nutrir as células (artérias) e que traga delas o sangue com CO2 e excretas (veias) de volta ao coração. Dessa forma, podemos destacar três principais tipos de vasos: as artérias, os capilares e as veias. Tipo de vasos sanguíneos Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Distinguem-se no sistema circulatório dois tipos de vasos, os sanguíneos (artérias, capilares e veias) e os linfáticos (descrição adiante). A partir de agora estudaremos a estrutura dos vasos sanguíneos. Morfologia das paredes dos vasos sanguíneos Como descrito anteriormente, temos as artérias, os capilares e as veias formando o circuito que leva e trás sangue a partir do coração. Antes de descrevermos a classificação desses vasos, vamos identificar na Figura 15 os componentes da parede de cada um deles, pois assim o entendimento da descrição a seguir será mais fácil. Figura 15 – Morfologia da parede dos vasos sanguíneos Fonte: Tortora (2007). Notem na Figura 15 que, de maneira geral, as paredes de artérias e veias são semelhantes, a exceção está na presença de duas lâminas elásticas nas artérias que não existem nas veias. Assim, temos de dentro para fora (de externo para interno) as seguintes camadas: - Túnica externa ou adventícia: Mais espessa nas veias do que nas artérias. Consiste de fibras colágenas e elásticas e é contínua com o tecido do órgão por onde o vaso passa. Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. - Vasa vasorum: (do Latim, vaso do vasos): são vasos sanguíneos (arteríolas, capilares e vênulas – descrição a seguir) que se ramificam profundamente na adventícia e na porção externa da túnica média para nutrir os vasos. Ocorrem vasos de grande calibre e são mais frequentes em veias do que em artérias. - Túnica média: É mais espessa nas artérias que nas veias e é constituída principalmente por células musculares lisas (maioria em forma circular e promovem quando contraídas a constrição do vaso – vasoconstrição) entre as quais se encontram fibras elásticas e colágenas (ver Figura 15). - Túnica íntima: É a mais interna de todas as túnicas. É formada por duas camadas, a mais interna é chamada de ENDOTÉLIO e a mais externa a camada subendotelial. O endotélio é a única camada presente em todos os vasos, inclusive nos capilares e é contínuo com o endocárdio do coração. Já a camada subendotelial apresenta aberturas chamadas de fenestrações que permite a difusão de substâncias para nutrir as células situadas mais profundamente na parede do vaso (próximo à luz do vaso). Por esse motivo, os vasa vosorum ocorrem entre as túnicas muscular e adventícia, já que as fenestrações permitem a nutrição da túnica íntima (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1994) (ver Figura 15). Separando nas artérias a túnica íntima e a membrana basal da túnica média, temos a lâmina elástica interna, na túnica média da túnica externa (adventícia) está a lâmina elástica externa. Agora que vocês já aprenderam como é formada a parede de um vaso sanguíneo, podemos fazer a subdivisões dos mesmos. - Artérias: As artérias são todos os vasos que saem do coração independentemente do tipo de sangue (venoso ou arterial) que carregam. As artérias podem ser de dois tipos: elásticas ou musculares. Artérias elásticas: são as artérias de grande calibre que precisam suportar a pressão exercida em suas paredes durante a sístole ventricular. Assim, elas possuem camada média bastante evidente e com grande quantidade de fibras elásticas. Na sístole ventricular, suas paredes são estiradas e durante a diástole ventricular elas se contraem Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. (as paredes das artérias) mantendo a pressão no interior dos vasos (SPENCER, 1991). Artérias musculares: são artérias de calibre médio, em que a túnica média é composta principalmente de fibras musculares lisas. Elas podem controlar o fluxo sanguíneo para os órgãos contraindo ou relaxando as fibras musculares da túnica média. As artérias saem do coração com grande calibre, em seguida vão se ramificando e diminuindo de calibre até formaras arteríolas. Arteríolas: são vasos arteriais com calibre inferior a 0,5 mm, que possuem luz pequena. A camada subendotelial é muito delgada e nas arteríolas muito pequenas (pré-capilares), a lâmina elástica interna está ausente e a média é composta de uma ou duas camadas de células musculares lisas e não apresentam lâmina elástica externa (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1994). As arteríolas diminuem ainda mais de calibre e formam as metarteríolas, que possuem apenas uma camada de células musculares lisas e formam a rede capilar (Figura 16). Figura 16 – Disposição dos vasos sanguíneos Fonte: <http://ecociencia.fateback.com/articulos/circulacion.htm>. Acesso em: 8 fev. 2013. Capilares: são vasos sanguíneos muito delgados, por cujas paredes ocorrem o intercâmbio entre o sangue e os tecidos. Os capilares constituem Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. uma rede complexa de túbulos muito finos que se comunicam (anastomosam) profundamente. Segundo Junqueira e Carneiro (1994), os capilares sanguíneos podem ser agrupados como segue: Capilar contínuo ou somático: não possuem fenestrações em sua parede. É encontrado no tecido muscular, conjuntivo, glândulas exócrinas e sistema nervoso (Figura 17). Figura 17 – Capilar contínuo Fonte: Tortora (2007). Capilar fenestrado ou visceral: Apresentam fenestrações no endotélio (permitem o intercâmbio rápido de substâncias entre o tecido e o sangue), essas são obstruídas por um delgado diafragma. A lâmina basilar é contínua. Esses capilares são encontrados nos rins, intestinos e glândulas endócrinas (Figura 18). Figura 18 – Capilar fenestrado Fonte: Tortora (2007). Glomérulo renal: é o terceiro tipo de capilar característico do glomérulo renal. É fenestrado e não apresenta diafragma. A lâmina Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. basal é mais espessada que nos demais tipos e separa o sangue do tecido adjacente (Figura 19). Figura 19 – Glomérulo renal Fonte: <http://pqax.wikispaces.com/Tema+06.- +Insuficiencia+renal+en+el+paciente+quir%C3%BArgico>. Acesso em: 29 jul. 2013. Capilar sinusoide: Apresenta caminho tortuoso e diâmetro menor que os demais capilares, reduzindo a velocidade de circulação do sangue. Suas células endoteliais formam uma camada descontínua e são separadas umas das outras por espaços. A lâmina basal é descontínua. Esta estrutura de parede facilita o intercâmbio entre o Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. sangue e os tecidos. Estes capilares estão presentes principalmente no fígado e em órgãos hemocitopoéticos (formadores de células sanguíneas) como a medula óssea e o baço (Figura 20). Figura 20 – Capilares sinusoides Fontes: Tortora (2007). O oxigênio, nutrientes e demais substâncias contidos no sangue arterial passam pela parede dos capilares até as células, onde são utilizados. Os produtos metabolizados pelas células, bem como o dióxido de carbono, são enviados destas para o interior dos capilares (compondo o sangue venoso) (Figura 21). Esse sangue, então, é drenado para as vênulas e depois para a veias até chegar ao coração. As substância contidas no meio intersticial que não foram drenadas farão parte da linfa (descrição adiante) e serão drenadas pelos capilares linfáticos que serão descritos nesta aula. Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Figura 21 – Microcirculação – rede capilar Fonte: Tortora (2007). A partir de agora, o sangue rico em CO2 e produtos metabolizados pelas células percorrerá o caminho para o coração por meio das vênulas e veias. Vênulas: Próximo aos capilares, as vênulas apresentam um endotélio circundado por uma túnica externa. Já as vênulas maiores (mais afastadas dos capilares) possuem uma túnica média fina com poucas fibras musculares. Veias: Recebem o sangue das vênulas e possuem as mesmas camadas das artérias, mas bem mais delgadas e com poucas fibras musculares. A túnica externa forma a maior parte da parede da veia e possui poucas fibras elásticas. As veias, como dito anteriormente, não apresentam as lâminas elásticas externa e interna. Elas são ricas em vasa vasorium e algumas possuem em seu interior válvulas (ver Figura 15: Morfologia da parede dos vasos sanguíneos) que direcionam o fluxo sanguíneo em direção ao coração. Essas válvulas são semelhantes às válvulas semilunares das artérias estudadas no coração (Figura 22). Elas são pregas da túnica íntima e servem para impedir o refluxo do sangue em direção ao leito capilar. Quando essas válvulas não funcionam corretamente surgem as varicosidades nas veias, conhecidas como varizes (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1994). Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Figura 22 – Mocalização das válvulas no interior das veias Fonte: <http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_03/cap_030.html>; <http://www.texashealth.org/varicose-veins>. Acesso em: 8 fev. 2013. As veias ocorrem em maior número que as artérias. Elas podem ser profundas, neste caso, tem-se, por exemplo, uma artéria acompanhada por uma ou duas veias chamadas de veias satélites, que normalmente recebem o nome dos ossos com os quais se relacionam (Notem na Figura 23: artéria braquial e veias braquiais – satélites; veia cefálica – superficial). Além disso, podemos identificar veias que correm superficialmente no corpo (veias superficiais) e que se comunicam com as veias profundas por meio de veias perfurantes (Figura 23). Figura 23 – Secção transversal do braço – veias satélites e superficiais Fonte: Sobotta (2006). A circulação do sangue no corpo humano pode ocorrer de diferentes formas. A mais comum é a demonstrada nas Figuras 11 e 16, em que temos o sangue fluindo no seguinte sentido: Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Coração > artéria -> arteríola -> metarteríola -> capilares -> vênulas -> veias -> coração. Contudo, pode ocorrer a comunicação entre vasos de pequeno calibre (anastomoses arteriovenosas) ou de grande calibre (anastomoses venosas e anastomoses arteriais) (Figura 24). Figura 24 – Tipos de circulação sanguínea Fonte: Junqueira e Carneiro (1994).As anastomoses são fundamentais para o bom funcionamento do sistema vascular, em especial quando há obstrução de um vaso, pois a irrigação ou drenagem de uma região em que existem anastomoses podem ser supridas por outros vasos. Dessa forma, as anastomoses compõem a chamada circulação colateral. Encontramos também, no corpo, a seguinte disposição vascular: Rede capilar -> vênulas -> veias -> vênulas -> capilares. Trata-se de uma circulação do tipo porta. Ela é encontrada no abdome (sistema porta hepático) (Figura 25) e na cabeça (sistema porta hipofisário). Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Figura 25 – Sistema porta hepático Fonte: Sobotta (2006). A partir de agora descreveremos os principais vasos sanguíneos do corpo humano. Circulação cardíaca Como a camada interna do coração, o endocárdio, é impermeável, e por este motivo o sangue não passa do interior das cavidades cardíaca para o órgão, é necessário que tanto a irrigação (levar sangue arterial aos órgãos) quanto a drenagem (levar o sangue venosos dos órgãos ao coração) sejam feitas por vasos sanguíneos como segue: - Irrigação: ocorre por meio das artérias coronária direita e esquerda, ramos da aorta ascendente. Nas Figuras 26, 27 e 28, notem distribuição das artérias cardíacas a partir das coronárias, bem como seus locais de irrigação. Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. - Drenagem: a drenagem cardíaca é feita por vasos que drenam para as veias cardíacas magna, média e parva, que, por sua vez, drenam para o seio coronário de desemboca no átrio direito do coração juntamente com as veias cavas superior e inferior (Figura 26, 27 e 28). Figura 26 – Vascularização cardíaca – vista anterior Fonte: sobotta (2006). Figura 27 – Vascularização cardíaca – vista superior Fonte: sobotta (2006). Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Figura 28 – Vascularização cardíaca – vista posterior Fonte: sobotta (2006). Circulação pulmonar A circulação pulmonar foi explicada anteriormente nesta aula, ela consiste no caminho que o sangue percorre do coração -> pulmões -> coração. Assim, o sangue venoso que chega ao átrio direito de todo o corpo passa para o ventrículo direito e deste segue pela artéria tronco pulmonar que se ramifica em artérias pulmonares até os pulmões. Após a hematose, o sangue arterial segue por quatro veias pulmonares ao átrio esquerdo do coração. A esse trajeto se dá o nome de pequena circulação ou circulação pulmonar (DI DIO, 2002) (rever Figura 11). Circulação sistêmica Já a circulação sistêmica ou grande circulação representa o caminho que o sangue segue do coração em direção ao corpo e deste de volta ao coração. Assim, o sangue arterial segue do átrio esquerdo do coração para o ventrículo Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. esquerdo e deste para a aorta que se ramificada formando artérias de menor calibre até chegar a nível capilar, onde ocorrem as trocas com substâncias com o tecido e, por meio de vênulas, veias, o sangue (venoso) volta ao átrio direito (veias cavas superior e inferior e seio coronário) (DI DIO, 2002) (rever Figura 11). Principais artérias do corpo humano Como descrito anteriormente, o sangue arterial ganha o corpo por ramificações da aorta (vaso que sai diretamente do coração). A aorta faz um ascendente em que emite as Aa. (artérias) coronárias e, em seguida, um trajeto circular (arco da aorta) em que se ramifica (Figura 32). Figura 29 – Esquema demonstrando as artérias que tem origem no arco da aorta Os ramos carotídeos seguem para o pescoço e cabeça, onde irrigam as estruturas dessas regiões, enquanto que os ramos subclávios seguem para os membros superiores. As artérias subclávias, ao passarem abaixo do músculo peitoral menor, dão origem às artérias axilares (D e E), que se ramificam como segue (Figura 32): Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Figura 30 – Esquema da irrigação dos membros superiores A aorta torácica emite diversos ramos que vão irrigar as estruturas do tórax e dorso. Em seguida, ela atravessa o M. (músculo) diafragma pelo hiato aórtico e segue para o abdome, onde emite novos ramos (Figura 32). Na pelve, as Aa. ilíacas comuns se ramificam formando as Aa. ilíacas internas (D e E) que irrigam os órgãos da pelve e períneo e, as Aa. ilíacas externas (D e E), que segue para os membros inferiores. As artérias ilíacas externas, ao passarem pela região do ligamento inguinal, originam as Aa. femorais (D e E), que se ramificam para irrigar o membro inferior: Figura 31 – Esquema da irrigação dos membros inferiores Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Figura 32 – Principais artérias do corpo humano Fonte: Tortora (2007). Principais veias do corpo humano A drenagem venosa segue o sentido oposto ao da irrigação. Assim, começaremos descrevendo a drenagem dos membros inferiores, pelve e abdome, tórax e dorso; membros superiores e cabeça/pescoço (Figura 35). Após as trocas com as células, os capilares sanguíneos se unem formando vasos de maior calibre, as vênulas, que confluem formando as veias. A drenagem venosa do membro inferior tem início na planta e dorso dos pés como segue: Figura 33 – Esquema da drenagem venosa dos membros inferiores Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Assim, a drenagem dos membros inferiores segue pelas Vv. ilíacas externas em direção à pelve. As VV. ilíacas internas drenam o períneo e a pelve e desembocam nas Vv. ilíacas comuns juntamente com as VV. ilíacas externas. As Vv. ilíacas comuns se confluem e formam a grande veia do abdome, a Veia Cava Inferior (CVI) (Figura 35). Para a VCI é drenado o sangue dos órgãos do abdome e ela desemboca, como descrito anteriormente, no átrio direito do coração. Também drenando algumas vísceras abdominais está a veia porta hepática (rever Figura 25: sistema porta hepático), cuja principalfunção é levar os nutrientes e medicamentos obsorvidos pelos intestinos até o fígado para que sejam metabolizados. Porém, os vasos hepáticos (veias hepáticas) acabam por drenarem para a VCI (Figura 35). Já a drenagem do tórax e dorso é feita pelo “sistema ázigo e hemiázigo”. Trata-se de dois vasos principais que correm paralelamente a coluna vertebral para os quais o sangue do tronco e dorso é drenado. A veia ázigos desemboca na veia cava superior (CHÜNKE, 2007) (Figura 35). Notem que esses dois vasos drenam para a Veia Cava Superior (VCS). Na VCS chega o sangue vindo da cabeça, pescoço e membros superiores pelas Vv. braquiocefálicas (D e E) (Figura 35). Como descrito a pouco, o sangue vindo dos membros superiores (a partir das mãos) segue para o coração por meio da VCS. Assim, temos: Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Figura 34 – Esquema da drenagem venosa dos membros superiores A seguir, você verá, na Figura 35, as principais veias do corpo humano. Figura 35 – Principais veias do corpo humano Fonte: Tortora (2007). Retorno venoso Como vocês puderam observar, a irrigação sanguínea é “facilitada”, pois existe primeiramente o coração que atua como bomba impulsionando o sangue para o interior das artérias e, segundo, porque com exceção do pescoço e da Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. cabeça, o sangue arterial segue a favor da gravidade. Já na drenagem, ocorre na maioria das vezes contra a gravidade. Dessa forma, alguns mecanismos são necessários para facilitar a volta do sangue ao coração e esses são chamados de mecanismos que auxiliam o retorno venoso. - Sístole ventricular: é o primeiro mecanismo que auxilia o retorno do sangue ao coração, pois como já vimos, alguns vasos fazem anastomoses (arteriovenosas) e isso faz com que a pressão dessas pequenas arteríolas passe para as vênulas que com elas se comunicam. - Pulsar das artérias: devido às rítmicas sístoles ventriculares, é possível observar pulsação nas artérias. Como algumas veias percorrem o corpo em contato com artérias (veias satélites), a pulsação de uma artéria pode comprimir levemente a parede da veia auxiliando no retorno venoso. - Válvulas venosas: como em algumas veias existem válvulas, o sangue fica em condições morfofuncionais normais, impedido de retornar. - Esponja venosa do pé: como na planta dos pés existe grande quantidade de veias “esponja venosa do pé”, durante o andar, estas veias são comprimidas pelo peso corporal, que pressiona o sangue. Assim, ele tem que seguir rumo ao coração. - Ação muscular: muitas veias passam por dentro nos músculos. Dessa forma, quando há um movimento, os músculos esqueléticos se contraem comprimindo as veias e como o sangue não retorna devido à presença das válvulas, ele obrigatoriamente segue rumo ao coração. - Diástole atrial: no momento da diástole atrial, o átrio exerce sobre os vasos que nele desembocam uma “força aspirativa” que faz com que o sangue passe do interior dos vasos para essa cavidade cardíaca. Atividade 2 1) Diferencie artérias e veias. 2) Como podem ser classificadas as veias? 3) Quais os tipos de capilares sanguíneos? O que os diferencia dos capilares linfáticos? 4) Por que ficar em uma mesma posição por longo período de tempo é ruim para o sistema vascular? Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. 5) O que se pode fazer no dia a dia para melhorar a circulação sanguínea? Sistema linfático O sistema linfático pode ser considerado como parte integrante do aparelho circulatório, pois tem como principal função realizar a drenagem do líquido tecidual (a linfa), que não é drenado pelas veias. Ele é composto por uma rica rede capilar, órgãos coletores (vasos linfáticos) que drenam a linfa até o sistema circulatório, linfonodos que filtram o líquido coletado e órgãos linfoides (tonsilas, baço e timo). A linfa tem a mesma composição do plasma sanguíneo, porém não possui as células sanguíneas (eritrócitos, leucócitos e plaquetas). Ela é coletada por capilares linfáticos de fundo cego (não tem origem pela ramificação vascular – ver Figura 36). Esses capilares apresentam apenas uma fina camada de endotélio e não possuem membrana basal (SPENCER, 1991). Figura 36 – Capilares linfáticos Fonte: Tortora (2007). Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Os capilares linfáticos se unem para formar os chamados vasos linfáticos. Os vasos maiores (vasos coletores) correm ao lado de artérias e veias e atravessam um ou mais linfonodos. Esses vasos, para alcançarem os vasos sanguíneos, desembocam em dois grandes ductos, o ducto torácico e o ducto linfático direito. A parede desses vasos coletores é semelhante à parede das veias, apresentando inclusive válvulas, o que impede o refluxo da linfa (MOORE et al, 2011). A linfa coleta pelos capilares linfáticos é filtrada nos linfonodos que são pequenos órgãos em forma de feijão que estão distribuídos ao longo dos vasos linfáticos. A maioria deles está agrupada em regiões superficiais (linfonodos axilares, inguinais e cervicais) ou regiões mais profundas do corpo. Cada linfonodo apresenta uma cápsula fibrosa que se projeta para o interior do mesmo formando trabéculas, dividindo esses órgãos em vários compartimentos (Figura 37). A linfa entra no linfonodo pela face convexa (lembrem-se do formato do feijão) pelos vasos linfáticos aferentes. Lá ela é filtrada por redes reticulares (os seios) e após a filtração, segue pelos vasos linfáticos eferentes pela região do hilo do linfonodo (SPENCER, 1991). Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Figura 37 – Morfologia de um linfonodo Fonte: Tortora (2007). Como no linfonodo há linfócitos e macrófagos, as partículas estranhas (antígenos) e microrganismos, respectivamente, são destruídos durante a filtração. Dessa forma, a linfa pode chegar a corrente sanguínea sem levar elementos nocivos para esta. Os vasos linfáticos eferentes formam quatro grandes troncos linfáticos (CHÜNKE et al, 2007). - Troncos lombares: que drenam os membros inferiores e órgãos pélvicos. - Tronco intestinal: que drena a linfa dos órgãos abdominais. - Troncos subclávios: que drenam os membros superiores e parte do tórax e dorso. Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras:©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. - Troncos broncomediastinais: que drenam a linfa do tórax. A linfa vinda dos membros inferiores, pelve a abdome segue para o ducto torácico, o qual tem origem na cisterna do quilo (rever Figura 38), atravessa o M. diafragma e segue na cavidade torácica anteriormente à coluna vertebral, onde drena a metade esquerda do tórax, pescoço, cabeça e membro superior esquerdo. O ducto torácico desemboca na veia subclávia esquerda. A linfa das porções direita do tórax, cabeça, pescoço e do membro superior direito é drenada para o ducto linfático direito que desemboca na Veia Subclávia Direita (SPENCER, 1991). Figura 38 – Principais componentes do sistema linfático Fonte: Tortora (2007). Órgãos linfoides Os órgãos linfoides fazem parte do sistema imunológico do corpo, ou seja, do sistema de defesa. Como descrito anteriormente, são eles: o baço, o timo e as tonsilas. A principal função desses órgãos é atuar na defesa do organismo. Assim, alguns deles são capazes de produzir anticorpos (são substâncias que possuem função de defesa do organismo) contra antígenos (molécula capaz de iniciar uma resposta do sistema imunológico) invasores. A capacidade que o corpo tem de resistir a vários organismos nocivos é chamada de imunidade. Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. Por esse motivo existem as campanhas de vacinação, em que parte de um vírus (porção inativa de um vírus) compõe a vacina e, ao entrar em contato com o corpo, promove a criação de anticorpos contra esse vírus deixando o indivíduo resistente à doença em questão. Atividade 3 1) Qual a importância do sistema linfático para o corpo? 2) Em sua opinião, por que ocorrem os inchaços no corpo? 3) Por que não se deve estourar uma bolha de água (aquelas formadas por um calçado apertado, ou algo similar)? Nas referências abaixo, vocês encontraram melhores detalhes morfológicos, tanto macroscópicos (anatômicos) quanto microscópicos (histológicos). MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLITSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. WILLIAMS, P. L. et al. Gray Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. SPENCER, A.P. Anatomia humana básica. São Paulo: Manole, 1991. Resumo Nesta aula, vocês aprenderam como é composto o sistema circulatório e qual a importância do mesmo para a manutenção da homeostase. Aprenderam Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. também como ocorre o transporte do sangue pelas cavidades cardíacas e pelos vasos sanguíneos. Dessa forma, vocês viram a descrever de que forma o sangue é composto, a diferenciar circulação pulmonar de circulação sistêmica, bem como identificar os principais vasos arteriais e venosos dos membros superiores e inferiores. Autoavaliação 1) Como o sangue é composto? 2) Descreva a circulação pulmonar (cavidades cardíacas, vasos e tipo de sangue). 3) Qual a importância das anastomoses? 4) O que caracteriza uma circulação do tipo porta? 5) Como ocorre a drenagem linfática para o ducto torácico e ducto linfático direito? Referências CHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus Atlas de Anatomia: Cabeça e neuroanatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana: Sistêmica e Segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. DI DIO, L. J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. São Paulo: Atheneu, 2002. v 2. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia Orientada para a Clínica. 10. edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Livro não finalizado. Versão provisória para uso exclusivo dos alunos do curso de Educação Física a distância da UFRN – semestre 2014.1. Uso provisório das imagens. Figuras e ilustrações de resposabilidade das editoras: ©Primal Pictures e ©Server Medical Arts. SOBOTTA. J. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SPENCER, A. P. Anatomia humana básica. São Paulo: Manole, 1991. TORTORA, Gerard J. Princípio de Anatomia Humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. WILLIAMS, P. L. et al. Gray Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
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