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CRIMINOLOGIA 7a aula Lupa Vídeo PPT MP3 20/04/2018 21:07:05 (Finalizada) 2018.1 EAD Disciplina: GST0901 - CRIMINOLOGIA Ref.: 201708368237 1a Questão A maconha entrou no Brasil com os escravos trazida da África enquanto que na Europa era usada para fazer roupas, papel, óleo para luminárias e remédios, sendo também conhecida como cânhamo. O maior livro de medicina do Brasil do século XIX (Pedro Luis N. Chernovitz) a indicava para bronquite, tuberculose e cólicas (tendo sido usada até pela Rainha Vitória da Inglaterra). Em 1905, havia até um cigarro de marca Índio com maconha e tabaco que dizia na embalagem: bom para combater asma, insônia e catarro. Porém, já no início do século XX, por ser muito barata, fica vinculada aos negros e mulatos, à sua degeneração moral e quando começa a ser usada pelos filhos da burguesia, passa a ser uma vingança inconsciente dos negros que a trouxeram da África para escravizar os brancos. A partir do século XX, as drogas começam a sofrer algumas formas de controle, o qual sempre foi I legitimado por determinados discursos, tais como: O médico, onde o usuário é considerado um doente, cujo aumento na sociedade se transforma numa epidemia; II- O cultural, onde o jovem usuário é visto como aquele que se opõe ao consenso, que age contrariamente aos valores dos homens de bem. III- O moral, que define a droga como o veneno da alma e o usuário como ocioso e improdutivo. IV- O político-criminal, onde a droga é relacionada a outros crimes. Marque a(s) assertiva(s) correta(s): I e II I, e III I, II e IV todas as assertivas estão erradas I, II, III e IV Ref.: 201708368243 2a Questão A partir do século XX as drogas começam a sofrer algumas formas de controle, o qual sempre foi legitimado por determinados discursos, tais como: médico, onde o usuário é considerado um doente, cujo aumento na sociedade se transforma numa epidemia; o discurso cultural, onde o jovem usuário é visto como aquele que se opõe ao consenso, que age contrariamente aos valores dos homens de bem; o moral, que define a droga como o veneno da alma e o usuário como ocioso, improdutivo e o político criminal, onde a droga é relacionada a outros crimes. Durante esse período, após a segunda guerra mundial, a política criminal do Ocidente se respaldou numa ideologia de defesa social, ou seja, um sistema de controle social que tem no sistema penal instrumento de reação contra a criminalidade. O controle das substâncias entorpecentes é algo relativamente recente em nossa história, o que foi se edificando sobre determinados discursos legitimadores, o que propiciou a incidência do sistema penal sobre o uso e o comércio destas substâncias ao longo das décadas. Com isto, marque a opção que explique o que vem a ser o discurso político-criminal que fundamenta este controle. Sendo a droga o veneno da alma, torna o usuário improdutivo e ocioso. O usuário é um doente e a disseminação das drogas pode gerar uma epidemia. As drogas devem ser controladas pois levam aqueles que estão envolvidos a crimes mais graves O jovem usuário se opõe ao consenso, indo de encontro aos valores do "homem de bem". todas as assertivas estão corretas Ref.: 201708425685 3a Questão As políticas de controle sobre as drogas vem passando por significativas mudanças nas ultimas décadas. Estatisticamente, a repressão que o Estado faz a ela parece aumentar a quantidade de apreensões e a impressão é que estamos vivendo um círculo vicioso. Sobre as ideologias de defesa social e de segurança nacional, podemos afirmar que: A construção dos modelos de luta contra as drogas no Brasil sempre passou por uma política de tratamento igualitário e de defesa dos direitos humanos; A ideologia da segurança nacional conjuga no traficante o modelo de um terrorista, alguém completamente à margem do processo social; A ideia de defesa social emerge a partir da década de 80, como reação ao surgimento do neoliberalismo; A luta contra as drogas tem tido efetivo sucesso em virtude da diminuição de mortes em zonas de exclusão social, como por exemplo as favelas cariocas. Ref.: 201708342317 4a Questão Numa novela de grande audiência, uma das personagens, jovem, bem-educada e gentil, passa a fumar maconha. Já no dia seguinte, começa a usar roupas negras e seu comportamento muda, ficando preguiçosa, agressiva e alienada. Segundo os discursos que legitimam o controle das drogas, marque a opção que melhor analisa o caso, conforme um olhar crítico da Criminologia. A cena incentiva o uso da droga, pois a relaciona com liberdade Trata-se de uma amostra do discurso moral, que vê a droga como um agente que corrompe a alma do indivíduo O caso reforça o discurso médico demonstrando que a droga gera disfunções cerebrais trata-se de um olhar garantista, pois exige a garantia da saúde do usuário O caso demonstra uma realidade que legitima a atual política criminal Ref.: 201708420804 5a Questão As UPPs, unidades pacificadoras presentes em várias favelas do Rio de Janeiro, representam a presença armada do Estado nessas localidades através de cabines da polícia militar num manifesto combate ao tráfico de drogas, havendo, segundo os responsáveis, uma "tomada de território". Assim, marque a opção que defina qual ideologia ou teoria se amolda ao modelo adotado. Teoria positivista, pois visa eliminar os negros e pobres da região Ideologia de defesa social, o qual apenas aumenta o rigor do direito penal Garantismo penal, pois visa garantir a ordem pública Abolicionismo penal, pois desconsidera o direito penal Ideologia de segurança nacional, pois trata o criminoso como inimigo num modelo de guerra Ref.: 201708342306 6a Questão O controle das substâncias entorpecentes é algo relativamente recente em nossa história, o que foi se edificando sobre determinados discursos legitimadores, o que propiciou a incidência do sistema penal sobre o uso e o comércio destas substâncias ao longo das décadas. Com isto, marque a opção que explique o que vem a ser o discurso político-criminal que fundamenta este controle: As drogas devem ser controladas pois levam aqueles que estão envolvidos a crimes mais graves O usuário é um doente e a disseminação das drogas pode gerar uma epidemia a intervenção deve ser a mínima possível, tendo em vista sua natureza subsidiária Sendo a droga o veneno da alma, torna o usuário improdutivo e ocioso O jovem usuário se opõe ao consenso, indo de encontro aos valores do "homem de bem". Ref.: 201708423333 7a Questão A política criminal de drogas é algo recente, embora o uso de drogas sempre estivesse presente em nossa história . Famoso político, ao falar sobre o problema das drogas, a todo momento o comparou a uma epidemia e que o poder público deve tomar medidas drásticas para controlá-lo, se não quisermos perder nossas crianças "enfermas" para o "câncer" que é o tráfico. Segundo os discursos que legitimam o controle das drogas, marque a opção que melhor analisa o caso, conforme um olhar crítico da Criminologia: O caso demonstra uma realidade absoluta que legitima a atual política criminal. Trata-se de uma amostra do discurso moral, que vê a droga como um agente que corrompe a alma do indivíduo. O caso reforça o discurso moral, que define a drogacomo o veneno da alma e o usuário como ocioso, improdutivo. O caso reforça o discurso médico, comparando o tráfico a uma doença. O discurso demonstra um olhar estereotipado que vincula o usuário a um financiador do crime. Ref.: 201708342283 8a Questão Num discurso numa faculdade, um político, ao falar sobre o problema das drogas, a todo momento o comparou a uma epidemia e que o poder público deve tomar medidas drásticas para controlá-lo, se não quisermos perder nossas crianças "enfermas" para o "câncer" que é o tráfico. Segundo os discursos que legitimam o controle das drogas, marque a opção que melhor analisa o caso, conforme um olhar crítico da Criminologia. Trata-se de uma amostra do discurso moral, que vê a droga como um agente que corrompe a alma do indivíduo propões medidas mais brandas para usuários e traficantes, por serem doentes O caso demonstra uma realidade absoluta que legitima a atual política criminal O caso reforça o discurso médico, comparando o tráfico a uma doença O discurso demonstra um olhar estereotipado que vincula o usuário a um financiador do crime
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