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Controle da respiração Resumo V – Fisiologia pulmonar Berne O controle respiratório é tanto autônomo como voluntário. O controle ventilatório é composto do centro de controle respiratório, químio-receptores centrais, químio-receptores periféricos e mecano-receptores pulmonares. A PCO2 arterial é o principal fator que influencia a ventilação. O centro de controle respiratório é composto do grupo respiratório dorsal e do grupo respiratório ventral. A respiração rítmica depende de um impulso respiratório contínuo (tônico) do grupo respiratório dorsal e de impulsos respiratórios intermitentes (fásicos) oriundos do cérebro, tálamo, nervos cranianos e tratos sensoriais ascendentes da medula espinhal. Os químio-receptores periféricos e centrais respondem a alterações na PCO2 e no pH. Os químio-receptores periféricos (corpos carotídeo e aórtico) são os únicos químio-receptores que respondem a alterações na PO2. As hipóxias aguda e crônica afetam diferentemente a respiração por causa dos ajustes lentos na concentração de íons H+ no líquido céfalo-raquidiano, que alteram a sensibilidade ao CO2. Os receptores irritativos protegem o trato respiratório inferior de partículas, vapores químicos e fatores físicos, principalmente através da indução da tosse. Os receptores J das fibras C localizadas nas unidades respiratórias terminais são estimulados pela distorção das paredes alveolares (por congestão ou edema pulmonar). Durante o exercício de intensidade leve a moderada, a ventilação está linearmente relacionada com a produção de CO2 e o consumo de O2. As duas anormalidades clínicas mais importantes da respiração são a apneia obstrutiva do sono e a apnéia central do sono.
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