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DISSERTAÇÃO CFC.asd

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UNIVERSIDADE POSITIVO 
ISABELA ALVES FERREIRA
CFC
CURITIBA
2018
ISABELA ALVES FERREIRA
CFC
Trabalho apresentado à disciplina de Tecnologia dos Materiais, como requisito para avaliação do primeiro bimestre do curso de Engenharia, pela Universidade Positivo.
Professor: Eduardo Mioduski Szesz
CURITIBA
2018
PROPRIEDADES
A estrutura cristalina encontrada para muitos metais possui uma célula unitária de geometria cúbica, com os átomos localizados em cada um dos cantos e nos centros de todas as faces do cubo. Ela é chamada apropriadamente de estrutura cristalina cúbica de face centrada (CFC). Alguns dos metais familiares que possuem essa estrutura cristalina são cobre, alumínio, prata e ouro. Estas esferas ou núcleos de iônicos se tocam, umas nas outras, ao longo de uma diagonal da face; o comprimento da aresta do cubo a e o raio atômico R estão relacionados através de uma expressão que pode ser deduzida. 
Na estrutura cristalina CFC, cada átomo em um vértice é compartilhado por oito células unitárias, enquanto um átomo localizado no centro de uma face pertence a apenas duas células unitárias. Portanto, um oitavo de cada um dos oito átomos nos vértices e metade de cada um dos seis átomos nas faces, ou um total de quatro átomos inteiros podem ser atribuídos a uma dada célula unitária. Na verdade, as posições nos vértices e nas faces são equivalentes; isto é, a translação do vértice do cubo de um átomo originalmente em um vértice para o centro de um átomo localizado em uma das faces não irá alterar a estrutura da célula. 
Duas outras características importantes de uma estrutura cristalina são o Número de Coordenação e o Fator de Empacotamento Atômico - FEA (APF, em inglês). Para metais, cada átomo possui o mesmo número de átomos vizinhos mais próximos ou átomos em contato, que corresponde ao seu número de coordenação. Para estruturas cristalinas cúbicas de faces centradas, o número de coordenação é 12. O FEA é a soma dos volumes das esferas de todos os átomos no interior de uma célula unitária, dividida pelo volume da célula unitária, ou seja: Para a estrutura CFC, o fator de empacotamento atômico é 0,74, que é o máximo empacotamento possível para esferas de mesmo diâmetro. Tipicamente, os metais possuem fatores de empacotamento atômico relativamente elevados, de forma a maximizar a proteção conferida pela nuvem de elétrons livres.
APLICAÇÕES E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Por mais de 5 décadas, o clorofluorcarbono (CFC) representou uma ameaça silenciosa à vida na Terra. O gás foi sintetizado em 1928, nos EUA, e fez um tremendo sucesso na indústria porque era versátil, barato e fácil de estocar. Passou a ser largamente empregado como gás refrigerante em geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e propelentes de aerossol. E assim foi até a década de 1970, quando se suspeitou que, ao escapar para a atmosfera, ele estava abrindo um rombo enorme na camada de ozônio.
O debate científico durou mais de 10 anos a partir de 1974, quando a tese foi proposta pela primeira vez, até que o geofísico inglês Joe Farman finalmente comprovasse o fenômeno numa expedição à Antártida – o continente gelado era o que mais estava sofrendo com o fenômeno em meados dos anos 80. O buraco estava lá, tinha quase 30 milhões de quilômetros quadrados e não parava de aumentar. O jeito foi banir o CFC, decisão ratificada em 1987 numa convenção internacional em Viena pela proteção da camada de ozônio. Hoje, o protocolo de banimento do gás tem 191 países signatários. E o esforço tem dado certo: na última década, a velocidade da destruição diminuiu – embora os cientistas calculem que ainda serão necessários 50 anos para que a camada se recupere satisfatoriamente.
Outro inimigo do meio ambiente que foi celebrado pela indústria e pela ciência foi o diclorodifeniltricloroetano, ou DDT. Ao longo de décadas, o pesticida foi maciçamente usado por autoridades de saúde no combate aos mosquitos da dengue e da malária. Como a eficiência era sua maior qualidade, não deu outra: países como Itália e Espanha erradicaram a malária. E o Brasil alcançou a erradicação da dengue, anunciada com pompa em 1950 pelo então presidente, Eurico Gaspar Dutra. O produto conquistou o mercado doméstico, tornando-se tão popular que acabou dando origem ao verbo “dedetizar”.
Em 1962, no entanto, estudos indicavam que o DDT podia contaminar seriamente o ambiente, pondo em risco a saúde da flora e da fauna desses locais. E pior: seu efeito acumulativo no organismo humano podia levar a doenças graves, entre elas o câncer. Quem deu o alerta foi a bióloga americana Rachel Sprind no livro Primavera Silenciosa (Ed. Gaia). Mas aí já era tarde – um número incalculável de vítimas já estava contaminado ao redor do mundo.
ANEXOS
Maquete da célula unitária CFC apresenta em sala de aula.
CONCLUSÃO
O problema do CFC é que, além de ser 15 mil vezes mais nocivo ao ozônio que o dióxido de carbono (CO2), ele permanece muitos anos na atmosfera. Já o problema da destruição da camada é que, com um buraco aberto nela, a humanidade fica exposta aos males do Sol sem filtro: câncer e mais uma variedade de doenças. A agricultura, os recifes de coral, as populações de plâncton. Tudo isso também sofre – e morre – por causa da maior incidência de raios ultravioleta. Ela altera ambientes, provoca distúrbios ecológicos, fustiga a resistência das espécies e ainda favorece o aquecimento global.
O compromisso assumido pelos países signatários do tratado de banimento era substituir até o fim de 2010 todo o CFC, que ainda é produzido, por outros compostos. A meta não foi atingida, mas dados do programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente indicam que ela não está muito longe de ser alcançada. Veja o exemplo do Brasil: entre 2000 e 2007, o País reduziu em 96,5% seu consumo do gás.
O substituto para CFC encontrado até aqui não é lá grande coisa. Batizado hidroclorofluorcarbono (HCFC), ele é bem menos nocivo à camada de ozônio, mas também provoca algum estrago. O mais promissor candidato a ocupar seu lugar num futuro próximo é o hidrofluorcarbono (HFC), que não tem cloro em sua composição e, portanto, não ameaça nosso escudo natural. No Brasil a ideia é banir o HCFC até 2040.
REFERÊNCIAS
SUPER INTERESSANTE. Disponível em: < https://super.abril.com.br/ideias/uso-do-gas-cfc/>. Acessado em abril de 2018.
FACULDADE DE TECNOLOGIA. Disponível em: <http://files.adesilva-ftec.webnode.com/2000000216298d724e/ESTRUTURAS%20CRISTALINAS%20.pdf>. Acessado em abril de 2018.

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