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A evolução da contabilidade (1)

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A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE E SEUS OBJETIVOS
Andressa Pereira da Silva
Marcos Paulo Andrade da Silva
Tatiani Ferreira de Souza
Orientador – Sinara Leote Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Administração (ADG0799) – Seminário Interdisciplinar Modulo III
31/08/2017
RESUMO
Desde o início do século XIV o homem começou a utilizar a ciência contábil como ferramenta mais adequada para controle dos seus bens, iniciando-se na Itália com Frei Luca Pacioli, começou-se os registros do que hoje chamamos de escola contábil, esta ciência evoluiu através das eras, e se transformou em uma indispensável ferramenta estratégica na administração. Novos objetivos, escolas e vertentes surgiram através da evolução da contabilidade.
Palavras-chave: Contabilidade, Evolução, Empresa.
1 INTRODUÇÃO
	Este trabalho apresentará uma breve evolução histórica da contabilidade. Mostrando sua origem nas civilizações antigas. Partindo da preocupação do ser humano em controlar seus bens e posses, as descobertas que impactaram diretamente nas evoluções contábeis e seus objetivos no decorrer do tempo.
	Abordaremos através das eras como a ciência contábil evoluiu seus objetivos que se iniciaram na necessidade de controle do acumulo de bens, até objetivos muito complexos como operações entre nações e evolução a controladoria. 
	O grupo apresenta por último o surgimento de novas escolas, dentre elas um esboço da cultura americana que se tornou a referência para o início das atividades de contabilidade no Brasil, introduziremos como foram seus primeiros anos e desenvolvimento da contabilidade em nosso país
2 INÍCIO DA CONTABILIDADE
	
	O início da contabilidade se confunde com a própria história da civilização, ligou-se as primeiras necessidades humanas de proteção a suas posses, e acúmulos de objetos matérias, sendo eles primeiramente ferramentas, para posteriormente demais pertences.
	Inicialmente a cultura voltou-se primordialmente a agricultura e pastoreio. Onde surgiram as primeiras ideias de uso do solo acarretando em divisões de terras, aqui se rompe a barreira comunitária, surgindo pela primeira vez na história o sentido de propriedade e riqueza individual. 	As palavras de SÁ (1997) ajudam a entender a evolução da contabilidade “A história da contabilidade, caminha com a história do capital, com a evolução da indústria, de comércio, da sociedade.”
	Onde mais tarde no século XIX, começou-se a questionar as ideias de propriedade, segundo Proudhon (1838) “Toda propriedade é um roubo” chegou a afirmar, discutindo-se sobre a riqueza individual, esse contexto faz parte do início dos objetivos da contabilidade.
	Não apenas ao acumulo de riquezas os primórdios contábeis se voltaram agora também para o legado, heranças e patrimônio deixado de pai para filho, dessa herança originou-se a palavra patrimônio (patris: pai em latim), que passou a valer para qualquer valor ou posse diretamente herdada.
	Ao estabilizar as questões de patrimônio e legados a contabilidade virou seus olhos para o comércio, iniciado historicamente pelos fenícios, para depois se expandir por toda as culturas.
	Esta atividade de troca e venda começou a requerer o acompanhando das variações de bens envolvidos em cada transação, onde se começou a emitir os primeiros registros escritos sobre trocas ou vendas, primeiro registro de recibos contábeis envolvendo transações são datadas do Egito antigo, o objetivo destes registros era a evidencia escrita do tratado executado.
	
	Com o a passar do tempo o homem passou a acumular durante a vida maior quantidade de valores e posses, então surgiu uma nova necessidade, a rentabilidade surge nesse ponto.
	Ainda Sá (1997) e D’aurea'(1948) dão importante contribuição afirmando que a sociedade passou então em pequenas administrações particulares, controles rústicos, indícios do mínimo de administração de pro piedades possível, comércio ainda era feito completamente a vista sem o invento ainda do crédito, ainda que um pouco mais tarde o advento do papel e da pena de escrever tenha significado um salto gigantesco nas administrações contábeis, formando os primeiros bancos de dados contábeis.
	Conforme as operações vão se tornando complexas, o controle também foi se refinando, surge a figura do governo, na Roma antiga já possuímos indícios de registros de fluxo de caixa, salários, lucros etc.
	Porém o termo contabilidade surge na Igreja Católica Romana na Itália como “Contabilitá”.
3 CONTABILIDADE ATRAVÉS DAS ERAS
3.1 ERA CRISTÃ
	
	Como vimos a contabilidade se inicia de forma oficial dentro da Igreja, este período é chamado de “Era Cristã” (200 até 1490), é publicado de Frei Luca Pacioli, Conhecimentos de Aritmética, Geometria, Proporção e proporcionalidade. 
	Conforme Pacioli (1490): 
“A teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos. Trata-se no método que, em cada lançamento, o valor total lançado nas contas a débito deve ser sempre igual ao total do valor lançado nas contas a crédito. Ou seja, não há devedor sem credor correspondente. A todo débito corresponde um crédito de igual valor e vice-versa. Se aumentar de um lado, deve consequentemente aumentar do outro também. ”
	
	Esta publicação foi por um logo período de tempo o livro mais importante da contabilidade mundial, sendo Pacioli ainda considerado por muitos autores como pai da contabilidade moderna, esta publicação dentre muitos objetivos na época padronizava o bom comércio, instruía os comerciantes a criar memórias de preço, lucro, fluxo de caixas dentre outras diretrizes cruciais da contabilidade.
3.2 ERA MODERNA
	
	A Ciência contábil torna-se necessidade, para controlar inúmeras riquezas que esta era Martins (2003) associa ao descobrimento da América em 1500, e o abandono das raízes religiosas da contabilidade.
	
	Novamente com início na Itália, a contabilidade torna-se técnica, governos pela primeira vez proíbem qualquer cidadão de exercer o ofício da contabilidade passando esta função a fiscais credenciados, torne-se então o objetivo da contabilidade a profissionalização.
	Nessa era se populariza o crédito, empréstimos privados e outras vertentes muito presentes nos sistemas conta béis atuais. Também com as ocorrências de guerras se intensificaram as leis da falência, muito presentes e desenvolvidas nesta época.
3.3 ERA CIENTÍFICA
	
	Este período representa já praticamente a contabilidade moderna, ainda que muito ligada na Itália, com a advento da calculadora, nesta mesma época surge o primeiro curso de contabilidade em uma universidade, novamente na Itália em 1809, para depois o mesmo curso ser oficializado na Áustria.
	Comenta MARTINS (2003), que o período científico da contabilidade surge próximo a 1840, com o aumento da demanda do volume dos negócios registrados após a Revolução Industrial que construiu a necessidade de exames contábeis mais precisos das experiências financeiras de empresas, a qual, normalmente, punha seus serviços profissionais à disposição de inúmeras empresas. Foi, contudo, a Itália, com destaque para as cidades que de forma mais ampla fez com que a contabilidade tivesse a capacidade de se tornar uma disciplina acadêmica.
	Já próximo dos anos 20 (1920) assume-se como objetivo principal da contabilidade o que conhecemos hoje, a gestão de patrimônio, seja individual ou coletivo, passou-se a ver a contabilidade então como instrumento indispensável de gestão, separando-a de vez do processo administrativo comum.
3.4 ERA ATUAL 
	Segundo MARION (1998) descreve na era atual da contabilidade, “é a contabilidade geral, necessária a todas as empresas. Fornece informações básicas aos seus usuários e é obrigatória para fins fiscais” 
	Difunde-se na era atual, o desgarra mento da escola europeia de contabilidade principalmente italiana, para o modelo americano de contabilidade, esta talvez a maior mudança em todas as eras contábeis,cria-se ampla estrutura econômica e política, surgimento de institutos contábeis, grande investimento em pesquisa, surgimento das multinacionais, estabelecimento de acionistas, gigantescas corporações formidáveis desenvolvimento mercantil.
	Com isso as universidades e autores norte-americanos passaram a nortear os objetivos da contabilidade, pela primeira vez totalmente profissional e isenta, tomando o foco de controladoria, sendo sobre propriedade individual, política ou corporativista.
4 BRASIL
	Com base nos registros das obras de D'Aurea (1948) no Brasil data-se o início de movimentações contábeis através da história com a vinda da família real Portuguesa, que começou a exigir registros de gastos públicos da atividade colonial, passou a cobrar renda dos estados, institui-se o Tesouro Nacional e o Banco do Brasil em 1808.
	Para Iudícibus (1980), “Na falta de parâmetros teóricos, aceitaram os fiscais e confundiram critérios técnicos com critérios fiscais”. Era um número extremamente raro e restrito de profissionais contábeis, no Brasil, isso deu margem para o governo assumir este papel no início e editar as normas e regras que os contadores tiveram que seguir para continuar atuando na profissão.
	A primeira escola especializada e estruturada no ensino do curso de Contabilidade no Brasil foi a Escola de Comércio Armando Álvares Penteado, fundada em 1902, com seus ensinamentos baseados na escola italiana. Porém mais tarde, foi no Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Faculdade de Economia Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, onde surgiram os primeiros artigos científicos mais complexos e embasados, estes totalmente baseados na escola norte-americana contábil.
	Para D'Auria (1948), seguidor da filosofia italiana, foi deixado o legado ao Brasil os indícios de uma contabilidade com filosofia genuinamente brasileira, espelhada da filosofia italiana. Este fato influenciou as primeiras normas brasileiras tanto na legislação comercial, quanto na lei das sociedades acionistas.
	Nas décadas seguintes devido a instalação de algumas empresas de capital americano, elas foram aos poucos impondo suas normas, procedimentos contábeis, regras e auditorias, a maioria das regiões brasileiras adotaram e reconheceram, de forma prática, a escola americana. Os professores das escolas contábeis mais renomadas e influentes , através de trabalhos e consultoria realizadas, foram os pioneiros e iniciaram os primeiros passos no Brasil rumo a uma escola Brasileira de Teoria da Contabilidade, que aglomeraria e padronizaria baseado na escola americana as normas Brasileiras.
	 
	A partir do crescimento da escola Norte Americana o Brasil passa cada vez mais a utilizar os conceitos de autores Norte Americanos, nesta época regula-se a profissão de contador no Brasil em 1930.
	Nos anos de 1970 o Brasil oficializa seu alinhamento internacional de leis contábeis aos da escola Norte Americana, apenas oficializando o que magistrados, escolas e profissionais já utilizavam.
5 ESCOLA AMERICANA
	
	Com base na obra de IUDÍCIBUS (1980), a escola americana surge com as necessidades da revolução industrial, diferentemente da escola Italiana, sofreu maior influência das vertentes Inglesa e Alemã, porém se tornou referência importante na América, servindo de base inclusive para a escola Brasileira de contabilidade.
	De modo geral, pode-se dizer que a Escola Americana, diferentemente da Italiana, muito mais se preocupou com o usuário da informação contábil. Os Estados Unidos aproveitando-se do ritmo acelerado de desenvolvimento do país e dando pioneirismo no investimento em pesquisas através de suas diversas universidades e órgãos competentes, podemos citar entre eles o American Institute of Certified Public Accountants. Estruturou uma sólida base de estudos e desenvolvimentos contábeis, que tornaram sua economia e força das empresas americanas uma força de parâmetro mundial, fazendo forte influência na contabilidade globalizada.
	
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	
	Elaborando este trabalho chegamos à seguinte conclusão, que a contabilidade é muito antiga, e dês da era primitiva já era utilizada, através do sistema de troca, como proteção de suas posses e acúmulos de objetivos materiais. E com o passar do tempo, foi evoluindo conforme a necessidade de controlar e definir o patrimônio das entidades. E esta evolução está diretamente relacionada com a evolução econômica da sociedade de gerar ganhos, garantir assim seus direitos e bens.
	A contabilidade em sua evolução passou por muitas etapas importantes, uma delas o método das partidas dobradas que até hoje utilizamos.
	
	Neste trabalho mostramos as origens e a evolução da teoria da contabilidade.
	Atualmente a contabilidade é uma ferramenta fundamental de informação, nas instituições e para seus usuários. Tornando-se cada vez mais indispensável na gestão das organizações, auxiliando assim na tomada de decisões. 
	E a tendência da contabilidade é cada vez mais evoluir, por tanto os profissionais da área devem estar sempre se atualizando e se aprimorando, para as evoluções que estão por vir.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
D’ÁURIA, Francisco. Primeiros Princípios de Contabilidade Pura. São Paulo: Nacional, 1948. 
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas,1980 
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 1998.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2003.
PACIOLI, Frei Luca. Summa de Arithmetica, Geometria Proportioni Et Propornalit. Veneza,1494
Proudhon, Joseph Pierre. A Propiedade é um Roubo. L&M: São Paulo, 1988.
SÁ, Antônio Lopes de.História Geral e Das Doutrinas Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997 
	
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