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AA3 BEATRIZ OLIVEIRA DA SILVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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Curso: Administração Pública
Segundo Marx, existiram quatro modos de produção dominantes: o asiático, o antigo, o feudal e o capitalista. Neles, o ponto intersecção era o poder obtido por uma minoria ao dominar todos os meios de produção. 
No modo de produção asiático, a classe dominante explorava tribos e comunidades para extrair suas riquezas, no antigo a forma de dominação era a escravidão, onde os senhores obtinham todos os tipos de meio de produção. Após esses dois, iniciou, na Europa Medieval, o modo de produção feudal, onde os senhores feudais cediam as terras em troca de parte da produção dos servos, que eram tidos como parte da terra em que trabalhavam e, portanto, inseparáveis a ela.
No modo de produção capitalista, existia uma liberdade formal, onde o proletariado –maioria - vendia sua força de trabalho para a burguesia – minoria, ou seja, aqueles que dominavam as formas de produção - em troca de salário. Porém, Marx destaca que essa liberdade formal era uma máscara, pois, na verdade, o que havia era um modo de dominação e subjugação entre a burguesia e a classe proletária. Assim, a classe burguesa, na verdade, impunha seus interesses econômicos à sociedade, fazendo com que a idéia de liberdade e igualdade soasse ilusória.
O caráter revolucionário da burguesia aconteceu na Revolução Francesa, quando derrubou o regime monárquico para instituir a ordem liberal e, consequentemente, o capitalismo – que ajudou no desenvolvimento das forças produtivas e no aumento das riquezas sociais - na França e depois em todo o continente europeu. A burguesia, portanto, instituiu uma visão de mundo dominante e, de acordo com Karl Marx, a classe proletária deveria desenvolver uma nova forma de organização, para, então, se tornar a ideologia vigente.
Na sociedade burguesa, os trabalhadores são vistos como força de trabalho, isto é, o proletariado é visto apenas como um instrumento de trabalho explorado constantemente pelos donos das fábricas. Assim, cada vez mais que as indústrias crescem, a concorrência aumenta e, com isso, os conflitos entre a burguesia levam-na a arrastar a classe proletária para a conscientização política. Quando o proletariado conscientiza-se de suas condições de vida começa a lutar pelos seus direitos. Com isso, formam-se grupos que de tempos em tempos organizam motins e que cada vez ficam mais fortes, tornando-se politizados. Por isso a burguesia produz seu próprio coveiro, pois quando ela dá as ferramentas para a educação política do trabalhador assalariado, ela ajuda na própria dissolução e na revolução do proletariado contra a dominação.

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