Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

EA
D
Gerenciamento de Dados e 
Conhecimento
6
1. OBJETIVO
•	 Reconhecer	a	relação	entre	banco	de	dados,	base	de	da-
dos	e	gestão	de	conhecimento	e	dados.
2. CONTEÚDOS
•	 Revisão	sobre	banco	de	dados	(BD).
•	 Tendências	dos	bancos	de	dados.
•	 Introdução	à	gestão	do	conhecimento.
3. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE
1)	 Para	a	compreensão	desta	unidade,	é	 importante	você	
tomar	 consciência	 da	 relação	 dos	 Sistemas	 de	 Infor-
mação	e	das	bases	de	dados	que	o	compõem,	além	de	
como	eles	podem	ser	integrados.	Pesquise	e	lembre-se	
de	que	você	é	o	protagonista	do	seu	processo	educativo.
© Administração de Sistemas de Informação110
2)	 Gerenciamento	do	conhecimento	é	um	assunto	relativa-
mente	novo,	portanto,	é	 importante	 realizar	pesquisas	
constantes	sobre	esse	assunto	para	reconhecer	e	conhe-
cer	novas	tendências	na	área,	pois	esta	é	extremamente	
dinâmica.
3)	 Leia	os	conceitos	a	seguir,	eles	serão	muito	importantes	
para	o	estudo	dessa	unidade:
•	 Conhecimento explícito:	tipos	mais	objetivos,	racio-
nais	 e	 técnicos	 de	 conhecimento	 nas	 organizações	
(políticas,	guias	de	procedimentos,	documentos	ofi-
ciais,	relatórios,	projetos,	produtos,	estratégias,	me-
tas,	missão	etc.).
•	 Conhecimento tácito:	acúmulo	de	aprendizado	sub-
jetivo	ou	experimental;	é	altamente	pessoal	e	difícil	
de	formalizar	nas	organizações	(know-how,	segredos	
de	 negócios,	 conjunto	 de	 habilidades,	 experiências	
passadas	em	negociações,	valores	etc.).
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Não	há	como	falarmos	em	Sistemas	de	Informação	(SIs),	in-
tegração	de	sistemas,	gestão	de	conhecimentos	etc.	sem	falarmos	
em	banco	de	dados,	gerenciamento	e	integração	de	dados.
Nesta	unidade,	abordaremos	assuntos	relacionados	à	gestão	
de	conhecimento	empresarial	e	às	tendências	no	gerenciamento	
de	dados.	Para	tanto,	teremos	de	conhecer	um	pouco	do	que	são	
bancos	de	dados	e	como	são	estruturados.
5. BANCO DE DADOS
Bancos	de	dados	(BDs)	são	sistemas	de	armazenamento	de	
dados,	ou	seja,	um	conjunto	de	registros	que	tem	como	objetivo	
organizar	e	guardar	as	informações.	Um	BD	normalmente	agrupa	
informações	utilizadas	para	um	mesmo	fim.
111
Claretiano - Centro Universitário
© U6 - Gerenciamento de Dados e Conhecimento
BD,	definido	de	uma	maneira	mais	rigorosa,	é	uma	coleção	de	
dados	organizados	para	atender	a	muitas	aplicações,	centralizando	
eficientemente	os	dados	e	minimizando	redundâncias	(LAUDON;	
LAUDON,	2004).
Um	BD	é	usualmente	mantido	e	acessado	por	meio	de	um	
software	 conhecido	como	SGBD	 (Sistema	Gerenciador	de	Banco	
de	Dados).
O	SGBD	é	um	software	que	permite	a	uma	organização	cons-
truir	e	manipular	um	BD,	centralizar	os	seus	dados	e	gerenciá-los	
com	 eficiência,	 proporcionando	 acesso	 a	 programas	 aplicativos	
aos	 dados	 armazenados.	 Ele	 tem	 como	 função	 fazer	 a	 interface	
entre	os	dados	e	o	sistema	que	os	utilizará	de	forma	adequada	e	
desejada.
Uma	única	base	de	dados	a	partir	de	um	SGBD	serve	a	diver-
sos	sistemas,	como	pode	ser	observado	na	Figura	1.
Fonte:	Laudon	e	Laudon	(2004,	p.	230).
Figura	1	Atendimento do SGBD a outros SIs.
O	BD	é	um	 conjunto	de	 tabelas	 em	que,	 em	 cada	 coluna,	
existe	um	atributo	(conteúdo),	e	as	informações	combinadas	em	
cada	linha	representam	um	registro	de	informação.	Para	que	con-
© Administração de Sistemas de Informação112
sigamos	"ligar"	uma	tabela	a	outra,	é	necessário	um	campo	de	co-
nexão;	esse	campo	é	denominado	"campo-chave",	como	mostra	a	
Figura	2.
Fonte:	Laudon	e	Laudon	(2004,	233).
Figura	2	Modelo de banco de dados.
Pelo	fato	de	as	tabelas	poderem	ser	interligadas,	diferentes	
combinações	podem	ser	 realizadas,	 gerando	diferentes	 informa-
ções	em	diferentes	sistemas.
Existem	diversos	tipos	de	SGBD:
1)	 Relacional:	é	um	dos	modelos	mais	comuns	utilizados.	
Nesse	modelo,	todos	os	dados	do	banco	são	apresenta-
dos	como	simples	tabelas	bidimensionais	denominadas	
"relações".	As	informações	contidas	nas	tabelas	são	co-
mumente	chamadas	"arquivos".
113
Claretiano - Centro Universitário
© U6 - Gerenciamento de Dados e Conhecimento
Fonte:	Laudon	e	Laudon	(2004,	p.	232).
Figura	3	Tabelas bidimensionais.
Imagine	 que	 quiséssemos	 saber	 quem	 é	 o	 fornecedor	 da	
peça	137	e	quantas	peças	foram	vendidas.	Considerando	a	Figura	
3,	 se	 fizéssemos	as	vezes	de	um	SGBD,	 seria	necessário,	primei-
ro,	 localizar	a	peça	137	na	tabela	peça.	A	partir	daí,	poderíamos	
ir	para	a	tabela	fornecedor	e	descobriríamos	que	o	fornecedor	é	
CBM	 Inc.,	então,	 iríamos	para	a	 tabela	pedido	 e	descobriríamos	
que	foram	vendidas	três	peças	na	data	02/12/2002.
2)	 Hierárquico e em Rede:	esse	modelo	também	é	um	dos	
mais	antigos.	O	modelo	hierárquico	apresenta	os	dados	
aos	usuários	segundo	uma	estrutura	semelhante	a	uma	
árvore	 genealógica.	 Tem	 um	 único	 segmento	 raiz	 co-
nectado	a	segmentos	em	níveis	mais	baixos,	e	cada	um	
destes	pode	ser	conectado	a	outros	segmentos	de	níveis	
mais	baixos	(um	para	um).
© Administração de Sistemas de Informação114
Fonte:	Laudon	e	Laudon	(2004,	p.	234).
Figura	4	Modelo de dados hierárquicos.
Em	um	modelo	de	rede,	um	único	segmento	pode	ter	vários	
outros	conectados	a	ele	(um	para	muitos).
Fonte:	Laudon	e	Laudon	(2004,	p.	235).
Figura	5	Modelo de dados em rede.
3)	 Orientados a objetos:	SGBDs	convencionais	foram	proje-
tados	para	tratar	dados	homogêneos,	que	podem	ser	fa-
cilmente	estruturados	em	campos	de	dados	predefinidos	
e	 registros	 organizados	 em	 linha	 ou	 tabela.	 Entretanto,	
muitas	aplicações	hoje	necessitam	da	recuperação	de	da-
dos	não	estruturados,	como	desenhos,	recursos	gráficos,	
voz,	vídeos,	sons	etc.	Para	isso,	foi	necessário	o	desenvol-
vimento	de	uma	tecnologia	de	armazenamento	capaz	de	
tratar	os	dados	armazenados	como	objetos	que	podem	
ser	automaticamente	extraídos	e	compartilhados.
6. TENDÊNCIAS DOS BANCOS DE DADOS
Cada	vez	mais,	as	tecnologias	de	BD	estão	sendo	aprimora-
das	para	armazenamento	de	dados.	Hoje,	um	dos	diferenciais	é	a	
ligação	destes	com	a	web.
115
Claretiano - Centro Universitário
© U6 - Gerenciamento de Dados e Conhecimento
Existem	empresas	que	trabalham	com	diferentes	produtos	e	
em	diferentes	regiões.	Para	essas	situações,	um	BD	bidimensional	
não	seria	funcional	e	não	supriria	todas	as	necessidades	de	gestão,	
portanto,	é	preciso	ter	uma	visão	multidimensional	dos	dados.
Para	esse	tipo	de	informação,	as	organizações	podem	usar	um	
BD	multidimensional	especializado	ou	uma	ferramenta	que	crie	vi-
sões	multidimensionais	de	dados	contidos	em	bancos	relacionais.
Em	outras	palavras,	ferramentas	que	possibilitam	que	bases	
de	dados,	num	primeiro	momento,	não	relacionadas,	possam	ser	
relacionadas	a	partir	de	recursos	disponíveis	e,	com	isso,	obter	in-
formações	necessárias	para	a	organização.
A	análise	multidimensional	habilita	os	usuários	a	verem	os	
mesmos	dados	de	maneiras	diferentes.
Processamento transacional x analítico
O	processamento	de	dados	nas	organizações	pode	ser	con-
siderado	transacional	ou	analítico.	Os	dados	nos	Sistemas	de	Pro-
cessamento	de	Transação	(SPTs)	são	organizados	(em	especial,	em	
uma	estrutura	hierárquica)	e	processados	centralmente,	de	forma	
rápida	e	eficiente.	Hoje,	porém,	as	empresas	precisam	responder	
de	forma	rápida	e	flexível	a	mudanças	e	oportunidades	do	merca-
do,	e	a	chave	para	isso	é	o	processamento	de	dados,	não	apenas	
pelo	SPT,	mas	por	uma	atividade	suplementar,	chamada	"analíti-
ca",	que	envolve	a	análise	de	dados	acumulados,	constantemente	
feita	por	usuários	finais.
O	processamento	analítico,	também	chamado	de	inteligência	em-
presarial,	inclui	data warehouse,	data mining,	sistema	de	apoio	a	
decisão	 (SAD),	 sistemas	 de	 informações	 empresariais,	 aplicações	
web,	consulta	e	outras	atividades	do	usuário	final	(TURBAN	et	al.,	
2005,	p.	80-81).	
Data WarehouseUm	data warehouse	é	uma	coleção	de	dados,	organizados	
por	assunto,	integrados,	não	voláteis,	históricos,	cujo	propósito	é	
© Administração de Sistemas de Informação116
fornecer	suporte	à	tomada	de	decisão	nas	organizações.	É	um	BD	
que	armazena	dados	correntes	e	históricos	de	potencial	interesse	
para	os	gerentes	de	toda	empresa.	Os	dados	originam-se	de	mui-
tos	sistemas	operacionais	centrais	e	de	fontes	externas,	incluindo	
transações	em	web sites,	cada	qual	com	modelos	de	dados	dife-
rentes	(LAUDON;	LAUDON,	2004).
Uma	outra	forma	de	definir	data warehouse	é	como	reposi-
tório	de	dados	orientados	a	assunto,	que	são	organizados	para	ser	
acessíveis	em	uma	 forma	prontamente	aceitável	para	atividades	
de	processamento	analítico	(TURBAN	et	al., 2005).
A	Figura	6	mostra	os	componentes	de	um	data warehouse,	
no	qual	dados	correntes	e	históricos	são	extraídos	e	combinados	
com	fontes	externas	e	reorganizados	num	banco	central	projetado	
para	análise	gerencial	e	produção	de	relatórios.
Fonte:	Laudon	e	Laudon	(2004,	p.	241).
Figura	6	Componentes de um data warehouse.
Data mining
Utiliza	uma	variedade	de	técnicas	para	descobrir	modelos	e	rela-
ções	ocultas	em	grandes	repositórios	de	dados	e,	a	partir	daí,	infe-
rir	regras	para	prever	comportamentos	futuros	e	orientar	decisões	
(LAUDON;	LAUDON,	2004,	p.	241).
117
Claretiano - Centro Universitário
© U6 - Gerenciamento de Dados e Conhecimento
Um	sistema	de	data warehouse	provê	uma	gama	de	ferra-
mentas	de	consulta	ad hoc	e	padronizadas,	ferramentas	analíticas	
e	recursos	gráficos	para	produção	de	relatórios,	entre	elas,	o	data 
mining.
7. BANCO DE DADOS E A WEB (HIPERMÍDIA)
As	páginas	web	 conectam	 suas	 informações	 (textos,	músi-
cas,	vídeos,	fotos	etc.)	por	meio	de	BD	hipermídia.
O	BD	hipermídia	armazena	as	 informações	sob	a	forma	de	
nós	conectados	por	 links	que	o	usuário	específica.	Esses	nós	po-
dem	 conter	 todo	 tipo	 de	 informação	 (textos,	 recursos	 gráficos,	
programas	 executáveis).	 Como	 a	 pesquisa	 pode	 ser	 iniciada	 de	
qualquer	ponto	de	acesso,	o	relacionamento	entre	os	registros	é	
menos	estruturado	do	que	um	sistema	de	gerenciamento	de	ban-
co	de	dados	(SGBD)	tradicional.
Fonte:	Laudon	e	Laudon	(2004,	p.	244).
Figura	7	Exemplo de dado de hipermídia no qual o usuário pode ir de um nó a outro, 
como desejar.
© Administração de Sistemas de Informação118
Nesse	mesmo	contexto,	é	possível	acessar	a	base	de	dados	
internos	de	uma	organização	por	meio	da	web.
Fonte:	Laudon	e	Laudon	(2004,	p.	244).
Figura	8	Acesso a base de dados de uma organização pela web.
Por	intermédio	da	estrutura	apresentada	na	Figura	8,	o	usuá-
rio	pode	acessar	BDs	internos	de	empresas	pela	web,	por	meio	de	
softwares	de	navegação	na	web.
8. GESTÃO DO CONHECIMENTO
Dados	e	informações	são	ativos	organizacionais	importantes,	
e,	com	o	passar	do	tempo,	as	empresas	reconheceram	a	importân-
cia	do	conhecimento,	tanto	que	criaram	um	cargo	específico	para	
isso:	diretor	do	conhecimento	(Chief Knowledger Officer	–	CKO).
Para	Marçula	(2011):
Conforme	Xavier	[...]	define,	"o	conhecimento	é	uma	relação	entre	
um	sujeito	observador	pensante	e	um	objeto	que	ele	quer	compre-
ender",	daí	extrai-se	que	para	ser	desenvolvido	o	conhecimento,	
o	melhor	 início	é	ter	um	problema,	uma	questão	a	ser	resolvida.	
Esse	conceito	de	que	o	conhecimento	vem	de	um	relacionamento	
confirma	a	teoria	de	Addleson	[...]	de	que	aprender	é	uma	ativida-
de	social,	de	maneira	que	o	conhecimento	é	o	sentido	que	damos	
aos	objetos	ou	a	descoberta	de	coisas	pelo	envolvimento	com	as	
pessoas	e	suas	obras.
O	conhecimento,	portanto,	é	uma	característica	do	ser	humano	e	
uma	frase	de	Churchman	apud	Malhotra	[...]	define	bem	isso:	"Co-
nhecimento	reside	no	usuário	e	não	na	coleção.	É	como	o	usuário	
reage	à	coleção	de	informações	que	importa".
A	Gestão	do	Conhecimento	não	é	uma	tecnologia,	mas	um	concei-
to	e	pode	ser	considerada	até	como	um	modo	de	fazer	negócios.	
Uma	definição	para	Gestão	do	Conhecimento	é	o	processo	de	cria-
119
Claretiano - Centro Universitário
© U6 - Gerenciamento de Dados e Conhecimento
ção,	captura	e	uso	do	conhecimento	que	melhora	o	desempenho	
organizacional	[...].
Essa	definição	deixa	bem	claro	que	a	Gestão	do	Conhecimento	está	
ligada	ao	conhecimento,	como	é	óbvio,	mas	também	às	estratégias	
para	melhoria	do	desempenho	organizacional.
À	medida	que	a	organização	depende,	cada	vez	mais,	do	co-
nhecimento,	este	se	torna	um	patrimônio	essencial	e	estratégico,	
e	o	sucesso	dependerá	da	capacidade	da	empresa	de	o	produzir,	
reunir,	armazenar	e	disseminar.
Uma	pergunta	que	sempre	ocorre	é:	como	as	empresas	ob-
têm	conhecimento?	Na	verdade,	podemos	dizer	que,	do	mesmo	
modo	que	as	pessoas,	as	organizações	criam	e	reúnem	conheci-
mento	por	meio	de	mecanismos	de	aprendizagem	organizacional.
Por	tentativa	e	erro,	análise	do	processo	de	negociação	com	
clientes	etc.,	as	empresas	criam	mecanismos	e	novos	procedimen-
tos	operacionais	que	podem	se	tornar	padrões.
A	gestão	do	conhecimento	aumenta	a	capacidade	de	as	em-
presas	aprenderem	com	o	seu	ambiente	e	 incorporarem	conhe-
cimentos	a	seus	processos	de	negócios.	O	objetivo	da	gestão	do	
conhecimento	é	que	uma	organização	esteja	 ciente	do	 conheci-
mento	individual	e	coletivo	para	fazer	uso	mais	eficaz	do	conheci-
mento	que	possui.
Historicamente,	 o	 gerenciamento	 do	 SI	 tem	 focalizado	 a	
captura,	o	armazenamento,	a	gestão	e	o	relato	de	conhecimento	
explícito,	 e	 agora	 se	 está	 observando	 a	 necessidade	 de	 integrar	
conhecimento	tácito	a	ele.
Os	Sistemas	de	Gestão	do	Conhecimento	(KMS	–	Knowledge 
Management Systems)	referem-se	ao	uso	da	TI	(internet,	intranet,	
extranet,	 planilhas,	 agentes	 de	 software,	 data warehouse)	 para	
sistematizar,	aprimorar	e	agilizar	a	gestão	do	conhecimento	numa	
organização.
© Administração de Sistemas de Informação120
9. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Confira,	a	seguir,	as	questões	propostas	para	verificar	o	seu	
desempenho	no	estudo	desta	unidade:
1)	 Liste,	pelo	menos,	três	problemas	do	ambiente	tradicional	de	arquivos.
2)	 O	que	é	um	data warehouse?	Como	pode	beneficiar	as	organizações?
3)	 O	que	é	um	BD	hipermídia?	Qual	a	diferença	entre	ele	e	um	BD	tradicional?	
Como	ele	é	utilizado	na	web?
4)	 Como	os	usuários	podem	acessar	informações	contidas	num	BD	interno	das	
organizações	pela	web?	Qual	a	vantagem?
10. CONSIDERAÇÕES
É	 impossível	 falar	de	SI	sem	falarmos	de	alguns	modelos	e	
técnicas	de	armazenamento	e	recuperação	de	informação.
Inúmeros	dados	armazenados	em	bases	de	dados	distintas	
precisam	ser	combinados,	a	fim	de	gerar	informações	necessárias.	
Até	 o	 desenvolvimento	 de	 tecnologias	 como	 o	data mining	 e	 o	
modelo	de	data warehouse	era	quase	impossível;	hoje,	não	ape-
nas	 isso	ocorre,	como,	com	a	 integração	dessas	tecnologias	com	
a	internet,	a	combinação	de	dados	em	BD	diferentes	e	distantes	
fisicamente	é	possível	de	ser	realizada.
Com	a	possibilidade	de	gerar	tantas	informações,	as	empre-
sas	perceberam	que,	além	de	apoiarem	algumas	decisões,	podiam	
ser	padronizadas	e	reconhecidas	como	um	conhecimento	organi-
zacional.
O	conhecimento	organizacional	ajuda	na	gestão	empresarial	
apoiando	a	geração,	a	codificação,	a	disseminação	e	a	apropriação	
de	conhecimentos,	com	o	propósito	de	atingir	a	excelência	organi-
zacional.	Para	isso,	foi	preciso	o	desenvolvimento	de	SIs	que	geris-
sem	esse	tipo	de	necessidade	e	executassem	tais	tarefas.
121
Claretiano - Centro Universitário
© U6 - Gerenciamento de Dados e Conhecimento
Um	Sistema	de	Gestão	do	Conhecimento	é	uma	ferramenta	
importante	para	empresas	que	desejam	se	tornar	cada	vez	mais	
competitivas,	eficazes	e	eficientes	no	setor	em	que	atuam.
11. E-REFERÊNCIA
MARÇULA,	 M.	 Metodologia para gestão do conhecimento apoiada pela tecnologia 
da informação.	 Disponívelem:	 <http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1999_
A0278.PDF>.	Acesso	em:	16	fev.	2011.
12. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
LAUDON,	 K.	 C.;	 LAUDON,	 J.	 P.	 Sistemas de informação gerenciais:	 administrando	 a	
empresa	digital.	5.	ed.	São	Paulo:	Prentice	Hall,	2004.
TURBAN,	 E.;	 POTTER,	 R.;	 RAINER,	 R.	 K.	 Administração de tecnologia da informação:	
teoria	e	prática	3.	ed.	Rio	de	Janeiro:	Elsevier,	2005.
Claretiano - Centro Universitário

Mais conteúdos dessa disciplina