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Carbonatos e Fosfatos

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Universidade do Estado de Mato Grosso
Curso de Agronomia
Natureza e propriedades do solo
Professora: Marice Vendruscolo
Minerais: Carbonatos e Fosfatos
Acadêmicos: Biatriz Magalhães 
Fernando Oliveira
Maria Vettore
Mayer Steven
05 de dezembro de 2017
Tangará da Serra- MT
Introdução
Os carbonatos resultam da combinação do CO3= com metais e metaloides, ou da reação do ácido carbônico com esses elementos. Na natureza o carbono ocorre no estado nativo (grafite, diamante, carvão etc.), formando estruturas orgânicas e constituindo o gás carbônico e o radical carbonato. Quando o C se une com o O, apresenta forte tendência a ligar-se a dois átomos de O, compartilhando dois de seus quatro elétrons de valência com cada um para formar uma unidade química estável (CO2). Outra maneira do C combinar-se com o O resulta no radical CO3=, uma vez que a relação dos raios iônicos conduz à coordenação 3, gerando uma estrutura triangular onde três O envolvem o C coordenador central. Como o O é bivalente e o C tetravalente, a ligação C-O tem força igual a 1+1/3 unidade de carga, portanto maior que a metade da carga do íon O e, nestas condições, cada oxigênio está ligado ao carbono coordenador mais fortemente do que a qualquer outro íon da estrutura. Essa diferença na intensidade de ligação resulta na impossibilidade do compartilhamento dos grupos carbônicos; desta forma, os triângulos C-O constituem-se em unidades separadas com formas achatadas, e configurados em trevo, que são as unidades de estruturação básicas dos carbonatos, sendo responsáveis pelas propriedades características desses minerais.
A ligação C-O é algo covalente, mais forte, que a ligação dominantemente iônica do radical com os íons metálicos. Dessa forma, as propriedades dos minerais do grupo da calcita são conferidas basicamente pelos íons metálicos; assim, a densidade relativa da maior parte dos membros é proporcional ao peso atômico do cátion, desde que possuam raios iônicos similares, sendo que no caso de cátions pequenos, como é o caso do Mg em relação ao Ca, resulta em um empacotamento mais compacto, permitindo, mais do que compensar seu peso atômico menor, resultar no fato da magnesita ser bem mais densa que a calcita.
O termo carbonato é usado para referir-se a sais e a minerais que contém o íon. O mais comum é o calcário, ou carbonato de cálcio. O processo de remoção destes sais é denominado calcinação. Os carbonatos são materiais comuns na Terra. Além dela, foi detectado na “cratera Gusev” em Marte pela Spirit em 9 de janeiro de 2004.
Os carbonatos são utilizados nas indústrias: farmacêuticas, como antiácido de ação média e como excipiente. Nas indústrias de borracha e plástico, como elemento de substituição ao negro-de-fumo, quando se deseja produtos mais claros. Nas tintas, para aumentar ou diminuir o brilho de revestimentos. Na fabricação de papel, para dar ao produto opacidade, resistência e combustividade, sendo esta, de grande importância na fabricação de cigarro (alvura, capacidade e continuidade de combustão).
Os carbonatos são classificados em dois grupos:
Calcita: Calcita CaCO3, Dolomita CaMg(CO3 )2, Magnesita MgCO3, Siderita FeCO3, Rodocrosita MnCO3, Smithsonita ZnCO3;
Aragonita: Aragonita CaCO3, Witherita BaCO3, Estroncianita SrCO3, Cerussita PbCO3.
Outros: Malaquita Cu2CO3 (OH)2, Azurita Cu3 (CO3 )2 (OH)2.
O fosfato é uma rocha encontrada na crosta terrestre, formada por fósforo e oxigênio. Fosfatos orgânicos são importantes na bioquímica, biogeoquímica e ecologia. Os fosfatos inorgânicos são extraídos para obter fósforo para uso na agricultura e na indústria. 
O fósforo foi descoberto acidentalmente na urina pelo alquimista alemão Henning Brand em 1669. Segundo a tradição oral, Brand em uma de suas rotineiras tentativas de criar a pedra filosofal (fórmula que o permitiria transmutar metais menos nobres em ouro), isolou pela primeira vez o que viria a ser chamado de fósforo, a partir da evaporação de amostras de urina.
Um fosfato é um derivado do fósforo, constituído por um átomo de fósforo e quatro átomos de oxigênio. Os fosfatos são compostos com outros minerais, como por exemplo, a fosfopirita, a apatita e a uranita. Os fosfatos, quando solúveis, são utilizados em larga escala na fabricação de fertilizantes para a agricultura e no tratamento do solo para renovação de culturas. O fosfato de cálcio é um constituinte essencial de dentes e ossos. Os fosfatos de maior importância industrial são o fosfato de sódio, utilizado na eliminação da dureza da água, para desengorduramentos em geral, na emulsificação do queijo, na composição de alguns fermentos químicos em pó e na indústria fotográfica. O fosfato de amônio é utilizado como impregnador de fibras e inibidor da propagação de chamas.
Em química orgânica, um fosfato, ou organofosfato, é um éster de ácido fosfórico. Dos vários ácidos fosfóricos e fosfatos, os fosfatos orgânicos são importantes na bioquímica e biogeoquímica (ecologia), e os fosfatos inorgânicos são extraídos para obter fósforo para uso na agricultura e na indústria. A temperaturas elevadas no estado sólido, os fosfatos podem condensar-se para formar pirofosfatos. A adição e remoção de fosfatos de proteínas em todas as células é uma estratégia fundamental na regulação de processos metabólicos. Fosforilação e desfosforilação são importantes maneiras pelas quais a energia é armazenada e liberada nos sistemas vivos.
Segundo o Serviço de Geologia dos Estados Unidos (USGS), as reservas mundiais de fosfato foram estimadas em 71 bilhões de toneladas em 2012. O maior depósito de fosfato conhecido por muito tempo foi o explorado na ilha de Nauru. No entanto, em 2012, a empresa britânica Cominco Resources, anunciou a descoberta de reservas avaliadas em 531 milhões de toneladas na província de Kouilou da República do Congo, tornando-se no maior depósito de fosfato do mundo.
Os maiores depósitos de fosfato ainda são encontrados na América do Norte, no Norte da África, no Oriente Médio, na Ilha Navassa (vizinha ao Haiti, mas pertencente aos Estados Unidos) e em Togo, países que possuem grandes indústrias de mineração de fosfato. A produção mundial em 2010 foi de mais de 181,5 milhões de toneladas, com mais de um terço dos fosfatos produzidos pela China. Abaixo confira a lista dos 10 primeiros produtores mundiais de fosfato em 2010, segundo o Serviço de Geologia dos Estados Unidos (USGS):
 Fonte: Index Mundi
Desenvolvimento
 2.1 Fichas técnica dos minerais
CARBONATOS
CALCITA
 
Fórmula Química - CaCO3
Composição - Carbonato de Cálcio. 53,0% CaO, 44,0% CO2 
Clivagem - Perfeita 
Dureza - 3 
Brilho - Vítreo a terroso
Cor - Usualmente branco ou incolor, cinza, vermelho, verde, azul e amarelo. Também, quando impura, castanho a preto
Associação - Os cristais de calcita podem incluir quantidades consideráveis de areias de quartzo (até 60%) e formam o chamado cristal de arenito.
Propriedades Diagnósticas - Dureza 3, clivagem perfeita, cor e brilho vítreo. Distingue-se da dolomita, pela efervecência em HCl e da aragonita por ter menor densidade e clivagem romboédrica.
 Ocorrência - É um dos minerais mais comuns e disseminados. Ocorre como massas rochosas sedimentares enormes e amplamente espalhadas, nas quais é o único mineral preponderante, sendo o único presente em certos calcários. É um constituinte importante de margas e pelitos calcários. 
 As rochas calcárias formam-se por processos orgânicos e inorgânicos. No primeiro caso resulta da deposição em fundo marinho, de grandes camadas de material calcário, sob a forma de carapaças e esqueletos de animais marinhos. Uma proporção menor dessas rochas forma-se inorgânicamente pela precipitação direta de carbonato de cálcio em soluções aquosas.
Usos - O emprego mais importante da calcita é na fabricação de cimentos e cal para argamassa. Também é usado como corretor de pH em solos ácidos.
 Os lugares onde encontramos a calcita sãocomuns e bastantes distribuídos ao longo da superfície terrestre, peculiares por seu amplo maciço de rochas sedimentares, nas suas ocorrências é o único material sobressalente em por exemplo certos calcários.
 A calcita é amplamente empregada no ramo da construção civil no que diz respeito à fabricação de cimentos e cal para argamassa, já no ramo da agronomia este mineral, por possuir caráter alcalino, atua como regulador de Ph em solos ácidos, além disso está presente também na indústria da fabricação de papel bem como na indústria do plástico como enchimento dado forma.
Rochas carbonáticas - calcários
	 
	Rochas carbonatadas ou calcários são rochas constituídas por calcita (carbonato de cálcio) e/ou dolomita (carbonato de cálcio e magnésio). Podem ainda conter impurezas como matéria orgânica, silicatos, fosfatos, sulfetos, sulfatos, óxidos e outros. 
O termo “calcário” é empregado para caracterizar um grupo de rochas com mais de 50% de carbonatos.
Usos e aplicações do calcário 
Calcários para a indústria de cimento - cimentos hidráulicos
A denominação cimento hidráulico se refere à capacidade de endurecimento pela ação da água sem intervenção do ar. 
O tipo de cimento mais importante e de maior aplicação é o cimento “Portland”. As matérias-primas para a sua fabricação são o calcário, a argila e a gipsita. O calcário fornece o óxido de cálcio, a argila fornece sílica, óxido de alumínio e óxido de ferro. A gipsita é adicionada ao clínquer (calcário+argila), para regular o tempo de endurecimento da mistura após a adição de água.
 
Calcários para a indústria da cal - cimentos não-hidráulicos
A cal é o resultado da calcinação de rochas calcárias quando aquecidas em fornos a temperaturas superiores a 725ºC. A qualidade comercial de uma cal depende sobretudo das propriedades químicas do calcário e da qualidade da queima. 
Basicamente compreendem quatro tipos, definidos pela sua composição: 
• cales de calcários puros (cales calcíticas) 
• cales dolomíticas ou magnesianas 
• cales silicosas 
• cales argilosas 
As cales são constituídas basicamente de óxidos de cálcio ou de uma mistura de óxidos de cálcio e magnésio e podem ser apresentadas sob a forma de pedras ou moídas e ensacadas, recebendo a denominação de cal virgem ou cal viva. 
A adição de água à cal virgem provoca a formação de hidróxido de cálcio e de outros compostos, dependendo da composição da cal, recebendo então a denominação de cal hidratada. 
Têm seu maior emprego na construção civil como aglomerante, dando-se preferência às cales magnesianas ou dolomíticas. As cales cálcicas destinam-se preferencialmente às indústrias químicas.
 
 
Principais usos das cales
 
construção civil
siderurgia
metalurgia
indústria química
indústria de produtos alimentícios
indústria petrolífera
indústria cerâmica
saneamento
indústria do papel
indústria do vidro
tintas e vernizes
explosivos
plásticos
perfumaria
 
 
Calcários aplicados “in natura”
 
Blocos ornamentais: estatuária, revestimentos de interiores e exteriores, arte fúnebre, lajes, etc. 
Britado: usado na preparação de argamassas e agregados, em pavimentos rodoviários, lastros de ferrovias, pedras para enrocamento, pedriscos para cobertura, alvenaria e pedras para áreas rurais. Quando a brita apresenta um bom aspecto, possibilitando o polimento, é utilizada na confecção de blocos ornamentais (pedras para terraços, tampos de mesa, pias e banheiros), em mistura com cimento branco, constituindo as pedras chamadas “marmorites”. 
Moído: utilizado principalmente como corretivo de solo para a agricultura. Para a utilização e comercialização as especificações legais exigidas estabelecem que os calcários devem ter as seguintes características físicas: 
100% das partículas menores que 2,00mm (peneira ABNT – 10) 
70% das partículas menores que 0,84mm (peneira ABNT - 20) 
50% das partículas menores que 0,30mm (peneira ABNT – 50) 
Os limites mínimos para as características químicas estabelecidas são: 67% para o PN (poder de neutralização) , equivalente em carbonato de cálcio; 45% para o PRNT (poder relativo de neutralização total) e 38% para a soma de CaO mais MgO. É utilizado na correção de solos ácidos sendo empregados calcários, calcários dolomíticos e dolomitos.
ANKERITA
 
Fórmula Química - Ca(Mg, Fe) (CO3)2
Composição - Carbonato de cálcio e magnésio/Ferro. 27,2% CaO, 5,9% MgO, 20,9% FeO , 3,4% MnO, 42,5% CO2
 Clivagem – Perfeita
 Dureza - 3,0 - 4 
 Brilho - vítreo a perláceo
 Cor - Branco, incolor, verde, amarelo, marrom e rosa na presença de manganês ou cobalto
 Associação - Associada a dolomita e calcita, e rochas como calcário, dolomitos e marga.
Propriedades Diagnósticas - Hábito euedral, pouco reativa em ácido clorídrico, alto índice de refração. 
Ocorrência - Ocorre frequentemente em dolomitos, podendo ser encontrada em sedimentos ricos em ferro sob a forma de veios, concreções e grãos. Pode ocorrer também em rochas metamórficas ricas em ferro e depósitos minerais de origem hidrotemal.
 Usos - Pedra de construção e ornamental, fonte de magnésia, processos básicos de fabricação de aço, entre outros. 
ARAGONITA
 
Fórmula Química - CaCO3
 Composição - Carbonato de cálcio, polimorfo da calcita. 56% CaO , 43% CO2 
 Clivagem - Imperfeita
 Dureza - 3,5 – 4
 Brilho - Vítreo 
Cor - Incolor, branco, amarelo-pálido e colorida variavelmente. Transparente a translúcida
Associação - Em fontes termais, está associado a camadas de gipso e depósitos de minério de ferro, onde podem ocorrer as formas que se assemelham a coral, chamadas de flor do ferro.
 Propriedades Diagnósticas - Distingue-se da calcita por sua densidade relativa mais elevada e pela ausência de clivagem romboédrica.
Ocorrência - É menos estável do que a calcita e muito menos comum. Forma-se dentro de uma estreita faixa de condições físico-químicas, representada por baixas temperaturas, perto dos depósitos superficiais na presença de cátions grandes e em ambientes de alta pressão.
 Usos - Fabricação de cimentos, corretor de pH em solos ácidos.
CERUSSITA
 
Fórmula Química - PbCO3
Composição - Carbonato de Chumbo. 83,5% PbO, 16,5% CO2 
Clivagem - Boa
Dureza - 3 - 3,5 
Brilho – Adamantino
 Cor - Incolor, branco ou cinzento
Associação - Associada a galena, esfalerita e a vários minerais secundários, tais como anglesita, piromorfita, smithsonita e limonita.
 Propriedades Diagnósticas - Densidade relativa elevada, cor branca e brilho adamantino. A forma cristalina e a efervecência no ácido nítrico a quente servem para distingui-la da anglesita.
Ocorrência - É um minério de chumbo supérgeno, importante e amplamente disseminado, formado pela ação das águas carbonatadas sobre a galena, na zona superior dos veios de chumbo. 
 Usos - Importante mineral de minério de chumbo.
DOLOMITA
 
Fórmula Química - CaMg (CO3)2
Composição - Carbonato de cálcio e magnésio. 30,4% CaO , 21,7% MgO , 47,7% CO2
Clivagem - Perfeita
Dureza - 3,0 - 4 
Brilho - vítreo a nacarado
Cor - Róseo, podendo ser incolor, branco, cinzento, verde, castanho e preto
Associação - Pode ocorrer com nitratos, calcita e aragonita.
Propriedades Diagnósticas - A variedade cristalizada distingue-se por seus cristais romboédricos curvos e, usualmente por sua cor rosa-carne. A variedade rochosa maciça distingue-se do calcário por sua reação menos intensa com o ácido clorídrico. 
Ocorrência - Ocorre principalmente sob a forma de calcário dolomítico ou mármore dolomítico em porções rochosas extensas, possivelmente formado a partir de calcários pela substituição do cálcio pelo magnésio. Ocorre também como mineral de filão, em veios de zinco ou chumbo em calcários.
 Usos - Pedra de construção e ornamental, corretivo de solos ácidos, fonte de magnésia, usada preparação de revestimentos refratários de conversores, nos processos básicos de fabricação de aço, entre outros.
ESTRONCIANITA
 
Fórmula Química- SrCO3
Composição - Carbonato de Estrôncio. 70,2% SrO, 29,8% CO2 
Clivagem - Boa
Dureza - 3,5 - 4 
Brilho – Vítreo
Cor - Branco, cinzento, amarelo e verde
Associação - Associado a barita, celestita e calcita.
Propriedades Diagnósticas - Densidade relativa elevada e efervecência em ácido clorídrico. Pode ser distinguida da witherita e da aragonita pelo ensaio da chama, e da celestita por sua clivagem menos perfeita e efervecência no ácido.
 Ocorrência - É um mineral hidrotermal encontrado em filões ou margas. Menos frequentemente ocorre em rochas ígneas ou como mineral de ganga nos veios de sulfetos.
Usos - Fonte de estrôncio, o qual é usado na pirotecnia, em chamas vermelhas, foguetes militares, na separação do açúcar existente nos melaços e em vários compostos de estrôncio.
MAGNESITA
 
Fórmula Química - MgCO3
Composição - Carbonato de Magnésio. 47,8% MgO , 52,2% CO2 
Clivagem - Perfeita
Dureza - 3,5 - 4,5
Brilho – Vítreo
Cor - Branco, cinzento, avermelhado, amarelo e castanho
Associação - Associada a serpentina, talco ou rochas dolomíticas.
Propriedades Diagnósticas - As variedades susceptíveis a clivagem distingue-se da dolomita apenas por sua densidade relativa mais elevada e pela ausência de cálcio abundante. A variedade maciça e branca, assemelha-se a calcedônia impura, distinguindo-se dela por sua dureza inferior. 
Ocorrência - Comum em veios e massas irregulares, criptocristalinas, derivada da alteração da serpentina através da ação de águas contendo ácido carbônico. A variedade cristalina, com clivagem, em rochas metamórficas está associada a talco xistos e mica xistos.
Usos - A Magnesita calcinada é usada na fabricação de tijolos para revestimento de fornalhas. Também é fonte de magnésia para produtos químicos industriais.
MALAQUITA
 
Fórmula Química - Cu2CO3(OH)
Composição - Carbonato básico de cobre. 71,9% CuO, 19,9% CO2, 8,2% H2O 
Clivagem - Perfeita
Dureza - 3,0 – 4
Brilho - Entre adamantino e vítreo
Cor - Verde brilhante
Associação - Associada a azurita, cuprita, cobre nativo óxidos de ferro e vários sulfetos de cobre e de ferro.
Propriedades Diagnósticas - Cor verde brilhante, e formas botroídais, e por sua efervecência em HCl. 
Ocorrência - Minério de cobre supérgeno. Encontrado em porções oxidadas dos filões de cobre. Pode ocorrer também nos veios de cobre que penetram em calcários. 
Usos - Minério de cobre.
RODOCROSITA
	 
Fórmula Química - MnCO3
Composição - Carbonato de manganês. 61,7% MnO, 38,3% CO2 
Clivagem – Perfeita
Dureza - 3,5 – 4
Brilho – Vítreo
Cor - Rósea a castanho-escuro.
Associação - Associada a prata, chumbo, cobre e outros minerais de manganês.
Propriedades Diagnósticas - Coloração rósea e clivagem romboédrica. Distingue-se da rodonita por sua dureza menor.
Ocorrência - É um mineral relativamente raro, ocorrendo em veios.
Usos - Minério de manganês de pouca importância.
 SIDERITA
 
Fórmula Química - FeCO3
Composição - Carbonato de ferro. 62,1% FeO, 37,9% CO2 
Clivagem - Perfeita
Dureza - 3,5 – 4
Brilho – Vítreo
Cor - Castanho-claro a escuro
Associação - Associada a óxidos, hidróxidos e silicatos.
Propriedades Diagnósticas - Distingue-se dos outros carbonatos por sua cor e densidade relativa alta e da esfalerita por sua clivagem romboédrica. 
Ocorrência - Frequentemente sob a forma de minério de ferro argiloso, impuro por estar misturada com materiais argilosos, em camadas negras, contaminado por material carbonoso. Pode ocorrer também como finos grãos em rochas sedimentares. 
Usos - Minério de ferro.
 SMITHSONITA
 
Fórmula Química - ZnCO3
Composição - Carbonato de zinco. 64,8% ZnO, 35,2% CO2 
Clivagem - Perfeita
Dureza - 5
Brilho – Vítreo
Cor - Usualmente castanho-sujo, podendo ser incolor branca, vermelha, amarela, azul e rósea
Associação - Associado a esfalerita, galena, hemimorfita, cerussita, calcita e limonita. 
Propriedades Diagnósticas - Efervecência nos ácidos, ensaios para o zinco, dureza, elevada densidade relativa para um carbonato. 
Ocorrência - É um minério de zinco de origem supérgena, encontrado em depósitos de zinco existentes em rochas calcárias. 
Usos - Utilizado para fins de ornamentação.
 TRONA
 
Fórmula Química - Na3H(CO3).2H2O
 Composição - 41.13 % Na2O 19.93 % H2O 38.94 % CO2 
Clivagem - Perfeita 
Dureza - 2,5
Brilho - Vítreo ou sem brilho
Cor - Cinzento ou amarelado
Associação - Pode estar associada a minerais salinos como halita e anidrita.
Propriedades Diagnósticas - Cor, hábito, baixa densidade e dureza.
Ocorrência - Ocorre em depósitos lacustres salgados, como resíduo salino.
Usos - Mineral de minério de sódio.
 WITHERITA
 
Fórmula Química - BaCO3
Composição - Carbonato de bário. 77,7% BaO, 22,3% CO2 
Clivagem - Clivagem boa
 Dureza - 3 - 3,5
Brilho - Não metálico, adamantino
Cor - Incolor, branco ou cinzento
Associação - Frequentemente associada a galena e barita. 
Propriedades Diagnósticas - Densidade relativa e efervescência em ácido.
Ocorrência - É um mineral relativamente raro, encontrado em veios, associado a galena. 
Usos - Fonte de menor importância de bário.
 AZURITA
 
Fórmula Química - Cu3(CO3)2(OH)2
Composição - Carbonato básico de cobre 69,2% CuO, 25,6% CO2, 5,2% H2O 
Clivagem – Ausente
Dureza - 3,5 - 4 
Cor - Azul-celeste intenso
Associação - Associado a azurita, cuprita, cobre nativo óxidos de ferro e vários sulfetos de cobre e de ferro.
Propriedades Diagnósticas - Cor, efervecência em ácido clorídrico. 
Ocorrência - Minério de cobre supérgeno. Encontrado em porções oxidadas dos filões de cobre. pode ocorrer também nos veios de cobre; que penetram em calcários. 
Usos - Minério de cobre de menor importância.
FOSFATOS
 ADAMITA
 
Fórmula Química - Zn2(AsO4)(OH)	
Clivagem - Indistinta
Dureza - 3,5 
Brilho - Lustroso a resinoso
Cor - Amarelo, vermelho, rosa, violeta, verde, incolor
Associação - Associada a minerais de zinco. 
Propriedades Diagnósticas - Hábito e associação mineral.
Ocorrência - Mineral raro encontrado em depósitos de zinco.
Usos - Fonte de zinco.
 AUTUNITA
Fórmula Química - Ca(UO2)2(PO4)2.10-12(H2O)	
Clivagem - Basal
Dureza - 2 - 2,5 
Fratura – Ausente
Brilho - Lustroso a perláceo
Cor - Amarelo-limão 
Associação - Associada a uraninita e outros minerais de urânio. 
Propriedades Diagnósticas - Solúvel em H2NO3, fluorescente e radioativa. Determinado através de testes químicos e associação mineralógica. 
Ocorrência - Mineral de origem secundária, encontrado em depósitos de prata e ferro, ocasionalmente em pegmatitos.
Usos - Mineral de minério de urânio.
 BRASILIANITA
Fórmula Química - NaAl3(PO4)2(OH)4
Clivagem - Boa 
Dureza - 5,5 
Fratura - Conchoídal
Brilho - Vítreo.
Cor - Amarelo, verde-amarelado. 
Propriedades Diagnósticas - Caracterizado pela cor dureza, teste de fósforo, e propriedades óticas. 
Ocorrência - Encontrado em pegmatitos graníticos.
Usos - Gema.
 CHILDRENITA
Fórmula Química - (Fe, Mn)AlPO4(OH)2.H2O
Clivagem – Imperfeita
Dureza - 4,5 – 5
Fratura – Conchoidal
Brilho - Vítreo a resinoso
Cor - Amarelo, verde ou marrom-escuro
Associação - Pode estar associada ao mineral eosforita com o qual forma série e outros minerais ricos em alumínio e fosfato.
Propriedades Diagnósticas - Pode ser identificada pela cor e hábito.
Ocorrência - Encontrada em zonas de oxidação.
Usos - Gema.
 DESCLOISITA
 
Fórmula Química - Pb (Zn, Cu)VO4(OH)
Clivagem - Perfeita 
Dureza - 3,5 
Fratura – Conchoidal
Brilho - Resinoso a adamantino
Cor - Incolor, marrom-amarelado, preto, verde, vermelho
Associação - Associada a vanadinita, cerussita, piromorfita. 
Propriedades Diagnósticas- Densidade, dureza e associação mineral.
Ocorrência - Formada na zona de oxidação de depósitos minerais metálicos, como zinco e chumbo.
Usos - Um dos principais minerais de minério de vanádio.
 ERITRITA
Fórmula Química - Co3(AsO4)2.8H2O
Clivagem - Perfeita
Dureza - 1,5 - 2,5
Fratura – Conchoídal
Brilho - Perláceo a lustroso
Cor - Salmão-avermelhado, vermelho, cinza
Associação - Associada a minerais de cobalto. 
Propriedades Diagnósticas - Odor característico de arsênio quando aquecido, solúvel em HCl, associação mineral. 
Ocorrência - Mineral de origem secundária, encontrado nas porções superiores depósitos de minerais de cobalto
Usos - Fonte de cobalto.
 LAZULITA
Fórmula Química - (Mg,Fe)Al2(PO4)2(OH)2
Clivagem - Prismática, indistinta. 
Dureza - 5 - 6 h
Fratura – Irregular
Brilho – Vítreo
Cor - Azulado a esverdeado.
Associação - Associada a quartzo. 
Propriedades Diagnósticas - Forma cristalina brilho intenso, dureza elevada e teste do radical fosfato. 
Ocorrência - Usualmente encontrado em veios pegmatíticos.
Usos - Gemas.
 MIMETITA
Fórmula Química - Pb5(AsO4)3Cl
Clivagem - Imperfeita
Dureza - 3,5 – 4
Fratura – Subconchoídal
Brilho – Resinoso
Cor - Amarelo-pálido a marrom, laranja-amarelado, branco a incolor
Associação - Associada a minerais de Pb, como galena e cerussita. 
Propriedades Diagnósticas - Forma hexagonal, alta densidade, brilho resinoso e ensaios químicos 
Ocorrência - Mineral de origem secundária, encontrado frequentemente em depósitos de chumbo, mas raramente em grande quantidade.
Usos - Minério de Pb de pouca importância.
 MONAZITA
Fórmula Química - (Ce, La, Nd, Th)PO4
Clivagem - Perfeita
Dureza - 5 - 5,5 
Fratura – Conchoídal
Brilho - Lustroso a resinoso
Cor - Vermelho, amarelo-amarronzado
Associação - Variada. 
Propriedades Diagnósticas - Quase insolúvel em HCl, atacado lentamente pelo HNO3, cor da chama e outros testes químicos. 
Ocorrência - Mineral acessório em granitos, gnáisses, aplitos e pegmatitos. Em depósitos sedimentares (areias).
Usos - Fonte de Th e terras raras, em especial Ce.
 PIROMORFITA
 
Fórmula Química - Pb5(PO4)3Cl
Clivagem - Imperfeita
Dureza - 3,5 - 4 
Fratura – Subconchoídal
Brilho – Resinoso
Cor - Verde, amarelo, marrom.
Associação - Associada a minerais de Pb, como galena e cerussita. 
Propriedades Diagnósticas - Forma hexagonal, alta densidade, brilho resinoso e por ensaios químicos 
Ocorrência - Mineral de origem secundária, encontrado frequentemente em depósitos de chumbo, mas raramente em grande quantidade.
Usos - Minério de Pb de pouca importância.
 PURPURITA
 
Fórmula Química - (Mn, Fe)PO4.H2O
Composição - Fosfato de manganês. 52,6% Mn2O3, 47,3% P2O5 
Clivagem - Perfeita 
Dureza - 4 - 4,5 
Brilho - Submetálico a nacarado
Cor - Púrpura, violeta, rosa-escuro 
Associação - Associada a elbaíta, litiofilita, trifilita. 
Propriedades Diagnósticas - Cor, brilho e associação mineral. 
 Ocorrência - Encontrado em zonas de oxidação em jazidas de manganês; presente também em pegmatitos.
Usos - Obtenção de ferro e manganês.
 TIROLITA
 
Fórmula Química - Cu5Ca(AsO4)2(CO3). (OH)4.6H2O
Clivagem - Distinta
Dureza - 1,5 - 2 
Fratura – Conchoidal
Brilho - Vítreo a perláceo.
Cor - Azul, azul-esverdeado.
Associação - Associada a minerais de cobre, como calcofilita e malaquita. 
Propriedades Diagnósticas - Hábito, densidade, cor e associação. 
Ocorrência - Frequentemente por alteração de minerais de cobre.
Usos - Mineral de minério de cobre de pouco importância.
 TORBERNITA
 
Fórmula Química - Cu(UO2.PO4)2.8-12(H2O)
Clivagem – Boa
Dureza - 2 - 2,5 
Fratura – Ausente
Brilho - Vítreo a nacarado
Cor - Verde-esmeralda. 
Associação - Associada a autunita e a outros minerais secundários de urânio. 
Propriedades Diagnósticas - Radioatividade, cor e hábito tabular. 
Ocorrência - Forma-se em zonas de oxidação de pegmatitos, em jazidas hidrotermais de urânio e em algumas rochas sedimentares.
Usos - Fonte de urânio.
 TRIFILITA
 
Fórmula Química - Li(Fe, Mn)PO4
Clivagem - Perfeita
Dureza - 4,5 - 5
Fratura – Subconchoídal
Brilho - Vítreo a resinoso
Cor - Verde, rosa amarelado / acinzentado, azulada.
Associação - Associado a berilo, espodumênio, turmalina, granada, micas. 
Propriedades Diagnósticas - Reconhecida por tornar-se magnética ou ser aquecida em chama redutora; presença de clivagem em ângulo reto e brilho resinoso. 
Ocorrência - Encontrado em pegmatitos e graníticos. .
Usos - Minério de Li, em alguns casos como gema.
 TURQUEZA
 
Fórmula Química - CuAl6(PO4)4 (OH)8.5H2O
Clivagem - Em duas direções, imperfeitas
Dureza - 5 – 6
Fratura – Subconchoídal
Brilho - Céreo a opaco.
Cor - Azul celeste, verde azulado a verde maça.
Associação - Associada a apatita, minerais aluminosos e feldspáticos. 
Propriedades Diagnósticas - Solúvel em ácido apenas após a queima, dureza baixa e brilho. 
Ocorrência - Mineral de origem secundária encontrado em veios e pequenas massas em rochas vulcânicas parcialmente decompostas por processos hidrotermais de baixa temperatura.
Usos - Pedra preciosa.
 VANADINITA
 
Fórmula Química - Pb5(VO4)3Cl
Clivagem - Ausente 
Dureza - 3,5 - 4 
Fratura – Conchoídal
Brilho - Vítreo a adamantino
Cor - Vermelho-alaranjado, castanho, amarelo, vermelho. 
Associação - Associada a wulffenita, descloisita. 
Propriedades Diagnósticas - Forma cristalina, brilho intenso e dureza elevada. 
Ocorrência - Encontrado em zonas de oxidação em jazidas de chumbo.
Usos - Fonte de vanádio e secundariamente de chumbo.
 VIVIANITA
 
Fórmula Química - Fe3(PO4)2.8H2O
Clivagem - Perfeita
Dureza - 1,5 - 2 
Fratura – Ausente
Brilho - Vítreo 
Cor - Incolor quando exposta a luz azul e verde quando exposto a atmosfera
Associação - Associada a fosfatos primários de Mn e Fe. 
Propriedades Diagnósticas - Caracterizado pela cor azul a verde, associado a propriedades ópticas (azul pleocróico) e químicas (positivo para o radical fosfato). Pode ser reconhecida também pela fácil oxidação do Fe. 
Ocorrência - Mineral raro de origem secundária, pode ser encontrada em pegmatitos.
Usos - Pode ser usado como adorno.
 WAVELLITA
 
Fórmula Química - Al3(OH, F)3(PO4)2.5H2O
Clivagem - Imperfeita
Dureza - 3,5 - 4 
Fratura – Subconchoídal
Brilho - Lustroso, vítreo, perláceo a resinoso
Cor - Branco, verde, amarelo, marrom ou preto
Associação - Associada a apatita, limonita e ambligonita. 
Propriedades Diagnósticas - Solúvel em H2SO4 e NaOH, hábito e brilho. 
Ocorrência - Mineral comum de origem secundária, encontrado em camadas e depósitos fosfáticos. Em depósitos de ferro associado a limonita. Pode aparecer em pegmatitos.
Usos - Pode ser usada na fabricação de fertilizantes, ração animal, detergentes e inseticidas.
 XENOTÍMIO 
 
Fórmula Química - YPO4
Clivagem – Boa
Dureza - 4 – 5
Fratura – Irregular
Brilho – Vítreo
Cor - Amarelo-pálido, roxo ou cinza
Associação - Pode estar associada a rutilo, cassiterita, zircão, apatita, monazita e allanita.
Propriedades Diagnósticas - Fragilidade, radioatividade, dureza, propriedades óticas e solubilidade em H2SO4.
Ocorrência - Ocorre em granitos e pegmatitos em forma de pequenos cristais dispersos.
Usos - Fonte potencial de ítrio e elementos terras raras.
 AMBLIGONITA
 
Fórmula Química - (Li, Na)AlPO4(F,OH)
Clivagem - Perfeita
Dureza - 6 
Fratura – Subconchoídal
Brilho - Vítreo a perláceo.
Cor - Branco, verde-claro, azul-claro, amarelo-claro, cinza a marrom-esbranquiçado.
Associação - Associada a lepidolita, espodumênio, rubelita. 
Propriedades Diagnósticas - Solúvel somente em H2SO4, presença de lítio testes químicos. 
Ocorrência - Mineral de relativamente raro, encontrado em pegmatitos graníticos.
Usos - Obtenção de lítio e Gemas.
 APATITA
 
Fórmula Química - Ca5(PO4)3(F,OH,Cl) 0,6% H2O 
Clivagem – Imperfeita
Dureza – 5
Fratura – Conchoidal
Fluorescência - Amarelo-alaranjadoe termoluminescência branco-azulada
Brilho - Vítreo a subresinoso
Cor - Usualmente incolor, podendo ser branco, azul-esverdeado, violeta-azulado, amarelo, marrom, cinza, vermelho
Associação - Associada a quartzo, feldspato, turmalinas, muscovita, berilo, entre outros. 
Propriedades Diagnósticas - Dureza, hábito hexagonal, coloração e propriedades ópticas.
Ocorrência - Ocorre em rochas magmáticas, metamórficas e hidrotermais como mineral acessório. Pode também ocorrer em rochas sedimentares, como clastos ou como mineral secundário.
Usos - Fabricação de fertilizantes, ração animal, ácido fosfórico, detergentes, inseticidas e até gemas.
A apatita é um mineral do grupo dos fosfatos que apresentam as seguintes variantes: Hidroxiapatita ), Fluorapatita ( e Cloroapatita (. Assim nomeados por conta das altas concentrações de íons de hidróxido, fluoreto e cloreto em sua estrutura cristalina. Fosforita é o nome dado a apatita impura. As substituições na estrutura das apatitas resultam em alterações em algumas propriedades como solubilidade e morfologia.
A mais comum é a Fluorapatita. A Fluorapatita com substituição parcial do flúor por carbonato, gera a carbonato-fluorapatita ou francolita, um mineral com maior solubilidade, podendo ser utilizado diretamente como fertilizante.
É encontrada em vários tipos de rochas ígneas (como carbonatos, granitos, cianetos, dioritos pegmatitos – de onde vem os cristais de maior tamanho; sedimentares (como clastos ou mineral secundário); e metamórficas (como o gnaisse, micaxisto, calcário cristalino).
A apatita é o principal mineral fosfatado e dela depende a agricultura. No mundo, a apatita ocorre em grandes quantidades ao longo da costa sul da Noruega, entre Langesund e Arendal, onde ela é encontrada em veios e bolsões associados a gabros. Ocorre também disseminada em minério de Fe em Kiruna, Suécia e em Tahawas, Nova York. Em Ontário e Quebec, no Canadá, grandes cristais de apatita já foram minerados. O Brasil é carente desse mineral, cujos depósitos relacionam-se a chaminés alcalinas localizadas na borda da bacia do Paraná-Jacupiranga (SP), Tapira, Salitre, Serra Negra (MG) e Catalão (GO). Ocorre ainda em depósitos marinhos em Olinda (PE) e, recentemente, novas perspectivas surgiram com as descobertas de Patos, Minas Gerais. 
Este mineral se apresenta em pequenas quantidades nas rochas. Alguns folhelhos e calcários são ricos em fosfatos, contendo algumas camadas com mais de 50% de fosfatos. Estas são chamadas de fosforitas ou rochas fosfatadas e, quando suficientemente ricas e extensivas, são exploradas para produzir fertilizante fosfatado. A apatita é a fonte original do fosfato do solo. A quantidade encontrada depende do conteúdo de apatita na rocha mãe e da intensidade e duração do intemperismo que tem ocorrido. No solo, ela é encontrada na areia e silte e tem resistência média a alta ao intemperismo, dependendo das condições do solo. Se o solo é alcalino a neutro, a apatita tem uma alta resistência, enquanto em solo ácido, a resistência é apenas média. Em solo ácido, ela é lentamente transformada para um fosfato de ferro ou alumínio, ou é adsorvido por argila, para formar um complexo insolúvel argila-fosfato. Consequentemente, em solo intemperizado, a maior parte do fosfato é encontrada na argila. Considerando que os ânions fosfatos reagem rapidamente com vários constituintes do solo (argila mineral, óxidos hidróxidos de ferro e alumínio), estes são muito imóveis no solo.
A apatita é um mineral comum e largamente disseminado como mineral acessório em rochas ígneas, sedimentares e metamórficas. Os materiais fosfáticos de ossos e dentes são membros do grupo da apatita. 
2.2 Riscos aos operários
Os riscos para a saúde decorrentes do trabalho nas minas têm muitas vezes a sua origem na existência de contaminações químicas – que são resultantes da alteração dos minerais da escombreira e do interior da própria mina. Igualmente, o arrastamento de poeiras finas pela ação do vento tem alguma responsabilidade.
As poeiras que são geradas no processo de desmonte das frentes de exploração, ao longo do transporte do material extraído, na fase do tratamento e estilhaçamento do minério e no transporte e deposição do estéril na escombreira, fazem parte dos riscos para a saúde decorrentes do trabalho nas minas.
Da mesma forma, os fumos, vapores e gazes (dióxido de azoto, dióxido de enxofre, monóxido e dióxido de carbono) que são gerados em todo o processo de extração do minério, essencialmente produzidos pelo funcionamento de veículos e equipamentos pesados, acusam quantidades elevadas de poeiras que interferem na qualidade do ar respirável. São, por isso, causa de danos na saúde pública e daqueles que convivem no dia a dia com estas poeiras: os mineiros e toda a população que reside em áreas limítrofes à exploração.
Fibrose nodular pulmonar
A exposição mais ou menos prolongada a poeiras muito finas de sílica provoca a fibrose nodular pulmonar, mais conhecida por silicose5. Ademais, em ambientes mineiros, muitas das poeiras que são inaladas são potencialmente indutoras de carcinomas. Porquê? Por serem compostas por minerais potenciadores dessas doenças.
Minerais maléficos nas poeiras
Está provado que a exposição excessiva a poeiras respiráveis de origem natural, ou na exploração de minas, contêm certos minerais potencialmente tóxicos como sílica cristalina, arsenopirite e manganês (todos em elevada concentração na exploração mineira da Panasqueira, por exemplo).
Os equipamentos com motor a diesel
Também a mecanização das minas subterrâneas, o progresso tem sempre aspectos positivos e negativos, tem vindo a conduzir a uma intensa utilização de equipamentos com motor a diesel: os jumbos para perfuração, as pás (LHDs) para remoção do mineral na frente de trabalho, os camiões (dumpers) e outras máquinas como as locomotivas.
Estes equipamentos, além de emitirem gases tóxicos, geram partículas em forma de fuligem que são respiradas pelos mineiros. Ora estas partículas contêm produtos cancerígenos que se acumulam nos pulmões!
O ruído nas minas subterrâneas
Também o ruído das atividades operacionais, nomeadamente
perfuração ou corte;
disparos ou desmonte;
carregamento;
transporte;
extracção;
ventilação;
bombagem;
britagem, etc.
ao fim de algum tempo de exposição, causa nos mineiros a crescente perda de audição que ,ao longo da vida ativa, pode levar à perda total da audição!
Sintomas como fortes dores de cabeça, fadiga, distúrbios cardiovasculares, alterações hormonais, gastrites, disfunção digestiva, alergias manifestam-se, fisicamente nos mineiros. No plano psicológico, assiste-se à perda de concentração e de reflexos, irritação permanente, insegurança. No que concerne à eficiência dos atos, os mineiros adquirem perda da inteligibilidade das palavras, o que poderá contribuir para um aumento de acidentes de trabalho. 
2.3 Importância da mineração para a economia do país
Importante fonte de renda, a mineração é um suporte financeiro e econômico para o país. No caso do Brasil, a atividade se torna grande protagonista nesse contexto, em função do potencial do solo nacional, caracterizado por seu diferencial e riqueza. A mineração é um dos setores básicos da economia brasileira.
1. Equilíbrio econômico
A atividade de extração de minérios equilibra os índices de crescimento nacionais. Exemplo: O recorde de superávit (quando a exportação de produtos é maior do que a importação) na balança comercial brasileira no primeiro semestre e em junho de 2017. Por trás do bom resultado, está a mineração. Isso porque o minério de ferro é uma das principais commodities que o Brasil exporta. A alta dos preços de minério e os sucessivos recordes de produção da Vale nos últimos trimestres contribuiu para o aumento do valor das exportações nacionais.
2. Influência histórica
A mineração atrai muitos investimentos e tem bom retorno financeiro. E esse potencial do setor já era visível desde o período do Brasil colonial. Naquela época, a extração de minérios foi responsávelpor parte da ocupação do território nacional e, principalmente, pelo equilíbrio econômico e geração de riquezas. A consequência disso? Os olhos de mercados estrangeiros começaram a brilhar pelos solos brasileiros. Não à toa, durante todo o século XVII, o interior do país recebeu várias expedições em busca de metais valiosos e pedras preciosas.
3. Relação com fenômenos sociais
A extração de minérios está associada em maior ou menor grau com todos os fenômenos sociais e tem vínculo com praticamente todas as questões de crescimento e desenvolvimento do país. A própria história da mineração no Brasil Colônia revela essa forte influência do setor. Durante o período colonial, o ouro encontrado no país foi levado para Portugal e gerou lucro até para a Inglaterra, que teria financiado a Revolução Industrial com parte das riquezas tiradas da colônia portuguesa. Sem contar que, com a riqueza trazida pela extração de ouro na época, surgiu uma nova classe consumidora no Brasil Colônia, a classe média.
4. Influência no PIB nacional
A mineração no Brasil é responsável por quase 5% do PIB nacional. Ela é capaz de oferecer produtos para diversos e variados tipos de indústria como siderúrgicas, fertilizantes, petroquímicas e metalúrgicas. De olho nesse potencial da extração de minérios, muitas iniciativas governamentais têm como foco o investimento e a modernização do setor. E o resultado disso são o rápido crescimento do segmento e retornos significativos para a economia do país.
5. Geração de empregos
A mineração contribui para a criação de inúmeros empregos diretos e indiretos, justamente por oferecer matéria prima para variados tipos de indústria. Afinal, o que seria das indústrias montadoras de veículos sem o aço, o vidro e os derivados do petróleo, matérias que provém diretamente da mineração?
É justamente essa relação indireta com outras indústrias que torna a extração de minérios uma das principais fontes de geração de empregos. Um estudo realizado pela empresa de consultoria PriceWaterhouseCoopers entre os fornecedores de equipamentos à mineração na Província de Ontario, no Canadá, revelou que somente o setor gera 40.960 mil empregos diretos e 27.471 mil indiretos, pagando US$4,6 bilhões em salários.
Importância da Extração do Minério
Os carbonatos são uns dos grupos minerais mais abundantes encontrados na natureza. E seus derivados como o carbonato de cálcio, de sódio, de magnésio, entre outros, são indispensáveis em várias áreas da vida humana. 
O carbonato de sódio é um componente muito utilizado no nosso dia-a-dia. Este é principalmente usado na indústria vidreira, onde é combinado quente com sílica e carbonato de cálcio, sendo depois resfriado rapidamente de modo a produzir “soda-cal”, utilizado em grande parte em embalagens. É também produzido para uso de vidro em janelas, iluminação, vidros de laboratório, televisores, entre outros. O carbonato de sódio tem outras aplicações, embora não tão importantes como na indústria vidreira, como por exemplo: produção de sabões e detergentes; é utilizado para elevar o pH da água, pois é um sal com propriedades alcalinas ajudando assim na remoção de álcool na roupa; atua como um eletrólito; é um bom condutor de eletricidade; não é corrosivo e por isso não causa nenhum problema ao ânodo usado nas eletrolises.
O carbonato de cálcio está presente em grandes quantidades na natureza, sendo o principal componente do calcário e do mármore, também pode ser encontrado na aragonita, na calcita e na casca do ovo. O carbonato de cálcio é uma das matérias primas necessárias à fabricação do cimento, do aço e do vidro. Na vinicultura, é usado para diminuir a acidez do vinho, e na agricultura, para corrigir a acidez do solo (calagem). É adicionado aos cremes dentais, agindo como abrasivo, e aos medicamentos usados no tratamento de doenças provocadas pela deficiência de cálcio, como a osteoporose. O cálcio, também, é o mineral mais abundante no organismo e é essencial para o desenvolvimento e/ou funcionamento dos ossos, dentes, nervos, músculos e coagulação sanguínea.
Em medicina o carbonato de magnésio de elevada pureza é usado como antiácido. A principal utilização de carbonato de magnésio é a produção de óxido de magnésio por calcinação. Magnesita e dolomita minerais são usados ​​para produzir tijolos refratários. O MgCO3 também é usado em pisos, tornando, composições extintoras, cosméticos, pó para polvilhar, e creme dental. O carbonato de magnésio, na maioria das vezes referido como "giz", também é usado como um agente de secagem para as mãos em escalada, ginástica e levantamento de peso.
Os fosfatos são compostos muito encontrados em minerais, como por exemplo, a fosfopirita, a apatita e a uranita. E como os carbonatos, são de suma importância na agricultura, na indústria, e diretamente na vida humana em geral. Os fosfatos, quando solúveis, são utilizados em larga escala na agricultura e no tratamento do solo para renovação de culturas. Industrialmente, os fosfatos de maior importância são o fosfato de sódio dodecahidratado, utilizado na eliminação da dureza da água para desengorduramentos em geral, na emulsificação do queijo e na indústria fotográfica; o fosfato de amônio, utilizado como impregnador de fibras e inibidor da propagação de chamas; e o dihidrogeno fosfato de sódio, utilizado na composição de alguns fermentos químicos em pó. 
O ciclo de suprimento do fósforo, elemento indispensável à vida porque entra na composição do núcleo das células de todos os seres vivos, inicia-se nos fosfatos naturais (a apatita é o principal), passa para o solo por solubilização, continua-se ao ser absorvido pelas plantas, entra na vida animal pela alimentação dos herbívoros e onívoros, havendo forte decaimento no seu retorno normal ao solo. Se a vegetação, natural ou de cultura, for constantemente removida (plantio - colheitas), é necessário compensar a perda de fósforo e outros oligo-elementos pela aplicação de fertilizantes. O ritmo de produção necessário para suprir de alimentos uma população que aumenta explosivamente passou a exigir o seu crescente emprego na agricultura. Carência de fertilizantes fosfatados nos terrenos de cultura traduz-se em atraso de crescimento e fraco desenvolvimento das plantas, isto é, rendimento e produção agrícolas reduzidos (Lapido-Loureiro e Nascimento, 2003).
O fósforo, um dos três macronutrientes principais, juntamente com o nitrogênio e o potássio, é elemento fundamental no processo de conversão da energia solar em alimento, fibra e óleo pelas plantas. “Desempenha função chave na fotossíntese, no metabolismo de açúcares, no armazenamento e transferência de energia, na divisão celular, no alargamento das células e na transferência da informação genética” (POTAFOS, 2005).
Diante de todo o exposto fica evidente que a extração dos minérios carbonatos e fosfatos é indispensável para o bom funcionamento da vida. Além de vários outros benefícios diretos e indiretos que a mineração nos proporciona como por exemplo, mais empregos. Estudos feitos pela Secretaria Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, do Ministério de Minas e Energia mostram que o efeito multiplicador de empregos é de 1:13 no setor mineral, ou seja, para cada posto de trabalho da mineração, são criadas 13 outras vagas (empregos diretos) ao longo da cadeia produtiva, além dos empregos indiretos.
Portanto, pode-se considerar que o setor mineral, em 2011, emprega cerca de 2,1 milhões de trabalhadores (diretos), sem levar em conta as vagas geradas nas fases de pesquisa, prospecção e planejamento e a mão de obra ocupada nos garimpos.
2.5 Processos de extração
Fosfatos
A mineração de fosfato envolve a extração de minérios contendo compostos químicos ricos em substâncias com íon fosfato. Estes minérios variam na sua composição, e diferentes variedades de rocha fosfática requerem inúmeras técnicas de mineração. O processamento do minério extraído ocorre em seguida da extração. Finalmente, as áreas de mineração são reabilitadas com o objetivo de minimizaros danos causados em longo prazo ao meio ambiente a partir do método de mineração.
	
Muitos processos químicos diferentes usam fosfatos, e a mineração de fosfato proporciona uma das mais importantes fontes de fósforo para uso na síntese de fertilizantes químicos. Depósitos de fosfato são inorgânicos, mas são muitas vezes estabelecidos como resultado de atividade biológica no passado distante. Um exemplo famoso deste processo é a ilha de Nauru, que era composta de depósitos de fosfato muito ricos produzidos por uma vasta acumulação de guano de aves. Depósitos semelhantes foram formados em eras geológicas anteriores.
Os processos específicos utilizados para extrair o fosfato natural dependem das características geográficas da área em que os depósitos minerais estão localizados. Em seguida, o fosfato é extraído e purificado. Depósitos de fosfato são puros o suficiente para o processo de separação a ser eliminado. O processo específico usado para a separação do fosfato de outros minerais varia de acordo com a composição exata do minério.
Na maioria dos casos, no entanto, a água é usada para transformar a rocha em lama mineral, a partir do qual uma combinação de triagem e filtragem de processos pode extrair o fosfato relativamente puro. O processo de separação pode exigir grandes quantidades de água, eletricidade ou produtos químicos adicionais, dependendo da composição da rocha fosfática.
A mineração da substância fosfática produz uma variedade de produtos finais. Fertilizantes químicos são produzidos em grandes quantidades, e são importantes para o sucesso da agricultura em grande escala industrial em muitos países, particularmente aqueles com solos relativamente marginais. O ácido fosfórico também é produzido em grandes quantidades e, em conjunto com outros produtos de mineração de fosfato, tem muitos usos em química industrial.
LAVRA E PROCESSAMENTO 
Lavra 
No Brasil, a lavra das jazidas de fosfatos, totalmente mecanizada, é realizada a céu aberto. Os equipamentos utilizados variam de empresa para empresa e de mina para mina.
Em Tapira (MG), a maior mina produtora de concentrados fosfáticos do Brasil, as bancadas têm 13 metros de altura. Nas minas de Araxá (MG) e de Cajati/Jacupiranga (SP), ambas da empresa Bunge Fertilizantes, a altura das bancadas é de 10 metros na primeira e de 10-20 metros na segunda.
O desmonte é também variável. Com explosivos, em malha de detonação de 3x5 m na mina de Cajati (SP)/Bunge Fertilizantes, passa a ser executado predominantemente com retroescavadeiras, na mina da Ultrafértil em Catalão I, devido ao minério ser friável: apenas cerca de 4% do material lavrado exige desmonte por explosivos.
Processamento
 Os processos de beneficiamento de minérios fosfáticos, no Brasil, compreendem, normalmente: 
(I) Britagem (primária, secundária e até terciária, por vezes); 
(II) Estocagem e homogeneização;
 (III) Moagem primária e separação magnética de baixo campo;
 (IV) Moagem secundária e classificação;
 (V) Deslamagem; 
 (VI) Concentração por flotação e espessamento. 
A produção de fertilizantes a partir de minérios fosfatados naturais é realizada em complexos industriais constituídos por unidades que podem agrupar-se numa mesma área ou atuarem separadamente conforme esquema abaixo:
Carbonatos
Lavra 
A maior parte das minas de calcário são lavradas a céu aberto e chamadas, em todo o mundo, de pedreiras, embora, em muitas áreas, por razões técnicas, ambientais e/ou escala de produção, utilize-se a lavra subterrânea para a produção de calcário. 
As principais etapas da lavra de calcário a céu aberto incluem: remoção do capeamento, perfuração, desmonte por explosivos e transporte até a usina de processamento. A seleção dos equipamentos varia com a particularidade de cada operação, capacidade de produção, tamanho e forma do depósito, distância de transporte, estimativa da vida útil da mina, localização em relação aos centros urbanos e fatores sócioeconômicos. Adicionalmente, outros fatores são também considerados, como valores dos produtos, condições ambientais e de segurança associadas aos jazimentos.
 É comum, nas grandes minerações, a terceirização das operações de lavra e transporte do calcário. Todavia, em muitos casos, estas etapas da mineração estão no complexo geral das operações da própria empresa, em especial, para as minas próximas aos centros urbanos. A remoção do capeamento é o elemento-chave no custo da lavra a céu aberto. Para cada operação ou situação, há uma razão estéril/minério economicamente viável. A escala de produção é responsável pela viabilidade econômica de várias minas, cujos produtos inserem baixo valor agregado.
 Processamento 
O tratamento das rochas carbonatadas, em particular as calcárias, depende do uso e especificações do produto final. A lavra seletiva, a catação manual, a britagem em estágio unitário e o peneiramento são os métodos usuais para obtenção de produtos, cuja utilização final não requer rígidos controles de especificações. 
A obtenção de produtos para aplicações consideradas nobres necessita de um circuito complexo de beneficiamento. Isto acontece quando se busca produtos para as indústrias de: papel, plásticos, tintas, borrachas, entre outras. Nestes casos, exige-se a prática da moagem no caso de haver uma mínima contaminação por ferro. Assim, empregam-se moinhos tipo Raymond e, nos casos mais críticos, utilizam-se moinhos autógeno e/ou de bolas, com revestimentos e meio moedor especiais. A contaminação por ferro responde, diretamente, pela queda na alvura dos produtos de rochas carbonatadas, bem como pela diminuição de seu valor agregado. 
A flotação, a separação magnética, entre outros, são processos usados para concentração de calcário e/ou remoção das impurezas, quando necessária. Desse modo, são obtidos produtos de carbonato de cálcio, por meios físicos de purificação e/ou beneficiamento, com elevados índices de pureza para atender à necessidade do mercado a que se destina. Tais procedimentos são usados nas etapas de concentração e não de purificação, razão pela qual há, em alguns casos, dificuldades no processo de purificação. O emprego de métodos químicos seria a solução, desde que a prática fosse levada a efeito em meio alcalino. Isso não é comum, pois a maioria dos compostos de ferro é solúvel apenas em meio ácido, sendo, portanto, de difícil aplicação para o caso do calcário. Neste dilema, imputa-se ao especialista o uso cada vez mais racional da criatividade e imaginação para solucionar as questões caso a caso.
A fabricação de cal compreende três etapas: preparação da amostra, calcinação e hidratação. O fluxograma da Figura 2 ilustra, com detalhes as operações de obtenção de cal.
Conclusão
Conclui-se, portanto, que os grupos minerais apresentados possuem cada qual sua importância relativa no âmbito da agricultura. A calcita, dolomita e apatita, por exemplo, são significativos minerais que merecem destaque no que diz respeito ao desenvolvimento de culturas. Uns importantes para a síntese de calcário, responsável pela correção do Ph do solo (Calcita e dolomita) e outros para a produção de fertilizantes fosfatados, como é o caso da apatita, garantindo assim uma melhor produção nos campos de cultivo.
 Referências Bibliográficas
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