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REDE SECUNDÁRIA ISOLADA - RSI É uma rede secundária isolada com cabos de alumínio multiplexados auto-sustentados, localizados em redes com características urbanas e rurais. REDE SECUNDÁRIA ISOLADA - RSI Cabo de Alumínio Multiplexado auto-sustentado: É a denominação adotada para identificar o condutor de alumínio multiplexado auto-sustentado, neutro em alumínio nú liga 6201 (CAL) e fases em alumínio isolado composto extrudado de polietileno termofixo (XLPE) para 0,6/1,0kV. A liga 6201 (CAL) utilizada em LT e distribuição, basicamente esse material é uma liga com adição de magnésio e silício, proporcionando o dobro da resistência mecânica e aumento a resistência a corrosão. BITOLAS UTILIZADAS Bitola 35 mm2 Triplex 35 mm2 Quadruplex 70 mm2 Quadruplex 120 mm2 Quadruplex Nota: - Cabo 35 mm2 Triplex e Quadruplex: utilizado somente em redes de distribuição rural, em redes exclusivas de Iluminação Pública e em Programas Sociais, desde que previsto em seus critérios técnicos. - Cabo 35 mm2 Quadruplex: utilizado em finais de redes de distribuição urbana e em redes exclusivas de Iluminação Pública. CA = cabo alumínio CAL = cabo alumínio liga CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS, ELÉTRICAS E MECÂNICAS DOS CONDUTORES DA REDE SECUNDÁRIA ISOLADA Condutor a 90°C – 60 Hz e temperatura ambiente de 30°C, sem vento e sem sol. Fonte NBR 5410/90 – Tabela 33, modo de instalar “F”, cabo contíguos. Nota: Tensão elétrica aplicável: O cabo deve suportar a aplicação da tensão alternada 60 Hz, de 4 kV durante 5 minutos sem apresentar perfuração do isolamento. REDE SECUNDÁRIA ISOLADA - RSI A RSI se mostrou uma boa solução para o convívio harmonioso entre os cabos de energia elétrica e a arborização de vias públicas, sendo uma solução técnica e economicamente viável para atender as diretrizes ecológicas vigentes. O fato dos condutores serem cobertos por uma camada de material isolante permite que eles possam ficar encordoados e próximos aos galhos de árvores, sem o risco de provocar curto-circuito em caso de toque dos galhos em contato, não permanente nos condutores. Isso resulta na compactação da rede elétrica, que passa a ocupar um espaço bastante reduzido e consequentemente uma menor agressão às árvores durante a poda. REDE SECUNDÁRIA ISOLADA - RSI No caso da rede convencional com condutores nus, o contato de árvores com algum condutor, principalmente se estiverem molhadas, inevitavelmente causará um curto-circuito e consequentemente interrupção do fornecimento de energia. Daí a razão da poda drástica das árvores em torno da rede convencional de condutores nus. REDE SECUNDÁRIA ISOLADA - RSI A rede secundária isolada, comparativamente à rede aérea convencional, apresenta vantagens que podem redundar em um melhor desempenho, a saber: a) Melhoria do DEC/FEC; b) Melhor utilização da altura do poste; c) Dificulta o roubo de energia; d) Melhora a estética da rede; e) Melhora a condição do meio ambiente e reduz a área de poda; f) Aumenta a segurança contra o choque elétrico; g) Redução da queda de tensão ao longo da rede (redução da impedância com a com a configuração pré reunida); h) Aumento de espaço alugável no poste; e) Aumento da vida útil do transformador (redução de curtos-circuitos na rede). TIPOS DE POSTES UTILIZADOS LIGAÇÃO DE RAMAIS A ligação de ramais monofásico, bifásico, trifásico e iluminação pública serão feitas nos rabichos de ligação através de conector perfurante, respeitando o limite de 215 A do cabo multiplexado 70 mm². Ver a tabela abaixo: LIGAÇÃO DE RAMAIS Em ligações de novos consumidores os eletricistas devem verificar os disjuntores dos ramais já ligados no rabicho, caso ultrapasse a capacidade de corrente do rabicho instalar novos rabichos do outro lado do poste para novas ligações. (*) Nos casos de ligações >= 150A, será possível efetuá-las nos rabichos de ligação nas situações em que não se identifica a possibilidade de ligações futuras, e desde que também não ultrapassem o limite de 215A do cabo multiplexado 70mm2. LIGAÇÃO DE RAMAIS Nos casos onde a rede for construída com cabo 35mm² (ver nota nas Bitolas Utilizadas) os rabichos deverão ser confeccionados com a bitola de 35mm². A ligação de ramais monofásicos, bifásicos, trifásicos e iluminação pública serão feitas nos rabichos de ligação através de conector perfurante, respeitando o limite de 135A do cabo multiplexado 35mm² a fim de se tornar técnica e economicamente viável aplicar conforme tabela. FLECHAS FLECHAS TRAÇÕES (DAN) TRAÇÕES (DAN) AFASTAMENTOS PADRONIZADOS TRANSIÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA DE CABOS NÚS PARA REDE SECUNDÁRIA ISOLADA ATERRAMENTO DO NEUTRO EM FIM DE LINHA ESTRUTURA S1 – Q TANGENTE COM SECCIONAMENTO ESTRUTURA S3 - Q FIM DE LINHA ESTRUTURA S1-3 – Q TANGENTE COM DERIVAÇÃO ESTRUTURA S4 – Q ENCABEÇAMENTO DUPLO ESTRUTURA S1-T – Q TANGENTE COM TRANSFORMADOR RAMAIS TRIFÁSICOS LIGADOS DIRETAMENTE NA REDE ATERRAMENTO DA REDE SECUNDÁRIA Um sistema de aterramento na rede secundária, é um conjunto de condutores horizontais (neutro) e hastes de terra cravadas verticalmente, com objetivo de realizar o contato entre o circuito e o solo com a menor impedância possível. Praticamente, todo esse conjunto forma uma grande malha de terra. O copperweld é um material típico nesse tipo de sistema sendo utilizado na haste, e consiste em uma alma de aço revestida por uma camada de cobre. ATERRAMENTO DA REDE SECUNDÁRIA Na rede de distribuição aérea, classe de 15 kV, a malha de terra é de 20 Ω. O elemento terra tem a sua simbologia colocada no poste inclinada a 45º, para o lado da rua e do lado contrário ao relé da luminária. Deve ser instalado nos postes de fim de rede secundária, nas aberturas de circuito secundário e postes com transformadores. Se a abertura de circuito secundário for com estai de poste a poste, somente um poste é aterrado, já que o cabo de aço do estai é ligado ao neutro. ATERRAMENTO EM FIM DE REDE SECUNDÁRIA ABERTURA DE CIRCUITO NO MESMO POSTE Somente o neutro é interligado e aterrado. ABERTURA DE CIRCUITO COM ESTAI DE POSTE A POSTE EM POSTE COM TRANSFORMADOR
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