análise Direito à felicidade

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FACULDADE ESTÁCIO 
DIREITO 
 
 
 
THAIS FIGUEIREDO DA SILVA 
 
 
ANÁLISE DO TEXTO: 
“Direito à felicidade” de Miguel Reale Júnior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARAPICUÍBA 
2018 
 A ) - O direito à felicidade pode ser incluso na Constituição de 1988? 
 
Sim, a inclusão do direito à felicidade em nossa Carta Magna pode ser 
considerada, tendo em vista que o próprio Estado deve garantir o mínimo 
essencial para que o homem possa buscar a sua felicidade por meio da 
concretização dos Direitos Sociais. 
 
 
 
 B ) - Essa PEC é juridicamente Constitucional? 
 
Sim, pois em sua tramitação rumo à aprovação, a Comissão de Constituição e 
Justiça e de Redação (CCJ) decidiu por sua admissibilidade. 
 
 
 
 
C ) - Sua inclusão viola ou reduz as cláusulas pétreas, bem como os direitos e 
garantias fundamentais? 
 
 Não podem ser apresentadas PECs para suprimir as chamadas cláusulas 
pétreas da Constituição (forma federativa de Estado; voto direto, secreto, 
universal e periódico; separação dos poderes e direitos e garantias individuais). 
A proposta em questão visa uma alteração que acrescenta a palavra felicidade 
como um direito, no artigo 6.º da Constituição, que trata dos Direitos Sociais, 
não interferindo nas cláusulas pétreas. 
 
 
D ) - Na sua opinião, o Direito à Felicidade deveria ser incluso no artigo 6º, CF, 
em outro artigo da Constituição por quê? 
 
O artigo 6º de nossa CF, nos trás os Direitos Socias que devem ser 
assegurados pelo Estado, como a saúde, alimentação, educação, previdência 
social, etc. que buscam criar uma igualdade real nas relações sociais. Já a 
felicidade, pode ser analisada como um sentimento individual e subjetivo, mas 
que é essencial para a vida de todo ser humano, ou seja, todos são dignos de 
conquistarem a felicidade. Sendo assim, este Direito poderia ser incluso no 
artigo 5º, que trata dos Direitos e Garantias Fundamentais.