Buscar

Maquiavel resumo cap 1 livro clássicos da politica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Maquiavel: 
 Nascido em 1469, em Florença na Itália. Já tinha 29 anos quando consegue ocupar o cargo de segunda chancelaria, posição considerável na administração do estado. Maquiavel foi demitido proibido de abandonar o território Fiorentino pelo espaço de um ano e ficava- lhe vedado o acesso a qualquer prédio público, considerado suspeito de tomar parte na fracassada conspiração contra os Médici. Foi por isso torturado, condenado a prisão e a pagar uma pesada multa. Ele então tenta com a ajuda de seu amigo vettori, embaixador de Roma, a libertação e posteriormente, recuperar, seu antigo emprego. Em 1520 a universidade de Florença o encarrega de escrever sobre a cidade. 
 A verdade efetiva das coisas: Sua preocupação em todas as obras e o estado, Maquiavel rejeita a tradição idealista de Aristóteles e são Tomaz de Aquino. Seu ponto de partida é a realidade concreta, leva como regra ver e examinar a realidade tal como ela é e não como se gostaria que ela fosse. O problema centra de sua instabilidade politica e como deve ser resolvido o inevitável ciclo de estabilidade e caos, ao formular e buscar essas questões Maquiavel provoca uma ruptura saber repetido pelos séculos. Faz uma indagação radical, faz uma nova indagação sobre o pensar e fazer politica põe fim a uma ideia de uma ordem natural e eterna, o produto necessário natural da politica não é eterno, a ordem tem um imperativo e deve ser construída pelos homens para se evitar o caos e barbárie. 
 Natureza Humana e Historia- Guiado pela busca da verdade efetiva Maquiavel estuda sua experiência como funcionário do estado, seu “dialogo” com os homens da antiguidade levam-no a concluir que os homens são “ingratos, volúveis, e simuladores, covardes, ante os perigos ávidos de lucro”. Diz que já não há meios para domesticar a natureza humana, a ordem sucede a desordem e esta por sua vez chama uma nova ordem, o poder aparece como uma única possibilidade de enfrentar o conflito. A perversidade das paixões humanas sempre volta a se manifestar, mesmo que tenha- permanecido oculto por algum tempo. 
 Anarquia principado e Republica- Acresce um importante fator social de instabilidade: a presença inevitável, e m todas as sociedades, de duas forças opostas, “uma das quais provem de não desejar o povo ser dominado nem premiado pelos grandes, e a outra de quererem, os grandes dominar e oprimir o povo”. Uma das forças quer dominas e a outra não quer ser dominada, se todos quisessem o domínio, a oposição seria resolvida pelo governo vitorioso. O problema politico é então encontrar a estabilidade das relações. Maquiavel sugere que há basicamente duas respostas a anarquia e ao confronto entre os grupos sociais: o principado e a republica. Assim não é um ditador, mas sim um fundador do estado um agente de transição numa fase em que a nação se acha ameaçada. Diz que o povo é virtuoso, as instituições são estáveis e contemplam dinâmica das relações sociais. 
 Virtu e Fortuna- 
virtu era o domínio sobre a fortuna, acreditava que a fortu era uma deusa boa, e que para atrair suas graças era necessário mostra-se vir, um homem de verdadeira virilidade, de inquestionável coragem, e assim o homem que possuísse virtú, seria beneficiado com a fortú que era a honra a gloria o poder. Fortuna; o poder; honra e glória são bens pelos quais o homem de virtù luta para conquistar a Fortuna. O poder, honra, glória são bens pelos quais o homem de virtù luta para conquistar a Fortuna. Desta forma, o poder está relacionado à sabedoria do uso, à forma virtuosa de usar a força, não à força bruta, que permite a conquista, mas não a manutenção do poder. A força explica o fundamento do poder: deve haver mais nos domínios recém-adquiridos do que naqueles há longo tempo acostumados ao governo de um príncipe e sua família. Porém, é a posse da virtù a chave para o sucesso do príncipe, que é a manutenção da conquista. Para isso, o príncipe deve guiar-se pela necessidade, saber associar vícios à virtù, conhecer os meios de não ser bom e fazer o uso deles caso precise, sem deixar de aparentar possuir as qualidades valorizadas pelos governados. Os meios para vencer as dificuldades e manter o Estado, para Maquiavel, nunca deixarão de ser julgados honrosos. O mito, na obra de Maquiavel, é desmistificado. Recupera as questões que jazem pacificadas; ao fazer isso, subverte as concepções estabelecidas e instaura a modernidade no pensar a política. Ele pagou em vida pelo risco da desmistificação. Ao ser transformado em mito, é novamente vitimizado. Resgatar a obra é o que se deve a Nicolau Maquiavel, o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtù.

Continue navegando