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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Aluno(a):Diovana Reis dos Santos Coelho de Castro Matrícula: 17113110111 Contabilidade Pública Fatos geradores para o reconhecimento das Receitas e Despesas Orçamentárias e os fatos geradores para as Variações Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas. Tributos – A taxa tem por fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.” (CTN, art. 77). Interpreta-se, ainda, como receita pública, todo o recurso obtido pelo Estado para atender as despesas públicas. A receita pública efetiva provém dos serviços prestados direta ou indiretamente, pelo Governo, à coletividade em troca da cobrança de taxa, impostos, etc. e a permutação patrimonial decorre da alienação de bens pelo preço de custo, amortização de empréstimos concedidos pelo valor escriturado. Normalmente as receitas públicas estão divididas em: • Orçamentárias – aquelas que foram previstas no orçamento; e • Extra-orçamentárias – as que decorrem de outras fontes e são, apenas, acessórias. A Receita Orçamentária é a mais importante, destacando-se, nesse contexto a Receita Tributária, que se constitui de impostos, taxas e contribuições de melhoria. Despesa pública é o conjunto de dispêndios do Estado ou de outra pessoa de direito público, para o funcionamento dos serviços públicos. Nesse sentido a despesa é a parte do orçamento, ou seja, aquela em que se encontram classificadas todas as autorizações para gastos com as várias atribuições e funções governamentais. Em outras palavras as despesas públicas formam o complexo da distribuição e emprego das receitas para custeio de diferentes setores da administração. O art. 12 da Lei nº 4.320/64, classifica a despesa nas seguintes categorias econômicas: UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 3000 – DESPESAS CORRENTES 4000 – DESPESAS DE CAPITAL 43000 – Transferências de Capital As despesas correntes referem-se ao conceito do consumo do Governo, e as despesas de capital à idéia de investimento do setor governamental. Note-se que as despesas correntes não produzem qualquer acréscimo patrimonial, ao contrário das despesas de capital, que, na sua maioria implicam em aumento patrimonial. De Receita: Assinatura de convênio, de contrato, de outro documento que caracterize futuro pagamento de terceiros aos cofres, portanto, que caracterize qualquer variação aumentativa no ativo patrimonial. (VPA) De Despesa: A assinatura de contratos, licitações homologadas, parcelas do 13º salário, abono pecuniário de férias etc. portanto, tudo o que caracterize um compromisso a saldar, ou uma variação Patrimonial Diminutiva (VPD) • (independentemente de emissão de nota de empenho) Reconhecimento da variação patrimonial que dependem da execução orçamentária pode ocorrer em três momentos. No caso da variação patrimonial aumentativa (VPA) pode ocorrer antes, depois ou no momento da arrecadação da receita orçamentária. Vejamos os exemplos. •Reconhecimento da VPA antes da arrecadação da receita orçamentária: fato gerador do IPVA, do IPTU, das multas de trânsito, etc. Este é também um exemplo de VPA que independe da execução Orçamentária. •Reconhecimento da VPA após a arrecadação da receita orçamentária: recebimento antecipado de valores provenientes da venda de serviços. •Reconhecimento da VPA durante a arrecadação da receita orçamentária: o recebimento de valores provenientes de convênios firmados. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro No caso das a variação patrimonial diminutiva (VPD), esta pode ocorrer antes, depois ou no momento da liquidação da despesa orçamentária. Vejamos os exemplos. •Reconhecimento da VPD antes do momento da liquidação da despesa orçamentária: 1/12 de férias a cada mês trabalhado. Nesse caso a variação patrimonial diminutiva deve ser reconhecida mensalmente, mas o empenho, liquidação e pagamento da despesa orçamentária só acontecerá no mês do pagamento. Este é também um exemplo de VPD que independe da execução Orçamentária. •Reconhecimento da VPD após o momento da liquidação da despesa orçamentária: Suprimento de fundos. Neste caso a despesa orçamentária é empenhada, liquidada e paga no ato da concessão, mas a VPD só ocorre após a prestação de contas do suprimento de fundos. Reconhecimento da VPD no momento da liquidação da despesa orçamentária: Empenho e liquidação da folha de pagamento dos servidores. No entanto, caso a despesa com pessoal não seja empenhada, o que afronta a Lei nº 4.320/64, a VPD e o respectivo passivo deveram ser reconhecidos conforme o fato gerador da folha de pagamento. As variações patrimoniais qualitativas afetam apenas a composição dos elementos patrimoniais (ativo e passivo), como por exemplo o pagamento de um fornecedor. Neste caso pode-se dizer que houve uma “troca” entre os componentes do patrimônio (Ativo/Caixa e Passivo/Fornecedor). Perceba que esta “troca” não afeta a situação líquida da entidade e pode ocorrer entre contas do ativo, entre contas do passivo ou entre contas do ativo e do passivo, ou vice-versa. As variações patrimoniais quantitativas afetam uma conta do ativo em contrapartida de uma conta de receita sob a ótica patrimonial (variação patrimonial aumentativa). Pode também ocorrem em uma contas do passivo em contrapartida de uma despesa (variação patrimonial diminutiva). É claro que existem as contas retificadores que fogem a essa regra. No entanto, todas essas variações afetam a situação líquida do patrimônio. CONTABILIDADE APLICADA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/Instrutor: João Carlos Neves Cadernos didáticos -Ocamentos Públicos - OP.pdf
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