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Doenças Articulares Oesseas e Musculares

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COLÉGIO CARATINGA 
TECNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇAS ARTICULARES, MUSCULARES E OSSEAAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caratinga, MG 
2018 
5 
2 REFERENCIAL TEORICO 
 
 
 
2.1 DOENÇAS ARTICULARES 
 
 
2.1.1 OSTEOARTRITE 
 
A osteoartrite também conhecida como osteoartrose, artrite ou doença articular 
degenerativa, consiste no desgaste da cartilagem protetora das pontas dos ossos, causando 
atrito entre eles. Representa cerca de 30 a 40% das consultas em ambulatórios de 
Reumatologia, produzindo rigidez, dor e dificuldade para mexer a articulação (VEIGAS, 
2016). É conhecida pela população, como “bico de papagaio”. Embora possa afetar qualquer 
articulação do corpo, ela geralmente ataca as articulações das mãos, joelhos, coxofemorais e 
coluna vertebral. (ABCMED, 2015) 
A osteoartrite aumenta com o passar dos anos, sendo menos comum antes dos 40 e 
mais freqüente após os 60. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia ( 2017) 
aproximadamente aos 75 anos, 85% das pessoas possuem evidência clínica ou radiológica da 
doença, no entanto somente 30 a 50% dos indivíduos com alterações observadas nas 
radiografias reclamam de dores crônicas. Ha casos em que a osteoartrite pode ser mais grave, 
principalmente se uma ou mais articulações estiverem muito afetadas. E embora não haja 
cura, os sintomas podem ser aliviados com alguns tratamentos. (NHS DIRECT, 2008) 
 
2.1.1.1 Causas e sintomas 
 
As causas primárias da osteoartrite não é totalmente entendida, embora vários fatores 
possam contribuir para o desenvolvimento desta doença. Sabe-se, contudo, que ela é comum 
em pessoas com mais de 50 anos, e ocorre quando a cartilagem que acolchoa a extremidade 
dos ossos se deteriora gradualmente e tende a afectar as mãos, sobretudo em mulheres após a 
menopausa. (NHS DIRECT, 2008) 
Ela pode ser consequência de lesões, doenças reumatológicas inflamatórias, necrose 
óssea, doenças congênitas do esqueleto, doenças metabólicas e endócrinas e de enfermidades 
em que haja comprometimento dos nervos periféricos, por exemplo.Normalmente, a 
cartilagem evita a fricção entre os ossos numa articulação; se a cartilagem desaparecer 
completamente, os ossos atritarão uns contra outros. Certas ocupações ou atividades e certos 
esportes que implicam em maior uso das articulações levam a uma maior tendência à 
osteoartrite, como por exemplo os trabalhadores da indústria têxtil, os trabalhadores que 
executam tarefas duradouras com seus joelhos em flexão, os agricultores que têm com 
6 
freqüência artrose da coxofemoral e os trabalhadores de minas que fazem artrose de joelhos, 
 
coxofemorais e coluna . (ABCMED, 2015) 
Os principais sintomas da osteoartrite são rigidez da articulação, aumento do volume 
articular, perda de flexibilidade, dor ao movimento e dificuldade em movimentar as 
articulações afetadas, frouxidão das articulações, inflamação (inchaço) nas articulações 
afetadas, sensação de ranger e formação de espinhas ósseas. Tais sintomas se desenvolvem 
lentamente, piorando com o passar do tempo, no entanto também é possivel os sintomas 
sejam intermitentes. (ABCMED, 2015). Sendo que o paciente pode até não sentir qualquer 
sintoma ou ter sintomas de osteoartrite em várias articulações ou apenas numa ou duas. (NHS 
DIRECT, 2008) 
 
2.1.1.2 Tratamento 
 
O diagnóstico de osteoartrite baseia-se na história clínica e no exame físico. O médico 
procurará por frouxidão articular, inchaço e vermelhidão e pelo ranger ao mover a articulação. 
Exames de sangue ou do líquido sinovial podem ajudar a excluir outras doenças articulares, 
sobretudo infecciosas ou inflamatórias. Não há cura para a osteoartrite, mas os tratamentos 
podem reduzir a dor e ajudar a manter os movimentos.(ABCMED, 2015) 
Se a osteoartrite for ligeira ou moderada, poderá não necessitar de tratamento. As 
medicações podem incluir drogas analgésicas e anti-inflamatórias.Se o paracetamol e géis 
analgésicos não conseguirem controlar a sua dor, o médico de família poderá receitar 
analgésicos mais fortes, como o co-codamol ou o co-didramol. Além disso, exercitar-se e 
manter o peso corporal dentro do normal (índice de massa corporal entre 18,5 e 24,9 kg/m²) é 
a melhor maneira de manter a osteoartrite sob controle. O médico também poderá receitar 
compressas especiais frias ou quentes para as articulações. Se esses tratamentos 
conservadores não surtirem efeito, pode-se apelar para injeções intra-articulares de corticoide 
para aliviar as dores ou injeções de ácido hialurônico para acolchoar o joelho.(NHS DIRECT, 
2008) 
A cirurgia para a osteoartrite é necessária em poucos casos e podem realinhar ossos e 
até mesmo substituir uma articulação não funcionante. E mudanças no estilo de vida, com 
mais exercícios, perda de peso e o uso de apetrechos adequados podem contribuir para 
diminuir o desconforto ocasionado pela osteoartrite.(ABCMED, 2015) 
 
2.1.2 INFLAMAÇÃO DA MEMBRANA SINOVIAL 
 
A sinovite é uma inflamação da membrana sinovial uma camada fina de tecido 
conjuntivo que envolve a parte mais interna da articulação e produz líquido sinovial, que 
serve para lubrificar a mesma, entre outras funções.(MÉDICO RESPONDE, 2016). Quando 
7 
 
 
esta membrana se inflama, o equilíbrio produção/absorção sofre alterações e a articulação 
enche-se de líquido sinovial.(FISIOTERAPIAOEIRAS, 2018). Quando isso ocorre no joelho, 
o paciente costuma dizer que está com “água no joelho”. A sinovite no joelho é a mais 
comumente observada, embora as articulações das mãos, punho, cotovelo, quadril, ombro, 
tornozelo e pé também possam ser acometidas.(MÉDICO RESPONDE, 2016). 
 
2.1.2.1 Causa e sintomas 
 
A sinovite ocorre devido a uma irritação do tecido sinovial, causada por traumas 
agudos ou uma reação inflamatória na articulação, uso excessivo ou repetitivo da articulação, 
infecção ou reação metabólica ou humoral , que faz com que haja um aumento excessivo de 
líquido sinovial.(MÉDICO RESPONDE, 2016). Os principais sinais e sintomas da sinovite 
são o inchaço/edema, o aumento da temperatura local, vermelhidão e dor na articulação, e/ou 
dificuldade em movimentar a articulação afectada.(FISIOTERAPIAOEIRAS, 2018). 
 
2.1.2.2 Tratamento 
 
O tratamento da sinovite depende da sua causa, que muitas vezes é uma doença de 
base. E é feito através da toma de medicamentos anti-inflamatórios, corticosteróides (oral ou 
injetável) e sessões de fisioterapia. (FISIOTERAPIAOEIRAS, 2018). 
Entre as medidas usadas para tratar a sinovite, estão:(MÉDICO RESPONDE, 2016). 
Repouso da articulação afetada, mantendo-a numa posição que permite um 
relaxamento maior da musculatura adjacente; 
Retirar o excesso de líquido intra articular através de uma punção; 
Aplicação de calor; 
Aumento da força e da flexibilidade dos músculos para prevenir eventuais 
recidivas. 
Nos casos mais graves pode-se recorrer a uma cirurgia, chamada de artroscopia, um 
procedimento cirúrgico minimamente invasivo através do qual se realiza o tratamento dos 
danos do interior da articulação.(ABCMED, 2013a). É importante descobrir o que originou a 
inflamação, para que essa atividade seja cessada para o sucesso do tratamento, sendo que o 
tempo de recuperação para este tipo de lesão varia entre 3 e 8 meses de fisioterapia. 
(FISIOTERAPIAOEIRAS, 2018). 
 
2.1.3 INFLAMAÇÃO DE TENDÕES E LIGAMENTOS 
 
A tendinite pode ser definida como um processo inflamatório que acomete o tendão, 
comum nas pessoas que fazem excesso de repetições de um mesmo movimento como 
8 
 
 
esportistas e trabalhadores de funçõesrepetitivas. Nesse caso, de acordo com Viegas (2016) a 
inflamação está fora da membrana sinovial da articulação, onde o ligamento e os tendões 
entram no osso. Podendo afetar uma em duzentas pessoas, é o terceiro tipo mais comum de 
artrite. A Tendinite é pode ocorrer em várias outras partes do corpo, incluindo o cotovelo, 
tornozelo, ombro, pulso, dedos ou joelho. (ORTOPEDIA BR , 2017). 
 
2.1.3.1 Causa e sintomas 
 
Geralmente é ser causada por excesso de uso de um tendão, ou por lesão decorrente do 
esporte, ou pode vir a ser, Segundo Novaes (2017) ‘resultado de inúmeras doenças de ordem 
infecciosa, reumatológica, metabólica ou tumoral’. 
Em geral, quem desenvolve a tendinite, são pessoas cujos empregos ou hobbies 
envolvem movimentos repetitivos, lesionando os tendões. Sendo assim, qualquer pessoa em 
qualquer idade de ser afetada, no entanto é mais comum entre os adultos que praticam 
esportes.(ORTOPEDIA BR , 2017). 
Os sintomas incluem dor, se a área afetada é movimentada a dor piora. A dor pode ser 
sentida ao subir escadas ou quando contraímos os músculos isquiotibiais contra a resistência. 
Alongar os músculos isquiotibiais também pode causar dor. (SIMÕES, 2016). Uma sensação 
de que o tendão está crepitando quando se move. Inchaço na área afetada. A região afetada 
pode ficar quente e vermelha. Um caroço que se desenvolve ao longo do tendão. Se houver 
uma ruptura, uma abertura palpável pode ser sentida na linha do tendão e o movimento será 
muito difícil.(ORTOPEDIA BR , 2017). 
 
2.1.3.2 Tratamento 
 
O tratamento de tendinite visa aliviar a dor e reduzir a inflamação. Inicialmente, é 
preciso tratar os sintomas e depois trabalhar na causa da inflamação do tendão ou da bursa. 
Em muitos casos, descansar a área afetada aplicando compressas de gelo durante 10 minutos a 
cada hora ao longo dos dois primeiros dias, suportando as crises com analgésico é tudo o que 
o paciente precisa. Alongar os músculos que rodeiam, como o quadríceps, isquiotibiais e 
adutores, pode ajudar. (SIMÕES, 2016). 
Um terapeuta/fisioterapeuta pode aplicar métodos analgésicos e outros anti- 
inflamatórios não-esteróides e cicatrizantes. Se o tratamento não for bem sucedido, injeções 
de corticosteróides em torno do tendão afetado, ou até mesmo na bainha do tendão, pode 
ajudar a aliviar os sintomas. No entanto, injeções repetidas podem enfraquecer o tendão, 
aumentando significativamente o risco de ruptura (ORTOPEDIA BR , 2017).. . Ondas de 
choque e acupuntura também estão no protocolo de tratamento. (SIMÕES, 2016). 
9 
 
 
2.1.4 FORMAÇÃO CRISTALINA NA ARTICULAÇÃO 
 
Gota é uma condição crônica, não contagiosa, causada pelo depósito de cristais de 
ácido úrico nas articulações. (ABCMED, 2009) , normalmente no dedão do pé, levando a uma 
articulação muito inchada e dolorida (VEIGAS, 2016). O acúmulo de ácido úrico no sangue 
pode acontecer tanto pela produção excessiva, quanto pela eliminação deficiente da 
substância. Aparece geralmente entre 40 e 50 anos de idade, sendo mais frequente em homens 
adultos do que em mulheres.(ABCMED, 2009). A forte predominância masculina (de 95%), 
entretanto, vem sendo questionada em estudos mais recentes, que já evidenciaram uma 
participação crescente das mulheres para o total de casos desta condição (alguns revelam 
cifras de até 15%). Existe certamente um fator genético no desenvolvimento da gota, o que 
justifica sua maior incidência entre parentes de primeiro grau.(ENGEL, 2011). 
 
2.1.4.1 Causas e sintomas 
 
A gota é causada pelo aumento do teor de ácido úrico no sangue e pode ser derivado 
de três fontes (PESSEMDOR , 2018): 
Alto consumo de alimentos que favorecem a produção dessa substância pelo 
organismo, como carnes bovinas; 
Mau funcionamento dos rins, que não filtram e eliminam corretamente a 
quantidade necessária do ácido na urina; 
Interferência de medicamentos. 
Os sinais de gota são quase sempre agudos, podendo ocorrer de repente, 
principalmente à noite, e sem nenhum aviso. Entre eles estão (PESSEMDOR , 2018): 
Dor intensa nas articulações dos pés, tornozelos, joelhos, mãos e pulsos. Essa dor é 
geralmente mais forte nas primeiras 12 a 24 horas 
Após o pico de dor, deve restar um certo desconforto nas articulações, que pode 
durar alguns dias e, em alguns casos, até mesmo algumas semanas 
Inflamações e vermelhidão na região das articulações afetadas, com presença de 
suor. 
Depois do primeiro ataque de gota, as pessoas não apresentam sintomas. Metade dos 
pacientes sofre outro ataque.(PESSEMDOR , 2018). O diagnóstico tardio ou a falta de um 
tratamento adequado pode levar a deformidades nas articulações, conhecidas como “tofos”. 
Estas deformidades são comuns no cotovelo, dedos ou dorso das mãos, nos pés, em qualquer 
outra articulação, tendões ou na cartilagem do pavilhão auricular.(ABCMED, 2009). 
 
2.1.4.2 Tratamento 
10 
 
 
O tratamento é para sempre,pois infelizmente a doença não tem cura, mas é perfeitamente 
possível controlar os seus sintomas com o seguimento adequado do tratamento instituído pelo 
médico. Atualmente, usa-se anti-inflamatórios não esteroides nas crises agudas e colchicina 
somente nos pacientes que tenham contra-indicações aos AINES. Podem ser associados 
analgésicos mais potentes se necessário. Às vezes a punção articular com agulha e seu 
esvaziamento causam grande alívio na dor. Pode ser necessário uma injeção intra-articular de 
corticoide. É comum que os pacientes com gota apresentem aumento dos triglicérides. Os 
exercícios físicos ajudam a controlar esta alteração, além de fortalecer a musculatura e as 
articulações.(ABCMED, 2009). 
O médico poderá prescrever o uso de medicação anti-inflamatória ou analgésica para 
aliviar as dores e diminuir a inflamação. Durante o tratamento, algumas medidas podem ser 
adotadas, como (REDACÃO CR, 2017): 
1 – Diminuir o consumo de carne vermelha, feijão e frutos do mar; 
2 – Evitar a ingestão de soja, ervilha, caldos de carne e cogumelos; 
3 – Reduzir a quantidade de alimentos gordurosos, como sorvetes e frituras; 
4 – Aumentar o consumo de água e eliminar as bebidas alcoólicas do cardápio; 
Um dos principais medicamentos utilizados no tratamento contra a gota é o alopurinol. 
Essa substância é capaz de inibir o funcionamento da xantina-oxidase (enzima responsável 
por digerir a purina e produzir o ácido úrico) e evita o acúmulo de cristais de ácido nas 
articulações, diminuindo as chances de crises de gota. Ela somente poderá ser utilizada sob 
prescrição médica e deve ser aliada com a reeducação alimentar. Não existe uma prevenção 
efetiva para a gota, mas a manutenção de hábitos saudáveis, alimentação balanceada e o 
consumo diário necessário de água podem diminuir os riscos de surgimento da doença. 
(REDACÃO CR, 2017) 
 
2.1.5 ARTRITE REATIVA 
 
Artrite reativa é um tipo de espondiloartrite que causa inflamação das articulações e 
anexos do tendão no nível das articulações e geralmente está relacionada a uma infecção. 
(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 
As pessoas que desenvolvem artrite reativa após a exposição a essas infecções 
parecem ter uma predisposição genética para este tipo de reação, relacionada, em parte, ao 
mesmo gene encontrado em pessoas que têm espondilite anquilosante. Existe alguma 
evidência de que as bactérias de clamídia e, possivelmente, outras bactérias realmente se 
espalhem para as articulações, mas os papéis da infecção e a reação imune a ela não são 
claros.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 
A artrite reativa pode ser acompanhada por inflamação da conjuntiva e das membranas 
mucosas (como as da boca e dos órgãos genitais) e por uma erupção característica. Essa forma 
de artrite reativa anteriormente chamava-se síndrome de Reiter.(ALTMAN; GEFFEN, 2017)11 
 
 
A artrite reativa é assim chamada porque a inflamação articular parece ser uma reação 
a uma infecção de origem no trato digestivo (gastrointestinal) ou órgãos genitais ou urinários 
(geniturinária).(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 
Existem duas formas comuns de artrite reativa:(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 
Uma forma ocorre em pessoas com doenças sexualmente transmissíveis tais como 
infecção por clamídia. Essa forma ocorre mais frequentemente em homens entre 20 e 40 anos 
de idade.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 
A outra forma geralmente ocorre depois de uma infecção intestinal, como a shigelose, 
salmonelose ou uma infecção por Yersinia ou Campylobacter.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 
 
2.1.5.1 Causa e sintomas 
 
Dor nas articulações e inflamação, que podem ser leves ou graves. Geralmente, várias 
articulações são afetadas ao mesmo tempo — especialmente os joelhos, articulações do dedo 
do pé e áreas onde os tendões estão ligados aos ossos, como nos calcanhares. Muitas vezes, as 
grandes articulações dos membros inferiores são as mais afetadas.Os tendões podem ficar 
inflamados e doloridos. Pode ocorrer dor nas costas, geralmente quando a doença é grave. 
Outros sintomas incluem febre baixa, perda de peso e fadiga excessiva. Uma inflamação da 
uretra (o canal que transporta a urina da bexiga para o exterior do corpo) pode se desenvolver, 
geralmente cerca de sete a quatorze dias após contato sexual ou, algumas vezes, depois da 
ocorrência de diarreia.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 
Em homens, a inflamação da uretra causa dor moderada e um corrimento peniano ou 
erupção de feridas pequenas e geralmente indolores na glande do pênis (balanitis circinata). A 
próstata pode ficar inflamada e dolorida.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 
Os sintomas genitais e urinários em mulheres, caso ocorram, são geralmente leves, 
consistindo em um leve corrimento vaginal ou micção desconfortável.(ALTMAN; GEFFEN, 
2017) 
A conjuntiva (membrana que reveste a pálpebra e cobre o globo ocular) pode se tornar 
avermelhada e inflamada, causando coceira ou ardência, sensibilidade à luz e, às vezes, dor e 
lacrimejamento excessivo. Às vezes, podem se desenvolver feridas pequenas e geralmente 
indolores na boca e na língua. Ocasionalmente, uma erupção característica, constituída por 
manchas duras e densas, pode se desenvolver sobre a pele, especialmente das palmas das 
mãos e solas dos pés e em volta das unhas (queratodermia blenorrágica).(ALTMAN; 
GEFFEN, 2017) 
Raramente, ocorrem complicações do coração e dos vasos sanguíneos (como 
inflamação da aorta), inflamação das membranas que recobrem os pulmões, disfunção da 
válvula aórtica, sintomas cerebrais e da medula espinhal bem como sintomas do sistema 
nervoso periférico (que inclui todos os nervos fora do cérebro e medula espinhal).(ALTMAN; 
12 
 
 
GEFFEN, 2017) 
 
2.1.5.2 Tratamentos 
 
Não há exames laboratoriais simples disponíveis para confirmar o diagnóstico de 
artrite reativa, mas geralmente são feitas radiografias para avaliar o estado das articulações. 
Podem ser feitos testes para excluir outros distúrbios que podem causar sintomas semelhantes. 
(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 
Na maioria das pessoas, os sintomas iniciais de artrite reativa desaparecem em três ou 
quatro meses, mas até 50% das pessoas têm inflamação das articulações recorrente ou outros 
sintomas ao longo de vários anos.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 
Deformidades das articulações, coluna e articulações entre a coluna e o osso do quadril 
(articulação sacroilíaca) podem se desenvolver se os sintomas persistirem ou se repetirem 
com frequência. Algumas pessoas que têm artrite reativa ficam deficientes permanentemente. 
(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 
Quando a doença afeta os órgãos genitais ou o trato urinário, são administrados 
antibióticos para tratar a infecção, mas o tratamento nem sempre é bem-sucedido e a sua 
duração ideal não é conhecida.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 
A inflamação articular geralmente é tratada com um medicamento anti-inflamatório 
não esteroide (AINE). A sulfassalazina ou medicamentos que suprimem o sistema 
imunológico (por exemplo, azatioprina ou metotrexato) podem ser utilizados, como na artrite 
reumatoide. Apremilaste é, algumas vezes, utilizado. Esse medicamento pode reduzir a 
inflamação e ajudar a regular o sistema imunológico.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 
Corticosteroides também podem ser injetados nos tendões articulares ou inflamados 
para aliviar os sintomas.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 
 
2.2 DOENÇAS ÓSSEAS 
 
 
2.2.1 DOENÇA DE SCHEUERMANN 
 
A doença de Scheuermann é um problema no desenvolvimento da coluna vertebral, 
produzindo um arqueamento anormal das costas (cifose), responsável por causar uma má- 
postura muito dolorosa. Esta é a principal causa de cifose estrutural, habitualmente detectada 
durante a puberdade.(MELDAU, 2017a) 
Aumento nos níveis de hormônio do crescimento tem sido documentado, de modo que 
os pacientes portadores dessa deformidade são mais altos do que a média para sua idade. 
Fatores genéticos ou ainda necrose avascular do anel apofisário vertebral são condições 
definidas por outros pesquisadores, mas também sem unanimidade.(ARAUJO, 2009) 
13 
 
 
De acordo com estatísticas médicas, a doença ocorre em cerca de 1% dos jovens. 
Ocorre igualmente freqüentemente em meninas, e meninos. A progressivas alterações de 
deformação da coluna vertebral, que se manifesta principalmente na adolescência ou 
adolescência, ou seja, durante o crescimento intensivo de tecido e osso. (MEDSIDEPT, 2012) 
 
2.2.1.1 Causas e sintomas 
 
No início da doença o médico não pode fazer um diagnóstico por raios-X. A curvatura 
da coluna vertebral mais comum detectado em crianças, se os pais estão de repente perceber 
que a criança tem um lugar postura incorreta .(MEDSIDEPT, 2012) 
Além da deformidade em cifose, que pode ser torácica ou toracolombar, a presença de 
dor é comum nos pacientes. A dor é tipicamente de caráter mecânico, piorando com o esforço 
físico. Geralmente, a dor cessa com a maturidade esquelética. Ao exame físico, é típica a 
irredutibilidade da deformidade, que se apresenta como uma curvatura anterior e rígida do 
tronco do paciente. Pode-se ainda perceber retração dos músculos peitorais, isquiotibiais e 
flexores dos quadris.(ARAUJO, 2009) Nos casos mais severos, também pode estar presente 
dificuldade para respirar. 
Muito frequentemente, o desenvolvimento da doença são os primeiros sinais de dor 
entre as omoplatas. No entanto, em geral, a dor manifesta-se mesmo no caso em que existe 
uma forte deformação. O especialista recomenda exercícios específicos, muitas vezes, 
diferentes tipos de que a criança pode realizar a cada dia. (MEDSIDEPT, 2012) 
Alguns fatores têm sido relacionados com essa doença, como a elevação dos níveis de 
hormônio do crescimento, de modo que os indivíduos portadores dessa moléstia possuem 
maior estatura do que a média para a sua idade. Outras possíveis causas levantadas por outros 
pesquisadores são a necrose avascular do anel hipofisário vertebral e fatores genéticos. 
(MELDAU, 2017a) 
Até o momento, não há informações precisas sobre as razões, devido a que a pessoa 
tem a doença. A causa mais provável é considerado, de acordo com os médicos, fator 
genético. Você também pode falar sobre o impacto das lesões em certas áreas de crescimento 
ósseo durante a adolescência.(MEDSIDEPT, 2012) 
 
2.2.1.2 Tratamento 
 
Para estabelecer o diagnóstico correto, o médico inicialmente a realização de um 
levantamento detalhado do paciente, que deve apresentar a história da doença. O próximo 
passo, o médico irá completar um exame físico do paciente para determinar os distúrbios 
funcionais. Graças ao exame de raios-X pode determinar a presença de hérnias e explorarmais o valor dos ângulos fora do eixo. Se o paciente também apresentar sintomas 
14 
 
 
neurológicos significativos, ele realizou uma ressonância magnética. (MEDSIDEPT, 2012) 
O tratamento varia de acordo com diferentes fatores, como idade do paciente, o grau 
de curvatura, a presença ou ausência de dor nas costas, e se há um funcionamento e 
desenvolvimento pulmonar normal.(MELDAU, 2017a) 
À medida que o tratamento conservador utilizando diversas técnicas diferentes, que 
podem ser praticados em combinação. Estes incluem massagem, fisioterapia, terapia manual. 
Pacientes adolescentes muitas vezes prescritos para vestir um espartilho especial para um 
determinado período. (MEDSIDEPT, 2012) 
Outras formas de tratamento abrangem as cintas e cirurgias, sendo estes escolhidos em 
casos nos quais há um aumento acelerado da curvatura, piora da altura do corpo vertebral, dor 
nas costas que não melhoram com medidas conservadoras e dificuldades com função 
pulmonar que estão ligadas à deformidade cifótica. Habitualmente os médicos recomendam a 
prática de exercícios físicos que reforcem a musculatura que confere suporte à coluna, esticam 
os tendões e melhorem o sistema cardiovascular.(MELDAU, 2017a) 
Toda pessoa que sofre desta doença, deve estar ciente de que o tratamento da doença 
de Scheuermann Mau por meio de fisioterapia é um processo trabalhoso e demorado. Os 
médicos dizem que uma pessoa adolescente mais fácil para corrigir a curvatura da coluna, que 
nos anos mais maduros. Para evitar que o desenvolvimento desta doença na criança, os pais 
devem monitorar constantemente sua postura e não permitir que seu filho desleixo. Com a 
idade de doze anos, a criança deve ser examinada por um podólogo, que pode determinar o 
início mais precoce da doença. (MEDSIDEPT, 2012) 
Caso o paciente seja jovem e apresentar uma curvatura suave, ausência de dor nas 
costas e função pulmonar normal, normalmente é feita uma observação contínua, com a 
realização de exames radiográficos repetidos em intervalos regulares.(MELDAU, 2017a) 
 
2.2.2 NÓDULO DE SCHMORL 
 
O nodulo de Schmorl, também chamado de hérnia de Schmorl, consiste numa hérnia 
de disco que acontece para dentro da vértebra. Normalmente ele é encontrado num exame de 
ressonância ou tomografia da coluna, e nem sempre é motivo de preocupação porque não 
causa dor ou outra alteração qualquer. Esse tipo de hérnia é mais comum no final da coluna 
torácica e início da lombar, como entre L5 e S1, sendo mais encontrado em pessoas com mais 
de 45 anos de idade, mas não é grave, nem é câncer. (TUASAUDE, 2017) Esses nódulos 
geralmente são associados a outras doenças já pré-existentes no indivíduo, como a Hérnia de 
Disco ou mesmo uma má formação óssea na região torácica e/ou lombar.(GRITO, 2013) 
Os nódulos podem ou não serem sintomáticos e, quando se trata do segundo caso, 
apresentam dor na coluna.Por não se tratar de uma condição que costuma ser dolorida, é 
comum que o paciente passe anos com os nódulos sem se dar conta da existência dele e 
15 
 
 
procure por um médico apenas quando passar a ser um incômodo. Neste quesito, pacientes 
mais jovens e ativos possuem mais predisposição a sentir dores e notar a presença dos 
nódulos mais rápido. (LLORTOPEDIA, 2018) 
 
 
2.2.2.1 Causas e sintomas 
 
O nódulo de Schmorl pode acontecer numa coluna saudável, não havendo nenhum 
sintoma presente, por isso quando uma pessoa faz um exame da coluna por apresentar dor nas 
costas e encontra esse nódulo, deve-se continuar procurando outras alterações que estejam 
provocando a dor na coluna, já que esse nódulo não causa sintomas, não é grave, nem é 
motivo de preocupação. No entanto, apesar de ser bem menos comum, quando o nódulo se 
forma de forma repentina, como durante um acidente de trânsito, por exemplo, ele pode 
provocar uma pequena inflamação local, causando dor na coluna. (TUASAUDE, 2017) 
Ainda existem muitas teorias e dúvidas quanto as possíveis causas dos Nódulos de 
Schmorl. Mas, no geral, sabe-se que eles podem estar relacionados à degeneração da coluna, 
processos inflamatórios, traumas, deformidades da coluna ou ainda a outras doenças – como a 
Doença de Scheuermann, radiculopatia, artrite, estenose, entre outras doenças da coluna. 
(LLORTOPEDIA, 2018) 
As causas não são totalmente conhecidas mas existem teorias que indicam que o 
nódulo de Schmorl pode ser causado por (TUASAUDE, 2017): 
● Traumatismos de grande impacto como em caso de acidente de moto ou quando uma 
pessoa cai batendo primeiramente a cabeça no chão, 
● Traumatismo repetitivo, quando a pessoa que levanta objetos pesados acima da 
cabeça frequentemente; 
● Doenças degenerativas do disco vertebral; 
● Devido a doenças como osteomalácia, hiperparatiroidismo, doença de Paget, 
infecções, câncer ou osteoporose; 
● Reação do sistema imune, que passa a atuar sobre o disco, quando este encontra-se 
dentro de uma vértebra; 
● Alteração genética durante a formação das vértebras durante a gestação. 
Os sintomas relatados pelos indivíduos acometidos pelos Nódulos de Schmorl são 
dores que atingem geralmente a região em que o nódulo está situado. Porém como ele acaba 
por gerar certa pressão nos nervos, é comum que essa dor ganhe proporções de maior 
extensão, não se limitando apenas ao local onde está localizada. (GRITO, 2013) 
O melhor exame para ver este nódulo é a ressonância magnética que permite ver 
também se há inchaço ao seu redor, o que indica um nódulo recente e inflamado. Quando o 
nódulo já se formou há muito tempo e acontece uma calcificação ao seu redor, é possível que 
16 
 
 
ele seja observado num raio-x, nesse caso ele normalmente não causa dor. (TUASAUDE, 
2017) 
 
2.2.2.2 Tratamento 
 
Sempre que houver dor nas costas o paciente deve procurar imediatamente por um 
médico especialista em coluna. Por serem assintomáticos na maioria das vezes, o médico 
normalmente procurará descartar outras possíveis causas antes de partir para o diagnóstico 
dos Nódulos de Schmorl. O médico poderá levantar o histórico do paciente e de sua família, 
fazer exames físicos e solicitar ainda exames complementares que ajudem a identificar a 
causa da dor. Os nódulos são facilmente detectados por exames de raio-x, tomografia 
computadorizada ou, o que costuma ser mais efetivo, ressonância magnética. 
(LLORTOPEDIA, 2018) 
O tratamento só é necessário quando existem sintomas presentes. Nesse caso deve-se 
saber o que está causando sintomas, como tensão muscular, outros tipos de hérnia de disco, 
osteoporose osteomalácia, hiperparatiroidismo, doença de Paget, infecções e câncer, por 
exemplo. O tratamento pode ser feito com analgésicos para alívio da dor, uso de anti- 
inflamatórios e fisioterapia. Quando existem outras alterações importantes na coluna, o 
ortopedista pode indicar a necessidade e fazer uma cirurgia para fundir duas vértebras da 
coluna, por exemplo. (TUASAUDE, 2017) 
Sem a presença de outras doenças, o médico poderá receitar medicamentos 
analgésicos e anti-inflamatórios para controlar a dor, além de recomendar repouso, outras 
terapias alternativas e até sessões de fisioterapia. (LLORTOPEDIA, 2018) 
O que vai definir o tratamento a ser executado será o grau em que se encontram os 
nódulos e outros quesitos como a idade do paciente, alergia a certos tipos de medicamentos, 
etc. Os tipos de tratamento mais comum quando a doença se encontra na fase aguda é o 
repouso com a ingestão de anti-inflamatórios e analgésicos. Com o avanço da medicina nos 
últimos anos, algumas clínicas e médicos especialistas, na intensão de evitar a utilização de 
métodos invasivos, aplicam injeções com medicamentos específicos no local, o que também 
pode resultar no fim das dores e naretomada de uma vida saudável, além de evitar a cirurgia. 
(GRITO, 2013) 
 
2.2.3 QUERUBISMO 
 
O Querubismo é uma doença rara, caracterizada por tecido ósseo anormal na parte 
inferior da face, que acomete exclusivamente a mandíbula e maxila de crianças, 
habitualmente de ambos os lados, conferindo uma aparência querubínica. Trata-se de uma 
patologia rara, com herança autossômica dominante. Aparenta ter uma penetrância de 100% 
17 
 
 
em indivíduos do sexo masculino e de apenas 50% a 70% em indivíduos do sexo feminino. 
(MELDAU, 2018) 
A doença foi descrita pela primeira vez em 1933. O nome foi dado pelo aspecto que 
seus portadores apresentavam muito semelhante aos “anjos querubins”. (BOTEGA, 2018) 
O aumento de volume presente no querubismo resulta de uma perda de massa óssea na 
mandíbula e maxila, que é, por conseguinte, substituída por grandes quantidades de tecido 
fibroso. Na maioria das vezes, some quando a criança cresce, porém, em casos mais raros, a 
condição persiste. (MELDAU, 2018) 
As bochechas ficam com uma aparência inchada e arredondada, podendo haver 
interferência com o desenvolvimento normal dos dentes. Tanto o maxilar inferior (mandíbula) 
como o maxilar superior (maxila) tornam-se ampliados, crescendo normalmente durante toda 
a infância e estabilizando na puberdade. (TORRES, 2013) 
O tamanho das lesões pode variar. Algumas são pouco notadas outras apresentam 
grande deformidade na face. O tamanho é que vai determinar sua interferência nos dentes 
tanto na estética como na função. Muitas vezes o querubismo regride espontâneamente 
durante a puberdade. (BOTEGA, 2018) 
 
 
2.2.3.1 Causas e sintomas 
 
Clinicamente, observa-se uma expansão da mandíbula e maxila tipicamente bilateral, 
não dolorosa, ocasionando um aumento da face e retração palpebral, o que confere o aspecto 
de olhos virados para cima. Quando palpadas, estas lesões apresentam-se firmes e rígidas e 
podem surgir em associação com linfadenopatia cervical. (MELDAU, 2018) 
É mais comum em crianças do gênero masculino entre três e quatro anos de idade e 
seu máximo desenvolvimento ocorre até os nove anos. (BOTEGA, 2018) 
De acordo com o grau da lesão, pode haver comprometimento bucal e sistêmico do 
indivíduo, queda prematura dos dentes decíduos (mais conhecidos como dentes de leite), 
erupção anormal dos dentes permanentes, distúrbios oculares, obstrução respiratória e 
problemas de audição. Além desses problemas, também pode haver deformações no palato, 
impacção dental que resulta em má-oclusão, reabsorção radicular em decíduos e permanentes. 
(MELDAU, 2018) 
Dependendo da severidade da lesão podem ocorrer(BOTEGA, 2018): 
● Tecido anormal do osso na parte inferior da face 
● Bochechas com uma aparência inchada e arredondado 
● Desenvolvimento anormal dos dentes 
● Alargamento da mandíbula e do maxilar 
● Problemas de Visão 
● Problemas de respiração 
18 
 
 
● Problemas de fala 
● Problemas de deglutição. 
Para um diagnóstico preciso é fundamental não apenas o exame clinico. Radiografia p 
anorâmica, de perfil e tomografias computadorizadas garantem uma visualização precisa de 
todas as áreas afetadas. (BOTEGA, 2018) 
 
 
2.2.3.2 Tratamento 
 
O diagnóstico do querubismo é alcançado por meio da evolução clínica da doença, 
histórico familiar, achados radiológicos e confirmação através de uma avaliação 
histopatológica. O tratamento é feito com base no curso natural da patologia e no 
comportamento clínico individual. Nos casos mais graves pode ser necessária a realização de 
cirurgia para eliminar o tecido fibroso presentes no local. Em alguns pacientes também existe 
a opção de se fazer enxertos ósseos nos locais acometidos. Normalmente também deve ser 
realizado um tratamento ortodôntico para evitar problemas dentários permanentes, bem como 
um tratamento oftálmico em casos de acometimento da órbita ocular, deslocamento do globo 
e/ou perda visual. (MELDAU, 2018) 
Não existe um protocolo definido. Na maioria dos casos se vê a necessidade de 
(BOTEGA, 2018): 
● Tratamento estético; 
● Curetagem e extração dentária; 
● Tratamento expectante; 
Como é uma doença sem uma etiologia definida ela não é totalmente compreendida e 
novos tratamentos ao longo do tempo podem surgir. 
 
2.2.4 SUBLUXAÇÃO DA CABEÇA DO RÁDIO 
 
Trata-se de uma lesão bastante comum na criança entre 18 meses e 04 anos de idade. 
Nesta faixa etária o cotovelo da criança não está ainda bem formado e apresenta muita 
frouxidão ligamentar.(PEREIRA, 2012) A luxação do cotovelo ocorre quando um dos ossos 
do antebraço (rádio) se introduz num ligamento do cotovelo. O ligamento mantém os ossos no 
seu lugar. Quando o braço da criança é subitamente puxado, torcido ou sacudido, causa uma 
distensão no ligamento e o rádio sofre uma deslocação do seu lugar.(ABOUTKIDSHEALTH, 
2009) 
Em adultos, a cabeça radial é mais larga que o colo radial; consequentemente, ela não 
pode passar pelos ligamentos que envolvem o colo. No entanto, em crianças pequenas (cerca 
de 2 a 3 anos), a cabeça radial não é mais larga que o colo radial e pode facilmente escorregar 
19 
 
 
por esses ligamentos (subluxação da cabeça radial).(CAMPAGNE, 2016) 
Algumas crianças terão maior tendência a fazer estes episódios que outras. E, uma vez 
que fez um, é provável que venha a repetir o episódio. De tantas vezes acontecer, alguns pais 
aprendem a técnica de redução da subluxação. Ela é simples: 1) segurar o cotovelo com uma 
mão; 2) com a outra mão fazer o movimento de supinação do antebraço da criança (isto é 
abertura de livro) e 3) flexão do mesmo (em direcção ao braço). (PINTO, 2013) 
 
2.2.4.1 Causas e sintomas 
 
A subluxação resulta da tração do antebraço, como em uma criança relutante 
empurrada para frente; no entanto, muitos cuidadores não se lembram de fazer isso. Os 
sintomas podem incluir dor e sensibilidade. A maioria dos pacientes não consegue descrever 
os sintomas e simplesmente relutam a mover o braço atingido. A cabeça do rádio pode estar 
apenas levemente dolorida. (CAMPAGNE, 2016) 
A criança segura o braço pendurado, a balancear, podendo mesmo não utilizar esse 
braço. É normal se a criança se sentir aborrecida. Ela poderá chorar ou queixar-se ao simples 
movimento do braço. Também poderá ser possível que ela não chore nem fique aborrecida. 
Muitas crianças apontam para o pulso quando lhe perguntam aonde dói, apesar de o problema 
ser na zona do cotovelo. (ABOUTKIDSHEALTH, 2009) 
Muitas vezes é uma combinação do movimento da criança e de um adulto. (PEREIRA, 
2012) 
● A criança se joga no chão e um adulto tenta levantá-la pela mão (levante-a 
segurando por baixo dos braços). 
● Evite brincadeiras de balançar a criança segurando-a pelas mãos 
● A criança está segura pelo braço quando sofre uma queda súbita. 
● segurar a criança pela mão para ela não sair correndo 
● puxar a criança quando estamos andando de mãos dadas e estamos com pressa 
(lembrar que o passo da criança é menor) 
O diagnóstico é feito por raio-x mostrando a cabeça do rádio fora de posição. Pode ser 
difícil fazer esse diagnóstico como ossos das crianças não estão totalmente formados, e vendo 
a subluxação pode ser difícil. raios-X do cotovelo não lesionado pode ser obtido para a 
comparação. (MARESPIERA, 2017) 
 
2.2.4.2 Tratamento 
 
Após acalmar a criança e os pais e estabelecer uma relação de confiança, o médico 
realiza uma manobra, chamada de redução , que é bastante simples, sendo realizada no 
consultório, sem necessidade de qualquer anestesia. 
A redução pode ser feita usando 
20 
 
 
● Supinação-flexão 
● Hiperpronação 
Nenhuma das técnicas requer sedação ou analgesia; a criança só sente dor poralguns 
segundos. Na supinação-flexão, o cotovelo é completamente estendido e supinado, e a seguir 
flexionado. Muitas vezes um discreto estalido palpável é detectado quando a cabeça do rádio 
volta à posição normal. Na hiperpronação, o médico apoia o cotovelo da criança e coloca 
pressão moderada com o dedo na cabeça do rádio. O médico então segura a parte distal do 
antebraço com a outra mão e faz hiperpronação no antebraço. O estalido pode ser sentido 
quando a cabeça do rádio é reduzida.(CAMPAGNE, 2016) 
Habitualmente não há necessidade de nenhum tipo de imobilização ou fisioterapia 
após a redução, porém algumas crianças permanecem com desconforto, mesmo após a 
redução, talvez pelo cotovelo ter sofrido o deslocamento e machucado o ligamento. 
(PEREIRA, 2012) 
Alguns especialistas consideram desnecessária a realização de radiografia quando os 
pacientes têm um histórico claro de lesão por tração, a menos que um diagnóstico alternativo 
seja clinicamente suspeito. Usar manobra de redução pode ser diagnóstico e terapêutico. 
Geralmente as crianças podem começar a mover o cotovelo após cerca de 10 a 20 min. Se não 
conseguirem movê-lo, deve-se fazer radiografias do cotovelo. Se conseguirem movê-lo, as 
radiografias e a imobilização são desnecessárias. Se a dor ou disfunção durar mais de 24 h, 
deve-se suspeitar de redução incompleta ou uma fratura oculta. A subluxação da cabeça do 
rádio é recorrente em 20 a 40% das crianças. (CAMPAGNE, 2016) 
 
2.2.5 OSTEOMALACIA 
 
O crescimento dos ossos requer uma alimentação normalmente balanceada de cálcio e 
fósforo, mas o organismo não consegue absorver estes minerais sem que haja uma quantidade 
suficiente de vitamina D. Nas crianças ou adolescentes essa situação leva ao raquitismo. A 
situação correspondente no adulto resulta em osteomalácia (osteo = osso; malácia = 
amolecimento), que é o enfraquecimento e desmineralização de seus ossos, levando-os a se 
tornarem mais vulneráveis e sujeitos a fraturas. A osteomalácia se apresenta como osteopenia 
e dor óssea. (ABCMED, 2013b) 
A osteomalácia é a forma como o raquitismo assume a idade adulta. É uma doença que 
causa deformidades ósseas e fraturas. Vejamos quais são as causas e possíveis curas. A 
osteomalácia é a forma adulta de raquitismo infantil para assim entendermos. É uma doença 
óssea que conduz a uma redução grave e anormal da densidade óssea, uma vez que se produz 
a deformidade destes e o esqueleto torna-se muito mais frágil. É muito comum sofrer fraturas 
ósseas se você sofre de osteomalácia. (SAUDEDICAS, 2017) 
21 
 
 
2.2.5.1 Causa e sintomas 
 
A osteomalácia é devida à deficiência de vitamina D, deficiente ingesta de cálcio e por 
exposição insuficiente à luz solar (os raios ultravioletas ajudam a sintetizar a vitamina D). A 
vitamina D promove o aproveitamento do cálcio e na ausência dela o cálcio da dieta não é 
absorvido adequadamente pelos intestinos. A osteomalácia também pode ser consequente a 
hepatopatias crônicas, insuficiência renal, câncer, acidose, uso prolongado de 
anticonvulsivantes, etc. Também pode ocorrer perda de fósforo, de natureza congênita ou por 
lesão renal. Por isso, é mais comum que os déficits de vitamina D ocorram em pessoas que se 
expõem pouco ao sol, precisam ficar em ambientes fechados, têm intolerância à glicose, não 
bebem leite e não usam derivados dele ou seguem uma dieta vegetariana. (ABCMED, 2013b) 
A origem desta doença, ta como ocorre com o raquitismo, é a falta de vitamina D, que 
é a substância (um hormônio, na realidade) necessária para permitir a absorção de cálcio que 
captamos através dos alimentos e que posteriormente se fixa nos ossos. A osteomalácia afeta 
predominantemente as pessoas mais velhas, com efeitos colaterais similares aos da 
osteoporose, embora as causas sejam muito diferentes. A ingestão insuficiente de vitamina D 
em adultos pode ter várias causas: uma dieta que seja deficiente nesta vitamina, má absorção, 
doença hepática e inclusive tomar certos tipos de medicamentos, como os medicamentos para 
parar as convulsões em doentes com epilepsia. (SAUDEDICAS, 2017) 
Os principais sinais e sintomas da osteomalácia são: dores ósseas e fraqueza muscular. 
Se o nível de cálcio sanguíneo estiver muito baixo, pode haver sensação de dormência ao 
redor dos lábios, nos braços ou nas pernas e tetania(espasmos musculares) nas mãos, pés e 
garganta. Os ossos podem sofrer fraturas ante um traumatismo mínimo. (ABCMED, 2013b) 
 
2.2.5.2 Tratamento 
 
O tratamento da osteomalácia consiste em aumentar os níveis de fósforo, fosfato e 
vitamina D no organismo, por meio de uma dieta mais rica nesses elementos. Os seguintes 
alimentos são fontes de vitamina D e devem ser ingeridos livremente: manteiga, ovos, óleo de 
fígado de peixe, margarina, leite fortificado, sucos, atum, arenque e salmão. As patologias que 
geram o raquitismo devem ser tratadas pelos meios próprios. (ABCMED, 2013b) 
Para curar a osteomalácia é necessário voltar a permitir que o corpo absorva as 
substâncias que servem para mineralizar os ossos, embora nem sempre seja possível recuperar 
o dano que já se produziu. Em primeiro lugar, o médico deve determinar a dose de cálcio 
necessária em cada caso. Um excesso de vitamina D também seria prejudicial para o 
organismo e uma deficiência seria inútil. Este passo é muito importante e deve ser feito por 
um médico. Além disso, tenha cuidado com a dieta. É importante incorporar alimentos ricos 
em vitamina D, fósforo, e magnésio (SAUDEDICAS, 2017). 
22 
 
 
2.3 DOENÇAS MUSCULARES 
 
 
2.3.1 GLICOGENOSE 
 
As doenças de armazenamento de glicogénio são o resultado de uma acumulação de 
glicogénio , que é normal ou anormal, dentro de vários órgãos do corpo ou certos tecidos do 
corpo. A consequência é um acúmulo de glicogênio no fígado, rins, coração e músculos . 
Além disso, esses órgãos não possuem energia, o que causa desconforto hipoglicêmico 
(TOMMASO, 2003) .As glicogenoses são classificadas em doze tipos diferentes, nomeadas 
de acordo com o defeito enzimático específico de cada uma e os órgãos afetados (ABCMED, 
2017a). 
TIPO I: DOENÇA DE von GIERKE 
TIPO II: DOENÇA DE POMPE 
TIPO III: DOENÇA DE CORI 
TIPO IV: DOENÇA DE ANDERSEN 
TIPO V: DOENÇA DE McARDLE 
TIPO VI: DOENÇA DE HERS 
TIPO VII: DEFICIÊNCIA DE FOSFOFRUTOQUINASE 
TIPO VIII: DEFICIÊNCIA DE FOSFORILASE-QUINASE HEPÁTICA 
TIPO IX: DEFICIÊNCIA DE SINTETASE HEPÁTICA 
TIPO X: DEFICIÊNCIA DE FOSFOGLICERATO MUTASE 
TIPO XI: DEFICIÊNCIA DE DESIDROGENASE LÁTICA 
A diferenciação clínica entre as glicogenoses às vezes é difícil, mas o tipo I é tomado 
aqui como exemplo por ser o mais grave e o de início mais precoce. A hipoglicemia, 
convulsão, hepatomegalia, cetose e acidemia láctica já podem estar presentes desde o período 
neonatal ou aparecerem após alguns meses de vida. (ABCMED, 2017a) 
 
2.3.1.1 Causas e sintomas 
 
As glicogenoses podem ser genéticas (herança autossômica recessiva) ou adquiridas. 
As de causas genéticas devem-se a um erro congênito do metabolismo em virtude da ausência 
ou deficiência enzimática envolvida na síntese ou degradação do glicogênio. As adquiridas 
são causadas por intoxicação com o alcaloidecastanospermina. (ABCMED, 2017a) 
Alguns sintomas, são: fácies de boneca, sangramentos nasais frequentes, diarreia 
intermitente, retardo de crescimento, adiposidade exagerada e musculatura diminuída. Com 
algum tempo de evolução da doença, pode-se encontrar: xantomas, alteração da retina, 
pancreatite, cálculo na vesícula biliar, hipertensão pulmonar devido à produção anômala de 
23 
 
 
aminas vasoativas como serotonina e doença renal crônica com nefromegalia e hipercalciúria. 
(ABCMED, 2017a) 
 
2.3.1.2 TratamentoO diagnóstico deve partir dos sintomas, mas como a glicogenose pode simular um 
quadro respiratório, a gasometria arterial ou venosa e a ausculta pulmonar são indispensáveis. 
A medida da glicemia e a constatação de hepatomegalia auxiliam no diagnóstico. Para 
complementar o diagnóstico, associa-se o quadro clínico a testes de tolerância oral à glicose e 
lactato, em jejum e após dieta rica em carboidrato. (ABCMED, 2017a) 
Para se manterem equilibradas, as crianças com glicogenose dependem de fonte 
exógena de glicose. A terapia nutricional deve ser constituída por alimentação sem açúcares 
de rápida absorção e com produtos ricos em amido. A utilização de infusão intragástrica 
contínua durante a noite geralmente é necessária na fase inicial até a adaptação à dieta. 
(ABCMED, 2017a) 
Alimentos e medicações com galactose e frutose devem ser evitados e utilizadas 
fórmulas alimentares infantis sem lactose. A suplementação de vitaminas e sais minerais, 
principalmente de cálcio, pode ser necessária devido à limitada ingestão de leite e frutas. A 
hiperuricemia necessita de medicações específicas. (ABCMED, 2017a) 
Um transplante renal pode ser necessário, no caso de evolução para a insuficiência 
renal crônica. O transplante hepático é recomendado para crianças com importante déficit de 
estatura, as que não responderam ao tratamento dietético ou quando existe adenoma hepático, 
devido à possibilidade da transformação maligna. (ABCMED, 2017a) 
 
 
2.3.2 SÍNDROME DE POLAND 
 
A síndrome de Poland é uma deformidade rara que afeta a região torácica, envolvendo 
a mama, ocasionando desde pequenas assimetrias até assimetrias muito importantes de forma, 
volume e posição das mamas. É detectada principalmente no lado direito do corpo e tem 
maior incidência em pacientes do sexo masculino. (ABCMED, 2016) 
As alterações causadas por essa síndrome podem ser pequenas, como leves assimetrias 
no mamilo ou no complexo areolo-mamilar até assimetrias significativas no formato, no 
volume e na posição das mamas. (LEMOS, 2016a) 
Portadores da síndrome de Poland geralmente possuem uma parte faltante do músculo 
peitoral maior. Na maioria dos pacientes, a parte que falta ou não é desenvolvida 
adequadamente é a região que vai do braço até o osso esterno, o que pode fazer com que o 
24 
 
 
peito fique com um aspecto côncavo. Anormalidades na mama e no mamilo também podem 
ocorrer e os pelos axilares podem se desenvolver de maneira escassa ou em lugares diferentes, 
embora na maioria das vezes essas anormalidades não causem nenhum problema funcional ou 
nos movimentos. Outras anormalidades que podem ser decorrentes da síndrome de Poland são 
as seguintes: Dedos mais curtos do que o normal (braquidactilia); Dedos subdesenvolvidos 
(dedos vestigiais); Dedos unidos (sindactilia). Dá-se o nome da combinação dessas 
anormalidades nas mãos de simbraquidactilia. (LEMOS, 2016b) 
 
2.3.2.1 Causas e sintomas 
 
Há várias teorias sobre a causa dessa síndrome, sendo a mais corrente a de alterações 
na sexta semana da formação embrionária, fatores genéticos ou deficiências hormonais. A 
causa da anomalia embrionária é desconhecida, mas a teoria mais aceita é a de uma 
interrupção no fornecimento de sangue para as artériasembrionárias que ficam embaixo da 
clavícula. (ABCMED, 2016) 
Também pode haver anormalidades das costelas, visíveis devido a uma quantidade 
menor de gordura sob a pele. Podem ocorrer ainda anormalidades da mama, do mamilo e das 
axilas. Na maioria dos casos, as alterações na região do peito não causam problemas de saúde 
e não afetam os movimentos. (COSTA, 2017) 
Muitas são as teorias que visam explicar a ocorrência dessa síndrome. As mais aceitas 
atribuem sua ocorrência à falta de hormônios, complicações na formação do embrião ou 
fatores genéticos. Uma a cada 30.000 pessoas, aproximadamente, nasce com a síndrome de 
Poland, homens são três vezes mais suscetíveis do que as mulheres e o lado direito é o afetado 
em 75% dos pacientes. (LEMOS, 2016b) 
 
 
2.3.2.2 Tratamento 
 
Os tratamentos da síndrome de Poland visam principalmente um efeito estético. A 
deformidade ocasionada pela ausência do músculo peitoral maior pode ser corrigida por 
retalho do músculo grande dorsal ou com retalho miocutâneo se houver necessidade de 
mastoplastia de aumento. Quando há hipoplasia ou agenesia da mama, deve ser colocada uma 
prótese de silicone. (ABCMED, 2016) 
Várias alternativas foram propostas para o tratamento cirúrgico da síndrome de Poland 
com resultados geralmente insatisfatórios. Com o objetivo de solucionar tais problemas, o 
retalho de omento (folhetos do peritônio que conectam duas vísceras entre si), dissecado por 
videolaparoscopia, pode ser considerado uma excelente opção de reconstrução que oferece 
um resultado estético muito interessante. (COSTA, 2017) 
25 
 
 
É importante que cada caso seja devidamente estudado por um cirurgião plástico competente 
e capacitado, que de acordo com sua experiência e com o diagnóstico da paciente apresentará 
as possíveis soluções. Na maior parte das vezes, porém, a mamoplastia de aumento é um dos 
procedimentos mais indicados para a cirurgia de síndrome de Poland, que também pode 
demandar a econstrução de aréola e mamilos, entre outras intervenções. (LEMOS, 2016a) 
A cirurgia reparadora de Poland é um procedimento que pode fazer com que os 
portadores dessa síndrome tenham uma vida pessoal, social e profissional normal, sem que 
sintam vergonha ou descontentamento com seus corpos. Conhecer mais informações a 
respeito da síndrome de Poland é muito importante, bem como saber quais tratamentos podem 
ser feitos. (LEMOS, 2016b) 
 
2.3.3 SÍNDROME DO PIRIFORME 
 
A síndrome do piriforme é uma doença muito dolorosa onde a pessoa apresenta o 
nervo ciático passando por dentro das fibras do músculo piriforme que se localiza na nádega. 
Nestas pessoas o nervo ciático fica inflamado porque é pressionado devido ao fato do nervo 
ser constantemente pressionado devido a sua localização anatômica. A síndrome do piriforme 
ocorre quase sempre à esquerda. É geralmente uma doença unilateral, mas em alguns casos 
pode tornar-se bilateral com o passar do tempo. (FISIOTERAPIAPARATODOS, 2018) 
Quando a pessoa que tem a síndrome do piriforme apresenta o nervo ciático 
inflamado é comum o surgimento de intensa dor na perna direita, porque este geralmente é o 
lado mais afetado, além de dor na nádega. .(PINHEIRO, 2018) 
Forma primária – pode resultar de anomalias musculares com hipertrofia, de fibrose 
ou de alterações anatômicas (parciais ou totais) do nervo, dor miosfascial e miosite, entre 
várias outras causas.(OLIVEIRA, 2011) 
Forma secundária – pode resultar, por exemplo, de hiperlordose, de traumatismos na 
região sacro-ilíaca e glútea (ex. prótese total do quadril), de pseudo-aneurismas da artéria 
glútea inferior, hematomas ou de esforço físico exagerado. Quando se apresenta em ambos os 
lados, pode estar relacionado com a imobilização prolongada, com flexão da coxa, no período 
pós-cirúrgico.(OLIVEIRA, 2011) 
 
2.3.3.1 Causas e sintomas 
 
A melhor forma de saber se a pessoa possui a síndrome do piriforme é fazendo um 
exame como ressonância magnética, tomografia ou ultrassom, por exemplo. No entanto, as 
características da dor ciática nas pessoas que possuem essa síndrome são mais caracterizadas 
por (PINHEIRO, 2018): 
● Dor em forma de pontada, facada, sensação de queimação ou de formigamento no 
glúteo ou atrás da coxa; 
26 
 
 
● Pode haver dor na região lateral da perna e parte de cima do pé; 
● A dor piora ao ficar sentado e cruzar a perna; 
● A primeira crise pode surgir na gravidez, devido ao aumento da peso e tamanho da 
barriga;● É comum a pessoa andar mancando durante uma crise ciática; 
● Podem estar presentes sintomas como fraqueza da perna, e sensação de dormência 
na nádega ou na perna. 
Os movimentos mais dolorosos são rotações, particularmente quando a pessoa está 
sentada e cruza as pernas. Na maioria dos casos as pontadas aparecem quando a pessoa está 
sentada porque o peso repousa sobre o músculo piriforme, também é possível sentir 
desconforto depois de caminhar por alguns minutos.(FISIOTERAPIAPARATODOS, 2018) 
Em algumas pessoas o teste indicado no início desse vídeo pode dar negativo, mas se a 
pessoa deitar de barriga para baixo, dobrar os joelhos e afastar os pés para o lado, a dor pode 
surgir, indicando que é muito provável que a pessoa tenha a síndrome do piriforme. . 
(PINHEIRO, 2018) 
 
2.3.3.2 Tratamento 
 
O médico especialista por este tipo de problema é o fisiatra ou ortopedista. Se o 
especialista diagnóstica a síndrome do piriforme, para os cuidados serve um terapeuta 
especializado em terapia manual: o fisioterapeuta ou osteopata. . 
(FISIOTERAPIAPARATODOS, 2018) 
Existem alguns testes a efectuar: 
1. O teste de Freiberg, realizado com o paciente deitado de bruços na cama e consiste 
na rotação interna do quadril, trazendo o joelho para fora. 
2. O teste de Pace e Nagle, realizado com o paciente sentado com as pernas fora da 
cama que realiza abdução isométrica e rotação externa dos quadris contra a resistência. 
3. A palpação das nádegas, ao nível do grande trocanter e a pressão no centro do 
ventre muscular que são geralmente os pontos mais dolorosos, os pacientes que sofrem desta 
síndrome “pulam”. 
4. Existem outros testes utilizados para o diagnóstico: o teste de Sudek e testes Mirkin 
e Faber. 
Existem vários tipos de tratamento desta doença, o paciente pode tomar medicação ou 
fazer tratamentos de fisioterapia. Os medicamentos de primeira escolha são os 
antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) e relaxantes musculares, alguns médicos 
prescrevem anestésicos ou corticosteróides (medicamentos baseados em cortisona). As 
sessões de fisioterapia são uma ótima opção de tratamento para diminuir a dor e o 
desconforto, sendo geralmente muito eficazes. Assim, para o tratamento pode ser útil: 
27 
 
 
.(PINHEIRO, 2018) 
● Fazer massagem profunda: Sente numa cadeira colocando uma bolinha de tênis ou 
de ping pong na nádega dolorida e use o peso do corpo para movimentar a bolinha para os 
lados e também para frente e para trás; 
● Fazer exercícios como o alongamento que mostro no vídeo indicado acima, no 
minuto 1:35, de duas a três vezes por dia, todos os dias; 
● A técnica de liberação miofascial, que pode incluir massagem progunda, pode 
causar dor e desconforto, mas também traz grande alívio dos sintomas nos dias seguintes; 
● Colocar bolsa de água morna no local da dor; 
● O ortopedista pode indicar a tomada de remédios como Ibuprofeno ou Naproxeno. 
Se não houver alívio dos sintomas com esses tratamentos e se a dor for intensa o 
médico pode ainda recomendar uma injeção de anestésico e de corticoide. .(PINHEIRO, 
2018) 
 
2.3.4 SÍNDROME COMPARTIMENTAL 
 
Síndrome compartimental é o aumento da pressão no espaço ao redor de certos 
músculos. Ela ocorre quando os músculos lesionados incham tanto que cortam seu suprimento 
de sangue (CAMPAGNE, 2017). Estruturas anatômicas formadas por músculos, nervos e 
vasos sanguíneos, principalmente nos braços, pernas, mãos, pés e nádegas, são encerradas em 
“compartimentos” fechados por um envoltório fibroso muito pouco distensível, chamado 
fáscia. A síndrome compartimental (ou síndrome do compartimento) ocorre quando há o 
aumento de pressão no interior desses compartimentos.(ABCMED, 2017b). 
Esta síndrome pode ser de dois tipos (MELDAU, 2017b): 
● Aguda: trata-se de uma emergência médica e deve ser resolvido com prontidão.. 
Tipicamente é decorrente de uma grave lesão. Seu não tratamento pode resultar em lesões 
musculares permanentes, em decorrência da necrose muscular e destruição neurológica. 
● Crônica: também chamada de síndrome do compartimento de esforço, normalmente 
não é uma emergência médica. Normalmente é decorrente do copioso esforço realizado por 
atletas. 
Embora seja mais frequente em pessoas com menos de 40 anos de idade, essa 
condição pode se desenvolver em qualquer idade. A síndrome compartimental ocorre com 
maior frequência na panturrilha, mas também pode afetar mãos, pés, braços, pernas e nádegas. 
Ela pode ser aguda ou crônica. (ABCMED, 2017b) 
 
2.3.4.1 Causas e sintomas 
 
A síndrome compartimental se deve a fraturas, compressão do membro por talas, 
28 
 
 
gessos ou faixas, traumatismos, esmagamentos ou isquemia de perfusão após uma lesão, 
queimaduras, hemorragias e infusão de medicação ou punção arterial. O quadro clínico inclui 
aumento de pressão intracompartimental; dor progressiva do compartimento, especialmente 
quando o músculo afetado é estirado; câimbras; parestesia; palidez; paralisia; inchado 
localizado. (MELDAU, 2017b) 
A dor é normalmente pior do que a esperada para a lesão. Mover os dedos dos pés ou 
das mãos de forma a estender os músculos afetados é doloroso. Analgésicos têm pouco 
efeito. À medida que o distúrbio piora, as pessoas têm sensações anormais no membro 
lesionado e podem não conseguir mover o pé ou a mão do membro lesionado. O membro 
pode ficar dormente e nitidamente inchado, e a pele pode ficar pálida e parecer fria e apertada. 
O risco de infecções aumenta. (CAMPAGNE, 2017b) 
O síndrome compartimental agudo costuma ocorrer quando se parte um osso no 
contexto de traumatismo, como por exemplo sofrer um acidente rodoviário ou uma queda de 
bicicleta. Os médicos curam a perna ou o braço partido, mas o membro em causa pode 
continuar a inchar. Um inchaço grave faz com que os gessos, as talas, ou as ligaduras fiquem 
demasiado compressivos. O SC ocorre se o inchaço e a pressão não forem eliminados. O SC 
também pode ser provocado por um inchaço grave após uma cirurgia, por mordidas de cobra, 
com ardores, problemas de coagulação, e alguns medicamentos. (WEGMANN, 2017) 
O síndrome compartimental crónico ocorre após a utilização excessiva de um 
músculo, que começa a inchar. Ocorre com maior frequência em pessoas que praticam 
desportos como a corrida da maratona ou o ciclismo de longa distância. Contudo, existe 
sempre subjacente alguma alteração prévia que condiciona e favorece o aparecimento desta 
situação. Parar a actividade diminui todos os sintomas, os quais reaparecem se a actividade 
for retomada. Caracteristicamente, as queixas aparecem sempre na mesma altura, isto é, após 
o mesmo nº de minutos de actividade. (WEGMANN, 2017) 
 
2.3.4.2 Tratamento 
 
O tratamento inicial é a remoção de qualquer estrutura que possa comprimir a região 
(p. ex., gesso ou tala) do membro, a correção da hipotensão, a analgesia e a administração de 
oxigênio suplementar conforme necessário. (CAMPAGNE, 2017) 
Normalmente, a menos que a pressão compartimental caia rapidamente e os sintomas 
diminuam, é necessário fazer uma fasciotomia de urgência. A fasciotomia deve ser feita 
através de grandes incisões na pele para abrir todos os compartimentos da fácia no membro e, 
assim, aliviar a pressão. Deve-se inspecionar cuidosamente todos os músculos em termos de 
viabilidade, e qualquer tecido não viável deve ser desbridado. (CAMPAGNE, 2017) 
O diagnóstico da síndrome compartimental aguda deve ser feito a partir dos sintomas e 
do exame físico (por exemplo, pressionar a área lesada para determinar a intensidade da dor), 
29 
 
 
mas o médico pode também medir a pressão compartimental, determinando se o indivíduo 
apresenta ou não essa condição. (ABCMED, 2017b) 
No caso daforma crônica, o tratamento pode ser não cirúrgico, por meio de 
fisioterapia, uso de palmilhas e de anti-inflamatórios. Evitando-se a atividade causadora da 
condição, os sintomas costumam desaparecer. Quando as medidas conservadoras não são 
suficientes para controlar o problema, a cirurgia (fasciotomia) pode ser uma opção. Contudo, 
nesse caso, a cirurgia é um procedimento eletivo e não de emergência. (MELDAU, 2017b) 
 
2.3.5 MIOSITE 
 
Miosite é uma inflamação nos músculos, mas que também pode estar associada a 
inflamações em outros órgãos, incluindo coração, pulmões, intestino, pele e articulações. As 
miopatias inflamatórias são um grupo de doenças autoimunes causam a inflamação crônica 
dos músculos, acompanhada de fraqueza. (MINHAVIDA, 2018) 
A miosite pode afetar qualquer região do corpo e, em alguns casos, o problema 
resolve-se com o tratamento que geralmente envolve o uso de remédios e exercícios para 
manter a força muscular. Porém, em outros casos, a miosite é um problema crônico, que dura 
toda a vida, mas que pode ser aliviada com o tratamento (FRAZÃO, 2017). 
Os dois tipos mais comuns de miosites são (MINHAVIDA, 2018) : 
Dermatomiosite: que pode afetar pessoas de todas as idades e sexos, mas é mais 
comum em mulheres que nos homens. Este é o tipo mais fácil de miosite para se diagnosticar, 
uma vez que as erupções cutâneas características da doença normalmente são notadas antes da 
fraqueza muscular. 
Polimiosite: que é encontrada principalmente em pessoas com mais de 30 anos de 
idade e afeta mais mulheres do que homens. A fraqueza muscular característica começa com 
os músculos mais próximos ao tronco, contudo alguns pacientes também têm fraqueza nas 
áreas mais distantes, como nos músculos das mãos e dos dedos. Eles também podem 
apresentar dores musculares, problemas respiratórios, e dificuldade para engolir (disfagia), 
sendo que podem já ter sido diagnosticados com uma ou mais doenças autoimunes. 
 
2.3.5.1 Causa e sintomas 
 
As causas exatas para qualquer dos tipos de miosite são desconhecidas, mas podem 
estar ligadas à mesma condição que causa as doenças autoimunes, em que o sistema 
imunológico acaba atacando tecidos saudáveis do corpo. A dermatomiosite também pode ser 
originada por uma inflamação ou inchaço nos vasos sanguíneos e nos músculos, que 
eventualmente acabam levando a sua degeneração. Para a miosite por corpos de inclusão, 
acredita-se que uma parte dos casos possam estar relacionados à hereditariedade. 
(MINHAVIDA, 2018) 
30 
 
 
Os sintomas associados à miosite geralmente incluem (FRAZÃO, 2017): 
• Fraqueza muscular; 
• Dor constante no músculo; 
• Perda de peso; 
• Febre; 
• Irritação; 
• Perda de voz ou voz anasalada; 
• Dificuldade para engolir ou respirar. 
Estes sintomas podem variar de acordo com o tipo e causa da miosite, e, por isso, 
sempre que se suspeitar de cansaço muscular anormal é importante consultar um clínico geral 
ou um reumatologista, para identificar o problema e iniciar o tratamento adequado. 
 
2.3.5.2 Tratamento 
 
O paciente deve procurar ajuda médica se desenvolver algum tipo de fraqueza 
muscular ou estiver com erupções cutâneas inexplicáveis na pele. O diagnóstico de miosite 
pode ser frequentemente complicado e lento, sendo necessários vários testes até que se chegue 
ao diagnóstico. (MINHAVIDA, 2018) 
A miosite pode variar muito de paciente para paciente, da mesma forma os tratamentos 
disponíveis não funcionam da mesma forma para todos. O médico pode usar uma combinação 
de medicações para o paciente ou trocá-las de tempos em tempos, então é muito importante 
que o ele comunique ao médico a sua progressão e possíveis efeitos colaterais. A realização 
de exercícios específicos para a debilidade de cada paciente também é extremamente 
importante. Um fisioterapeuta poderá guiar o paciente pelos exercícios que ele precisa fazer 
para se recuperar. Da mesma forma, um fonoaudiólogo pode ajudá-lo a fortalecer os músculos 
da região da boca e pescoço, fazer exercícios específicos para que ele consiga engolir etc. 
(MINHAVIDA, 2018) 
O conhecimento da doença é fundamental para que o paciente e os familiares possam 
trabalhar em conjunto. Todos os casos usa-se corticoesteroides para controle da inflamação da 
pele e do músculo. Tratar os órgãos acometidos com medicações específicas: Articulações, 
fadiga, lesões de pele - hidroxi-cloroquina Pulmão- corticoesteroide e outros 
imunossupressores (REUMATOUSP, 2017). 
31 
 
 
 
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