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COLÉGIO CARATINGA TECNICO EM ENFERMAGEM DOENÇAS ARTICULARES, MUSCULARES E OSSEAAS Caratinga, MG 2018 5 2 REFERENCIAL TEORICO 2.1 DOENÇAS ARTICULARES 2.1.1 OSTEOARTRITE A osteoartrite também conhecida como osteoartrose, artrite ou doença articular degenerativa, consiste no desgaste da cartilagem protetora das pontas dos ossos, causando atrito entre eles. Representa cerca de 30 a 40% das consultas em ambulatórios de Reumatologia, produzindo rigidez, dor e dificuldade para mexer a articulação (VEIGAS, 2016). É conhecida pela população, como “bico de papagaio”. Embora possa afetar qualquer articulação do corpo, ela geralmente ataca as articulações das mãos, joelhos, coxofemorais e coluna vertebral. (ABCMED, 2015) A osteoartrite aumenta com o passar dos anos, sendo menos comum antes dos 40 e mais freqüente após os 60. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia ( 2017) aproximadamente aos 75 anos, 85% das pessoas possuem evidência clínica ou radiológica da doença, no entanto somente 30 a 50% dos indivíduos com alterações observadas nas radiografias reclamam de dores crônicas. Ha casos em que a osteoartrite pode ser mais grave, principalmente se uma ou mais articulações estiverem muito afetadas. E embora não haja cura, os sintomas podem ser aliviados com alguns tratamentos. (NHS DIRECT, 2008) 2.1.1.1 Causas e sintomas As causas primárias da osteoartrite não é totalmente entendida, embora vários fatores possam contribuir para o desenvolvimento desta doença. Sabe-se, contudo, que ela é comum em pessoas com mais de 50 anos, e ocorre quando a cartilagem que acolchoa a extremidade dos ossos se deteriora gradualmente e tende a afectar as mãos, sobretudo em mulheres após a menopausa. (NHS DIRECT, 2008) Ela pode ser consequência de lesões, doenças reumatológicas inflamatórias, necrose óssea, doenças congênitas do esqueleto, doenças metabólicas e endócrinas e de enfermidades em que haja comprometimento dos nervos periféricos, por exemplo.Normalmente, a cartilagem evita a fricção entre os ossos numa articulação; se a cartilagem desaparecer completamente, os ossos atritarão uns contra outros. Certas ocupações ou atividades e certos esportes que implicam em maior uso das articulações levam a uma maior tendência à osteoartrite, como por exemplo os trabalhadores da indústria têxtil, os trabalhadores que executam tarefas duradouras com seus joelhos em flexão, os agricultores que têm com 6 freqüência artrose da coxofemoral e os trabalhadores de minas que fazem artrose de joelhos, coxofemorais e coluna . (ABCMED, 2015) Os principais sintomas da osteoartrite são rigidez da articulação, aumento do volume articular, perda de flexibilidade, dor ao movimento e dificuldade em movimentar as articulações afetadas, frouxidão das articulações, inflamação (inchaço) nas articulações afetadas, sensação de ranger e formação de espinhas ósseas. Tais sintomas se desenvolvem lentamente, piorando com o passar do tempo, no entanto também é possivel os sintomas sejam intermitentes. (ABCMED, 2015). Sendo que o paciente pode até não sentir qualquer sintoma ou ter sintomas de osteoartrite em várias articulações ou apenas numa ou duas. (NHS DIRECT, 2008) 2.1.1.2 Tratamento O diagnóstico de osteoartrite baseia-se na história clínica e no exame físico. O médico procurará por frouxidão articular, inchaço e vermelhidão e pelo ranger ao mover a articulação. Exames de sangue ou do líquido sinovial podem ajudar a excluir outras doenças articulares, sobretudo infecciosas ou inflamatórias. Não há cura para a osteoartrite, mas os tratamentos podem reduzir a dor e ajudar a manter os movimentos.(ABCMED, 2015) Se a osteoartrite for ligeira ou moderada, poderá não necessitar de tratamento. As medicações podem incluir drogas analgésicas e anti-inflamatórias.Se o paracetamol e géis analgésicos não conseguirem controlar a sua dor, o médico de família poderá receitar analgésicos mais fortes, como o co-codamol ou o co-didramol. Além disso, exercitar-se e manter o peso corporal dentro do normal (índice de massa corporal entre 18,5 e 24,9 kg/m²) é a melhor maneira de manter a osteoartrite sob controle. O médico também poderá receitar compressas especiais frias ou quentes para as articulações. Se esses tratamentos conservadores não surtirem efeito, pode-se apelar para injeções intra-articulares de corticoide para aliviar as dores ou injeções de ácido hialurônico para acolchoar o joelho.(NHS DIRECT, 2008) A cirurgia para a osteoartrite é necessária em poucos casos e podem realinhar ossos e até mesmo substituir uma articulação não funcionante. E mudanças no estilo de vida, com mais exercícios, perda de peso e o uso de apetrechos adequados podem contribuir para diminuir o desconforto ocasionado pela osteoartrite.(ABCMED, 2015) 2.1.2 INFLAMAÇÃO DA MEMBRANA SINOVIAL A sinovite é uma inflamação da membrana sinovial uma camada fina de tecido conjuntivo que envolve a parte mais interna da articulação e produz líquido sinovial, que serve para lubrificar a mesma, entre outras funções.(MÉDICO RESPONDE, 2016). Quando 7 esta membrana se inflama, o equilíbrio produção/absorção sofre alterações e a articulação enche-se de líquido sinovial.(FISIOTERAPIAOEIRAS, 2018). Quando isso ocorre no joelho, o paciente costuma dizer que está com “água no joelho”. A sinovite no joelho é a mais comumente observada, embora as articulações das mãos, punho, cotovelo, quadril, ombro, tornozelo e pé também possam ser acometidas.(MÉDICO RESPONDE, 2016). 2.1.2.1 Causa e sintomas A sinovite ocorre devido a uma irritação do tecido sinovial, causada por traumas agudos ou uma reação inflamatória na articulação, uso excessivo ou repetitivo da articulação, infecção ou reação metabólica ou humoral , que faz com que haja um aumento excessivo de líquido sinovial.(MÉDICO RESPONDE, 2016). Os principais sinais e sintomas da sinovite são o inchaço/edema, o aumento da temperatura local, vermelhidão e dor na articulação, e/ou dificuldade em movimentar a articulação afectada.(FISIOTERAPIAOEIRAS, 2018). 2.1.2.2 Tratamento O tratamento da sinovite depende da sua causa, que muitas vezes é uma doença de base. E é feito através da toma de medicamentos anti-inflamatórios, corticosteróides (oral ou injetável) e sessões de fisioterapia. (FISIOTERAPIAOEIRAS, 2018). Entre as medidas usadas para tratar a sinovite, estão:(MÉDICO RESPONDE, 2016). Repouso da articulação afetada, mantendo-a numa posição que permite um relaxamento maior da musculatura adjacente; Retirar o excesso de líquido intra articular através de uma punção; Aplicação de calor; Aumento da força e da flexibilidade dos músculos para prevenir eventuais recidivas. Nos casos mais graves pode-se recorrer a uma cirurgia, chamada de artroscopia, um procedimento cirúrgico minimamente invasivo através do qual se realiza o tratamento dos danos do interior da articulação.(ABCMED, 2013a). É importante descobrir o que originou a inflamação, para que essa atividade seja cessada para o sucesso do tratamento, sendo que o tempo de recuperação para este tipo de lesão varia entre 3 e 8 meses de fisioterapia. (FISIOTERAPIAOEIRAS, 2018). 2.1.3 INFLAMAÇÃO DE TENDÕES E LIGAMENTOS A tendinite pode ser definida como um processo inflamatório que acomete o tendão, comum nas pessoas que fazem excesso de repetições de um mesmo movimento como 8 esportistas e trabalhadores de funçõesrepetitivas. Nesse caso, de acordo com Viegas (2016) a inflamação está fora da membrana sinovial da articulação, onde o ligamento e os tendões entram no osso. Podendo afetar uma em duzentas pessoas, é o terceiro tipo mais comum de artrite. A Tendinite é pode ocorrer em várias outras partes do corpo, incluindo o cotovelo, tornozelo, ombro, pulso, dedos ou joelho. (ORTOPEDIA BR , 2017). 2.1.3.1 Causa e sintomas Geralmente é ser causada por excesso de uso de um tendão, ou por lesão decorrente do esporte, ou pode vir a ser, Segundo Novaes (2017) ‘resultado de inúmeras doenças de ordem infecciosa, reumatológica, metabólica ou tumoral’. Em geral, quem desenvolve a tendinite, são pessoas cujos empregos ou hobbies envolvem movimentos repetitivos, lesionando os tendões. Sendo assim, qualquer pessoa em qualquer idade de ser afetada, no entanto é mais comum entre os adultos que praticam esportes.(ORTOPEDIA BR , 2017). Os sintomas incluem dor, se a área afetada é movimentada a dor piora. A dor pode ser sentida ao subir escadas ou quando contraímos os músculos isquiotibiais contra a resistência. Alongar os músculos isquiotibiais também pode causar dor. (SIMÕES, 2016). Uma sensação de que o tendão está crepitando quando se move. Inchaço na área afetada. A região afetada pode ficar quente e vermelha. Um caroço que se desenvolve ao longo do tendão. Se houver uma ruptura, uma abertura palpável pode ser sentida na linha do tendão e o movimento será muito difícil.(ORTOPEDIA BR , 2017). 2.1.3.2 Tratamento O tratamento de tendinite visa aliviar a dor e reduzir a inflamação. Inicialmente, é preciso tratar os sintomas e depois trabalhar na causa da inflamação do tendão ou da bursa. Em muitos casos, descansar a área afetada aplicando compressas de gelo durante 10 minutos a cada hora ao longo dos dois primeiros dias, suportando as crises com analgésico é tudo o que o paciente precisa. Alongar os músculos que rodeiam, como o quadríceps, isquiotibiais e adutores, pode ajudar. (SIMÕES, 2016). Um terapeuta/fisioterapeuta pode aplicar métodos analgésicos e outros anti- inflamatórios não-esteróides e cicatrizantes. Se o tratamento não for bem sucedido, injeções de corticosteróides em torno do tendão afetado, ou até mesmo na bainha do tendão, pode ajudar a aliviar os sintomas. No entanto, injeções repetidas podem enfraquecer o tendão, aumentando significativamente o risco de ruptura (ORTOPEDIA BR , 2017).. . Ondas de choque e acupuntura também estão no protocolo de tratamento. (SIMÕES, 2016). 9 2.1.4 FORMAÇÃO CRISTALINA NA ARTICULAÇÃO Gota é uma condição crônica, não contagiosa, causada pelo depósito de cristais de ácido úrico nas articulações. (ABCMED, 2009) , normalmente no dedão do pé, levando a uma articulação muito inchada e dolorida (VEIGAS, 2016). O acúmulo de ácido úrico no sangue pode acontecer tanto pela produção excessiva, quanto pela eliminação deficiente da substância. Aparece geralmente entre 40 e 50 anos de idade, sendo mais frequente em homens adultos do que em mulheres.(ABCMED, 2009). A forte predominância masculina (de 95%), entretanto, vem sendo questionada em estudos mais recentes, que já evidenciaram uma participação crescente das mulheres para o total de casos desta condição (alguns revelam cifras de até 15%). Existe certamente um fator genético no desenvolvimento da gota, o que justifica sua maior incidência entre parentes de primeiro grau.(ENGEL, 2011). 2.1.4.1 Causas e sintomas A gota é causada pelo aumento do teor de ácido úrico no sangue e pode ser derivado de três fontes (PESSEMDOR , 2018): Alto consumo de alimentos que favorecem a produção dessa substância pelo organismo, como carnes bovinas; Mau funcionamento dos rins, que não filtram e eliminam corretamente a quantidade necessária do ácido na urina; Interferência de medicamentos. Os sinais de gota são quase sempre agudos, podendo ocorrer de repente, principalmente à noite, e sem nenhum aviso. Entre eles estão (PESSEMDOR , 2018): Dor intensa nas articulações dos pés, tornozelos, joelhos, mãos e pulsos. Essa dor é geralmente mais forte nas primeiras 12 a 24 horas Após o pico de dor, deve restar um certo desconforto nas articulações, que pode durar alguns dias e, em alguns casos, até mesmo algumas semanas Inflamações e vermelhidão na região das articulações afetadas, com presença de suor. Depois do primeiro ataque de gota, as pessoas não apresentam sintomas. Metade dos pacientes sofre outro ataque.(PESSEMDOR , 2018). O diagnóstico tardio ou a falta de um tratamento adequado pode levar a deformidades nas articulações, conhecidas como “tofos”. Estas deformidades são comuns no cotovelo, dedos ou dorso das mãos, nos pés, em qualquer outra articulação, tendões ou na cartilagem do pavilhão auricular.(ABCMED, 2009). 2.1.4.2 Tratamento 10 O tratamento é para sempre,pois infelizmente a doença não tem cura, mas é perfeitamente possível controlar os seus sintomas com o seguimento adequado do tratamento instituído pelo médico. Atualmente, usa-se anti-inflamatórios não esteroides nas crises agudas e colchicina somente nos pacientes que tenham contra-indicações aos AINES. Podem ser associados analgésicos mais potentes se necessário. Às vezes a punção articular com agulha e seu esvaziamento causam grande alívio na dor. Pode ser necessário uma injeção intra-articular de corticoide. É comum que os pacientes com gota apresentem aumento dos triglicérides. Os exercícios físicos ajudam a controlar esta alteração, além de fortalecer a musculatura e as articulações.(ABCMED, 2009). O médico poderá prescrever o uso de medicação anti-inflamatória ou analgésica para aliviar as dores e diminuir a inflamação. Durante o tratamento, algumas medidas podem ser adotadas, como (REDACÃO CR, 2017): 1 – Diminuir o consumo de carne vermelha, feijão e frutos do mar; 2 – Evitar a ingestão de soja, ervilha, caldos de carne e cogumelos; 3 – Reduzir a quantidade de alimentos gordurosos, como sorvetes e frituras; 4 – Aumentar o consumo de água e eliminar as bebidas alcoólicas do cardápio; Um dos principais medicamentos utilizados no tratamento contra a gota é o alopurinol. Essa substância é capaz de inibir o funcionamento da xantina-oxidase (enzima responsável por digerir a purina e produzir o ácido úrico) e evita o acúmulo de cristais de ácido nas articulações, diminuindo as chances de crises de gota. Ela somente poderá ser utilizada sob prescrição médica e deve ser aliada com a reeducação alimentar. Não existe uma prevenção efetiva para a gota, mas a manutenção de hábitos saudáveis, alimentação balanceada e o consumo diário necessário de água podem diminuir os riscos de surgimento da doença. (REDACÃO CR, 2017) 2.1.5 ARTRITE REATIVA Artrite reativa é um tipo de espondiloartrite que causa inflamação das articulações e anexos do tendão no nível das articulações e geralmente está relacionada a uma infecção. (ALTMAN; GEFFEN, 2017) As pessoas que desenvolvem artrite reativa após a exposição a essas infecções parecem ter uma predisposição genética para este tipo de reação, relacionada, em parte, ao mesmo gene encontrado em pessoas que têm espondilite anquilosante. Existe alguma evidência de que as bactérias de clamídia e, possivelmente, outras bactérias realmente se espalhem para as articulações, mas os papéis da infecção e a reação imune a ela não são claros.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) A artrite reativa pode ser acompanhada por inflamação da conjuntiva e das membranas mucosas (como as da boca e dos órgãos genitais) e por uma erupção característica. Essa forma de artrite reativa anteriormente chamava-se síndrome de Reiter.(ALTMAN; GEFFEN, 2017)11 A artrite reativa é assim chamada porque a inflamação articular parece ser uma reação a uma infecção de origem no trato digestivo (gastrointestinal) ou órgãos genitais ou urinários (geniturinária).(ALTMAN; GEFFEN, 2017) Existem duas formas comuns de artrite reativa:(ALTMAN; GEFFEN, 2017) Uma forma ocorre em pessoas com doenças sexualmente transmissíveis tais como infecção por clamídia. Essa forma ocorre mais frequentemente em homens entre 20 e 40 anos de idade.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) A outra forma geralmente ocorre depois de uma infecção intestinal, como a shigelose, salmonelose ou uma infecção por Yersinia ou Campylobacter.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 2.1.5.1 Causa e sintomas Dor nas articulações e inflamação, que podem ser leves ou graves. Geralmente, várias articulações são afetadas ao mesmo tempo — especialmente os joelhos, articulações do dedo do pé e áreas onde os tendões estão ligados aos ossos, como nos calcanhares. Muitas vezes, as grandes articulações dos membros inferiores são as mais afetadas.Os tendões podem ficar inflamados e doloridos. Pode ocorrer dor nas costas, geralmente quando a doença é grave. Outros sintomas incluem febre baixa, perda de peso e fadiga excessiva. Uma inflamação da uretra (o canal que transporta a urina da bexiga para o exterior do corpo) pode se desenvolver, geralmente cerca de sete a quatorze dias após contato sexual ou, algumas vezes, depois da ocorrência de diarreia.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) Em homens, a inflamação da uretra causa dor moderada e um corrimento peniano ou erupção de feridas pequenas e geralmente indolores na glande do pênis (balanitis circinata). A próstata pode ficar inflamada e dolorida.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) Os sintomas genitais e urinários em mulheres, caso ocorram, são geralmente leves, consistindo em um leve corrimento vaginal ou micção desconfortável.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) A conjuntiva (membrana que reveste a pálpebra e cobre o globo ocular) pode se tornar avermelhada e inflamada, causando coceira ou ardência, sensibilidade à luz e, às vezes, dor e lacrimejamento excessivo. Às vezes, podem se desenvolver feridas pequenas e geralmente indolores na boca e na língua. Ocasionalmente, uma erupção característica, constituída por manchas duras e densas, pode se desenvolver sobre a pele, especialmente das palmas das mãos e solas dos pés e em volta das unhas (queratodermia blenorrágica).(ALTMAN; GEFFEN, 2017) Raramente, ocorrem complicações do coração e dos vasos sanguíneos (como inflamação da aorta), inflamação das membranas que recobrem os pulmões, disfunção da válvula aórtica, sintomas cerebrais e da medula espinhal bem como sintomas do sistema nervoso periférico (que inclui todos os nervos fora do cérebro e medula espinhal).(ALTMAN; 12 GEFFEN, 2017) 2.1.5.2 Tratamentos Não há exames laboratoriais simples disponíveis para confirmar o diagnóstico de artrite reativa, mas geralmente são feitas radiografias para avaliar o estado das articulações. Podem ser feitos testes para excluir outros distúrbios que podem causar sintomas semelhantes. (ALTMAN; GEFFEN, 2017) Na maioria das pessoas, os sintomas iniciais de artrite reativa desaparecem em três ou quatro meses, mas até 50% das pessoas têm inflamação das articulações recorrente ou outros sintomas ao longo de vários anos.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) Deformidades das articulações, coluna e articulações entre a coluna e o osso do quadril (articulação sacroilíaca) podem se desenvolver se os sintomas persistirem ou se repetirem com frequência. Algumas pessoas que têm artrite reativa ficam deficientes permanentemente. (ALTMAN; GEFFEN, 2017) Quando a doença afeta os órgãos genitais ou o trato urinário, são administrados antibióticos para tratar a infecção, mas o tratamento nem sempre é bem-sucedido e a sua duração ideal não é conhecida.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) A inflamação articular geralmente é tratada com um medicamento anti-inflamatório não esteroide (AINE). A sulfassalazina ou medicamentos que suprimem o sistema imunológico (por exemplo, azatioprina ou metotrexato) podem ser utilizados, como na artrite reumatoide. Apremilaste é, algumas vezes, utilizado. Esse medicamento pode reduzir a inflamação e ajudar a regular o sistema imunológico.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) Corticosteroides também podem ser injetados nos tendões articulares ou inflamados para aliviar os sintomas.(ALTMAN; GEFFEN, 2017) 2.2 DOENÇAS ÓSSEAS 2.2.1 DOENÇA DE SCHEUERMANN A doença de Scheuermann é um problema no desenvolvimento da coluna vertebral, produzindo um arqueamento anormal das costas (cifose), responsável por causar uma má- postura muito dolorosa. Esta é a principal causa de cifose estrutural, habitualmente detectada durante a puberdade.(MELDAU, 2017a) Aumento nos níveis de hormônio do crescimento tem sido documentado, de modo que os pacientes portadores dessa deformidade são mais altos do que a média para sua idade. Fatores genéticos ou ainda necrose avascular do anel apofisário vertebral são condições definidas por outros pesquisadores, mas também sem unanimidade.(ARAUJO, 2009) 13 De acordo com estatísticas médicas, a doença ocorre em cerca de 1% dos jovens. Ocorre igualmente freqüentemente em meninas, e meninos. A progressivas alterações de deformação da coluna vertebral, que se manifesta principalmente na adolescência ou adolescência, ou seja, durante o crescimento intensivo de tecido e osso. (MEDSIDEPT, 2012) 2.2.1.1 Causas e sintomas No início da doença o médico não pode fazer um diagnóstico por raios-X. A curvatura da coluna vertebral mais comum detectado em crianças, se os pais estão de repente perceber que a criança tem um lugar postura incorreta .(MEDSIDEPT, 2012) Além da deformidade em cifose, que pode ser torácica ou toracolombar, a presença de dor é comum nos pacientes. A dor é tipicamente de caráter mecânico, piorando com o esforço físico. Geralmente, a dor cessa com a maturidade esquelética. Ao exame físico, é típica a irredutibilidade da deformidade, que se apresenta como uma curvatura anterior e rígida do tronco do paciente. Pode-se ainda perceber retração dos músculos peitorais, isquiotibiais e flexores dos quadris.(ARAUJO, 2009) Nos casos mais severos, também pode estar presente dificuldade para respirar. Muito frequentemente, o desenvolvimento da doença são os primeiros sinais de dor entre as omoplatas. No entanto, em geral, a dor manifesta-se mesmo no caso em que existe uma forte deformação. O especialista recomenda exercícios específicos, muitas vezes, diferentes tipos de que a criança pode realizar a cada dia. (MEDSIDEPT, 2012) Alguns fatores têm sido relacionados com essa doença, como a elevação dos níveis de hormônio do crescimento, de modo que os indivíduos portadores dessa moléstia possuem maior estatura do que a média para a sua idade. Outras possíveis causas levantadas por outros pesquisadores são a necrose avascular do anel hipofisário vertebral e fatores genéticos. (MELDAU, 2017a) Até o momento, não há informações precisas sobre as razões, devido a que a pessoa tem a doença. A causa mais provável é considerado, de acordo com os médicos, fator genético. Você também pode falar sobre o impacto das lesões em certas áreas de crescimento ósseo durante a adolescência.(MEDSIDEPT, 2012) 2.2.1.2 Tratamento Para estabelecer o diagnóstico correto, o médico inicialmente a realização de um levantamento detalhado do paciente, que deve apresentar a história da doença. O próximo passo, o médico irá completar um exame físico do paciente para determinar os distúrbios funcionais. Graças ao exame de raios-X pode determinar a presença de hérnias e explorarmais o valor dos ângulos fora do eixo. Se o paciente também apresentar sintomas 14 neurológicos significativos, ele realizou uma ressonância magnética. (MEDSIDEPT, 2012) O tratamento varia de acordo com diferentes fatores, como idade do paciente, o grau de curvatura, a presença ou ausência de dor nas costas, e se há um funcionamento e desenvolvimento pulmonar normal.(MELDAU, 2017a) À medida que o tratamento conservador utilizando diversas técnicas diferentes, que podem ser praticados em combinação. Estes incluem massagem, fisioterapia, terapia manual. Pacientes adolescentes muitas vezes prescritos para vestir um espartilho especial para um determinado período. (MEDSIDEPT, 2012) Outras formas de tratamento abrangem as cintas e cirurgias, sendo estes escolhidos em casos nos quais há um aumento acelerado da curvatura, piora da altura do corpo vertebral, dor nas costas que não melhoram com medidas conservadoras e dificuldades com função pulmonar que estão ligadas à deformidade cifótica. Habitualmente os médicos recomendam a prática de exercícios físicos que reforcem a musculatura que confere suporte à coluna, esticam os tendões e melhorem o sistema cardiovascular.(MELDAU, 2017a) Toda pessoa que sofre desta doença, deve estar ciente de que o tratamento da doença de Scheuermann Mau por meio de fisioterapia é um processo trabalhoso e demorado. Os médicos dizem que uma pessoa adolescente mais fácil para corrigir a curvatura da coluna, que nos anos mais maduros. Para evitar que o desenvolvimento desta doença na criança, os pais devem monitorar constantemente sua postura e não permitir que seu filho desleixo. Com a idade de doze anos, a criança deve ser examinada por um podólogo, que pode determinar o início mais precoce da doença. (MEDSIDEPT, 2012) Caso o paciente seja jovem e apresentar uma curvatura suave, ausência de dor nas costas e função pulmonar normal, normalmente é feita uma observação contínua, com a realização de exames radiográficos repetidos em intervalos regulares.(MELDAU, 2017a) 2.2.2 NÓDULO DE SCHMORL O nodulo de Schmorl, também chamado de hérnia de Schmorl, consiste numa hérnia de disco que acontece para dentro da vértebra. Normalmente ele é encontrado num exame de ressonância ou tomografia da coluna, e nem sempre é motivo de preocupação porque não causa dor ou outra alteração qualquer. Esse tipo de hérnia é mais comum no final da coluna torácica e início da lombar, como entre L5 e S1, sendo mais encontrado em pessoas com mais de 45 anos de idade, mas não é grave, nem é câncer. (TUASAUDE, 2017) Esses nódulos geralmente são associados a outras doenças já pré-existentes no indivíduo, como a Hérnia de Disco ou mesmo uma má formação óssea na região torácica e/ou lombar.(GRITO, 2013) Os nódulos podem ou não serem sintomáticos e, quando se trata do segundo caso, apresentam dor na coluna.Por não se tratar de uma condição que costuma ser dolorida, é comum que o paciente passe anos com os nódulos sem se dar conta da existência dele e 15 procure por um médico apenas quando passar a ser um incômodo. Neste quesito, pacientes mais jovens e ativos possuem mais predisposição a sentir dores e notar a presença dos nódulos mais rápido. (LLORTOPEDIA, 2018) 2.2.2.1 Causas e sintomas O nódulo de Schmorl pode acontecer numa coluna saudável, não havendo nenhum sintoma presente, por isso quando uma pessoa faz um exame da coluna por apresentar dor nas costas e encontra esse nódulo, deve-se continuar procurando outras alterações que estejam provocando a dor na coluna, já que esse nódulo não causa sintomas, não é grave, nem é motivo de preocupação. No entanto, apesar de ser bem menos comum, quando o nódulo se forma de forma repentina, como durante um acidente de trânsito, por exemplo, ele pode provocar uma pequena inflamação local, causando dor na coluna. (TUASAUDE, 2017) Ainda existem muitas teorias e dúvidas quanto as possíveis causas dos Nódulos de Schmorl. Mas, no geral, sabe-se que eles podem estar relacionados à degeneração da coluna, processos inflamatórios, traumas, deformidades da coluna ou ainda a outras doenças – como a Doença de Scheuermann, radiculopatia, artrite, estenose, entre outras doenças da coluna. (LLORTOPEDIA, 2018) As causas não são totalmente conhecidas mas existem teorias que indicam que o nódulo de Schmorl pode ser causado por (TUASAUDE, 2017): ● Traumatismos de grande impacto como em caso de acidente de moto ou quando uma pessoa cai batendo primeiramente a cabeça no chão, ● Traumatismo repetitivo, quando a pessoa que levanta objetos pesados acima da cabeça frequentemente; ● Doenças degenerativas do disco vertebral; ● Devido a doenças como osteomalácia, hiperparatiroidismo, doença de Paget, infecções, câncer ou osteoporose; ● Reação do sistema imune, que passa a atuar sobre o disco, quando este encontra-se dentro de uma vértebra; ● Alteração genética durante a formação das vértebras durante a gestação. Os sintomas relatados pelos indivíduos acometidos pelos Nódulos de Schmorl são dores que atingem geralmente a região em que o nódulo está situado. Porém como ele acaba por gerar certa pressão nos nervos, é comum que essa dor ganhe proporções de maior extensão, não se limitando apenas ao local onde está localizada. (GRITO, 2013) O melhor exame para ver este nódulo é a ressonância magnética que permite ver também se há inchaço ao seu redor, o que indica um nódulo recente e inflamado. Quando o nódulo já se formou há muito tempo e acontece uma calcificação ao seu redor, é possível que 16 ele seja observado num raio-x, nesse caso ele normalmente não causa dor. (TUASAUDE, 2017) 2.2.2.2 Tratamento Sempre que houver dor nas costas o paciente deve procurar imediatamente por um médico especialista em coluna. Por serem assintomáticos na maioria das vezes, o médico normalmente procurará descartar outras possíveis causas antes de partir para o diagnóstico dos Nódulos de Schmorl. O médico poderá levantar o histórico do paciente e de sua família, fazer exames físicos e solicitar ainda exames complementares que ajudem a identificar a causa da dor. Os nódulos são facilmente detectados por exames de raio-x, tomografia computadorizada ou, o que costuma ser mais efetivo, ressonância magnética. (LLORTOPEDIA, 2018) O tratamento só é necessário quando existem sintomas presentes. Nesse caso deve-se saber o que está causando sintomas, como tensão muscular, outros tipos de hérnia de disco, osteoporose osteomalácia, hiperparatiroidismo, doença de Paget, infecções e câncer, por exemplo. O tratamento pode ser feito com analgésicos para alívio da dor, uso de anti- inflamatórios e fisioterapia. Quando existem outras alterações importantes na coluna, o ortopedista pode indicar a necessidade e fazer uma cirurgia para fundir duas vértebras da coluna, por exemplo. (TUASAUDE, 2017) Sem a presença de outras doenças, o médico poderá receitar medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios para controlar a dor, além de recomendar repouso, outras terapias alternativas e até sessões de fisioterapia. (LLORTOPEDIA, 2018) O que vai definir o tratamento a ser executado será o grau em que se encontram os nódulos e outros quesitos como a idade do paciente, alergia a certos tipos de medicamentos, etc. Os tipos de tratamento mais comum quando a doença se encontra na fase aguda é o repouso com a ingestão de anti-inflamatórios e analgésicos. Com o avanço da medicina nos últimos anos, algumas clínicas e médicos especialistas, na intensão de evitar a utilização de métodos invasivos, aplicam injeções com medicamentos específicos no local, o que também pode resultar no fim das dores e naretomada de uma vida saudável, além de evitar a cirurgia. (GRITO, 2013) 2.2.3 QUERUBISMO O Querubismo é uma doença rara, caracterizada por tecido ósseo anormal na parte inferior da face, que acomete exclusivamente a mandíbula e maxila de crianças, habitualmente de ambos os lados, conferindo uma aparência querubínica. Trata-se de uma patologia rara, com herança autossômica dominante. Aparenta ter uma penetrância de 100% 17 em indivíduos do sexo masculino e de apenas 50% a 70% em indivíduos do sexo feminino. (MELDAU, 2018) A doença foi descrita pela primeira vez em 1933. O nome foi dado pelo aspecto que seus portadores apresentavam muito semelhante aos “anjos querubins”. (BOTEGA, 2018) O aumento de volume presente no querubismo resulta de uma perda de massa óssea na mandíbula e maxila, que é, por conseguinte, substituída por grandes quantidades de tecido fibroso. Na maioria das vezes, some quando a criança cresce, porém, em casos mais raros, a condição persiste. (MELDAU, 2018) As bochechas ficam com uma aparência inchada e arredondada, podendo haver interferência com o desenvolvimento normal dos dentes. Tanto o maxilar inferior (mandíbula) como o maxilar superior (maxila) tornam-se ampliados, crescendo normalmente durante toda a infância e estabilizando na puberdade. (TORRES, 2013) O tamanho das lesões pode variar. Algumas são pouco notadas outras apresentam grande deformidade na face. O tamanho é que vai determinar sua interferência nos dentes tanto na estética como na função. Muitas vezes o querubismo regride espontâneamente durante a puberdade. (BOTEGA, 2018) 2.2.3.1 Causas e sintomas Clinicamente, observa-se uma expansão da mandíbula e maxila tipicamente bilateral, não dolorosa, ocasionando um aumento da face e retração palpebral, o que confere o aspecto de olhos virados para cima. Quando palpadas, estas lesões apresentam-se firmes e rígidas e podem surgir em associação com linfadenopatia cervical. (MELDAU, 2018) É mais comum em crianças do gênero masculino entre três e quatro anos de idade e seu máximo desenvolvimento ocorre até os nove anos. (BOTEGA, 2018) De acordo com o grau da lesão, pode haver comprometimento bucal e sistêmico do indivíduo, queda prematura dos dentes decíduos (mais conhecidos como dentes de leite), erupção anormal dos dentes permanentes, distúrbios oculares, obstrução respiratória e problemas de audição. Além desses problemas, também pode haver deformações no palato, impacção dental que resulta em má-oclusão, reabsorção radicular em decíduos e permanentes. (MELDAU, 2018) Dependendo da severidade da lesão podem ocorrer(BOTEGA, 2018): ● Tecido anormal do osso na parte inferior da face ● Bochechas com uma aparência inchada e arredondado ● Desenvolvimento anormal dos dentes ● Alargamento da mandíbula e do maxilar ● Problemas de Visão ● Problemas de respiração 18 ● Problemas de fala ● Problemas de deglutição. Para um diagnóstico preciso é fundamental não apenas o exame clinico. Radiografia p anorâmica, de perfil e tomografias computadorizadas garantem uma visualização precisa de todas as áreas afetadas. (BOTEGA, 2018) 2.2.3.2 Tratamento O diagnóstico do querubismo é alcançado por meio da evolução clínica da doença, histórico familiar, achados radiológicos e confirmação através de uma avaliação histopatológica. O tratamento é feito com base no curso natural da patologia e no comportamento clínico individual. Nos casos mais graves pode ser necessária a realização de cirurgia para eliminar o tecido fibroso presentes no local. Em alguns pacientes também existe a opção de se fazer enxertos ósseos nos locais acometidos. Normalmente também deve ser realizado um tratamento ortodôntico para evitar problemas dentários permanentes, bem como um tratamento oftálmico em casos de acometimento da órbita ocular, deslocamento do globo e/ou perda visual. (MELDAU, 2018) Não existe um protocolo definido. Na maioria dos casos se vê a necessidade de (BOTEGA, 2018): ● Tratamento estético; ● Curetagem e extração dentária; ● Tratamento expectante; Como é uma doença sem uma etiologia definida ela não é totalmente compreendida e novos tratamentos ao longo do tempo podem surgir. 2.2.4 SUBLUXAÇÃO DA CABEÇA DO RÁDIO Trata-se de uma lesão bastante comum na criança entre 18 meses e 04 anos de idade. Nesta faixa etária o cotovelo da criança não está ainda bem formado e apresenta muita frouxidão ligamentar.(PEREIRA, 2012) A luxação do cotovelo ocorre quando um dos ossos do antebraço (rádio) se introduz num ligamento do cotovelo. O ligamento mantém os ossos no seu lugar. Quando o braço da criança é subitamente puxado, torcido ou sacudido, causa uma distensão no ligamento e o rádio sofre uma deslocação do seu lugar.(ABOUTKIDSHEALTH, 2009) Em adultos, a cabeça radial é mais larga que o colo radial; consequentemente, ela não pode passar pelos ligamentos que envolvem o colo. No entanto, em crianças pequenas (cerca de 2 a 3 anos), a cabeça radial não é mais larga que o colo radial e pode facilmente escorregar 19 por esses ligamentos (subluxação da cabeça radial).(CAMPAGNE, 2016) Algumas crianças terão maior tendência a fazer estes episódios que outras. E, uma vez que fez um, é provável que venha a repetir o episódio. De tantas vezes acontecer, alguns pais aprendem a técnica de redução da subluxação. Ela é simples: 1) segurar o cotovelo com uma mão; 2) com a outra mão fazer o movimento de supinação do antebraço da criança (isto é abertura de livro) e 3) flexão do mesmo (em direcção ao braço). (PINTO, 2013) 2.2.4.1 Causas e sintomas A subluxação resulta da tração do antebraço, como em uma criança relutante empurrada para frente; no entanto, muitos cuidadores não se lembram de fazer isso. Os sintomas podem incluir dor e sensibilidade. A maioria dos pacientes não consegue descrever os sintomas e simplesmente relutam a mover o braço atingido. A cabeça do rádio pode estar apenas levemente dolorida. (CAMPAGNE, 2016) A criança segura o braço pendurado, a balancear, podendo mesmo não utilizar esse braço. É normal se a criança se sentir aborrecida. Ela poderá chorar ou queixar-se ao simples movimento do braço. Também poderá ser possível que ela não chore nem fique aborrecida. Muitas crianças apontam para o pulso quando lhe perguntam aonde dói, apesar de o problema ser na zona do cotovelo. (ABOUTKIDSHEALTH, 2009) Muitas vezes é uma combinação do movimento da criança e de um adulto. (PEREIRA, 2012) ● A criança se joga no chão e um adulto tenta levantá-la pela mão (levante-a segurando por baixo dos braços). ● Evite brincadeiras de balançar a criança segurando-a pelas mãos ● A criança está segura pelo braço quando sofre uma queda súbita. ● segurar a criança pela mão para ela não sair correndo ● puxar a criança quando estamos andando de mãos dadas e estamos com pressa (lembrar que o passo da criança é menor) O diagnóstico é feito por raio-x mostrando a cabeça do rádio fora de posição. Pode ser difícil fazer esse diagnóstico como ossos das crianças não estão totalmente formados, e vendo a subluxação pode ser difícil. raios-X do cotovelo não lesionado pode ser obtido para a comparação. (MARESPIERA, 2017) 2.2.4.2 Tratamento Após acalmar a criança e os pais e estabelecer uma relação de confiança, o médico realiza uma manobra, chamada de redução , que é bastante simples, sendo realizada no consultório, sem necessidade de qualquer anestesia. A redução pode ser feita usando 20 ● Supinação-flexão ● Hiperpronação Nenhuma das técnicas requer sedação ou analgesia; a criança só sente dor poralguns segundos. Na supinação-flexão, o cotovelo é completamente estendido e supinado, e a seguir flexionado. Muitas vezes um discreto estalido palpável é detectado quando a cabeça do rádio volta à posição normal. Na hiperpronação, o médico apoia o cotovelo da criança e coloca pressão moderada com o dedo na cabeça do rádio. O médico então segura a parte distal do antebraço com a outra mão e faz hiperpronação no antebraço. O estalido pode ser sentido quando a cabeça do rádio é reduzida.(CAMPAGNE, 2016) Habitualmente não há necessidade de nenhum tipo de imobilização ou fisioterapia após a redução, porém algumas crianças permanecem com desconforto, mesmo após a redução, talvez pelo cotovelo ter sofrido o deslocamento e machucado o ligamento. (PEREIRA, 2012) Alguns especialistas consideram desnecessária a realização de radiografia quando os pacientes têm um histórico claro de lesão por tração, a menos que um diagnóstico alternativo seja clinicamente suspeito. Usar manobra de redução pode ser diagnóstico e terapêutico. Geralmente as crianças podem começar a mover o cotovelo após cerca de 10 a 20 min. Se não conseguirem movê-lo, deve-se fazer radiografias do cotovelo. Se conseguirem movê-lo, as radiografias e a imobilização são desnecessárias. Se a dor ou disfunção durar mais de 24 h, deve-se suspeitar de redução incompleta ou uma fratura oculta. A subluxação da cabeça do rádio é recorrente em 20 a 40% das crianças. (CAMPAGNE, 2016) 2.2.5 OSTEOMALACIA O crescimento dos ossos requer uma alimentação normalmente balanceada de cálcio e fósforo, mas o organismo não consegue absorver estes minerais sem que haja uma quantidade suficiente de vitamina D. Nas crianças ou adolescentes essa situação leva ao raquitismo. A situação correspondente no adulto resulta em osteomalácia (osteo = osso; malácia = amolecimento), que é o enfraquecimento e desmineralização de seus ossos, levando-os a se tornarem mais vulneráveis e sujeitos a fraturas. A osteomalácia se apresenta como osteopenia e dor óssea. (ABCMED, 2013b) A osteomalácia é a forma como o raquitismo assume a idade adulta. É uma doença que causa deformidades ósseas e fraturas. Vejamos quais são as causas e possíveis curas. A osteomalácia é a forma adulta de raquitismo infantil para assim entendermos. É uma doença óssea que conduz a uma redução grave e anormal da densidade óssea, uma vez que se produz a deformidade destes e o esqueleto torna-se muito mais frágil. É muito comum sofrer fraturas ósseas se você sofre de osteomalácia. (SAUDEDICAS, 2017) 21 2.2.5.1 Causa e sintomas A osteomalácia é devida à deficiência de vitamina D, deficiente ingesta de cálcio e por exposição insuficiente à luz solar (os raios ultravioletas ajudam a sintetizar a vitamina D). A vitamina D promove o aproveitamento do cálcio e na ausência dela o cálcio da dieta não é absorvido adequadamente pelos intestinos. A osteomalácia também pode ser consequente a hepatopatias crônicas, insuficiência renal, câncer, acidose, uso prolongado de anticonvulsivantes, etc. Também pode ocorrer perda de fósforo, de natureza congênita ou por lesão renal. Por isso, é mais comum que os déficits de vitamina D ocorram em pessoas que se expõem pouco ao sol, precisam ficar em ambientes fechados, têm intolerância à glicose, não bebem leite e não usam derivados dele ou seguem uma dieta vegetariana. (ABCMED, 2013b) A origem desta doença, ta como ocorre com o raquitismo, é a falta de vitamina D, que é a substância (um hormônio, na realidade) necessária para permitir a absorção de cálcio que captamos através dos alimentos e que posteriormente se fixa nos ossos. A osteomalácia afeta predominantemente as pessoas mais velhas, com efeitos colaterais similares aos da osteoporose, embora as causas sejam muito diferentes. A ingestão insuficiente de vitamina D em adultos pode ter várias causas: uma dieta que seja deficiente nesta vitamina, má absorção, doença hepática e inclusive tomar certos tipos de medicamentos, como os medicamentos para parar as convulsões em doentes com epilepsia. (SAUDEDICAS, 2017) Os principais sinais e sintomas da osteomalácia são: dores ósseas e fraqueza muscular. Se o nível de cálcio sanguíneo estiver muito baixo, pode haver sensação de dormência ao redor dos lábios, nos braços ou nas pernas e tetania(espasmos musculares) nas mãos, pés e garganta. Os ossos podem sofrer fraturas ante um traumatismo mínimo. (ABCMED, 2013b) 2.2.5.2 Tratamento O tratamento da osteomalácia consiste em aumentar os níveis de fósforo, fosfato e vitamina D no organismo, por meio de uma dieta mais rica nesses elementos. Os seguintes alimentos são fontes de vitamina D e devem ser ingeridos livremente: manteiga, ovos, óleo de fígado de peixe, margarina, leite fortificado, sucos, atum, arenque e salmão. As patologias que geram o raquitismo devem ser tratadas pelos meios próprios. (ABCMED, 2013b) Para curar a osteomalácia é necessário voltar a permitir que o corpo absorva as substâncias que servem para mineralizar os ossos, embora nem sempre seja possível recuperar o dano que já se produziu. Em primeiro lugar, o médico deve determinar a dose de cálcio necessária em cada caso. Um excesso de vitamina D também seria prejudicial para o organismo e uma deficiência seria inútil. Este passo é muito importante e deve ser feito por um médico. Além disso, tenha cuidado com a dieta. É importante incorporar alimentos ricos em vitamina D, fósforo, e magnésio (SAUDEDICAS, 2017). 22 2.3 DOENÇAS MUSCULARES 2.3.1 GLICOGENOSE As doenças de armazenamento de glicogénio são o resultado de uma acumulação de glicogénio , que é normal ou anormal, dentro de vários órgãos do corpo ou certos tecidos do corpo. A consequência é um acúmulo de glicogênio no fígado, rins, coração e músculos . Além disso, esses órgãos não possuem energia, o que causa desconforto hipoglicêmico (TOMMASO, 2003) .As glicogenoses são classificadas em doze tipos diferentes, nomeadas de acordo com o defeito enzimático específico de cada uma e os órgãos afetados (ABCMED, 2017a). TIPO I: DOENÇA DE von GIERKE TIPO II: DOENÇA DE POMPE TIPO III: DOENÇA DE CORI TIPO IV: DOENÇA DE ANDERSEN TIPO V: DOENÇA DE McARDLE TIPO VI: DOENÇA DE HERS TIPO VII: DEFICIÊNCIA DE FOSFOFRUTOQUINASE TIPO VIII: DEFICIÊNCIA DE FOSFORILASE-QUINASE HEPÁTICA TIPO IX: DEFICIÊNCIA DE SINTETASE HEPÁTICA TIPO X: DEFICIÊNCIA DE FOSFOGLICERATO MUTASE TIPO XI: DEFICIÊNCIA DE DESIDROGENASE LÁTICA A diferenciação clínica entre as glicogenoses às vezes é difícil, mas o tipo I é tomado aqui como exemplo por ser o mais grave e o de início mais precoce. A hipoglicemia, convulsão, hepatomegalia, cetose e acidemia láctica já podem estar presentes desde o período neonatal ou aparecerem após alguns meses de vida. (ABCMED, 2017a) 2.3.1.1 Causas e sintomas As glicogenoses podem ser genéticas (herança autossômica recessiva) ou adquiridas. As de causas genéticas devem-se a um erro congênito do metabolismo em virtude da ausência ou deficiência enzimática envolvida na síntese ou degradação do glicogênio. As adquiridas são causadas por intoxicação com o alcaloidecastanospermina. (ABCMED, 2017a) Alguns sintomas, são: fácies de boneca, sangramentos nasais frequentes, diarreia intermitente, retardo de crescimento, adiposidade exagerada e musculatura diminuída. Com algum tempo de evolução da doença, pode-se encontrar: xantomas, alteração da retina, pancreatite, cálculo na vesícula biliar, hipertensão pulmonar devido à produção anômala de 23 aminas vasoativas como serotonina e doença renal crônica com nefromegalia e hipercalciúria. (ABCMED, 2017a) 2.3.1.2 TratamentoO diagnóstico deve partir dos sintomas, mas como a glicogenose pode simular um quadro respiratório, a gasometria arterial ou venosa e a ausculta pulmonar são indispensáveis. A medida da glicemia e a constatação de hepatomegalia auxiliam no diagnóstico. Para complementar o diagnóstico, associa-se o quadro clínico a testes de tolerância oral à glicose e lactato, em jejum e após dieta rica em carboidrato. (ABCMED, 2017a) Para se manterem equilibradas, as crianças com glicogenose dependem de fonte exógena de glicose. A terapia nutricional deve ser constituída por alimentação sem açúcares de rápida absorção e com produtos ricos em amido. A utilização de infusão intragástrica contínua durante a noite geralmente é necessária na fase inicial até a adaptação à dieta. (ABCMED, 2017a) Alimentos e medicações com galactose e frutose devem ser evitados e utilizadas fórmulas alimentares infantis sem lactose. A suplementação de vitaminas e sais minerais, principalmente de cálcio, pode ser necessária devido à limitada ingestão de leite e frutas. A hiperuricemia necessita de medicações específicas. (ABCMED, 2017a) Um transplante renal pode ser necessário, no caso de evolução para a insuficiência renal crônica. O transplante hepático é recomendado para crianças com importante déficit de estatura, as que não responderam ao tratamento dietético ou quando existe adenoma hepático, devido à possibilidade da transformação maligna. (ABCMED, 2017a) 2.3.2 SÍNDROME DE POLAND A síndrome de Poland é uma deformidade rara que afeta a região torácica, envolvendo a mama, ocasionando desde pequenas assimetrias até assimetrias muito importantes de forma, volume e posição das mamas. É detectada principalmente no lado direito do corpo e tem maior incidência em pacientes do sexo masculino. (ABCMED, 2016) As alterações causadas por essa síndrome podem ser pequenas, como leves assimetrias no mamilo ou no complexo areolo-mamilar até assimetrias significativas no formato, no volume e na posição das mamas. (LEMOS, 2016a) Portadores da síndrome de Poland geralmente possuem uma parte faltante do músculo peitoral maior. Na maioria dos pacientes, a parte que falta ou não é desenvolvida adequadamente é a região que vai do braço até o osso esterno, o que pode fazer com que o 24 peito fique com um aspecto côncavo. Anormalidades na mama e no mamilo também podem ocorrer e os pelos axilares podem se desenvolver de maneira escassa ou em lugares diferentes, embora na maioria das vezes essas anormalidades não causem nenhum problema funcional ou nos movimentos. Outras anormalidades que podem ser decorrentes da síndrome de Poland são as seguintes: Dedos mais curtos do que o normal (braquidactilia); Dedos subdesenvolvidos (dedos vestigiais); Dedos unidos (sindactilia). Dá-se o nome da combinação dessas anormalidades nas mãos de simbraquidactilia. (LEMOS, 2016b) 2.3.2.1 Causas e sintomas Há várias teorias sobre a causa dessa síndrome, sendo a mais corrente a de alterações na sexta semana da formação embrionária, fatores genéticos ou deficiências hormonais. A causa da anomalia embrionária é desconhecida, mas a teoria mais aceita é a de uma interrupção no fornecimento de sangue para as artériasembrionárias que ficam embaixo da clavícula. (ABCMED, 2016) Também pode haver anormalidades das costelas, visíveis devido a uma quantidade menor de gordura sob a pele. Podem ocorrer ainda anormalidades da mama, do mamilo e das axilas. Na maioria dos casos, as alterações na região do peito não causam problemas de saúde e não afetam os movimentos. (COSTA, 2017) Muitas são as teorias que visam explicar a ocorrência dessa síndrome. As mais aceitas atribuem sua ocorrência à falta de hormônios, complicações na formação do embrião ou fatores genéticos. Uma a cada 30.000 pessoas, aproximadamente, nasce com a síndrome de Poland, homens são três vezes mais suscetíveis do que as mulheres e o lado direito é o afetado em 75% dos pacientes. (LEMOS, 2016b) 2.3.2.2 Tratamento Os tratamentos da síndrome de Poland visam principalmente um efeito estético. A deformidade ocasionada pela ausência do músculo peitoral maior pode ser corrigida por retalho do músculo grande dorsal ou com retalho miocutâneo se houver necessidade de mastoplastia de aumento. Quando há hipoplasia ou agenesia da mama, deve ser colocada uma prótese de silicone. (ABCMED, 2016) Várias alternativas foram propostas para o tratamento cirúrgico da síndrome de Poland com resultados geralmente insatisfatórios. Com o objetivo de solucionar tais problemas, o retalho de omento (folhetos do peritônio que conectam duas vísceras entre si), dissecado por videolaparoscopia, pode ser considerado uma excelente opção de reconstrução que oferece um resultado estético muito interessante. (COSTA, 2017) 25 É importante que cada caso seja devidamente estudado por um cirurgião plástico competente e capacitado, que de acordo com sua experiência e com o diagnóstico da paciente apresentará as possíveis soluções. Na maior parte das vezes, porém, a mamoplastia de aumento é um dos procedimentos mais indicados para a cirurgia de síndrome de Poland, que também pode demandar a econstrução de aréola e mamilos, entre outras intervenções. (LEMOS, 2016a) A cirurgia reparadora de Poland é um procedimento que pode fazer com que os portadores dessa síndrome tenham uma vida pessoal, social e profissional normal, sem que sintam vergonha ou descontentamento com seus corpos. Conhecer mais informações a respeito da síndrome de Poland é muito importante, bem como saber quais tratamentos podem ser feitos. (LEMOS, 2016b) 2.3.3 SÍNDROME DO PIRIFORME A síndrome do piriforme é uma doença muito dolorosa onde a pessoa apresenta o nervo ciático passando por dentro das fibras do músculo piriforme que se localiza na nádega. Nestas pessoas o nervo ciático fica inflamado porque é pressionado devido ao fato do nervo ser constantemente pressionado devido a sua localização anatômica. A síndrome do piriforme ocorre quase sempre à esquerda. É geralmente uma doença unilateral, mas em alguns casos pode tornar-se bilateral com o passar do tempo. (FISIOTERAPIAPARATODOS, 2018) Quando a pessoa que tem a síndrome do piriforme apresenta o nervo ciático inflamado é comum o surgimento de intensa dor na perna direita, porque este geralmente é o lado mais afetado, além de dor na nádega. .(PINHEIRO, 2018) Forma primária – pode resultar de anomalias musculares com hipertrofia, de fibrose ou de alterações anatômicas (parciais ou totais) do nervo, dor miosfascial e miosite, entre várias outras causas.(OLIVEIRA, 2011) Forma secundária – pode resultar, por exemplo, de hiperlordose, de traumatismos na região sacro-ilíaca e glútea (ex. prótese total do quadril), de pseudo-aneurismas da artéria glútea inferior, hematomas ou de esforço físico exagerado. Quando se apresenta em ambos os lados, pode estar relacionado com a imobilização prolongada, com flexão da coxa, no período pós-cirúrgico.(OLIVEIRA, 2011) 2.3.3.1 Causas e sintomas A melhor forma de saber se a pessoa possui a síndrome do piriforme é fazendo um exame como ressonância magnética, tomografia ou ultrassom, por exemplo. No entanto, as características da dor ciática nas pessoas que possuem essa síndrome são mais caracterizadas por (PINHEIRO, 2018): ● Dor em forma de pontada, facada, sensação de queimação ou de formigamento no glúteo ou atrás da coxa; 26 ● Pode haver dor na região lateral da perna e parte de cima do pé; ● A dor piora ao ficar sentado e cruzar a perna; ● A primeira crise pode surgir na gravidez, devido ao aumento da peso e tamanho da barriga;● É comum a pessoa andar mancando durante uma crise ciática; ● Podem estar presentes sintomas como fraqueza da perna, e sensação de dormência na nádega ou na perna. Os movimentos mais dolorosos são rotações, particularmente quando a pessoa está sentada e cruza as pernas. Na maioria dos casos as pontadas aparecem quando a pessoa está sentada porque o peso repousa sobre o músculo piriforme, também é possível sentir desconforto depois de caminhar por alguns minutos.(FISIOTERAPIAPARATODOS, 2018) Em algumas pessoas o teste indicado no início desse vídeo pode dar negativo, mas se a pessoa deitar de barriga para baixo, dobrar os joelhos e afastar os pés para o lado, a dor pode surgir, indicando que é muito provável que a pessoa tenha a síndrome do piriforme. . (PINHEIRO, 2018) 2.3.3.2 Tratamento O médico especialista por este tipo de problema é o fisiatra ou ortopedista. Se o especialista diagnóstica a síndrome do piriforme, para os cuidados serve um terapeuta especializado em terapia manual: o fisioterapeuta ou osteopata. . (FISIOTERAPIAPARATODOS, 2018) Existem alguns testes a efectuar: 1. O teste de Freiberg, realizado com o paciente deitado de bruços na cama e consiste na rotação interna do quadril, trazendo o joelho para fora. 2. O teste de Pace e Nagle, realizado com o paciente sentado com as pernas fora da cama que realiza abdução isométrica e rotação externa dos quadris contra a resistência. 3. A palpação das nádegas, ao nível do grande trocanter e a pressão no centro do ventre muscular que são geralmente os pontos mais dolorosos, os pacientes que sofrem desta síndrome “pulam”. 4. Existem outros testes utilizados para o diagnóstico: o teste de Sudek e testes Mirkin e Faber. Existem vários tipos de tratamento desta doença, o paciente pode tomar medicação ou fazer tratamentos de fisioterapia. Os medicamentos de primeira escolha são os antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) e relaxantes musculares, alguns médicos prescrevem anestésicos ou corticosteróides (medicamentos baseados em cortisona). As sessões de fisioterapia são uma ótima opção de tratamento para diminuir a dor e o desconforto, sendo geralmente muito eficazes. Assim, para o tratamento pode ser útil: 27 .(PINHEIRO, 2018) ● Fazer massagem profunda: Sente numa cadeira colocando uma bolinha de tênis ou de ping pong na nádega dolorida e use o peso do corpo para movimentar a bolinha para os lados e também para frente e para trás; ● Fazer exercícios como o alongamento que mostro no vídeo indicado acima, no minuto 1:35, de duas a três vezes por dia, todos os dias; ● A técnica de liberação miofascial, que pode incluir massagem progunda, pode causar dor e desconforto, mas também traz grande alívio dos sintomas nos dias seguintes; ● Colocar bolsa de água morna no local da dor; ● O ortopedista pode indicar a tomada de remédios como Ibuprofeno ou Naproxeno. Se não houver alívio dos sintomas com esses tratamentos e se a dor for intensa o médico pode ainda recomendar uma injeção de anestésico e de corticoide. .(PINHEIRO, 2018) 2.3.4 SÍNDROME COMPARTIMENTAL Síndrome compartimental é o aumento da pressão no espaço ao redor de certos músculos. Ela ocorre quando os músculos lesionados incham tanto que cortam seu suprimento de sangue (CAMPAGNE, 2017). Estruturas anatômicas formadas por músculos, nervos e vasos sanguíneos, principalmente nos braços, pernas, mãos, pés e nádegas, são encerradas em “compartimentos” fechados por um envoltório fibroso muito pouco distensível, chamado fáscia. A síndrome compartimental (ou síndrome do compartimento) ocorre quando há o aumento de pressão no interior desses compartimentos.(ABCMED, 2017b). Esta síndrome pode ser de dois tipos (MELDAU, 2017b): ● Aguda: trata-se de uma emergência médica e deve ser resolvido com prontidão.. Tipicamente é decorrente de uma grave lesão. Seu não tratamento pode resultar em lesões musculares permanentes, em decorrência da necrose muscular e destruição neurológica. ● Crônica: também chamada de síndrome do compartimento de esforço, normalmente não é uma emergência médica. Normalmente é decorrente do copioso esforço realizado por atletas. Embora seja mais frequente em pessoas com menos de 40 anos de idade, essa condição pode se desenvolver em qualquer idade. A síndrome compartimental ocorre com maior frequência na panturrilha, mas também pode afetar mãos, pés, braços, pernas e nádegas. Ela pode ser aguda ou crônica. (ABCMED, 2017b) 2.3.4.1 Causas e sintomas A síndrome compartimental se deve a fraturas, compressão do membro por talas, 28 gessos ou faixas, traumatismos, esmagamentos ou isquemia de perfusão após uma lesão, queimaduras, hemorragias e infusão de medicação ou punção arterial. O quadro clínico inclui aumento de pressão intracompartimental; dor progressiva do compartimento, especialmente quando o músculo afetado é estirado; câimbras; parestesia; palidez; paralisia; inchado localizado. (MELDAU, 2017b) A dor é normalmente pior do que a esperada para a lesão. Mover os dedos dos pés ou das mãos de forma a estender os músculos afetados é doloroso. Analgésicos têm pouco efeito. À medida que o distúrbio piora, as pessoas têm sensações anormais no membro lesionado e podem não conseguir mover o pé ou a mão do membro lesionado. O membro pode ficar dormente e nitidamente inchado, e a pele pode ficar pálida e parecer fria e apertada. O risco de infecções aumenta. (CAMPAGNE, 2017b) O síndrome compartimental agudo costuma ocorrer quando se parte um osso no contexto de traumatismo, como por exemplo sofrer um acidente rodoviário ou uma queda de bicicleta. Os médicos curam a perna ou o braço partido, mas o membro em causa pode continuar a inchar. Um inchaço grave faz com que os gessos, as talas, ou as ligaduras fiquem demasiado compressivos. O SC ocorre se o inchaço e a pressão não forem eliminados. O SC também pode ser provocado por um inchaço grave após uma cirurgia, por mordidas de cobra, com ardores, problemas de coagulação, e alguns medicamentos. (WEGMANN, 2017) O síndrome compartimental crónico ocorre após a utilização excessiva de um músculo, que começa a inchar. Ocorre com maior frequência em pessoas que praticam desportos como a corrida da maratona ou o ciclismo de longa distância. Contudo, existe sempre subjacente alguma alteração prévia que condiciona e favorece o aparecimento desta situação. Parar a actividade diminui todos os sintomas, os quais reaparecem se a actividade for retomada. Caracteristicamente, as queixas aparecem sempre na mesma altura, isto é, após o mesmo nº de minutos de actividade. (WEGMANN, 2017) 2.3.4.2 Tratamento O tratamento inicial é a remoção de qualquer estrutura que possa comprimir a região (p. ex., gesso ou tala) do membro, a correção da hipotensão, a analgesia e a administração de oxigênio suplementar conforme necessário. (CAMPAGNE, 2017) Normalmente, a menos que a pressão compartimental caia rapidamente e os sintomas diminuam, é necessário fazer uma fasciotomia de urgência. A fasciotomia deve ser feita através de grandes incisões na pele para abrir todos os compartimentos da fácia no membro e, assim, aliviar a pressão. Deve-se inspecionar cuidosamente todos os músculos em termos de viabilidade, e qualquer tecido não viável deve ser desbridado. (CAMPAGNE, 2017) O diagnóstico da síndrome compartimental aguda deve ser feito a partir dos sintomas e do exame físico (por exemplo, pressionar a área lesada para determinar a intensidade da dor), 29 mas o médico pode também medir a pressão compartimental, determinando se o indivíduo apresenta ou não essa condição. (ABCMED, 2017b) No caso daforma crônica, o tratamento pode ser não cirúrgico, por meio de fisioterapia, uso de palmilhas e de anti-inflamatórios. Evitando-se a atividade causadora da condição, os sintomas costumam desaparecer. Quando as medidas conservadoras não são suficientes para controlar o problema, a cirurgia (fasciotomia) pode ser uma opção. Contudo, nesse caso, a cirurgia é um procedimento eletivo e não de emergência. (MELDAU, 2017b) 2.3.5 MIOSITE Miosite é uma inflamação nos músculos, mas que também pode estar associada a inflamações em outros órgãos, incluindo coração, pulmões, intestino, pele e articulações. As miopatias inflamatórias são um grupo de doenças autoimunes causam a inflamação crônica dos músculos, acompanhada de fraqueza. (MINHAVIDA, 2018) A miosite pode afetar qualquer região do corpo e, em alguns casos, o problema resolve-se com o tratamento que geralmente envolve o uso de remédios e exercícios para manter a força muscular. Porém, em outros casos, a miosite é um problema crônico, que dura toda a vida, mas que pode ser aliviada com o tratamento (FRAZÃO, 2017). Os dois tipos mais comuns de miosites são (MINHAVIDA, 2018) : Dermatomiosite: que pode afetar pessoas de todas as idades e sexos, mas é mais comum em mulheres que nos homens. Este é o tipo mais fácil de miosite para se diagnosticar, uma vez que as erupções cutâneas características da doença normalmente são notadas antes da fraqueza muscular. Polimiosite: que é encontrada principalmente em pessoas com mais de 30 anos de idade e afeta mais mulheres do que homens. A fraqueza muscular característica começa com os músculos mais próximos ao tronco, contudo alguns pacientes também têm fraqueza nas áreas mais distantes, como nos músculos das mãos e dos dedos. Eles também podem apresentar dores musculares, problemas respiratórios, e dificuldade para engolir (disfagia), sendo que podem já ter sido diagnosticados com uma ou mais doenças autoimunes. 2.3.5.1 Causa e sintomas As causas exatas para qualquer dos tipos de miosite são desconhecidas, mas podem estar ligadas à mesma condição que causa as doenças autoimunes, em que o sistema imunológico acaba atacando tecidos saudáveis do corpo. A dermatomiosite também pode ser originada por uma inflamação ou inchaço nos vasos sanguíneos e nos músculos, que eventualmente acabam levando a sua degeneração. Para a miosite por corpos de inclusão, acredita-se que uma parte dos casos possam estar relacionados à hereditariedade. (MINHAVIDA, 2018) 30 Os sintomas associados à miosite geralmente incluem (FRAZÃO, 2017): • Fraqueza muscular; • Dor constante no músculo; • Perda de peso; • Febre; • Irritação; • Perda de voz ou voz anasalada; • Dificuldade para engolir ou respirar. Estes sintomas podem variar de acordo com o tipo e causa da miosite, e, por isso, sempre que se suspeitar de cansaço muscular anormal é importante consultar um clínico geral ou um reumatologista, para identificar o problema e iniciar o tratamento adequado. 2.3.5.2 Tratamento O paciente deve procurar ajuda médica se desenvolver algum tipo de fraqueza muscular ou estiver com erupções cutâneas inexplicáveis na pele. O diagnóstico de miosite pode ser frequentemente complicado e lento, sendo necessários vários testes até que se chegue ao diagnóstico. (MINHAVIDA, 2018) A miosite pode variar muito de paciente para paciente, da mesma forma os tratamentos disponíveis não funcionam da mesma forma para todos. O médico pode usar uma combinação de medicações para o paciente ou trocá-las de tempos em tempos, então é muito importante que o ele comunique ao médico a sua progressão e possíveis efeitos colaterais. A realização de exercícios específicos para a debilidade de cada paciente também é extremamente importante. Um fisioterapeuta poderá guiar o paciente pelos exercícios que ele precisa fazer para se recuperar. Da mesma forma, um fonoaudiólogo pode ajudá-lo a fortalecer os músculos da região da boca e pescoço, fazer exercícios específicos para que ele consiga engolir etc. (MINHAVIDA, 2018) O conhecimento da doença é fundamental para que o paciente e os familiares possam trabalhar em conjunto. Todos os casos usa-se corticoesteroides para controle da inflamação da pele e do músculo. Tratar os órgãos acometidos com medicações específicas: Articulações, fadiga, lesões de pele - hidroxi-cloroquina Pulmão- corticoesteroide e outros imunossupressores (REUMATOUSP, 2017). 31 REFERÊNCIAS ABCMED, 2009. Gota. O que é?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e- doencas/52228/gota+o+que+e.htm>. Acesso em: 21 mar. 2018. ________, 2013a. Sinovite: quais as causas e os sintomas? Como são o diagnóstico e o tratamento?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/335000/sinovite-quais-as-causas- e-os-sintomas-como-sao-o-diagnostico-e-o-tratamento.htm>. Acesso em: 21 mar. 2018. ________, 2013b. Como é a osteomalácia? Por que ela aparece? Quais são os sintomas? O que fazer para prevenir ou tratar?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e- doencas/381334/como-e-a-osteomalacia-por-que-ela-aparece-quais-sao-os-sintomas-o-que-fazer-para- prevenir-ou-tratar.htm>. Acesso em: 15 abr. 2018. ________, 2015. Como é a osteoartrite?. 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