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curso 45164 aula 05 v1

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Livro Eletrônico
Aula 05
SUS p/ EMSERH (Todos os cargos)
Professores: Adriano de Oliveira, Ana Paula de Oliveira
06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES
AULA 05: PLANEJAMENTO NO SUS E SISTEMAS 
DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação da Aula 1 
2. O que é planejamento? 3 
3. Planejamento Estratégico Situacional 5 
4. Instrumentos de Planejamento do SUS 10 
4. Sistemas de Informação em Saúde 16 
8. Referências 22 
9. Simulado 23 
10. Gabarito 31 
11. Questões comentadas 32 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
 
Saudações prezad@ alun@! 
 
 Trago à você nesta aula um tema muito importante, que apesar de 
ser frequentemente tratado com base no senso comum, nem sempre é 
apresentado adequadamente à profissionais da saúde durante sua 
formação inicial. Estou falando do planejamento. Este conhecimento é 
oriundo do campo da administração, mas tem sido amplamente difundido 
e utilizado na área saúde. 
 
Você deve recordar que já mencionamos o planejamento em aulas 
anteriores ao tratarmos de marcos legais estruturantes do SUS como a 
Lei 8.080 e o Decreto 7.508. A propósito este até poderia ter sido mais 
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um tema na aula do Decreto 7.508, mas optei por tratá-lo separadamente 
para sua melhor compreensão e assimilação. 
 Em provas de concurso na saúde este tema tem aparecido 
principalmente de duas formas, a primeira é como uma abordagem 
conceitual que trata dos fundamentos do planejamento e de sua vertente 
mais praticada na saúde, o Planejamento Estratégico Situacional (PES). 
Outra maneira, mais objetiva, é por meio de questionamentos 
relacionados especificamente aos instrumentos de planejamento 
preconizados para uso dos gestores de saúde, conforme já vimos no 
arcabouço legal do SUS. 
 
Todo e qualquer processo de planejamento requer o uso de 
informações, por isso após apresentar as nuances do planejamento 
apresentarei também os principais Sistemas de Informação em Saúde 
(SIS) e como aparecem questões sobre eles em importantes provas de 
concurso. 
 
Para te ajudar a aquecer para o estudo desta aula e pensar um 
pouco sobre a importância do planejamento na gestão do Sistema Único 
de Saúde, convido-@, antes mesmo de iniciar a leitura da aula, a assistir 
um vídeo projetado para um Curso de Gestores do SUS que encontra-se 
disponível em canal aberto na internet, sem nenhuma restrição de 
direitos autorais. Segue abaixo o link: 
 
 
 
www.youtube.com/watch?v=R_xyzpgqk5Q 
 
 
 
 
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O QUE É PLANEJAMENTO? 
 
A noção de planejamento é aplicada em diferentes áreas do 
conhecimento como Administração, Economia e Política. Um dos pontos 
essenciais do planejamento é sua natureza estratégica. Na geopolítica, o 
planejamento pertence à própria natureza da diplomacia e das relações 
internacionais. Já no senso comum, a ideia costuma estar associada a 
organizar atividades, buscar melhores resultados e reduzir conflitos. 
Pode-se afirmar que planejar é reduzir incertezas. Logo, implica em 
algum grau de intervenção após uma análise apurada de problemas. Na 
administração pública esta ideia está diretamente vinculada à alocação 
eficiente de recursos, por exemplo. E no setor saúde, as práticas de 
planejamento estão presentes em todo o processo de gestão do SUS. 
No universo da saúde sempre nos deparamos com problemas que 
exigem enfrentamentos para que possamos realizar as ações que 
efetivam a saúde como um direito das pessoas. Isso se aplica, por 
exemplo, aos mais altos níveis de gestão das secretarias estaduais e 
municipais de saúde e do Ministério da saúde, até uma unidade básica de 
saúde. 
Ocorre que os problemas são muitos e os recursos que temos para 
lidar com eles são geralmente limitados. Por isso precisamos adotar um 
método para escolhermos quais problemas são mais estratégicos, ou seja, 
quais são os problemas que se resolvidos resultarão nas melhorias mais 
importantes para o serviço de saúde em que atuamos ou para o sistema 
que gerimos. Após esta escolha passamos então a construir um plano de 
enfrentamento destes problemas prioritários. Esse processo de análise e 
de intervenção nós chamamos de planejamento. 
Uma característica do planejamento que merece destaque é sua 
natureza cíclica e dinâmica, pois após a formulação de um plano é preciso 
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acompanhar a sua execução, avaliá-lo e realizar os ajustes necessários, 
conforme demonstra o esquema abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL 
 
 
Normalmente pensamos que se nada deve mudar o planejamento é 
muito eficaz, embora desnecessário, por outro lado, se tudo está 
rapidamente mudando o planejamento é pouco eficaz, embora muito 
necessário. Este paradoxo aparente se dissolve quando abandonamos a 
ideia equivocada que associa o planejamento ao exercício inconsequente 
da pura futurologia. Pensar estrategicamente não se resume a prever 
resultados num ciclo de relações causa-efeito, mas preparar-se para lidar 
com a imprevisibilidade. 
Problemas complexos não podem ser resolvidos com modelos 
demasiadamente simples, que escamoteiem a realidade. É necessário 
usar modelos adequados, capazes de lidar com essa complexidade. Os 
métodos tradicionais de planejamento são simples, mas inadequados para 
analisar e acompanhar sistemas complexos. A maioria dos problemas 
administrativos, econômicos e sociais pertencem a esta categoria. 
Os métodos mais tradicionais de planejamento são 
extremamente normativos, impessoais e se dizem neutros. Há 
sempre um ator que planeja e os demais são simples agentes com 
reações completamente previsíveis. O planejamento pressupõe um 
³VXMHLWR´� TXH� SODQHMD�� QRUPDOPHQWH� R� (VWDGR�� H� XP� ³REMHWR´� TXH� p� D�
realidade econômica e social que demanda transformação. 
As reações dos demais atores são previsíveis porque seguem leis e 
obedecem a prognósticos bem conhecidos. O sistema gera incertezas, 
porém são numeráveis, previsíveis, não se considera a possibilidade de 
surpresas. Há nesta visão, uma aparente governabilidade, gerada pela 
ilusão de que as variáveis não controladas simplesmente não são 
importantes. 
A governabilidade e a capacidade de governar são reduzidas e 
absorvidos, em última instância, pela aparente importância do projeto 
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político. Neste cenário só há uma teoria e técnica de planejamento, além 
do mais, suas deficiências não aparecem como problema a ser resolvido, 
os dirigentes se concentram mais nas relações de mando e hierarquiae 
no tempo gasto na tentativa de corrigir a ineficácia dos projetos. 
Uma concepção estratégica de planejamento parte de outros 
postulados. Na realidade social há vários atores que planejam com 
objetivos distintos e na maior parte das vezes conflitivos. A eficácia do 
meu plano depende da eficácia das estratégias dos meus 
oponentes e aliados. Não há uma única explicação para os problemas, 
tampouco uma única técnica de planejamento. Nesta perspectiva a teoria 
normativa e tradicional do planejamento perde toda sua validade. 
 
Como é então que funciona o planejamento nessa outra lógica? 
 
O campo de conhecimento da Saúde Coletiva, ou Saúde Pública, 
como ainda é conhecido, há décadas vem adotando um determinado 
referencial como proposta de aplicação do planejamento voltado as 
necessidades de gestão do SUS. Estou me referindo ao Planejamento 
Estratégico Situacional (PES). Uma das maiores provas disso é que alguns 
dos instrumentos ou dispositivos do Decreto 7.508 (RENASES, COAP, 
Mapa da Saúde) foram construídos considerando os princípios desse 
método. Portanto convido-@ a entender um pouco mais sobre o PES em 
preparação para o estudo dos instrumentos de planejamento do SUS. 
O PES foi idealizado por Carlos Matus, autor chileno, a partir de sua 
vivência como ministro da Economia do governo Allende, no período de 
1970-73, e da análise de outras experiências de planejamento normativo 
ou tradicional na América Latina cujos fracassos e limites instigaram um 
profundo questionamento sobre os enfoques e métodos utilizados. 
O enfoque do PES surge, então, no âmbito mais geral do 
planejamento econômico-social e vem sendo crescentemente adaptado e 
utilizado em áreas como saúde, educação e planejamento urbano, por 
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exemplo. Este enfoque parte do reconhecimento da complexidade, da 
fragmentação e da incerteza que caracterizam os processos sociais, que 
se assemelham a um sistema, onde os problemas se apresentam, em sua 
maioria, não estruturados e o poder se encontra compartido, ou seja, 
nenhum ator detém o controle total das variáveis que estão envolvidas na 
situação. 
No planejamento estratégico as relações entre atores políticos e 
instituições são analisadas e as orientações e estratégias são definidas a 
partir de conjunturas e equilíbrios de poder. Portanto é fundamental que 
se compreenda 2 conceitos para entender a proposta do Planejamento 
Estratégico Situacional: problema e ator social. 
 
Ator Social 
Atores sociais são pessoas ou forças sociais que controlam algum 
poder no jogo social, podendo ser um grupo, uma associação ou 
organização em torno da qual pessoas se organizam, de modo 
relativamente estável ou contínuo, para alcançar objetivos comuns. 
Esses atores são capazes de produzir eventos que alteram a 
situação e o fazem segundo suas percepções e pontos de vista. Um ator 
social para se configurar como tal deve ter três características/condições: 
¾ capacidade para formular projetos de intervenção na realidade, 
quer para mudá-la ou reproduzi-la; 
¾ capacidade de mobilizar recursos e motivar pessoas para levar à 
frente uma proposta de mudança ou de reprodução do contexto 
atual; 
¾ algum grau de organização, ou seja, pessoas que se agrupam em 
torno de uma proposta ou projeto ou organização e que devem 
estar de acordo e de certa forma mobilizadas para uma atuação 
coordenada. 
 
 
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Problema 
Um problema é uma discrepância entre o ser (ou a possibilidade de 
ser), e o deve ser, discrepância essa que os atores encaram como 
evitável e inaceitável ou insatisfação frente a um resultado de um jogo 
social, que contraria os valores e normas do ator diante da realidade. 
Considerando a Análise Situacional, o que é problema para um ator social 
pode não ser ou até ser solução para outro. Assim, a evitabilidade e a 
inaceitabilidade são apreciações dos atores sobre o problema, as quais o 
levam a defini-lo como tal. 
 
O PES se caracteriza por tentar conciliar a ação sobre uma realidade 
complexa, com um olhar estratégico e situacional, considerando a visão 
de múltiplos atores e a utilização de ferramentas operacionais para o 
enfrentamento de problemas. No que tange sua operacionalização o PES 
se divide em quatro momentos: 
 
Explicativo: seleção e análise dos problemas relevantes para os atores 
chaves e sobre os quais se deseja atuar. 
 
Normativo: construção do plano de intervenção, a situação objetivo que 
se deseja alcançar. 
 
Estratégico: análise de viabilidade das ações e a construção de sua 
viabilidade quando consideradas essenciais. 
 
Tático-operacional: implementação do plano. 
 
 
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Este tema possui muitos outros aspectos que poderiam ser 
explorados, e eu particularmente sou um apaixonado pelo assunto. Porém 
lembre-se que o propósito deste curso é prepará-lo de maneira focada 
para concursos, por isso sempre faço um recorte somente com aquilo que 
você precisa saber para ter o melhor desempenho nas provas. Isso 
porque você tem várias outras disciplinas para estudar e precisa, portanto 
ocupar sua memória apenas com que é essencial. 
 
 
 
 
 
 
 
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INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DO SUS 
 
 
O planejamento no âmbito do SUS configura-se como 
responsabilidade dos entes públicos, devendo ser desenvolvido de forma 
contínua, articulada, integrada e solidária entre as três esferas de 
governo, de modo a conferir direcionalidade à gestão pública da saúde. 
O processo ascendente e integrado de formulação do 
planejamento da saúde busca incluir a problemática local e as 
necessidades de saúde suscitadas no município no planejamento do 
sistema. Nesse sentido, a elaboração dos Planos de Saúde Nacional, 
Estadual e Municipal ocorre mediante processo que possibilita a interação 
entre as esferas de governo, contemplando momentos de diálogo entre os 
entes, escuta das realidades e demandas municipais, regionais e 
estaduais, com base no perfil epidemiológico, demográfico e 
socioeconômico da população e a organização das ações e dos serviços de 
saúde, em cada jurisdição administrativa e nas regiões de saúde. 
Portanto é esperado que cada ente federado realize o seu 
planejamento considerando as especificidades do seu território; as 
necessidades de saúde da sua população; a definição de 
diretrizes, objetivos e metas a serem alcançados mediante ações e 
serviços programados pelos entes federados; a conformação das redes 
de atenção à saúde, contribuindo para melhoria da qualidade do 
SUS e impactando na condição de saúde da população. 
Este planejamento pressupõe uma dinâmica que contemple 
momentos interdependentes que possibilitem: 
™ a identificação das necessidades de saúde da população da região 
™ a definição das diretrizes, dos objetivose das metas para a região; 
™ a programação geral das ações e serviços de saúde, a qual é essencial 
ao alcance das metas estabelecidas para a região; e 
™ o monitoramento permanente e a avaliação das ações implementadas. 
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Nesse sentido, no processo de planejamento em âmbito regional 
são inicialmente identificadas as necessidades de saúde da população da 
região, mediante a análise da situação de saúde, utilizando o Mapa da 
Saúde como ferramenta de apoio (tratarei mais a respeito dessa 
ferramenta, um pouco mais para frente). A partir das necessidades de 
saúde, são definidas as diretrizes municipais, estaduais e nacionais, bem 
como os objetivos plurianuais e as metas anuais de saúde para a região, 
em consonância com o disposto nos planos de saúde dos entes federados. 
Nesse momento é feita a priorização das intervenções de saúde, 
buscando superar os principais problemas evidenciados na análise da 
situação de saúde. 
Tanto a Lei 8080 quanto o Decreto 7508, que foram temas de aulas 
anteriores, estabelecem que o planejamento da saúde deve ser 
ascendente e integrado, ou seja, iniciando-se no nível local até 
compor o nível federal. Ressalta-se que este processo deve sempre 
contar com a participação dos respectivos Conselhos de Saúde. 
 
 O planejamento integrado ao qual o decreto se refere é composto 
principalmente por 4 instrumentos que resumo abaixo. Apesar do decreto 
não fazer menção direta a estes instrumentos, ele aponta para diretrizes 
que para serem operadas precisam se traduzir em instrumentos. Os 
manuais do ministério relacionados aos dispositivos do Decreto 7.508 
descrevem estes instrumentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Plano de Saúde 
 
O Plano de Saúde é o instrumento que, a partir de uma análise 
situacional, reflete as necessidades de saúde da população e apresenta as 
intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos, 
expressos em diretrizes, objetivos e metas. Constituem a base para as 
programações de cada esfera de governo, com o seu financiamento 
previsto na proposta orçamentária. 
Os Planos de Saúde orientam a elaboração do Plano Plurianual e 
suas respectivas Leis Orçamentárias, compatibilizando as necessidades da 
política de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros. 
 
Programação Anual de Saúde - PAS 
 
Na Programação Anual de Saúde é definida a totalidade das 
ações e serviços de saúde, nos seus componentes de gestão e de 
atenção à saúde, neste último incluída a promoção, proteção, recuperação 
e reabilitação em saúde, conforme disposto na RENASES e RENAME. 
 
Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde - PGASS 
 
A Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde é um 
processo de negociação e pactuação entre diferentes gestores em 
que são definidos os quantitativos físicos e financeiros das ações e 
serviços de saúde a serem desenvolvidos, no âmbito regional, a fim de 
contemplar os objetivos e metas estabelecidos no Planejamento Integrado 
da Saúde, bem como os fluxos de referência para sua execução. 
 
 
 
 
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Relatório de Gestão 
 
O Relatório de Gestão é o instrumento que apresenta os 
resultados alcançados com a execução da Programação Anual de 
Saúde, apurados com base no conjunto de ações, metas e indicadores 
desta, e orienta eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários 
ao Plano de Saúde e às Programações seguintes. 
Reflete ainda os resultados dos compromissos e 
responsabilidades assumidos pelo ente federado no Contrato 
Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP), firmado na região de 
saúde. O Relatório de Gestão deve ser submetido à apreciação e 
aprovação do Conselho de Saúde respectivo até o final do primeiro 
trimestre do ano subsequente. 
 
Mapa da Saúde 
 
O Mapa da Saúde é a descrição geográfica da distribuição de 
recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS 
(próprio e privado complementar) e pela iniciativa privada (caráter 
suplementar), considerando-se a capacidade instalada existente, os 
investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde 
do sistema. 
No processo de planejamento, o Mapa da Saúde é uma ferramenta 
que auxilia a identificação das necessidades de saúde da 
população, nas dimensões referentes às condições de vida e acesso aos 
serviços e ações de saúde. Fornece elementos para a definição de 
diretrizes a serem implementadas pelos gestores, contribuindo para a 
tomada de decisão quanto à implementação e adequação das ações e dos 
serviços de saúde. 
Dessa forma, o Mapa da Saúde orienta o planejamento 
integrado dos estados, municípios e União, subsidia o estabelecimento 
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de metas de saúde a serem monitoradas pelos gestores e acompanhadas 
pelos Conselhos de Saúde e permite acompanhar a evolução do 
acesso da população aos serviços de saúde nas diversas regiões de 
saúde e os resultados produzidos pelo sistema. 
As informações que constituem o Mapa da Saúde devem possibilitar 
aos gestores do SUS o entendimento de questões estratégicas para o 
planejamento das ações e serviços de saúde, contemplando, dentre 
outros, o georreferenciamento de informações afetas aos seguintes 
temas: 
 
 
 
 
 
 
Já a ilustração seguinte resume a correlação existente entre todos 
os instrumentos de planejamento preconizados no SUS atualmente: 
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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO SUS 
 
Não importa qual escola de planejamento tomemos como 
referência, o uso de informações será sempre um recurso imprescindível 
para o processo. Isso porque, as informações permitem um melhor 
entendimento da realidade e da natureza dos problemas que precisam ser 
enfrentados. E para que as informações estejam disponibilizadas de forma 
padronizada para o planejamento de gestores de saúde em todos os 
níveis, o Ministério da Saúde estabeleceu alguns Sistemas de Informação 
que capturam dados de Secretarias e serviços de saúde de todo país e os 
consolida em bases que passam a se tornar fontes oficiais de informação 
do SUS. 
Os Sistemas de Informação em Saúde (SIS) podem ser definidos 
como um conjunto de componentes interrelacionados que coletam, 
processam, armazenam e distribuem a informação para apoiar o processo 
de tomadade decisão e auxiliar no controle das organizações de saúde. 
 Quanto a sua caracterização, os SIS são instrumentos padronizados 
de monitoramento e coleta de dados, que tem como objetivo o 
fornecimento de informações para análise e melhor compreensão de 
importantes problemas de saúde da população, subsidiando gestores nos 
níveis municipal, estadual e federal. 
 
A seguir estão relacionados os sistemas de informação mais 
importantes do SUS. Vou dividi-los em duas partes: 
 
Sistemas relacionados a indicadores de saúde ± 
SIM, SINASC, SINAN, SI-PNI 
 
Sistemas relacionados a produção de serviços ± 
SIH, SIA, SIAB/SISAB 
 
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Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM 
 
Criado pelo Ministério da Saúde em 1975 para a obtenção regular 
de dados sobre mortalidade no país, possibilitou a captação de dados 
sobre mortalidade, de forma abrangente e confiável, para subsidiar as 
diversas esferas de gestão na saúde pública. Com base nessas 
informações é possível realizar análises de situação, planejamento e 
avaliação das ações e programas da área. O SIM proporciona a produção 
de estatísticas de mortalidade e a construção dos principais indicadores 
de saúde. A análise dessas informações permite estudos não apenas do 
ponto de vista estatístico e epidemiológico, mas também sócio-
demográfico. 
 
 
Sistema de Informações de Nascidos Vivos - SINASC 
 
Implantado pelo Ministério da Saúde em 1990 com o objetivo de 
reunir informações epidemiológicas referentes aos nascimentos 
informados em todo território nacional, apresenta atualmente um número 
de registros maior do que o publicado pelo IBGE, com base nos dados de 
Cartório de Registro Civil. Por intermédio desses registros é possível 
subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança 
para todos os níveis do SUS, como ações de atenção à gestante e ao 
recém-nascido. O acompanhamento da evolução das séries históricas do 
SINASC permite a identificação de prioridades de intervenção. 
 
 
 
 
 
 
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Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN 
 
O SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e 
investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional 
de doenças de notificação compulsória, mas é opcional a estados e 
municípios incluir neste sistema outros problemas de saúde importantes 
em sua região. Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico 
dinâmico da ocorrência de um evento na população, podendo fornecer 
subsídios para explicações causais dos agravos de notificação 
compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão 
sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade 
epidemiológica de determinada área geográfica. 
 
 
Sistema de Informação Programa Nacional de Imunizações 
 
O objetivo fundamental do SI-PNI é possibilitar aos gestores 
envolvidos no programa uma avaliação dinâmica do risco quanto à 
ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos 
imunobiológicos aplicados e do quantitativo populacional vacinado, que 
são agregados por faixa etária, em determinado período de tempo, em 
uma área geográfica. Por outro lado, possibilita também o controle do 
estoque de imunos necessário aos gestores que têm a incumbência de 
programar sua aquisição e distribuição. 
 
 
 
 
 
 
 
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Sistema de Informações Hospitalares ± SIH 
 
Foi o primeiro sistema do DATASUS a ter captação implementada 
em microcomputadores. A finalidade do seu principal instrumento (AIH - 
Autorização de Internação Hospitalar) é a de transcrever todos os 
atendimentos que provenientes de internações hospitalares que foram 
financiadas pelo SUS, e após o processamento, gerarem relatórios para os 
gestores que lhes possibilitem fazer os pagamentos dos estabelecimentos 
de saúde. 
Além disso, o nível Federal recebe mensalmente uma base de dados 
de todas as internações autorizadas (aprovadas ou não para pagamento) 
para que possam ser repassados às Secretarias de Saúde os valores de 
Produção de Média e Alta complexidade além dos valores de FAEC e de 
Hospitais Universitários. 
A AIH é preenchida pelo hospital após a alta hospitalar é enviada 
eletronicamente para a Secretaria de Saúde municipal ou estadual. Os 
dados são consolidados no nível nacional. Nela ficam registrados dados 
como a especialidade relacionada a internação, tipo de admissão 
(emergência ou eletiva), data da admissão, data da alta, dias de 
permanência, tipo e número de dias na UTI, motivo da alta, 
procedimentos realizados, diagnóstico primário e secundário. 
 
 
Sistema de Informações Ambulatoriais ± SIA 
 
O SIA foi implantado nacionalmente na década de 90, visando o 
registro dos atendimentos realizados no âmbito ambulatorial, por meio do 
BPA - Boletim de Produção Ambulatorial. Ao longo dos anos, o SIA vem 
sendo aprimorado para ser efetivamente um sistema que gere 
informações referentes ao atendimento ambulatorial e que possa 
subsidiar os gestores estaduais e municipais no monitoramento dos 
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processos de planejamento, programação, regulação, avaliação e controle 
dos serviços de saúde, na área ambulatorial. 
Desde sua implantação tem como finalidade registrar os 
atendimentos e tratamentos realizados em cada estabelecimento de 
saúde no âmbito ambulatorial, seja na atenção primária ou especializada. 
Seu processamento ocorre de forma descentralizada, ou seja, os gestores 
de cada estado e município podem a princípio cadastrar programar e 
processar a produção dos prestadores do SUS locais. 
Este é um universo cheio de siglas, por isso descrevo abaixo as 
principais que podem aparecer nas definições ou explicações acerca dos 
sistemas de informação para que você esteja situado: 
 
AIH: Autorização de Internação Hospitalar 
APAC: Autorização de Procedimentos Ambulatoriais 
BPA: Boletim de Produção Ambulatorial 
CNES: Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde 
DATASUS: Departamento de Informática do SUS 
FAEC: Fundo de Ações Estratégicas e Compensação 
FPO: Ficha de Programação Físico-Orçamentária 
SCNES: Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde 
SIGTAP: Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos do SUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica - SISAB 
 
O Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB foi implantado 
em 1998 em substituição ao Sistema de Informação do Programa de 
Agentes Comunitários de Saúde ± SIPACS parao acompanhamento das 
ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes da 
Estratégia Saúde da Família - ESF. 
 O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas 
Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como 
território, problema e responsabilidade sanitária, completamente inserido 
no contexto de reorganização do SUS no país, o que fez com que 
assumisse características distintas dos demais sistemas existentes. Tais 
características significaram avanços concretos no campo da informação 
em saúde. 
A Política Nacional de Atenção Básica de 2011 introduziu uma 
mudança nesse cenário apresentando a necessidade de aperfeiçoamento 
do SIAB, passando agora a denominar-se Sistema de Informação em 
Saúde da Atenção Básica ± SISAB. Os Estados e Municípios tinham o mês 
de janeiro de 2016 como prazo máximo para implementação do novo 
sistema. O que quer dizer que algumas bancas desatualizadas podem 
ainda fazer referência ao SIAB, como veremos em questões logo abaixo. 
Este novo sistema preserva as características do anterior, mas 
apresenta como uma das grandes diferenças uma ferramenta que pode 
ser operada com transmissão de dados em tempo real, esta ferramenta é 
o e-SUS AB. A estratégia e-SUS AB busca reestruturar e integrar as 
informações da Atenção Básica em nível nacional. O objetivo é reduzir a 
carga de trabalho na coleta, inserção, gestão e uso da informação na 
Atenção Básica, permitindo que a coleta de dados esteja inserida nas 
atividades já desenvolvidas pelos profissionais. 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
ARTMANN, E. O Planejamento Estratégico Situacional: a Trilogia 
Matusiana e uma Proposta para o Nível Local de Saúde (uma 
Abordagem Comunicativa). Dissertação de mestrado, Escola Nacional 
de Saúde Pública, Fiocruz, Rio de Janeiro. 1993. 
 
RIVERA, F. J. U. & ARTMANN, E. Planejamento e Gestão em Saúde: 
flexibilidade metodológica e agir comunicativo. In: Francisco Javier 
Uribe Rivera. (Org.). Análise Estratégica em Saúde e Gestão pela Escuta. 
Rio de Janeiro: FIOCRUZ, p. 17-35. 2003. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de planejamento no SUS / 
Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz. ± 1. ed., rev. ± Brasília : 
Ministério da Saúde, 2016. 138 p.: il. ± (Série Articulação Interfederativa; 
v. 4) 
 
BRASIL. Ministério da Saúde/ Secretaria de Atenção à Saúde/ 
Departamento de Regulação, Avaliação e Controle/Coordenação Geral de 
Sistemas de Informação ± SIA ± Sistema de Informação 
Ambulatorial do SUS: Manual de Operação do Sistema. Brasília, 
2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SIMULADO 
 
AOCP ± EBSERH ± 2015 
19) No gerenciamento, a função do planejamento configura-se em uma 
das atividades dos profissionais de saúde. Nesse sentido, o método de 
Planejamento Estratégico Situacional (PES) possibilita 
a) que o planejador seja o principal agente de mudança, 
desconsiderando-se os fatores sociais, políticos e culturais que geram a 
ação. 
b) que os atores envolvidos não participem efetivamente das propostas 
de solução dos problemas encontrados. 
c) a falta de reconhecimento da pluralidade de atores sociais em conflito 
em uma realidade complexa e dinâmica. 
d) a racionalidade econômica, para a solução das questões políticas e 
sociais decorrentes da ação conjunta de profissionais. 
e) a explicação de um problema a partir da visão do ator que o declara, a 
identificação das possíveis causas e a busca por diferentes modos de 
propor soluções. 
 
IBFC ± EMBASA ± 2015 
2) O Planejamento Estratégico Situacional (PES) é um método que 
trabalha no processamento de problemas atuais, problemas potenciais e 
de macroproblemas. É considerada uma das principais características do 
PES. 
a) Admite-se que há uma realidade única estática, avançando para o 
atendimento da mesma no que diz respeito à visão de unicausalidade. 
b) O sujeito que planeja e o objeto do planejamento são independentes. 
c) O sujeito que planeja é único e situa-se fora e acima da realidade. 
d) Trabalha com sistemas fechados ou visualiza a mínima interligação 
entre pontos de partidas e de chegada. 
e) Reconhece o conflito e as relações de poder com os quais trabalha. 
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FUMARC ± AL/MG ± 2014 
11) O Planejamento Estratégico Situacional (KURCGANT, 2010) é 
composto por quatro momentos que se interrelacionam, a saber: 
a) Momento demissional, momento decisório, momento estratégico e 
momento tático-operacional. 
b) Momento explicativo, momento normativo, momento estratégico e 
momento tático-operacional. 
c) Momento explicativo, momento narrativo, momento dialético e 
momento tático-operacional. 
d) Momento decisório, momento narrativo, momento dialético e momento 
demissional. 
 
FCC ± TRF/4ª REGIÃO ± 2010 
9) O Planejamento Estratégico Situacional é composto 
a) por sete fases, denominadas: diagnóstico; determinação de objetivos; 
estabelecimento de prioridades; seleção dos recursos disponíveis; 
estabelecimento do plano operacional; desenvolvimento; e 
aperfeiçoamento. 
b) por quatro momentos que se inter-relacionam e são denominados 
explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional. 
c) pelas metodologias normativa, estratégica e sociotécnica, interligando 
a empresa ao ambiente e aos produtos ou serviços. 
d) pela eficiência potencial do sistema técnico que define as tarefas, a 
área física, os equipamentos e os recursos existentes. 
e) pela neutralidade científica do planejador e o conhecimento da 
realidade, ocorrendo por meio do diagnóstico científico, sendo concebida 
como única e objetiva. 
 
 
 
 
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IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 
1) Pelo decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, o órgão que 
estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos 
de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e da 
organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde é o 
(a) _________________. 
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. 
a) Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde. 
b) Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde. 
c) Conselho Nacional de Saúde. 
d) Secretaria Executiva do Ministério da Saúde. 
e) Conselho Nacional de Secretários da Saúde (CONASS). 
 
AOCP ± EBSERH/HE-UFPEL ± 2015 
4) Qual dos itens a seguir NÃO faz parte do Sistema de Informação em 
Saúde de Base Nacional? 
a) SINASC ± Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos. 
b) SISVA ± Sistema de Vigilância Ambiental. 
c) SIAB ± Sistema de Informação da Atenção Básica. 
d) SINAN ± Sistema de Informação de Agravos de Notificação. 
e) SIS EAPV ± Sistema de Informação sobre Eventos Adversos Pós-
vacinais. 
 
IBFC ± EBSERH/HU-UFMA ± 2013 
6) O sistema de informação no Brasilque é responsável pelas 
informações hospitalares do SUS é o 
a) SIH (Sistema de Informações hospitalares do SUS). 
b) DATA-SUS (Departamento de Informática do SUS). 
c) SIM (Sistema de Informação sobre Morbidade). 
d) CNES (Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde). 
e) SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação). 
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CESPE ± TJ/RO ± 2012 
16) Acerca dos sistemas de informação do Ministério da Saúde, auxiliares 
na gestão da saúde pública brasileira, assinale a opção correta. 
a) O Sistema de Informação sobre Atenção Básica (SIAB), juntamente 
com o Sistema de Informação do Programa de Agentes Comunitários de 
Saúde (SIPACS), permite a captura de dados relacionados a ações 
epidemiológicas. 
b) Desde sua implantação, o Sistema de Informações Hospitalares do SUS 
(SIH-SUS) utiliza como instrumento de registro padrão a Autorização de 
Internação Hospitalar (AIH), utilizada por todos os gestores e prestadores 
de serviços. 
c) O Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-SUS) oferece 
dados de controle orçamentário e produção de serviços ambulatoriais, 
contando com uma tabela de procedimentos específica e própria, 
diferente da tabela do SIH-SUS. 
d) O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), um sistema 
de informações assistenciais, reúne dados referentes aos nascimentos dos 
bebês no país, mas apresenta a limitação de não permitir a transmissão 
automatizada de dados entre os níveis municipal, estadual e federal. 
e) O Sistema de Informações sobre Agravos Notificáveis (SINAN) gerencia 
apenas os agravos de notificação compulsória. 
 
 
IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 
7) Considerando os instrumentos utilizados pelo SIA / SUS (Sistema de 
Informações Ambulatoriais do SUS), analise os itens abaixo e assinale a 
alternativa na qual os itens citados correspondem a esses instrumentos. 
I. Programação Físico-Orçamentária ± FPO 
II. Boletim de Produção Ambulatorial ± BPA 
III. Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade ± APAC 
Estão corretas os itens: 
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a) III apenas. 
b) II apenas. 
c) II e III apenas. 
d) I, II e III. 
e) I e III apenas. 
 
FUNCAB ± EMSERH ± 2016 
15) O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde ± CNES é um dos 
sistemas de informação do SUS que possibilita acessar dados acerca 
da(o): 
a) quantidade de internações hospitalares. 
b) valor dos procedimentos ambulatoriais. 
c) quantidade de leitos de um hospital. 
d) total de procedimento de alta complexidade. 
e) valor dos procedimentos hospitalares. 
 
IBFC ± EBSERH ± 2013 
8) A notificação e investigação de casos de doenças e agravos que 
constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória 
alimentam um dos sistemas de informação em saúde do Brasil, 
denominado: 
a) Sistema Nacional de Agravos de Notificação Compulsória (SINASC). 
b) Sistema Nacional de Morbidade e Mortalidade (SIM). 
c) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). 
d) Sistema de Informações Gerenciais de Doenças de notificação 
compulsória (SIG-NC). 
 
 
 
 
 
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FGV ± FIOCRUZ ± 2010 
13) O coeficiente de mortalidade infantil pode ser construído utilizando-se 
os seguintes Sistemas de Informações em Saúde: 
a) Sistema de Informações Hospitalares e Sistema de Informações 
Ambulatoriais. 
b) Sistema de Informação de Agravos de Notificação e Sistema de 
Informações do Programa Nacional de Imunização. 
c) Sistema de Informação sobre Mortalidade e Sistema de Informações 
sobre Nascidos Vivos. 
d) Sistema de Informações da Atenção Básica e Sistema de Informações 
Hospitalares. 
e) Sistema de Informação sobre Mortalidade e Sistema de Informação de 
Agravos de Notificação 
 
FUNIVERSA ± SES/DF ± 2011 
14) Com relação aos sistemas de informação em saúde utilizados no 
SUS, assinale a alternativa correta. 
a) O Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) foi implantado 
para o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades 
realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF). 
b) O Programa Nacional da Infância (PNI) permite o gerenciamento do 
processo de vacinação infantil. 
c) O Sistema de Cadastro de Mortalidade (SISCAM) objetiva dar suporte 
ao controle de mortalidade no Brasil. 
d) O Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Pacientes 
Portadores de AIDS (HIPERDIA) destina-se ao cadastramento e ao 
acompanhamento de pacientes HIV positivo atendidos na rede 
ambulatorial do SUS, permitindo a geração de informação para aquisição, 
dispensação e distribuição de medicamentos, de forma regular e 
sistemática, a todos os pacientes cadastrados. 
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e) O Sistema de Acompanhamento do Recém-nascido (SISPRENATAL) 
permite o cadastramento e o acompanhamento de todos os recém-
nascidos no âmbito do SUS. 
 
AOCP ± EBSERH/HE-UFPEL ± 2015 
10) O acesso aos relatórios do Sistema de Informação sobre Mortalidade 
é importante para a o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica 
porque 
a) contém informações sobre as características de pessoa, tempo e lugar, 
condições de óbito, assistência prestada ao paciente, causas básicas e 
associadas. 
b) permite que esses relatórios sejam distribuídos nacionalmente pelo 
Ministério da Saúde. 
c) servem como fonte de dados para conhecimento da situação de saúde. 
O SIM contribui para obter informação sobre a mortalidade infantil. 
d) permite o registro e o processamento dos dados sobre mortalidade em 
todo o território nacional, fornecendo informações para a análise do perfil 
de morbidade e contribuindo, dessa forma, para a tomada de decisões em 
níveis municipal, estadual e federal. 
e) permite realizar o acompanhamento e a avaliação da cobertura vacinal 
e a relação com a mortalidade, tanto no município como no Estado e no 
País. 
 
IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 
12) Observe os indicadores abaixo: 
--> Taxa de Fecundidade. 
--> Taxa de Natalidade. 
--> Proporção de Gravidez na Adolescência. 
--> Proporção de Recém-Nascidos com Baixo Peso. 
--> Proporção de Partos Cesáreos e/ou Domiciliares. 
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O sistema de informações em saúde, capaz de fornecer dados para 
obtenção desses indicadores é o: 
a) Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. 
b) Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS - SIA/SUS. 
c) Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH/SUS. 
d) Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN. 
e) Sistema de Informações Epidemiológicas do SUS - SIE/SUS06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES
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Questão Resposta 
1 E 
2 D 
3 B 
4 B 
5 C 
6 B 
7 A 
8 B 
9 D 
10 C 
11 C 
12 C 
13 A 
14 A 
15 A 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
1) AOCP ± EBSERH± 2015 
No gerenciamento, a função do planejamento configura-se em uma das 
atividades dos profissionais da saúde. Nesse sentido, o método de 
Planejamento Estratégico Situacional (PES) possibilita 
a) que o planejador seja o principal agente de mudança, 
desconsiderando-se os fatores sociais, políticos e culturais que geram a 
ação. 
b) que os atores envolvidos não participem efetivamente das propostas 
de solução dos problemas encontrados. 
c) a falta de reconhecimento da pluralidade de atores sociais em conflito 
em uma realidade complexa e dinâmica. 
d) a racionalidade econômica, para a solução das questões políticas e 
sociais decorrentes da ação conjunta de profissionais. 
e) a explicação de um problema a partir da visão do ator que o declara, a 
identificação das possíveis causas e a busca por diferentes modos de 
propor soluções. 
 
Comentário 
 Esta questão explora um aspecto muito importante do PES, que é 
inclusive um dos seus diferenciais, me refiro a participação de atores 
sociais tanto na etapa explicativa (diagnóstico) quanto no tático-
operacional (execução do plano). Na perspectiva matusiana o pleno 
envolvimento de todos os atores envolvidos na resolução de um problema 
é fundamental, e a estratégia do ator que declara/explica o plano deve 
ser justamente a de mobilizar os grupos de outros atores para que o 
operem conjuntamente na construção da melhor intervenção possível. 
Portanto a resposta correta está na letra E. 
 
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2) IBFC ± EMBASA ± 2015 
O Planejamento Estratégico Situacional (PES) é um método que trabalha 
no processamento de problemas atuais, problemas potenciais e de 
macroproblemas. É considerada uma das principais características do 
PES. 
a) Admite-se que há uma realidade única estática, avançando para o 
atendimento da mesma no que diz respeito à visão de unicausalidade. 
b) O sujeito que planeja e o objeto do planejamento são independentes. 
O sujeito que planeja é único e situa-se fora e acima da realidade. 
c) Trabalha com sistemas fechados ou visualiza a mínima interligação 
entre pontos de partidas e de chegada. 
d) Reconhece o conflito e as relações de poder com os quais trabalha. 
 
Comentário 
 Ainda nos remetendo a comparação entre o planejamento 
convencional (normativo) e o estratégico podemos avaliar as alternativas 
desta questão e constatar que os elementos: interpretação da realidade 
como algo único, dissociação entre planejador e realidade e falta de visão 
do trajeto inteiro são características próprias do planejamento tradicional. 
Portanto nos restou a alternativa D, que destaca a clareza que o 
planejador tem que ter de que seu projeto sempre estará em disputa com 
outros projetos. 
 
Vamos analisar juntas as 2 questões abaixo sobre as fases do PES. 
 
3) FUMARC ± AL/MG ± 2014 
O Planejamento Estratégico Situacional (KURCGANT, 2010) é composto 
por quatro momentos que se interrelacionam, a saber: 
 a) Momento demissional, momento decisório, momento estratégico e 
momento tático-operacional. 
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 b) Momento explicativo, momento normativo, momento estratégico e 
momento tático-operacional. 
 c) Momento explicativo, momento narrativo, momento dialético e 
momento tático-operacional. 
 d) Momento decisório, momento narrativo, momento dialético e 
momento demissional. 
 
4) FCC ± TRF/4ª REGIÃO ± Analista Judiciário ± 2010 
O Planejamento Estratégico Situacional é composto 
a) por sete fases, denominadas: diagnóstico; determinação de objetivos; 
estabelecimento de prioridades; seleção dos recursos disponíveis; 
estabelecimento do plano operacional; desenvolvimento; e 
aperfeiçoamento. 
b) por quatro momentos que se inter-relacionam e são denominados 
explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional. 
c) pelas metodologias normativa, estratégica e sociotécnica, interligando 
a empresa ao ambiente e aos produtos ou serviços. 
d) pela eficiência potencial do sistema técnico que define as tarefas, a 
área física, os equipamentos e os recursos existentes. 
e) pela neutralidade científica do planejador e o conhecimento da 
realidade, ocorrendo por meio do diagnóstico científico, sendo concebida 
como única e objetiva. 
 
Comentário 
 Como você acabou de ler na aula sobre os 4 momentos do PES, 
creio que não foi difícil responder. Porém gostaria de fazer um destaque 
nesta última questão, pois a alternativa A constrói um descritivo correto 
de etapas do PES, mas apresenta de um jeito muito detalhado. Como 
vimos no texto da aula, basta descrevermos o PES em 4 momentos, e 
eles se encontram na alternativa B, em ambas as questões esta é a 
resposta correta. 
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5) IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 
Pelo decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, o órgão que estabelecerá 
as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, de 
acordo com as características epidemiológicas e da organização de 
serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde é o (a) 
_________________. 
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. 
a) Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde. 
b) Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde. 
c) Conselho Nacional de Saúde. 
d) Secretaria Executiva do Ministério da Saúde. 
e) Conselho Nacional de Secretários da Saúde (CONASS). 
 
Comentário 
 Esta questão não reflete adequadamente o potencial de exploração 
do tema Instrumentos de planejamento do SUS. Portanto, não se 
restrinja apenas a saber que os Planos de Saúde seguem diretrizes dos 
respectivos Conselhos de Saúde de cada instância respectivamente 
(nacional, estadual e municipal) e não de Secretarias do Ministério da 
Saúde ou do CONASS. Assim a resposta é letra C. 
 
6) AOCP ± EBSERH/HE-UFPEL ± 2015 
Qual dos itens a seguir NÃO faz parte do Sistema de Informação em 
Saúde de Base Nacional? 
a) SINASC ± Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos. 
b) SISVA ± Sistema de Vigilância Ambiental. 
c) SIAB ± Sistema de Informação da Atenção Básica. 
d) SINAN ± Sistema de Informação de Agravos de Notificação. 
e) SIS EAPV ± Sistema de Informação sobre Eventos Adversos Pós-
vacinais. 
 
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Comentário 
 Esta é uma questão que fiquei com muita dúvida se deveria inserir 
porque se refere a sistemas quase irrelevantes, a não ser para quem lida 
diretamente com eles. Seria uma questão cabível para uma vaga de 
concurso específica para a área de vigilância por exemplo. Isso porque 3 
alternativas trazem sistemas que estudamos (A, C e D), com a ressalva 
apenas de que uma delas se refere ainda ao SIAB e não trouxe o SISAB. 
As duas alternativas que geram dúvidas são justamente relacionadas a 
área de Vigilância em Saúde. O SIS EAPV é uma derivação do SIS PNI, já 
o SISVA não existe, você poderia ter sacado que é a única alternativa que 
não apresenta o termo Sistema de Informação, só Sistema. Sendo assim 
a alternativa a ser assinalada é letra B. 
 
7) IBFC ± EBSERH/HUUFMA ± 2013 
O sistema de informação no Brasil que é responsável pelas informações 
hospitalares do SUS é o 
a) SIH (Sistema de Informações hospitalares do SUS). 
b) DATA-SUS (Departamento de Informática do SUS). 
c) SIM (Sistema de Informação sobre Morbidade). 
d) CNES (Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde). 
e) SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação). 
 
Comentário 
 Essa é muito facinha, as siglas poderiam até confundir, mas eles 
colocaram legenda nos parênteses. E a nossa alternativa é a letra A. 
 
8) CESPE ± TJ/RO ± Analista Judiciário ± 2012 
Acerca dos sistemas de informação do Ministério da Saúde, auxiliares na 
gestão da saúde pública brasileira, assinale a opção correta. 
a) O Sistema de Informação sobre Atenção Básica (SIAB), juntamente 
com o Sistema de Informação do Programa de Agentes Comunitários de 
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Saúde (SIPACS), permite a captura de dados relacionados a ações 
epidemiológicas. 
b) Desde sua implantação, o Sistema de Informações Hospitalares do SUS 
(SIH-SUS) utiliza como instrumento de registro padrão a Autorização de 
Internação Hospitalar (AIH), utilizada por todos os gestores e prestadores 
de serviços. 
c) O Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-SUS) oferece 
dados de controle orçamentário e produção de serviços ambulatoriais, 
contando com uma tabela de procedimentos específica e própria, 
diferente da tabela do SIH-SUS. 
d) O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), um sistema 
de informações assistenciais, reúne dados referentes aos nascimentos dos 
bebês no país, mas apresenta a limitação de não permitir a transmissão 
automatizada de dados entre os níveis municipal, estadual e federal. 
e) O Sistema de Informações sobre Agravos Notificáveis (SINAN) gerencia 
apenas os agravos de notificação compulsória. 
 
Comentário 
 Esta questão possui uma série de pegadinhas e por isso vou decifrá-
la para você. Não existe um sistema próprio para captação de 
informações produzidas pelo Agente Comunitário de Saúde, isso geraria 
uma competição desnecessária com o antigo SIAB e agora SISAB que 
abarca informações produzidas pelas equipes inteiras de Atenção Básica. 
O SIA não opera nada relacionado a orçamento e se baseia na 
tabela SIGPTAP. 
Em tese nem o SINASC ou qualquer outro sistema nacional deve 
apresentar restrições para a transmissão de dados entre níveis de gestão.
 A alternativa E era a que poderia te confundir mais, pois de fato o 
obrigatório é notificar os agravos de notificação compulsória, mas é 
facultativo a municípios e estados incluir outros tipos de notificação.
 Assim a única descrição impecável é do SIH e AIH na alternativa B. 
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==375b8==
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9) IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 
Considerando os instrumentos utilizados pelo SIA / SUS (Sistema de 
Informações Ambulatoriais do SUS), analise os itens abaixo e assinale a 
alternativa na qual os itens citados correspondem a esses instrumentos. 
I. Programação Físico-Orçamentária ± FPO 
II. Boletim de Produção Ambulatorial ± BPA 
III. Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade ± APAC 
Estão corretas os itens: 
a) III apenas. 
b) II apenas. 
c) II e III apenas. 
d) I, II e III. 
e) I e III apenas. 
 
Comentário 
 Como eu disse no texto, dentro destes sistemas existem 
instrumentos específicos para coleta de algumas informações. Por isso eu 
fiz aquele glossário abaixo da descrição do SIA. Se conferirem novamente 
aquele glossário verão que a nomenclatura de todos estes instrumentos 
está correta nessa questão. Por isso a alternativa correta é letra D. Não 
se preocupem em conhecer melhor estes instrumentos, essa pergunta 
pedindo o nome da sigla já foi um absurdo, dificilmente as bancas vão 
além disso, a não ser para uma vaga de analista de sistemas (rs). 
 
10) FUNCAB ± EMSERH ± 2016 
O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde ± CNES é um dos 
sistemas de informação do SUS que possibilita acessar dados acerca de: 
a) quantidade de internações hospitalares. 
b) valor dos procedimentos ambulatoriais. 
c) quantidade de leitos de um hospital. 
d) total de procedimento de alta complexidade. 
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e) valor dos procedimentos hospitalares. 
 
Comentário 
 Esta não é muito simples, até porque envolve sistemas que não 
foram apresentados para você nesta aula. Porém basta você fixar que o 
CNES (como o nome sugere) descreve apenas a estrutura física e de 
recursos humanos, não envolve quantidades de procedimentos ou valores 
dos mesmos. Portanto a letra é C. 
 
11) IBFC ± EBSERH ± 2013 
A notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam 
da lista nacional de doenças de notificação compulsória alimentam um dos 
sistemas de informação em saúde do Brasil, denominado: 
a) Sistema Nacional de Agravos de Notificação Compulsória (SINASC). 
b) Sistema Nacional de Morbidade e Mortalidade (SIM). 
c) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). 
d) Sistema de Informações Gerenciais de Doenças de notificação 
compulsória (SIG-NC). 
 
Comentário 
 Esta é fácil, no enunciado ele já te dá a dica do nome do sistema. 
Ele tenta te enganar inventando uma sigla (SIG-NC) que não existe, mas 
não tenha dúvida, a alternativa é letra C. Não confunda também com o 
SINASC que é referente aos nascidos vivos. Qualquer outro comentário é 
desnecessário. 
 
12) FGV ± FIOCRUZ ± 2010 
O coeficiente de mortalidade infantil pode ser construído utilizando-se os 
seguintes Sistemas de Informações em Saúde: 
a) Sistema de Informações Hospitalares e Sistema de Informações 
Ambulatoriais. 
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b) Sistema de Informação de Agravos de Notificação e Sistema de 
Informações do Programa Nacional de Imunização. 
c) Sistema de Informação sobre Mortalidade e Sistema de Informações 
sobre Nascidos Vivos. 
d) Sistema de Informações da Atenção Básica e Sistema de Informações 
Hospitalares. 
e) Sistema de Informação sobre Mortalidadee Sistema de Informação de 
Agravos de Notificação 
 
Comentário 
 Para responder a esta questão com segurança você provavelmente 
teria que se recordar do conceito de coeficiente de mortalidade infantil 
que pode ser traduzido com a seguinte fórmula: 
 
Número de óbitos de residentes com menos de um ano de idade x 1000 
Número de nascidos vivos de mães residentes 
 
Desta forma fica mais tranquilo para você identificar que os 2 
sistemas que você precisa para esta construção encontram-se na letra C. 
 
13) FUNIVERSA ± SES/DF ± 2011 
Com relação aos sistemas de informação em saúde utilizados no SUS, 
assinale a alternativa correta. 
a) O Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) foi implantado 
para o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades 
realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF). 
b) O Programa Nacional da Infância (PNI) permite o gerenciamento do 
processo de vacinação infantil. 
c) O Sistema de Cadastro de Mortalidade (SISCAM) objetiva dar suporte 
ao controle de mortalidade no Brasil. 
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d) O Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Pacientes 
portadores de AIDS (HIPERDIA) destina-se ao cadastramento e ao 
acompanhamento de pacientes HIV positivo atendidos na rede 
ambulatorial do SUS, permitindo a geração de informação para aquisição, 
dispensação e distribuição de medicamentos, de forma regular e 
sistemática, a todos os pacientes cadastrados. 
e) O Sistema de Acompanhamento do Recém-nascido (SISPRENATAL) 
permite o cadastramento e o acompanhamento de todos os recém-
nascidos no âmbito do SUS. 
 
Comentário 
 Não é tão difícil eliminar as alternativas erradas desta questão, as 
siglas te dão uma boa dica. PNI é Programa Nacional de Imunização e não 
da infância. O único sistema que se remete a indicadores de mortalidade 
é o SIM, conforme foi apresentado. HIPERDIA como pode-se supor refere-
se a monitoramento de hipertensos e diabéticos e não portadores de 
AIDS. O SISPRENATAL como o nome mesmo sugere agrega informações 
de acompanhamento das gestantes durante seu pré-natal e não de recém 
nascidos. Portanto sua única alternativa está na letra A. Cabe ressaltar 
que o SIAB foi feito aos moldes da PSF/ESF, mas pode ser utilizado pelos 
serviços ditos de atenção básica tradicional, basta que eles tenham 
usuários cadastrados de sua área. 
 
14) AOCP ± EBSERH/HE-UFPEL ± 2015 
O acesso aos relatórios do Sistema de Informação sobre Mortalidade é 
importante para a o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica porque 
a) contém informações sobre as características de pessoa, tempo e lugar, 
condições de óbito, assistência prestada ao paciente, causas básicas e 
associadas. 
b) permite que esses relatórios sejam distribuídos nacionalmente pelo 
Ministério da Saúde. 
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c) servem como fonte de dados para conhecimento da situação de saúde. 
O SIM contribui para obter informação sobre a mortalidade infantil. 
d) permite o registro e o processamento dos dados sobre mortalidade em 
todo o território nacional, fornecendo informações para a análise do perfil 
de morbidade e contribuindo, dessa forma, para a tomada de decisões em 
níveis municipal, estadual e federal. 
e) permite realizar o acompanhamento e a avaliação da cobertura vacinal 
e a relação com a mortalidade, tanto no município como no Estado e no 
País. 
 
Comentário 
 Esta já é uma pergunta mais inteligente, não te pede apenas para 
decifrar siglas, ele quer saber se você entende para o que o SIM serve. 
De toda forma não é uma questão difícil, pois dentre as alternativas só 
seriam viáveis A e D, descartamos a D porque ela fala de morbidade e o 
SIM só registra mortalidade. Portanto sua alternativa é A. 
 
15) IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 
Observe os indicadores abaixo: 
--> Taxa de Fecundidade. 
--> Taxa de Natalidade. 
--> Proporção de Gravidez na Adolescência. 
--> Proporção de Recém-Nascidos com Baixo Peso. 
--> Proporção de Partos Cesáreos e/ou Domiciliares. 
O sistema de informações em saúde, capaz de fornecer dados para 
obtenção desses indicadores é o: 
a) Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. 
b) Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS - SIA/SUS. 
c) Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH/SUS. 
d) Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN. 
e) Sistema de Informações Epidemiológicas do SUS - SIE/SUS 
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Comentário 
Bem bonitinha esta questão para fecharmos nossa aula. Se lá em 
cima ele tentou te confundir com as siglas SINAN e SINASC, aqui não 
tenha dúvida, quem fornece informações referentes a gestação, parto e 
nascimento é o SINASC. Alternativa A. 
 
 
 
 
 
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