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Livro Eletrônico Aula 05 SUS p/ EMSERH (Todos os cargos) Professores: Adriano de Oliveira, Ana Paula de Oliveira 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES AULA 05: PLANEJAMENTO NO SUS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação da Aula 1 2. O que é planejamento? 3 3. Planejamento Estratégico Situacional 5 4. Instrumentos de Planejamento do SUS 10 4. Sistemas de Informação em Saúde 16 8. Referências 22 9. Simulado 23 10. Gabarito 31 11. Questões comentadas 32 APRESENTAÇÃO DA AULA Saudações prezad@ alun@! Trago à você nesta aula um tema muito importante, que apesar de ser frequentemente tratado com base no senso comum, nem sempre é apresentado adequadamente à profissionais da saúde durante sua formação inicial. Estou falando do planejamento. Este conhecimento é oriundo do campo da administração, mas tem sido amplamente difundido e utilizado na área saúde. Você deve recordar que já mencionamos o planejamento em aulas anteriores ao tratarmos de marcos legais estruturantes do SUS como a Lei 8.080 e o Decreto 7.508. A propósito este até poderia ter sido mais 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 43 um tema na aula do Decreto 7.508, mas optei por tratá-lo separadamente para sua melhor compreensão e assimilação. Em provas de concurso na saúde este tema tem aparecido principalmente de duas formas, a primeira é como uma abordagem conceitual que trata dos fundamentos do planejamento e de sua vertente mais praticada na saúde, o Planejamento Estratégico Situacional (PES). Outra maneira, mais objetiva, é por meio de questionamentos relacionados especificamente aos instrumentos de planejamento preconizados para uso dos gestores de saúde, conforme já vimos no arcabouço legal do SUS. Todo e qualquer processo de planejamento requer o uso de informações, por isso após apresentar as nuances do planejamento apresentarei também os principais Sistemas de Informação em Saúde (SIS) e como aparecem questões sobre eles em importantes provas de concurso. Para te ajudar a aquecer para o estudo desta aula e pensar um pouco sobre a importância do planejamento na gestão do Sistema Único de Saúde, convido-@, antes mesmo de iniciar a leitura da aula, a assistir um vídeo projetado para um Curso de Gestores do SUS que encontra-se disponível em canal aberto na internet, sem nenhuma restrição de direitos autorais. Segue abaixo o link: www.youtube.com/watch?v=R_xyzpgqk5Q 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 43 O QUE É PLANEJAMENTO? A noção de planejamento é aplicada em diferentes áreas do conhecimento como Administração, Economia e Política. Um dos pontos essenciais do planejamento é sua natureza estratégica. Na geopolítica, o planejamento pertence à própria natureza da diplomacia e das relações internacionais. Já no senso comum, a ideia costuma estar associada a organizar atividades, buscar melhores resultados e reduzir conflitos. Pode-se afirmar que planejar é reduzir incertezas. Logo, implica em algum grau de intervenção após uma análise apurada de problemas. Na administração pública esta ideia está diretamente vinculada à alocação eficiente de recursos, por exemplo. E no setor saúde, as práticas de planejamento estão presentes em todo o processo de gestão do SUS. No universo da saúde sempre nos deparamos com problemas que exigem enfrentamentos para que possamos realizar as ações que efetivam a saúde como um direito das pessoas. Isso se aplica, por exemplo, aos mais altos níveis de gestão das secretarias estaduais e municipais de saúde e do Ministério da saúde, até uma unidade básica de saúde. Ocorre que os problemas são muitos e os recursos que temos para lidar com eles são geralmente limitados. Por isso precisamos adotar um método para escolhermos quais problemas são mais estratégicos, ou seja, quais são os problemas que se resolvidos resultarão nas melhorias mais importantes para o serviço de saúde em que atuamos ou para o sistema que gerimos. Após esta escolha passamos então a construir um plano de enfrentamento destes problemas prioritários. Esse processo de análise e de intervenção nós chamamos de planejamento. Uma característica do planejamento que merece destaque é sua natureza cíclica e dinâmica, pois após a formulação de um plano é preciso 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 43 acompanhar a sua execução, avaliá-lo e realizar os ajustes necessários, conforme demonstra o esquema abaixo: 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 43 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL Normalmente pensamos que se nada deve mudar o planejamento é muito eficaz, embora desnecessário, por outro lado, se tudo está rapidamente mudando o planejamento é pouco eficaz, embora muito necessário. Este paradoxo aparente se dissolve quando abandonamos a ideia equivocada que associa o planejamento ao exercício inconsequente da pura futurologia. Pensar estrategicamente não se resume a prever resultados num ciclo de relações causa-efeito, mas preparar-se para lidar com a imprevisibilidade. Problemas complexos não podem ser resolvidos com modelos demasiadamente simples, que escamoteiem a realidade. É necessário usar modelos adequados, capazes de lidar com essa complexidade. Os métodos tradicionais de planejamento são simples, mas inadequados para analisar e acompanhar sistemas complexos. A maioria dos problemas administrativos, econômicos e sociais pertencem a esta categoria. Os métodos mais tradicionais de planejamento são extremamente normativos, impessoais e se dizem neutros. Há sempre um ator que planeja e os demais são simples agentes com reações completamente previsíveis. O planejamento pressupõe um ³VXMHLWR´� TXH� SODQHMD�� QRUPDOPHQWH� R� (VWDGR�� H� XP� ³REMHWR´� TXH� p� D� realidade econômica e social que demanda transformação. As reações dos demais atores são previsíveis porque seguem leis e obedecem a prognósticos bem conhecidos. O sistema gera incertezas, porém são numeráveis, previsíveis, não se considera a possibilidade de surpresas. Há nesta visão, uma aparente governabilidade, gerada pela ilusão de que as variáveis não controladas simplesmente não são importantes. A governabilidade e a capacidade de governar são reduzidas e absorvidos, em última instância, pela aparente importância do projeto 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 43 político. Neste cenário só há uma teoria e técnica de planejamento, além do mais, suas deficiências não aparecem como problema a ser resolvido, os dirigentes se concentram mais nas relações de mando e hierarquiae no tempo gasto na tentativa de corrigir a ineficácia dos projetos. Uma concepção estratégica de planejamento parte de outros postulados. Na realidade social há vários atores que planejam com objetivos distintos e na maior parte das vezes conflitivos. A eficácia do meu plano depende da eficácia das estratégias dos meus oponentes e aliados. Não há uma única explicação para os problemas, tampouco uma única técnica de planejamento. Nesta perspectiva a teoria normativa e tradicional do planejamento perde toda sua validade. Como é então que funciona o planejamento nessa outra lógica? O campo de conhecimento da Saúde Coletiva, ou Saúde Pública, como ainda é conhecido, há décadas vem adotando um determinado referencial como proposta de aplicação do planejamento voltado as necessidades de gestão do SUS. Estou me referindo ao Planejamento Estratégico Situacional (PES). Uma das maiores provas disso é que alguns dos instrumentos ou dispositivos do Decreto 7.508 (RENASES, COAP, Mapa da Saúde) foram construídos considerando os princípios desse método. Portanto convido-@ a entender um pouco mais sobre o PES em preparação para o estudo dos instrumentos de planejamento do SUS. O PES foi idealizado por Carlos Matus, autor chileno, a partir de sua vivência como ministro da Economia do governo Allende, no período de 1970-73, e da análise de outras experiências de planejamento normativo ou tradicional na América Latina cujos fracassos e limites instigaram um profundo questionamento sobre os enfoques e métodos utilizados. O enfoque do PES surge, então, no âmbito mais geral do planejamento econômico-social e vem sendo crescentemente adaptado e utilizado em áreas como saúde, educação e planejamento urbano, por 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 43 exemplo. Este enfoque parte do reconhecimento da complexidade, da fragmentação e da incerteza que caracterizam os processos sociais, que se assemelham a um sistema, onde os problemas se apresentam, em sua maioria, não estruturados e o poder se encontra compartido, ou seja, nenhum ator detém o controle total das variáveis que estão envolvidas na situação. No planejamento estratégico as relações entre atores políticos e instituições são analisadas e as orientações e estratégias são definidas a partir de conjunturas e equilíbrios de poder. Portanto é fundamental que se compreenda 2 conceitos para entender a proposta do Planejamento Estratégico Situacional: problema e ator social. Ator Social Atores sociais são pessoas ou forças sociais que controlam algum poder no jogo social, podendo ser um grupo, uma associação ou organização em torno da qual pessoas se organizam, de modo relativamente estável ou contínuo, para alcançar objetivos comuns. Esses atores são capazes de produzir eventos que alteram a situação e o fazem segundo suas percepções e pontos de vista. Um ator social para se configurar como tal deve ter três características/condições: ¾ capacidade para formular projetos de intervenção na realidade, quer para mudá-la ou reproduzi-la; ¾ capacidade de mobilizar recursos e motivar pessoas para levar à frente uma proposta de mudança ou de reprodução do contexto atual; ¾ algum grau de organização, ou seja, pessoas que se agrupam em torno de uma proposta ou projeto ou organização e que devem estar de acordo e de certa forma mobilizadas para uma atuação coordenada. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 43 Problema Um problema é uma discrepância entre o ser (ou a possibilidade de ser), e o deve ser, discrepância essa que os atores encaram como evitável e inaceitável ou insatisfação frente a um resultado de um jogo social, que contraria os valores e normas do ator diante da realidade. Considerando a Análise Situacional, o que é problema para um ator social pode não ser ou até ser solução para outro. Assim, a evitabilidade e a inaceitabilidade são apreciações dos atores sobre o problema, as quais o levam a defini-lo como tal. O PES se caracteriza por tentar conciliar a ação sobre uma realidade complexa, com um olhar estratégico e situacional, considerando a visão de múltiplos atores e a utilização de ferramentas operacionais para o enfrentamento de problemas. No que tange sua operacionalização o PES se divide em quatro momentos: Explicativo: seleção e análise dos problemas relevantes para os atores chaves e sobre os quais se deseja atuar. Normativo: construção do plano de intervenção, a situação objetivo que se deseja alcançar. Estratégico: análise de viabilidade das ações e a construção de sua viabilidade quando consideradas essenciais. Tático-operacional: implementação do plano. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 43 Este tema possui muitos outros aspectos que poderiam ser explorados, e eu particularmente sou um apaixonado pelo assunto. Porém lembre-se que o propósito deste curso é prepará-lo de maneira focada para concursos, por isso sempre faço um recorte somente com aquilo que você precisa saber para ter o melhor desempenho nas provas. Isso porque você tem várias outras disciplinas para estudar e precisa, portanto ocupar sua memória apenas com que é essencial. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 43 INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DO SUS O planejamento no âmbito do SUS configura-se como responsabilidade dos entes públicos, devendo ser desenvolvido de forma contínua, articulada, integrada e solidária entre as três esferas de governo, de modo a conferir direcionalidade à gestão pública da saúde. O processo ascendente e integrado de formulação do planejamento da saúde busca incluir a problemática local e as necessidades de saúde suscitadas no município no planejamento do sistema. Nesse sentido, a elaboração dos Planos de Saúde Nacional, Estadual e Municipal ocorre mediante processo que possibilita a interação entre as esferas de governo, contemplando momentos de diálogo entre os entes, escuta das realidades e demandas municipais, regionais e estaduais, com base no perfil epidemiológico, demográfico e socioeconômico da população e a organização das ações e dos serviços de saúde, em cada jurisdição administrativa e nas regiões de saúde. Portanto é esperado que cada ente federado realize o seu planejamento considerando as especificidades do seu território; as necessidades de saúde da sua população; a definição de diretrizes, objetivos e metas a serem alcançados mediante ações e serviços programados pelos entes federados; a conformação das redes de atenção à saúde, contribuindo para melhoria da qualidade do SUS e impactando na condição de saúde da população. Este planejamento pressupõe uma dinâmica que contemple momentos interdependentes que possibilitem: a identificação das necessidades de saúde da população da região a definição das diretrizes, dos objetivose das metas para a região; a programação geral das ações e serviços de saúde, a qual é essencial ao alcance das metas estabelecidas para a região; e o monitoramento permanente e a avaliação das ações implementadas. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 43 Nesse sentido, no processo de planejamento em âmbito regional são inicialmente identificadas as necessidades de saúde da população da região, mediante a análise da situação de saúde, utilizando o Mapa da Saúde como ferramenta de apoio (tratarei mais a respeito dessa ferramenta, um pouco mais para frente). A partir das necessidades de saúde, são definidas as diretrizes municipais, estaduais e nacionais, bem como os objetivos plurianuais e as metas anuais de saúde para a região, em consonância com o disposto nos planos de saúde dos entes federados. Nesse momento é feita a priorização das intervenções de saúde, buscando superar os principais problemas evidenciados na análise da situação de saúde. Tanto a Lei 8080 quanto o Decreto 7508, que foram temas de aulas anteriores, estabelecem que o planejamento da saúde deve ser ascendente e integrado, ou seja, iniciando-se no nível local até compor o nível federal. Ressalta-se que este processo deve sempre contar com a participação dos respectivos Conselhos de Saúde. O planejamento integrado ao qual o decreto se refere é composto principalmente por 4 instrumentos que resumo abaixo. Apesar do decreto não fazer menção direta a estes instrumentos, ele aponta para diretrizes que para serem operadas precisam se traduzir em instrumentos. Os manuais do ministério relacionados aos dispositivos do Decreto 7.508 descrevem estes instrumentos. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 43 Plano de Saúde O Plano de Saúde é o instrumento que, a partir de uma análise situacional, reflete as necessidades de saúde da população e apresenta as intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos, expressos em diretrizes, objetivos e metas. Constituem a base para as programações de cada esfera de governo, com o seu financiamento previsto na proposta orçamentária. Os Planos de Saúde orientam a elaboração do Plano Plurianual e suas respectivas Leis Orçamentárias, compatibilizando as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros. Programação Anual de Saúde - PAS Na Programação Anual de Saúde é definida a totalidade das ações e serviços de saúde, nos seus componentes de gestão e de atenção à saúde, neste último incluída a promoção, proteção, recuperação e reabilitação em saúde, conforme disposto na RENASES e RENAME. Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde - PGASS A Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde é um processo de negociação e pactuação entre diferentes gestores em que são definidos os quantitativos físicos e financeiros das ações e serviços de saúde a serem desenvolvidos, no âmbito regional, a fim de contemplar os objetivos e metas estabelecidos no Planejamento Integrado da Saúde, bem como os fluxos de referência para sua execução. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 43 Relatório de Gestão O Relatório de Gestão é o instrumento que apresenta os resultados alcançados com a execução da Programação Anual de Saúde, apurados com base no conjunto de ações, metas e indicadores desta, e orienta eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários ao Plano de Saúde e às Programações seguintes. Reflete ainda os resultados dos compromissos e responsabilidades assumidos pelo ente federado no Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP), firmado na região de saúde. O Relatório de Gestão deve ser submetido à apreciação e aprovação do Conselho de Saúde respectivo até o final do primeiro trimestre do ano subsequente. Mapa da Saúde O Mapa da Saúde é a descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS (próprio e privado complementar) e pela iniciativa privada (caráter suplementar), considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema. No processo de planejamento, o Mapa da Saúde é uma ferramenta que auxilia a identificação das necessidades de saúde da população, nas dimensões referentes às condições de vida e acesso aos serviços e ações de saúde. Fornece elementos para a definição de diretrizes a serem implementadas pelos gestores, contribuindo para a tomada de decisão quanto à implementação e adequação das ações e dos serviços de saúde. Dessa forma, o Mapa da Saúde orienta o planejamento integrado dos estados, municípios e União, subsidia o estabelecimento 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 43 de metas de saúde a serem monitoradas pelos gestores e acompanhadas pelos Conselhos de Saúde e permite acompanhar a evolução do acesso da população aos serviços de saúde nas diversas regiões de saúde e os resultados produzidos pelo sistema. As informações que constituem o Mapa da Saúde devem possibilitar aos gestores do SUS o entendimento de questões estratégicas para o planejamento das ações e serviços de saúde, contemplando, dentre outros, o georreferenciamento de informações afetas aos seguintes temas: Já a ilustração seguinte resume a correlação existente entre todos os instrumentos de planejamento preconizados no SUS atualmente: 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 43 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 43 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO SUS Não importa qual escola de planejamento tomemos como referência, o uso de informações será sempre um recurso imprescindível para o processo. Isso porque, as informações permitem um melhor entendimento da realidade e da natureza dos problemas que precisam ser enfrentados. E para que as informações estejam disponibilizadas de forma padronizada para o planejamento de gestores de saúde em todos os níveis, o Ministério da Saúde estabeleceu alguns Sistemas de Informação que capturam dados de Secretarias e serviços de saúde de todo país e os consolida em bases que passam a se tornar fontes oficiais de informação do SUS. Os Sistemas de Informação em Saúde (SIS) podem ser definidos como um conjunto de componentes interrelacionados que coletam, processam, armazenam e distribuem a informação para apoiar o processo de tomadade decisão e auxiliar no controle das organizações de saúde. Quanto a sua caracterização, os SIS são instrumentos padronizados de monitoramento e coleta de dados, que tem como objetivo o fornecimento de informações para análise e melhor compreensão de importantes problemas de saúde da população, subsidiando gestores nos níveis municipal, estadual e federal. A seguir estão relacionados os sistemas de informação mais importantes do SUS. Vou dividi-los em duas partes: Sistemas relacionados a indicadores de saúde ± SIM, SINASC, SINAN, SI-PNI Sistemas relacionados a produção de serviços ± SIH, SIA, SIAB/SISAB 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 43 Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM Criado pelo Ministério da Saúde em 1975 para a obtenção regular de dados sobre mortalidade no país, possibilitou a captação de dados sobre mortalidade, de forma abrangente e confiável, para subsidiar as diversas esferas de gestão na saúde pública. Com base nessas informações é possível realizar análises de situação, planejamento e avaliação das ações e programas da área. O SIM proporciona a produção de estatísticas de mortalidade e a construção dos principais indicadores de saúde. A análise dessas informações permite estudos não apenas do ponto de vista estatístico e epidemiológico, mas também sócio- demográfico. Sistema de Informações de Nascidos Vivos - SINASC Implantado pelo Ministério da Saúde em 1990 com o objetivo de reunir informações epidemiológicas referentes aos nascimentos informados em todo território nacional, apresenta atualmente um número de registros maior do que o publicado pelo IBGE, com base nos dados de Cartório de Registro Civil. Por intermédio desses registros é possível subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança para todos os níveis do SUS, como ações de atenção à gestante e ao recém-nascido. O acompanhamento da evolução das séries históricas do SINASC permite a identificação de prioridades de intervenção. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 43 Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN O SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória, mas é opcional a estados e municípios incluir neste sistema outros problemas de saúde importantes em sua região. Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população, podendo fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de determinada área geográfica. Sistema de Informação Programa Nacional de Imunizações O objetivo fundamental do SI-PNI é possibilitar aos gestores envolvidos no programa uma avaliação dinâmica do risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunobiológicos aplicados e do quantitativo populacional vacinado, que são agregados por faixa etária, em determinado período de tempo, em uma área geográfica. Por outro lado, possibilita também o controle do estoque de imunos necessário aos gestores que têm a incumbência de programar sua aquisição e distribuição. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 43 Sistema de Informações Hospitalares ± SIH Foi o primeiro sistema do DATASUS a ter captação implementada em microcomputadores. A finalidade do seu principal instrumento (AIH - Autorização de Internação Hospitalar) é a de transcrever todos os atendimentos que provenientes de internações hospitalares que foram financiadas pelo SUS, e após o processamento, gerarem relatórios para os gestores que lhes possibilitem fazer os pagamentos dos estabelecimentos de saúde. Além disso, o nível Federal recebe mensalmente uma base de dados de todas as internações autorizadas (aprovadas ou não para pagamento) para que possam ser repassados às Secretarias de Saúde os valores de Produção de Média e Alta complexidade além dos valores de FAEC e de Hospitais Universitários. A AIH é preenchida pelo hospital após a alta hospitalar é enviada eletronicamente para a Secretaria de Saúde municipal ou estadual. Os dados são consolidados no nível nacional. Nela ficam registrados dados como a especialidade relacionada a internação, tipo de admissão (emergência ou eletiva), data da admissão, data da alta, dias de permanência, tipo e número de dias na UTI, motivo da alta, procedimentos realizados, diagnóstico primário e secundário. Sistema de Informações Ambulatoriais ± SIA O SIA foi implantado nacionalmente na década de 90, visando o registro dos atendimentos realizados no âmbito ambulatorial, por meio do BPA - Boletim de Produção Ambulatorial. Ao longo dos anos, o SIA vem sendo aprimorado para ser efetivamente um sistema que gere informações referentes ao atendimento ambulatorial e que possa subsidiar os gestores estaduais e municipais no monitoramento dos 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES 3 PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 43 processos de planejamento, programação, regulação, avaliação e controle dos serviços de saúde, na área ambulatorial. Desde sua implantação tem como finalidade registrar os atendimentos e tratamentos realizados em cada estabelecimento de saúde no âmbito ambulatorial, seja na atenção primária ou especializada. Seu processamento ocorre de forma descentralizada, ou seja, os gestores de cada estado e município podem a princípio cadastrar programar e processar a produção dos prestadores do SUS locais. Este é um universo cheio de siglas, por isso descrevo abaixo as principais que podem aparecer nas definições ou explicações acerca dos sistemas de informação para que você esteja situado: AIH: Autorização de Internação Hospitalar APAC: Autorização de Procedimentos Ambulatoriais BPA: Boletim de Produção Ambulatorial CNES: Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde DATASUS: Departamento de Informática do SUS FAEC: Fundo de Ações Estratégicas e Compensação FPO: Ficha de Programação Físico-Orçamentária SCNES: Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde SIGTAP: Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos do SUS 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES 7 PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 43 Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica - SISAB O Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB foi implantado em 1998 em substituição ao Sistema de Informação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde ± SIPACS parao acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes da Estratégia Saúde da Família - ESF. O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como território, problema e responsabilidade sanitária, completamente inserido no contexto de reorganização do SUS no país, o que fez com que assumisse características distintas dos demais sistemas existentes. Tais características significaram avanços concretos no campo da informação em saúde. A Política Nacional de Atenção Básica de 2011 introduziu uma mudança nesse cenário apresentando a necessidade de aperfeiçoamento do SIAB, passando agora a denominar-se Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica ± SISAB. Os Estados e Municípios tinham o mês de janeiro de 2016 como prazo máximo para implementação do novo sistema. O que quer dizer que algumas bancas desatualizadas podem ainda fazer referência ao SIAB, como veremos em questões logo abaixo. Este novo sistema preserva as características do anterior, mas apresenta como uma das grandes diferenças uma ferramenta que pode ser operada com transmissão de dados em tempo real, esta ferramenta é o e-SUS AB. A estratégia e-SUS AB busca reestruturar e integrar as informações da Atenção Básica em nível nacional. O objetivo é reduzir a carga de trabalho na coleta, inserção, gestão e uso da informação na Atenção Básica, permitindo que a coleta de dados esteja inserida nas atividades já desenvolvidas pelos profissionais. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES 5 PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 43 REFERÊNCIAS ARTMANN, E. O Planejamento Estratégico Situacional: a Trilogia Matusiana e uma Proposta para o Nível Local de Saúde (uma Abordagem Comunicativa). Dissertação de mestrado, Escola Nacional de Saúde Pública, Fiocruz, Rio de Janeiro. 1993. RIVERA, F. J. U. & ARTMANN, E. Planejamento e Gestão em Saúde: flexibilidade metodológica e agir comunicativo. In: Francisco Javier Uribe Rivera. (Org.). Análise Estratégica em Saúde e Gestão pela Escuta. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, p. 17-35. 2003. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de planejamento no SUS / Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz. ± 1. ed., rev. ± Brasília : Ministério da Saúde, 2016. 138 p.: il. ± (Série Articulação Interfederativa; v. 4) BRASIL. Ministério da Saúde/ Secretaria de Atenção à Saúde/ Departamento de Regulação, Avaliação e Controle/Coordenação Geral de Sistemas de Informação ± SIA ± Sistema de Informação Ambulatorial do SUS: Manual de Operação do Sistema. Brasília, 2012. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES b PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 43 SIMULADO AOCP ± EBSERH ± 2015 19) No gerenciamento, a função do planejamento configura-se em uma das atividades dos profissionais de saúde. Nesse sentido, o método de Planejamento Estratégico Situacional (PES) possibilita a) que o planejador seja o principal agente de mudança, desconsiderando-se os fatores sociais, políticos e culturais que geram a ação. b) que os atores envolvidos não participem efetivamente das propostas de solução dos problemas encontrados. c) a falta de reconhecimento da pluralidade de atores sociais em conflito em uma realidade complexa e dinâmica. d) a racionalidade econômica, para a solução das questões políticas e sociais decorrentes da ação conjunta de profissionais. e) a explicação de um problema a partir da visão do ator que o declara, a identificação das possíveis causas e a busca por diferentes modos de propor soluções. IBFC ± EMBASA ± 2015 2) O Planejamento Estratégico Situacional (PES) é um método que trabalha no processamento de problemas atuais, problemas potenciais e de macroproblemas. É considerada uma das principais características do PES. a) Admite-se que há uma realidade única estática, avançando para o atendimento da mesma no que diz respeito à visão de unicausalidade. b) O sujeito que planeja e o objeto do planejamento são independentes. c) O sujeito que planeja é único e situa-se fora e acima da realidade. d) Trabalha com sistemas fechados ou visualiza a mínima interligação entre pontos de partidas e de chegada. e) Reconhece o conflito e as relações de poder com os quais trabalha. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES 8 PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 43 FUMARC ± AL/MG ± 2014 11) O Planejamento Estratégico Situacional (KURCGANT, 2010) é composto por quatro momentos que se interrelacionam, a saber: a) Momento demissional, momento decisório, momento estratégico e momento tático-operacional. b) Momento explicativo, momento normativo, momento estratégico e momento tático-operacional. c) Momento explicativo, momento narrativo, momento dialético e momento tático-operacional. d) Momento decisório, momento narrativo, momento dialético e momento demissional. FCC ± TRF/4ª REGIÃO ± 2010 9) O Planejamento Estratégico Situacional é composto a) por sete fases, denominadas: diagnóstico; determinação de objetivos; estabelecimento de prioridades; seleção dos recursos disponíveis; estabelecimento do plano operacional; desenvolvimento; e aperfeiçoamento. b) por quatro momentos que se inter-relacionam e são denominados explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional. c) pelas metodologias normativa, estratégica e sociotécnica, interligando a empresa ao ambiente e aos produtos ou serviços. d) pela eficiência potencial do sistema técnico que define as tarefas, a área física, os equipamentos e os recursos existentes. e) pela neutralidade científica do planejador e o conhecimento da realidade, ocorrendo por meio do diagnóstico científico, sendo concebida como única e objetiva. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 43 IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 1) Pelo decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, o órgão que estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde é o (a) _________________. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. a) Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde. b) Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde. c) Conselho Nacional de Saúde. d) Secretaria Executiva do Ministério da Saúde. e) Conselho Nacional de Secretários da Saúde (CONASS). AOCP ± EBSERH/HE-UFPEL ± 2015 4) Qual dos itens a seguir NÃO faz parte do Sistema de Informação em Saúde de Base Nacional? a) SINASC ± Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos. b) SISVA ± Sistema de Vigilância Ambiental. c) SIAB ± Sistema de Informação da Atenção Básica. d) SINAN ± Sistema de Informação de Agravos de Notificação. e) SIS EAPV ± Sistema de Informação sobre Eventos Adversos Pós- vacinais. IBFC ± EBSERH/HU-UFMA ± 2013 6) O sistema de informação no Brasilque é responsável pelas informações hospitalares do SUS é o a) SIH (Sistema de Informações hospitalares do SUS). b) DATA-SUS (Departamento de Informática do SUS). c) SIM (Sistema de Informação sobre Morbidade). d) CNES (Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde). e) SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação). 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 43 CESPE ± TJ/RO ± 2012 16) Acerca dos sistemas de informação do Ministério da Saúde, auxiliares na gestão da saúde pública brasileira, assinale a opção correta. a) O Sistema de Informação sobre Atenção Básica (SIAB), juntamente com o Sistema de Informação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (SIPACS), permite a captura de dados relacionados a ações epidemiológicas. b) Desde sua implantação, o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS) utiliza como instrumento de registro padrão a Autorização de Internação Hospitalar (AIH), utilizada por todos os gestores e prestadores de serviços. c) O Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-SUS) oferece dados de controle orçamentário e produção de serviços ambulatoriais, contando com uma tabela de procedimentos específica e própria, diferente da tabela do SIH-SUS. d) O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), um sistema de informações assistenciais, reúne dados referentes aos nascimentos dos bebês no país, mas apresenta a limitação de não permitir a transmissão automatizada de dados entre os níveis municipal, estadual e federal. e) O Sistema de Informações sobre Agravos Notificáveis (SINAN) gerencia apenas os agravos de notificação compulsória. IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 7) Considerando os instrumentos utilizados pelo SIA / SUS (Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS), analise os itens abaixo e assinale a alternativa na qual os itens citados correspondem a esses instrumentos. I. Programação Físico-Orçamentária ± FPO II. Boletim de Produção Ambulatorial ± BPA III. Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade ± APAC Estão corretas os itens: 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 43 a) III apenas. b) II apenas. c) II e III apenas. d) I, II e III. e) I e III apenas. FUNCAB ± EMSERH ± 2016 15) O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde ± CNES é um dos sistemas de informação do SUS que possibilita acessar dados acerca da(o): a) quantidade de internações hospitalares. b) valor dos procedimentos ambulatoriais. c) quantidade de leitos de um hospital. d) total de procedimento de alta complexidade. e) valor dos procedimentos hospitalares. IBFC ± EBSERH ± 2013 8) A notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória alimentam um dos sistemas de informação em saúde do Brasil, denominado: a) Sistema Nacional de Agravos de Notificação Compulsória (SINASC). b) Sistema Nacional de Morbidade e Mortalidade (SIM). c) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). d) Sistema de Informações Gerenciais de Doenças de notificação compulsória (SIG-NC). 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 43 FGV ± FIOCRUZ ± 2010 13) O coeficiente de mortalidade infantil pode ser construído utilizando-se os seguintes Sistemas de Informações em Saúde: a) Sistema de Informações Hospitalares e Sistema de Informações Ambulatoriais. b) Sistema de Informação de Agravos de Notificação e Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização. c) Sistema de Informação sobre Mortalidade e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. d) Sistema de Informações da Atenção Básica e Sistema de Informações Hospitalares. e) Sistema de Informação sobre Mortalidade e Sistema de Informação de Agravos de Notificação FUNIVERSA ± SES/DF ± 2011 14) Com relação aos sistemas de informação em saúde utilizados no SUS, assinale a alternativa correta. a) O Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) foi implantado para o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF). b) O Programa Nacional da Infância (PNI) permite o gerenciamento do processo de vacinação infantil. c) O Sistema de Cadastro de Mortalidade (SISCAM) objetiva dar suporte ao controle de mortalidade no Brasil. d) O Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Pacientes Portadores de AIDS (HIPERDIA) destina-se ao cadastramento e ao acompanhamento de pacientes HIV positivo atendidos na rede ambulatorial do SUS, permitindo a geração de informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos, de forma regular e sistemática, a todos os pacientes cadastrados. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 43 e) O Sistema de Acompanhamento do Recém-nascido (SISPRENATAL) permite o cadastramento e o acompanhamento de todos os recém- nascidos no âmbito do SUS. AOCP ± EBSERH/HE-UFPEL ± 2015 10) O acesso aos relatórios do Sistema de Informação sobre Mortalidade é importante para a o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica porque a) contém informações sobre as características de pessoa, tempo e lugar, condições de óbito, assistência prestada ao paciente, causas básicas e associadas. b) permite que esses relatórios sejam distribuídos nacionalmente pelo Ministério da Saúde. c) servem como fonte de dados para conhecimento da situação de saúde. O SIM contribui para obter informação sobre a mortalidade infantil. d) permite o registro e o processamento dos dados sobre mortalidade em todo o território nacional, fornecendo informações para a análise do perfil de morbidade e contribuindo, dessa forma, para a tomada de decisões em níveis municipal, estadual e federal. e) permite realizar o acompanhamento e a avaliação da cobertura vacinal e a relação com a mortalidade, tanto no município como no Estado e no País. IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 12) Observe os indicadores abaixo: --> Taxa de Fecundidade. --> Taxa de Natalidade. --> Proporção de Gravidez na Adolescência. --> Proporção de Recém-Nascidos com Baixo Peso. --> Proporção de Partos Cesáreos e/ou Domiciliares. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 43 O sistema de informações em saúde, capaz de fornecer dados para obtenção desses indicadores é o: a) Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. b) Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS - SIA/SUS. c) Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH/SUS. d) Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN. e) Sistema de Informações Epidemiológicas do SUS - SIE/SUS06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 43 Questão Resposta 1 E 2 D 3 B 4 B 5 C 6 B 7 A 8 B 9 D 10 C 11 C 12 C 13 A 14 A 15 A 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 43 QUESTÕES COMENTADAS 1) AOCP ± EBSERH± 2015 No gerenciamento, a função do planejamento configura-se em uma das atividades dos profissionais da saúde. Nesse sentido, o método de Planejamento Estratégico Situacional (PES) possibilita a) que o planejador seja o principal agente de mudança, desconsiderando-se os fatores sociais, políticos e culturais que geram a ação. b) que os atores envolvidos não participem efetivamente das propostas de solução dos problemas encontrados. c) a falta de reconhecimento da pluralidade de atores sociais em conflito em uma realidade complexa e dinâmica. d) a racionalidade econômica, para a solução das questões políticas e sociais decorrentes da ação conjunta de profissionais. e) a explicação de um problema a partir da visão do ator que o declara, a identificação das possíveis causas e a busca por diferentes modos de propor soluções. Comentário Esta questão explora um aspecto muito importante do PES, que é inclusive um dos seus diferenciais, me refiro a participação de atores sociais tanto na etapa explicativa (diagnóstico) quanto no tático- operacional (execução do plano). Na perspectiva matusiana o pleno envolvimento de todos os atores envolvidos na resolução de um problema é fundamental, e a estratégia do ator que declara/explica o plano deve ser justamente a de mobilizar os grupos de outros atores para que o operem conjuntamente na construção da melhor intervenção possível. Portanto a resposta correta está na letra E. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 43 2) IBFC ± EMBASA ± 2015 O Planejamento Estratégico Situacional (PES) é um método que trabalha no processamento de problemas atuais, problemas potenciais e de macroproblemas. É considerada uma das principais características do PES. a) Admite-se que há uma realidade única estática, avançando para o atendimento da mesma no que diz respeito à visão de unicausalidade. b) O sujeito que planeja e o objeto do planejamento são independentes. O sujeito que planeja é único e situa-se fora e acima da realidade. c) Trabalha com sistemas fechados ou visualiza a mínima interligação entre pontos de partidas e de chegada. d) Reconhece o conflito e as relações de poder com os quais trabalha. Comentário Ainda nos remetendo a comparação entre o planejamento convencional (normativo) e o estratégico podemos avaliar as alternativas desta questão e constatar que os elementos: interpretação da realidade como algo único, dissociação entre planejador e realidade e falta de visão do trajeto inteiro são características próprias do planejamento tradicional. Portanto nos restou a alternativa D, que destaca a clareza que o planejador tem que ter de que seu projeto sempre estará em disputa com outros projetos. Vamos analisar juntas as 2 questões abaixo sobre as fases do PES. 3) FUMARC ± AL/MG ± 2014 O Planejamento Estratégico Situacional (KURCGANT, 2010) é composto por quatro momentos que se interrelacionam, a saber: a) Momento demissional, momento decisório, momento estratégico e momento tático-operacional. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 43 b) Momento explicativo, momento normativo, momento estratégico e momento tático-operacional. c) Momento explicativo, momento narrativo, momento dialético e momento tático-operacional. d) Momento decisório, momento narrativo, momento dialético e momento demissional. 4) FCC ± TRF/4ª REGIÃO ± Analista Judiciário ± 2010 O Planejamento Estratégico Situacional é composto a) por sete fases, denominadas: diagnóstico; determinação de objetivos; estabelecimento de prioridades; seleção dos recursos disponíveis; estabelecimento do plano operacional; desenvolvimento; e aperfeiçoamento. b) por quatro momentos que se inter-relacionam e são denominados explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional. c) pelas metodologias normativa, estratégica e sociotécnica, interligando a empresa ao ambiente e aos produtos ou serviços. d) pela eficiência potencial do sistema técnico que define as tarefas, a área física, os equipamentos e os recursos existentes. e) pela neutralidade científica do planejador e o conhecimento da realidade, ocorrendo por meio do diagnóstico científico, sendo concebida como única e objetiva. Comentário Como você acabou de ler na aula sobre os 4 momentos do PES, creio que não foi difícil responder. Porém gostaria de fazer um destaque nesta última questão, pois a alternativa A constrói um descritivo correto de etapas do PES, mas apresenta de um jeito muito detalhado. Como vimos no texto da aula, basta descrevermos o PES em 4 momentos, e eles se encontram na alternativa B, em ambas as questões esta é a resposta correta. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 43 5) IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 Pelo decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, o órgão que estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde é o (a) _________________. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. a) Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde. b) Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde. c) Conselho Nacional de Saúde. d) Secretaria Executiva do Ministério da Saúde. e) Conselho Nacional de Secretários da Saúde (CONASS). Comentário Esta questão não reflete adequadamente o potencial de exploração do tema Instrumentos de planejamento do SUS. Portanto, não se restrinja apenas a saber que os Planos de Saúde seguem diretrizes dos respectivos Conselhos de Saúde de cada instância respectivamente (nacional, estadual e municipal) e não de Secretarias do Ministério da Saúde ou do CONASS. Assim a resposta é letra C. 6) AOCP ± EBSERH/HE-UFPEL ± 2015 Qual dos itens a seguir NÃO faz parte do Sistema de Informação em Saúde de Base Nacional? a) SINASC ± Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos. b) SISVA ± Sistema de Vigilância Ambiental. c) SIAB ± Sistema de Informação da Atenção Básica. d) SINAN ± Sistema de Informação de Agravos de Notificação. e) SIS EAPV ± Sistema de Informação sobre Eventos Adversos Pós- vacinais. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveirawww.estrategiaconcursos.com.br 36 de 43 Comentário Esta é uma questão que fiquei com muita dúvida se deveria inserir porque se refere a sistemas quase irrelevantes, a não ser para quem lida diretamente com eles. Seria uma questão cabível para uma vaga de concurso específica para a área de vigilância por exemplo. Isso porque 3 alternativas trazem sistemas que estudamos (A, C e D), com a ressalva apenas de que uma delas se refere ainda ao SIAB e não trouxe o SISAB. As duas alternativas que geram dúvidas são justamente relacionadas a área de Vigilância em Saúde. O SIS EAPV é uma derivação do SIS PNI, já o SISVA não existe, você poderia ter sacado que é a única alternativa que não apresenta o termo Sistema de Informação, só Sistema. Sendo assim a alternativa a ser assinalada é letra B. 7) IBFC ± EBSERH/HUUFMA ± 2013 O sistema de informação no Brasil que é responsável pelas informações hospitalares do SUS é o a) SIH (Sistema de Informações hospitalares do SUS). b) DATA-SUS (Departamento de Informática do SUS). c) SIM (Sistema de Informação sobre Morbidade). d) CNES (Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde). e) SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação). Comentário Essa é muito facinha, as siglas poderiam até confundir, mas eles colocaram legenda nos parênteses. E a nossa alternativa é a letra A. 8) CESPE ± TJ/RO ± Analista Judiciário ± 2012 Acerca dos sistemas de informação do Ministério da Saúde, auxiliares na gestão da saúde pública brasileira, assinale a opção correta. a) O Sistema de Informação sobre Atenção Básica (SIAB), juntamente com o Sistema de Informação do Programa de Agentes Comunitários de 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 43 Saúde (SIPACS), permite a captura de dados relacionados a ações epidemiológicas. b) Desde sua implantação, o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS) utiliza como instrumento de registro padrão a Autorização de Internação Hospitalar (AIH), utilizada por todos os gestores e prestadores de serviços. c) O Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-SUS) oferece dados de controle orçamentário e produção de serviços ambulatoriais, contando com uma tabela de procedimentos específica e própria, diferente da tabela do SIH-SUS. d) O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), um sistema de informações assistenciais, reúne dados referentes aos nascimentos dos bebês no país, mas apresenta a limitação de não permitir a transmissão automatizada de dados entre os níveis municipal, estadual e federal. e) O Sistema de Informações sobre Agravos Notificáveis (SINAN) gerencia apenas os agravos de notificação compulsória. Comentário Esta questão possui uma série de pegadinhas e por isso vou decifrá- la para você. Não existe um sistema próprio para captação de informações produzidas pelo Agente Comunitário de Saúde, isso geraria uma competição desnecessária com o antigo SIAB e agora SISAB que abarca informações produzidas pelas equipes inteiras de Atenção Básica. O SIA não opera nada relacionado a orçamento e se baseia na tabela SIGPTAP. Em tese nem o SINASC ou qualquer outro sistema nacional deve apresentar restrições para a transmissão de dados entre níveis de gestão. A alternativa E era a que poderia te confundir mais, pois de fato o obrigatório é notificar os agravos de notificação compulsória, mas é facultativo a municípios e estados incluir outros tipos de notificação. Assim a única descrição impecável é do SIH e AIH na alternativa B. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES ==375b8== PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 43 9) IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 Considerando os instrumentos utilizados pelo SIA / SUS (Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS), analise os itens abaixo e assinale a alternativa na qual os itens citados correspondem a esses instrumentos. I. Programação Físico-Orçamentária ± FPO II. Boletim de Produção Ambulatorial ± BPA III. Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade ± APAC Estão corretas os itens: a) III apenas. b) II apenas. c) II e III apenas. d) I, II e III. e) I e III apenas. Comentário Como eu disse no texto, dentro destes sistemas existem instrumentos específicos para coleta de algumas informações. Por isso eu fiz aquele glossário abaixo da descrição do SIA. Se conferirem novamente aquele glossário verão que a nomenclatura de todos estes instrumentos está correta nessa questão. Por isso a alternativa correta é letra D. Não se preocupem em conhecer melhor estes instrumentos, essa pergunta pedindo o nome da sigla já foi um absurdo, dificilmente as bancas vão além disso, a não ser para uma vaga de analista de sistemas (rs). 10) FUNCAB ± EMSERH ± 2016 O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde ± CNES é um dos sistemas de informação do SUS que possibilita acessar dados acerca de: a) quantidade de internações hospitalares. b) valor dos procedimentos ambulatoriais. c) quantidade de leitos de um hospital. d) total de procedimento de alta complexidade. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 43 e) valor dos procedimentos hospitalares. Comentário Esta não é muito simples, até porque envolve sistemas que não foram apresentados para você nesta aula. Porém basta você fixar que o CNES (como o nome sugere) descreve apenas a estrutura física e de recursos humanos, não envolve quantidades de procedimentos ou valores dos mesmos. Portanto a letra é C. 11) IBFC ± EBSERH ± 2013 A notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória alimentam um dos sistemas de informação em saúde do Brasil, denominado: a) Sistema Nacional de Agravos de Notificação Compulsória (SINASC). b) Sistema Nacional de Morbidade e Mortalidade (SIM). c) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). d) Sistema de Informações Gerenciais de Doenças de notificação compulsória (SIG-NC). Comentário Esta é fácil, no enunciado ele já te dá a dica do nome do sistema. Ele tenta te enganar inventando uma sigla (SIG-NC) que não existe, mas não tenha dúvida, a alternativa é letra C. Não confunda também com o SINASC que é referente aos nascidos vivos. Qualquer outro comentário é desnecessário. 12) FGV ± FIOCRUZ ± 2010 O coeficiente de mortalidade infantil pode ser construído utilizando-se os seguintes Sistemas de Informações em Saúde: a) Sistema de Informações Hospitalares e Sistema de Informações Ambulatoriais. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 43 b) Sistema de Informação de Agravos de Notificação e Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização. c) Sistema de Informação sobre Mortalidade e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. d) Sistema de Informações da Atenção Básica e Sistema de Informações Hospitalares. e) Sistema de Informação sobre Mortalidadee Sistema de Informação de Agravos de Notificação Comentário Para responder a esta questão com segurança você provavelmente teria que se recordar do conceito de coeficiente de mortalidade infantil que pode ser traduzido com a seguinte fórmula: Número de óbitos de residentes com menos de um ano de idade x 1000 Número de nascidos vivos de mães residentes Desta forma fica mais tranquilo para você identificar que os 2 sistemas que você precisa para esta construção encontram-se na letra C. 13) FUNIVERSA ± SES/DF ± 2011 Com relação aos sistemas de informação em saúde utilizados no SUS, assinale a alternativa correta. a) O Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) foi implantado para o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF). b) O Programa Nacional da Infância (PNI) permite o gerenciamento do processo de vacinação infantil. c) O Sistema de Cadastro de Mortalidade (SISCAM) objetiva dar suporte ao controle de mortalidade no Brasil. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 43 d) O Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Pacientes portadores de AIDS (HIPERDIA) destina-se ao cadastramento e ao acompanhamento de pacientes HIV positivo atendidos na rede ambulatorial do SUS, permitindo a geração de informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos, de forma regular e sistemática, a todos os pacientes cadastrados. e) O Sistema de Acompanhamento do Recém-nascido (SISPRENATAL) permite o cadastramento e o acompanhamento de todos os recém- nascidos no âmbito do SUS. Comentário Não é tão difícil eliminar as alternativas erradas desta questão, as siglas te dão uma boa dica. PNI é Programa Nacional de Imunização e não da infância. O único sistema que se remete a indicadores de mortalidade é o SIM, conforme foi apresentado. HIPERDIA como pode-se supor refere- se a monitoramento de hipertensos e diabéticos e não portadores de AIDS. O SISPRENATAL como o nome mesmo sugere agrega informações de acompanhamento das gestantes durante seu pré-natal e não de recém nascidos. Portanto sua única alternativa está na letra A. Cabe ressaltar que o SIAB foi feito aos moldes da PSF/ESF, mas pode ser utilizado pelos serviços ditos de atenção básica tradicional, basta que eles tenham usuários cadastrados de sua área. 14) AOCP ± EBSERH/HE-UFPEL ± 2015 O acesso aos relatórios do Sistema de Informação sobre Mortalidade é importante para a o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica porque a) contém informações sobre as características de pessoa, tempo e lugar, condições de óbito, assistência prestada ao paciente, causas básicas e associadas. b) permite que esses relatórios sejam distribuídos nacionalmente pelo Ministério da Saúde. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 43 c) servem como fonte de dados para conhecimento da situação de saúde. O SIM contribui para obter informação sobre a mortalidade infantil. d) permite o registro e o processamento dos dados sobre mortalidade em todo o território nacional, fornecendo informações para a análise do perfil de morbidade e contribuindo, dessa forma, para a tomada de decisões em níveis municipal, estadual e federal. e) permite realizar o acompanhamento e a avaliação da cobertura vacinal e a relação com a mortalidade, tanto no município como no Estado e no País. Comentário Esta já é uma pergunta mais inteligente, não te pede apenas para decifrar siglas, ele quer saber se você entende para o que o SIM serve. De toda forma não é uma questão difícil, pois dentre as alternativas só seriam viáveis A e D, descartamos a D porque ela fala de morbidade e o SIM só registra mortalidade. Portanto sua alternativa é A. 15) IBFC ± EBSERH/HU-UNIVASF ± 2014 Observe os indicadores abaixo: --> Taxa de Fecundidade. --> Taxa de Natalidade. --> Proporção de Gravidez na Adolescência. --> Proporção de Recém-Nascidos com Baixo Peso. --> Proporção de Partos Cesáreos e/ou Domiciliares. O sistema de informações em saúde, capaz de fornecer dados para obtenção desses indicadores é o: a) Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. b) Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS - SIA/SUS. c) Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH/SUS. d) Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN. e) Sistema de Informações Epidemiológicas do SUS - SIE/SUS 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES PLANEJAMENTO NO SUS E SIS Prof. Adriano de Oliveira ʹ Aula 05 Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 43 Comentário Bem bonitinha esta questão para fecharmos nossa aula. Se lá em cima ele tentou te confundir com as siglas SINAN e SINASC, aqui não tenha dúvida, quem fornece informações referentes a gestação, parto e nascimento é o SINASC. Alternativa A. 06174360458 - PEDRO FERNANDES RODRIGUES
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