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PÓS CONCRETAGEM Cura do concreto Tem por objetivo evitar a fuga prematura da água empregada na produção do concreto: Garantia da continuidade das reações de hidratação do cimento Minimização dos efeitos da retração; Tipos: Água – molhagem direta ou indireta Cura com recobrimento com manta Cura com película química Cura ativa: gelo ou vapor Interferência na velocidade de hidratação NBR 12655 – Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento Especifica requisitos para propriedades do concreto: Fresco e endurecido Normais, pesados e leves Não se aplica a concreto-massa, concretos aerados, espumosos e com estruturas aberta (sem finos) ENSAIOS DE CONTROLE DE ACEITAÇÃO Estado fresco: preparo e aceite – Modalidades de preparo: Se preparado pelo executante da obra Preparo: seleção de materiais, escolha do método de dosagem e equipamento de mistura Aceite: Inspeção visual (segregação, exsudação e uniformidade da mistura) e consistência Se preparado por empresa de serviços de concretagem Aceite: Inspeção visual (segregação, exsudação e uniformidade da mistura) e consistência Estado endurecido: controle e aceite Controle: por Ensaios de resistência á compressão. Aceite: por Checagem da resistência estipulada em projeto com a estimada in loco. Controle da Resistência do Concreto – Definições Resistência característica à compressão do concreto (fck): valor da resistência à compressão acima do qual se espera ter 95% de todos os resultados possíveis de ensaio da amostragem coletada aleatoriamente durante a operação de concretagem, constituído por no mínimo dois corpos de prova da mesma amassada; Resistência média à compressão do concreto (fcmj): Corresponde ao valor da resistência média à compressão do concreto, a j diad. Quando não for indicada a idade, refere-se a j = 28 dias. Desvio padrão (Sd): corresponde a variação dos resultados em torno da média. Quanto menor for o valor de Sd melhor a qualidade de controle do material. Lote de concreto: Volume definido de concreto elaborado e aplicado sob condições uniformes (mesma classe, mesma família, mesmos procedimentos e mesmo equipamento) Formação de lotes: A estrutura deve ser dividida em lotes. Cada lote deve ser retirada uma amostra, com número de exemplares de acordo com o tipo de controle, estatístico ou total. Tabela 1 – Valores para formação de lotes de concreto Amostra de concreto: volume de concreto retirado do lote com o objetivo de fornecer informações, mediante realização de ensaios, sobre a conformidade deste lote, para fins de aceitação. Coletada do trecho médio do caminhão betoneira, entre 15% e 85% do descarregamento do material (NBR NM 33:1998) Exemplar: Elemento da amostra constituído por dois corpos-de-prova da mesma betonada, moldados no mesmo ato, para cada idade de rompimento. RESULTADOS DA RESISTêNCIA DO EXEMPLAR As amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante a operação de concretagem, cada exemplar deve ser constituído por dois corpos-de-prova da mesma amassada, para cada idade de rompimento, moldados no mesmo ato e toma-se como resistência do exemplar o maior dos dois valores obtidos no ensaio do exemplar. Resistência à Compressão do Concreto -Câmara úmida - Capeamento, Retifica Neoprene PESQUISAR NBR 5739 TIPOS DE CONTROLE DA RESISTÊNCIA DO CONCRETO Consideram-se dois tipos de controle de resistência: Controle estatístico do concreto por amostragem parcial Controle do concreto por amostragem total Para cada um destes tipos é prevista uma forma de cálculo do valor estimado da resistência característica, fckest, dos lotes de concreto. CONTROLE TOTAL Faz-se o ensaio de dois corpos de prova de cada betonada empregada na estrutura Além disso, realiza-se o mapeamento do lançamento do concreto ao longo da estrutura, de modo que seja rastreável a região onde cada lote de concreto foi empregado. O destino do concreto deve ser conhecido: Peça concretada, Nota fiscal, Caracteristica do concreto CONTROLE PARCIAL É o procedimento feito sem o completo mapeamento do lançamento do concreto ou em que são ensaiados exemplares de apenas algumas betonadas. CONTROLE ESTATÍSTICO DO CONCRETO POR AMOSTRAGEM PARCIAL Para este tipo de controle, em que são retirados exemplares de algumas betonadas de concreto, as amostras devem ser de no mínimo: 6 exemplares para os concretos do grupo I (classes até C50, inclusive) 12 exemplares para concretos do grupo II (classes superiores a C50) Conforme ABNT NBR 8950:2009, Versão Corrigida 1:2011: Classifica os concretos em 3 grupos, sendo os grupos I e II concretos estruturais e um grupo de concretos não estruturais que seriam os fck 10 MPa e o 15MPa. Os concretos do Grupo I começam com o fck 20MPa e vão até o fck 50MPa. Os concretos do Grupo II são considerados de alto desempenho e começam com fck 55MPa e atingem até fck 100MPa. Para lotes com número de exemplares 6<=n<20, o valor estimado da resistência característica à compressão (fckest), na idade especificada, é dado por: Não se deve tomar para fckest valor menor que u6xf1, adotando-se para u6 os valores da tabela 8, em função da condição de preparo do concreto e do número de exemplares da amostra. Fckest>=Uf1 Condições de preparo do concreto Condição A (aplicável às classes C10 até C80): o cimento e os agregados são medidos em massa, a água de amassamento é medida em massa ou volume com disposittivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados; Condição B: Aplicável às classes C10 até C25: o cimento é medido em massa, a água de amassamento é medida em volume mediante dispositivo dosador e os agregados medidos em massa combinada com volume. Aplicavel às classes C10 até C20: o cimento é medido em massa, a água de amassamento é medida em volume mediante dispositivo dosador e os agregados medidos em volume. A umidade do agregado miúdo é determinada pelo menos três vezes durante o serviço do mesmo turno de concretagem. O volume de agregado miúdo é corrigido através da curva de inchamento estabelecida especificamente para o material utilizado; Condição C (aplicável apenas aos concretos de classe C10 e C15): o cimento é medido em massa, os agregados são medidos em volume, a água de amassamento é medida em volume e a sua quantidade é corrigida em função da estimativa da umidade dos agregados e da determinação da consistência do concreto. Para lotes com número de exemplares n≥20 CONTROLE DO CONCRETO POR AMOSTRAGEM TOTAL (100%) Consiste no ensaio de exemplares de cada amassada de concreto e aplica-se a casos especiais, a critério do responsável técnico pela obra; Neste caso não há limitação para o número de exemplares do lote e o valor estimado da resistência característica é dado por: ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO DOS LOTES DE CONCRETO Os lotes de concreto devem ser aceitos, quando o valor estimado da resistência característica, calculado conforme algum dos tipos de controle da resistência do concreto, acima descritos, satisfazer a relação: RECEBIMENTO DO CONCRETO O concreto deve ser recebido desde que atendidas todas as condições estabelecidas nesta norma Em caso de existência de não conformidade, devem ser obedecidos os critérios estabelecidos na ABNT NBR 6118. NBR 6118 O limite de tempo especificado pela NBR 7112, para mistura e transporte do concreto, pode ser ultrapassado? A NBR 7212, para execução de concreto dosado em central, estipula o tempo máximo de transporte da central até a obra em 90min, bem como o tempo máximo para que o concreto seja descarregado (aplicado) completamente em 150min. As reações de hidratação que ocorrem com o cimento, o processo de início de pega, a perda que há em sua trabalhabilidade durante as primeiras horas, com conseqüente dificuldade de lançamento e adensamento, podem ser os fatores principais que limitam esse tempo de utilização do concreto. POLESELLO - PESQUISAR CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO Resistência NBR 8953 – Classificação de cocnretos para fins estruturaisClasse I até 50MPa Classe II de 50MPa à 80 MPa VANTAGENS ECONOMICAS Pilares com menores dimensões – aumento do espaço útil do pavimento; Pilares com mesma seção ao longo dos pavimentos. Reutilização mais rápida de fôrmas Edifícios mais altos Fundações com menor carga Vãos mais longos Maior durabilidade das estruturas
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