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MARIA INÊS. Pandemias de Influenza do Século XX

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Pandemias de Influenza 
do Século XX 
Maria Inês Azambuja,
Prof. Adjunta da FAMED/UFRGS
miazambuja@terra.com.br 
INFLUENZA
 História
século 18 – muitas epidemias
 século 19 – menos
1847–1889 – quase desaparecimento na Inglaterra
1890 – Pandemia seguida por níveis elevados de 
doenças respiratórias
1900 - Pandemia?
século 20 – níveis elevados até anos 1930s
1918 – Pandemia H1
1957 e 1968 – Pandemias H2 e H3
1977 – reemergência H1 e co-circulação H3 e H1
1998-99 – vacinação no Brasil
século 21 – 
2009 - Pandemia novo H1N1
Impacto relativo das Pandemias de 1918, 1957 e 1968 na mortalidade
por todas as causas, ( total, menores de um ano e menores de 5 anos) EUA. 
Impacto relativo das Pandemias de 1918, 1957 e 1968 na mortalidade por influenza, 
I&P, Massachussetts, EUA.
Evolução secular da Mortalidade por I & P
Massachussetts, Estados Unidos, 1842 a 1999.
 
Fonte: Massachusetts Department of Public Health, Registry of Vital Records and Statistics, April 26, 2004.
EUA - epidemias jan 1916, Jan 1917 e Abril 1918
Abril já com característica da Pandemia: casos em adultos jovens
Abril – casos nos EUA, França, UK, especialmente nas tropas. Maio-junho disseminação
para a população civil, volta ao mundo...
Não chegou à Africa e América Latina
Inglaterra – 3 ondas 
23/6 -14/9 (pico 13/7) leve 
15/9-25/1 (pico 9/11) mais letal
26/1-10/5 (pico 1/3/1919)
EUA e todo o mundo simultâneamente iniciam onda letal em Set/Outubro
 Pico em Outubro. Picos secundários em Dezembro-Janeiro e em Jan 1920.
Brasil – Pico em Out/Novembro
1918-19
All-cause and P&I monthly mortality rates for all ages (A and B) and all-cause mortality rates by 
age group (C-H) are calculated per 10,000 population
Olson D R et al. PNAS 2005;102:11059-11063
©2005 by National Academy of Sciences
1912-20 nos EUA 
523.196 habitantes
13/out primeiro caso
em 7/11, 545 internações na Santa Casa
100.000 casos clínicos
5100 óbitos (1% pop) entre 15/10 e 19/12
 1918 em São Paulo
Fonte:ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/outros/bol_bepa4107.pdf
1957-58
Inicio na China em Fev-Março.
Disseminação no sudeste asiático em Abril, taxa de ataque 20-60%, letalidade baixa
Maio/57 – primeiro isolamento de virus pelo exército americano
Nos EUA
Junho casos em militares nos EUA – navios, bases na California
Julho – conferencia de jovens em IOWA – surtos em populações fechadas - escolas
Agosto – primeira epidemia comunitária nos EUA, após reinício da escola em area rural
Setembro aumentam casos com retorno às aulas (segundo grau, primeiro grau). 
Set-nov – primeira onda – pico em Outubro
Jan-março 1958 (pico em Março)
Jan-março 1960 (pico em Fevereiro) – mortalidade importante de idosos
57-60: 26.700 mortes em excesso, mas apenas 10.600 por I&P.
Na Inglaterra
set-nov 1957 – 6049 mortes I&P; jan-mar 58 – 1970 mortes; Jan-mar 59 7412 mortes
jan-mar 61, 6728 mortes
Morbidade alta – 25% população. Absenteismo escolar (2 grau, 1 grau,
pré-escolares) 
Casos em geral leves. Mortes em idosos e debilitados, e mulheres grávidas. 
Algumas mortes de jovens com quadro semelhante a 1918. Pneumonia não bacteriana.
Na A. Latina
Julho – Chile (365 casos, letalidade 22%); 
Agosto: Argentina, Uruguai e Sul do Brasil
Em Porto Alegre
Setembro a dez 1957. PA – 55% infectados, 35% síndrome gripal. Baixa mortalidade.
Eickoff, 1960.
1968-69
Nos EUA
Setembro – primeiro caso 2/9/68, em militar retornando do Vietnam. 
Casos em campos militares em San Diego, Alaska, Hawai
Casos isolados em população civil
Out 16 – casos esporádicos em quase todos os estados dos EUA
Out 24 – surtos
Dez 28 – todos os Estados em epidemia
28 Dez-Inicio de Janeiro – pico
Março – normalização
Num. Estimado de casos ultimos 3 meses de 68: 30 milhões em excesso
Taxa ataque estimada 15% (NHS); em escolares e pais: 35% (Kansas)
80% em maiores de 55 anos.
Absenteísmo escolar 50%
Inglaterra
Agosto – primeiro caso
Set 24 – primeiro surto em internato
Dezembro – disseminação
Picos pequeno em Janeiro e maior em Março
Mortalidade baixa comparada a ano anterior
Absenteísmo escolar e industrial importante
Todas as idades igualmente afetadas. 
2009
Março – casos no Mexico
Março 25, 28 e 30. Data de início dos sintomas de 3 crianças retrospectivamente 
diagnosticadas com H1N1 pandemico nos EUA (California, Texas)
Junho – decretada Pandemia.
Pico no RS em 30 final de julho
1918-19 1957-58 1968-69 2009 (21/08)
Virus H1N1 H2N2 H3N2 H1N1
Grupo mais afetado Adultos jovens Todos igualmente Adultos jovens
Numero estimado de Mortes
Mundo 40 milhões 2 milhões 1 milhão 1799
EUA 550 mil 70 mil 34 mil
Brasil 36 mil? 180 mil 6,8/1000?(*) (set-dez)
 Rio de Janeiro 15 mil (1,65%) 23 Set – 15 Nov
 São Paulo – SP 5,1 mil (1,02%)15 Out- 19 Dez
 Porto Alegre 1,3 mil (0,8%)Out-Dez 30
 Num. est. doentes infectados 267 mil (55%)
 Num. est. casos síndrome gripal 96 mil (50%) 170 mil (35%)
Num casos notificados 44 mil 
Rio Grande do Sul 1918
 Numero registrado de mortes 3971 240/84 (2,4/100mil)
Total de mortes out-dez 1918 12800
Excesso de mortes em relaçao à 1917 6639
 Distribuição mensal das mortes
 Outubro 2142
Novembro 6430
Dezembro 4239
Rio de Janeiro 1918
Taxa de ataque 66.00%
Num. Doentes com 1 dia na cama 600 mil pessoas
Num. Mortes em Setembro 48
930
Internações Mais de 500/dia
Numero de mortes dia 22/10
(*) NIALL P. A. S. JOHNSON AND JUERGEN MUELLER, 2002
Pandemia de Influenza – Dados comparativos
Co-evolução secular da Mortalidade por 
DCV e P&I 
Massachussetts, Estados Unidos, 1842 a 1999. 
Fonte: Massachusetts Department of Public Health, Registry of Vital Records and Statistics, April 26, 2004
Evolução das hospitalizações por DAR e DCV no RS, de 1998 a 2007.
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
Ja
n
Fe
b
M
ar
Ap
r
M
ay Ju
n
Ju
l
Au
g
S
ep O
ct
N
ov
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98
99
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Distribuição mensal de hospitalizações por Doenças do 
Ap. Respiratório no RGS, 1998-2006, homens >60 anos
500
700
900
1100
1300
1500
1700
1900
2100
Ja
n
Fe
b
M
ar
Ap
r
M
ay Ju
n
Ju
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g
Se
p
O
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N
ov
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98
99
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Distribuição mensal de hospitalizações por Doenças do 
Ap. Respiratório no RGS, 1998-2006, homens 45-59 anos.
Distribuição relativa de isolados virais nas estações de 
influenza de 2007 no RS e 2007-8 nos EUA
Evolução da distribuição relativa de virus influenza 
isolados nos EUA por semana epidemiológica, 
1997-2009 
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