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UFF- Universidade Federal Fluminense TÓPICOS: A TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS FÍSICAS Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 1 PRIMEIRA PARTE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS FÍSICAS: IMPOSTO SOBRE A RENDA DAS PESSOAS FÍSICAS 1) INTRODUÇÃO A importância do estudo do tema no âmbito econômico e social é crescente, tendo em vista diversos fatores: Aumento do nº de Contribuintes do Imposto; Impacto do gasto com tributos na renda do Contribuinte; Complexidade da legislação, Aperfeiçoamento dos controles informatizados do Fisco; Promoção de justiça fiscal, Crescimento da economia; Possibilidade de planejamento tributário; etc. Para o profissional da área o domínio da matéria tributária que compreende a Pessoa Física e a adequada aplicação da técnica que envolve o preenchimento, transmissão e acompanhamento da Declaração de Ajuste Anual se constitui na consolidação de uma prerrogativa funcional e o fortalecimento da imagem da classe contábil perante a sociedade. 2) O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL O sistema tributário nacional está contido no título VI da CF/88, que trata da tributação e do orçamento (art. 145 a 169). O sistema tributário nacional está contido no título VI da CF/88, que trata da tributação e do orçamento (art. 145 a 169), no qual : TRIBUTO : é toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. IMPOSTO : é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte (art. 16 CTN); TAXA : é o tributo cujo fato gerador é o exercício do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA : é o tributo que decorre de obras públicas. É instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 2 a) Obtenção de recursos pelo Estado b) Relação Jurídica de Direito Público ocorre quando o estado é pelo menos uma das partes envolvida na relação, o Estado é o titular de Direito e o interesse tutelado pelo Estado é o da coletividade. Sujeito Ativo Sujeito Passivo • SUJEITO ATIVO : é o titular da competência para exigir o cumprimento da obrigação tributária. É o credor da prestação, é o sujeito da pretensão, é a pessoa que tem a expectativa de obter do devedor a respectiva prestação – O Fisco federal, estadual ou municipal. • SUJEITO PASSIVO : é o particular submetido ao poder coercitivo do Estado, pelo exercício de seu poder de império. É o devedor que se situa no polo negativo da obrigação tributária – O Contribuinte. OBS.: Pode-se ainda dizer que Sujeito Passivo é a pessoa física ou jurídica, obrigada, por lei ao cumprimento da obrigação tributária, principal e acessória, tendo ou não uma relação direta e pessoal com a situação que constitua o fato gerador do tributo. Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 3 INGRESSOS PÚBLICOS de terceiros (empréstimos, indenização) Próprios (Receitas) Receitas Originárias (Estado como Empresário, Proprietário) Receitas Derivadas (coerção sobre particulares) Reparações de guerra Penalidades pecuniárias Tributos Impostos Taxas Contribuições de Melhoria Contribuições Sociais ESTADO PARTICULAR OBJETO ESTADO = Polo Ativo da Obrigação Tributária CONTRIBUINTE = Polo Passivo da Obrigação Tributária Fato Gerador – O Código Tributário Nacional adotou a denominação Fato Gerador . Contribuinte: quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador. Exemplo: é contribuinte do II quem promove a entrada de mercadoria de procedência estrangeira no território nacional; é contribuinte do ISS o prestador desses serviços. . Responsável: quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorre de disposição expressa em lei. Exemplo: o grupo que assume o controle acionário pela aquisição de seu patrimônio é responsável pelos seus tributos devidos pela sociedade incorporada, porque a esta sucedeu. . Substituto: é aquele que, em virtude de determinação legal, fica no lugar do contribuinte, assumindo a responsabilidade pela obrigação tributária. O substituto se distancia dos demais responsáveis porque fica no lugar do Contribuinte, enquanto o responsável fica junto, mantendo-se a responsabilidade supletiva do contribuinte. Exemplo: o IR devido pelos assalariados é retido na fonte pelo empregador, no momento do pagamento do salário, e posteriormente recolhido à Fazenda Nacional; A Indústria do cigarro que substitui o comerciante varejista na obrigação principal, recolhendo desde a saída da mercadoria do estabelecimento industrial o imposto incidente na ulterior operação com o consumidor final. A substituição aí aproxima-se da antecipação do tributo. Contribuinte Contribuinte de Direito, é a pessoa física ou jurídica, designada pela lei tributária para recolher o tributo. Contribuinte de Fato, é a pessoa que embora não recolhendo o tributo, suporta efetivamente o ônus do recolhimento efetuado pelo contribuinte de direito. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA b) Crédito Tributário : ‘ Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 4 FATO GERADOR Obrigação Tributária Principal Sujeito Ativo Sujeito Passivo Lançamento Fato gerador; Matéria tributável; Identificação do SP; Montante do tributo; Penalidades. Por Declaração; De Ofício; Por Homologação. Crédito Tributário Suspensão(moratória, depósito, recursos, liminar judicial) Extinção (pagamento, compensação, remissão, prescrição, decadência, trânsito em julgado). Exclusão (isenção, anistia) • A Obrigação Tributária Principal, tendo como objeto o pagamento de tributo ou qualquer penalidade pecuniária, surge com a ocorrência do fato gerador. • O Fato gerador da Obrigação Principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência; • O fato gerador da Obrigação Acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou abstenção de ato que não configura obrigação principal. Para caracterizar a situação de fato, que em ocorrendo, determina a incidência do tributo, conceitua-se em separado, o fato gerador da obrigação principal e o da obrigação acessória. • • • • • • O Crédito Tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta. Enquanto a obrigação, de natureza abstrata, envolve uma relação de débito e crédito tributário, materialização dessa obrigação, constitui um devedor na relação jurídica. • O lançamento é um ato de conhecimento do fato gerador da obrigação, de apuração do quantum devido e de identificação do devedor da relação. São 3 as modalidades do lançamento: por declaração – o sujeito passivo presta, mediante declaração ao sujeito ativo, informações sobre a matéria de fato, que servirão para que a administração constitua o crédito tributário a seu favor. A seguir, encaminha-se ao SP a notificação do lançamento feito para que este possa efetuar o pagamento. Exemplo: na chegada de mercadoria estrangeira trazida na bagagem de passageiro procedente do exterior, quando sujeita à incidênciado II. por homologação – é a modalidade mais aplicada no Direito Tributário. Cabe ao SP não só informar sobre as situações de fato do lançamento, como, também, antecipar o pagamento do tributo, o que será homologado pela autoridade administrativa. Exemplo: imposto de renda das pessoas físicas. de ofício – é aquele em que a autoridade administrativa lança o tributo sem a participação do SP. Exemplo: auto de infração lavrado. Uma vez constituído, o crédito tributário pode ser objeto de alterações como a SUSPENSÃO (sustação da exigência do crédito tributário); EXTINÇÃO (término do crédito e respectivamente da obrigação tributária) e EXCLUSÃO (é a dispensa pelo poder público, através de lei, da exigência do crédito tributário ao SP). Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 5 Fato Gerador da OBRIGAÇÃO PRINCIPAL = Recolhimento do Imposto Fato Gerador da OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA = Preenchimento de Guias de de Recolhimento, Emissão de Notas Fiscais, Declarações de Imposto sobre a Renda, etc. d) Meios de evitar o pagamento de tributo: • ELISÃO: é toda conduta que, por meio lícito, evita ou retarda a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária ou reduz os efeitos que lhe são próprios. Exemplo: o engarrafamento de certa bebida em recipiente de 3 litros, à alíquota de 8%, ao invés do engarrafamento em recipiente de 1 litro à alíquota de 10%; opção pelo Lucro Presumido ao Real pelo fato de existirem poucas despesas operacionais. • EVASÃO: toda conduta que, por meio ilícito, impede ou modifica a configuração do fato gerador de obrigação tributária. A evasão pode ser de 2 espécies, infração ou Delito. � INFRAÇÃO: comportamento antijurídico, caracterizado pela fraude tributária culposa, cometida por negligência, imperícia ou imprudência. É também chamada de ilícito tributário. Exemplo: falta de informações corretas em declaração de imposto de renda, ocasionando falta ou diminuição do tributo. � DELITO: é a fraude tributária dolosa. O infrator age deliberadamente contra a lei, com a intenção de alcançar o evento ilícito. São espécies de Delito, a Fraude e a Sonegação. (*dolo: vontade consciente e livre dirigida a um fim ilegítimo.) _ FRAUDE: ocorre posteriormente ao fato gerador e consiste na falsificação de documentos fiscais, na prestação de informações falsas ou na inserção de elementos inexatos nos livros fiscais, com o objetivo de não pagar o tributo ou de pagar importância inferior à devida. Exemplo: venda de imóvel por valor inferior ao real; emissão de nota calçada. _ SONEGAÇÃO: dá-se após a ocorrência do fato gerador e consiste na sua ocultação com o objetivo de não pagar tributo de acordo com a lei, sem que haja qualquer modificação na estrutura da obrigação ou na responsabilidade do contribuinte. Exemplo: falta de emissão de notas fiscais ou recibos pela venda ou prestação de serviços. 4) IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES Os impostos e contribuições constantes da CF - Constituição Federal de 1988 são os seguintes: • NIVEL FEDERAL IMPOSTOS (Art.153 da CF) Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 6 MEIOS ELISÃO EVASÃO INFRAÇÃO DELITO FRAUDE SONEGAÇÃO • II Imposto de Importação (Art.153 I da CF) • IE Imposto de Exportação (Art.153 II da CF) • IR Imposto sobre a Renda (Art.153 III da CF) • IPI Imposto de Produtos Industrializados (Art.153 IV da CF) • IOF Imposto sobre Operação de Crédito, Câmbio e Seguro, Títulos ou Valores Mobiliários (Art.153 V da CF) (também conhecido como IOF) • IPTR Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (Art.153 VI da CF) • GR Imposto sobre Grandes Fortunas (Art. 153 VII da CF) * CONTRIBUIÇÕES • PIS Programa de Integração Social (Art. 195 I e 239 da CF) • COFINS Contribuição Social sobre o Faturamento (art.195 I da CF) • CSLL Contribuição Social Sobre o Lucro (Art. 195 I da CF) • INSS Contribuição Previdenciária (Art. 201 da CF) • CPMF Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira CIDE Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico sobre Combustíveis e Remessa de Royalties (Art. 149 da CF) • NIVEL ESTADUAL IMPOSTOS (Art. 155 da CF) • ITCD Transmissão "causa mortis" e doação de bens ou direitos(Art.155 I da CF) • ICMS Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Intermunicipal e Comunicação (Art.155 II da CF) • IPVA Propriedade de Veículos Automotores (Art.155 III da CF) • NÍVEL MUNICIPAL IMPOSTOS (Art. 156 da CF) • IPTU Imposto s/ Propriedade Predial e Territorial Urbana (Art.156 I da CF) • ITBI Imposto Transmissão "inter vivos" de Bens Imóveis (Art.156 II da CF) • ISS Imposto sobre Serviços, exceto os constantes do Art 155 II (Art.156 III da CF) Classificação dos impostos Os impostos podem ser classificados em diretos e indiretos. Embora utilizada, essa classificação é considerada por muitos autores sem qualquer caráter científico Pelo menos três linhas de raciocínio podem ser utilizadas para diferenciar os impostos diretos dos indiretos, quais sejam: A da incidência econômica, que se refere ao critério da repercussão, onde os impostos diretos são os que incidem sobre a própria pessoa que os recolhe, e os indiretos, onde o respectivo ônus financeiro é repassado a terceira pessoa. O do fato gerador, onde o imposto direto incide sobre situações permanentes, continuadas ou duráveis, enquanto o indireto incide sobre atos ou fatos instantâneos. Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 7 O critério administrativo, pelo qual o imposto direto é aquele lançado pelas repartições fiscais, enquanto o indireto é aquele em que o lançamento é de iniciativa do próprio contribuinte. Impostos - espécies Impostos Diretos – São aqueles em que o contribuinte não tem possibilidade de transferir a carga fiscal para outra pessoa, recaindo o tributo diretamente sobre a pessoa do contribuinte de direito. Por exemplo - IR, IPTU, ITR, ITBI, IPVA e ITD. Impostos Indiretos - São aqueles em que o contribuinte de direito transfere para outras pessoas a carga tributária, pois que estas é que suportam o imposto como contribuintes de fato. Neste tipo de imposto, o contribuinte de direito e o contribuinte de fato não se confundem, ocorrendo neste caso o que se chama de repercussão tributária. Por exemplo - ICMS, IPI, ISS e as Contribuições para o PIS e a COFINS. 5) ANO-CALENDÁRIO E EXERCÍCIO Para fins de Legislação do Imposto sobre a Renda das pessoas Físicas, o Ano-calendário é o ano de referência para os recebimentos e para os gastos na Declaração do imposto e o Exercício é o ano que corresponde ao período de entrega da Declaração de Ajuste. Exemplificando: A DAA/2014 corresponde a Declaração de Ajuste Anual da Pessoa Física que auferiu rendimentos no ano de 2013 (Ano-calendário ou base) e que deverá ser entregue ao Fisco no ano de 2014 (Exercício). SEGUNDA PARTE TRIBUTAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOA FÍSICA As pessoas físicas domiciliadas ou residentes no Brasil, titulares de disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza, inclusive rendimentos e ganhos de capital, são contribuintes do imposto de renda, sem distinção da nacionalidade, sexo, idade, estado civil ou profissão (Lei nº 4.506, de 30 de novembro de 1964, art. 1º, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, art. 43, e Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, art. 4º). São obrigados a declarar os contribuintes que em determinado ano-calendário esteja enquadrado em pelo menos uma das situações definidas em norma emanada da Receita Federal do Brasil, como, por exemplo, quem recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou exclusivamente na fonte acima de R$ 40.000,00. A Declaração de Ajuste Anual deveser apresentada no período de 1º de março a 30 de abril. A cada mês os contribuintes antecipam o recolhimento do imposto sobre a renda na forma de imposto retido na fonte ou sob a forma de carnê-leão. Para se verificar se o total do imposto antecipado de janeiro até dezembro é suficiente para quitar o imposto devido no ano, é necessário que o contribuinte entregue a Declaração de Ajuste Anual (DAA) do imposto sobre a renda até o último dia útil do mês de abril do ano seguinte. Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 8 Os tipos de rendimento se dividem em: a) Rendimentos tributáveis (exemplo: rendimentos do trabalho, aluguéis...); b) Rendimentos isentos e não tributáveis (ex.: proventos de aposentadoria, pensão ou reforma por moléstia grave, dividendos ...); c) Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva/ definitiva (ex.: 13º salário, aplicações financeiras...). São dois modelos de Declaração de Imposto sobre a renda da Pessoa Física: a que utiliza o desconto simplificado e a que utiliza as deduções legais, conforme demonstrado abaixo. UTILIZANDO O DESCONTO SIMPLIFICADO UTILIZANDO AS DEDUÇÕES LEGAIS • DESCONTO PADRÃO DE 20%. • SEM NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO. • DEDUTIBILIDADE PRECISA DE COMPROVAÇÃO DOCUMENTAL. • EXISTEM DEDUÇÕES COM LIMITES (Prev. Privada, Despesas com instrução, Dependentes, Doações, contribuição Patronal) E SEM LIMITES (Previdência Oficial, Pensão Alimentícia, Despesas Médicas, Livro Caixa). A Declaração de Ajuste Anual deve ser elaborada com o uso de computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração (PGD), disponível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Para o preenchimento da declaração o contribuinte deverá fazer o “download” do programa acessando o sitio da Receita Federal, . No sítio da Receita Federal clicar em “Declaração do IRPF” e depois “download de programas” Programa IRPF. Para enviar a declaração deverá também fazer o “download” do programa Receitanet. GANHO DE CAPITAL O ganho de capital tributável é a diferença positiva entre o valor da alienação dos bens e direitos e o respectivo custo de aquisição, atualizado monetariamente até 31/12/1995. A alíquota do imposto é de 15%. Estão sujeitas à apuração de ganho de capital as operações que importem: I - alienação, a qualquer título, de bens ou direitos ou cessão ou promessa de cessão de direitos à sua aquisição, tais como as realizadas por compra e venda, permuta, adjudicação, desapropriação, dação em pagamento, procuração em causa própria, promessa de compra e venda, cessão de direitos ou promessa de cessão de direitos e contratos afins; II - transferência a herdeiros e legatários na sucessão causa mortis, a donatários na doação, inclusive em adiantamento da legítima, ou atribuição a ex-cônjuge ou ex-convivente, na dissolução da sociedade conjugal ou união estável, de direito de propriedade de bens e direitos adquiridos por valor Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 9 superior àquele pelo qual constavam na Declaração de Ajuste Anual do de cujus, do doador, do ex- cônjuge ou ex-convivente pelos valores informados na última declaração de quem os declarava; III - alienação de bens ou direitos e liquidação ou resgate de aplicações financeiras, de propriedade de pessoa física, adquiridos, a qualquer título, em moeda estrangeira. Dentre as isenções relativas ao ganho de capital destacam-se: a) Alienação, por valor igual ou inferior a R$ 440.000,00, do único bem imóvel que o titular possua, individualmente, em condomínio ou em comunhão, independentemente de se tratar de terreno, terra nua, casa ou apartamento, ser residencial, comercial, industrial ou de lazer, e estar localizado em zona urbana ou rural, desde que não tenha efetuado, nos últimos cinco anos, outra alienação de imóvel a qualquer título, tributada ou não. b) Alienação de bens ou direitos de pequeno valor. A venda de bens por valor mensal menor que R$ 35.000,00 está isenta do pagamento do imposto de renda sobre o ganho de capital. c) A partir de 16/06/2005, o ganho auferido por pessoa física residente no Brasil na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 dias contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País. A opção pela isenção de que trata este item é irretratável e o contribuinte deve informá-la no respectivo Demonstrativo da Apuração dos Ganhos de Capital da Declaração de Ajuste Anual. Exercícios: a) FRED possuía 2 imóveis. Alienou um deles em Agosto/12 por R$ 210.00,00 que estava registrado em sua DIRPF por R$ 160.000,00. Ele adquiriu no mês seguinte um imóvel R$ 120.000,00 e 20 dias depois, um outro por R$ 110.000,00. Qual a situação tributário dele em relação ao imposto sobre a renda da pessoa física? Haverá pagamento de imposto? Em caso positivo, quanto? b) JÔ possuía apenas um imóvel, ao longo de cinco anos, e resolveu vendê-lo em Fevereiro de 2014 por R$ 500.000,00. Na sua Declaração de Imposto sobre a Renda, o bem estava registrado por R$ 200.000,00. Qual a situação tributário dele em relação ao imposto sobre a renda da pessoa física? Haverá pagamento de imposto? CARNÊ-LEÃO A pessoa física residente no País que recebe rendimentos de pessoa física ou do exterior, quando não tributados na fonte no Brasil, está obrigada a efetuar o recolhimento mensal (carnê-leão) do imposto sobre a renda. O imposto relativo ao carnê-leão é calculado mediante a aplicação da tabela progressiva mensal, vigente no mês do recebimento do rendimento, sobre o total recebido no mês, observado o valor do rendimento bruto relativo a cada espécie, devendo ser recolhido até o último dia útil do mês subseqüente ao do recebimento. Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 10 Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto, quando não utilizados para fins de retenção na fonte, podem ser deduzidos, observados os limites e condições fixados na legislação pertinente: I - as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais, ou de escritura pública a que se refere o art. 1.124-A da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil; II - o valor mensal por dependente fixado pela legislação vigente; III - as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cujo ônus tenha sido do próprio contribuinte e desde que destinado a seu próprio beneficio; IV - as despesas escrituradas em livro Caixa; V – A partir de 28 de agosto de 2009, até o exercício de 2014, ano-calendário de 2013, para fins de implementação dos serviços de registros públicos, em meio eletrônico, os investimentos e demais gastos efetuados com informatização, que compreende a aquisição de hardware, aquisição e desenvolvimento de software e a instalação de redes pelos titulares dos referidos serviços, poderão ser deduzidos da base de cálculo mensal e da anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, desde que escrituradas em livro Caixa, e comprovadas como documentação hábil e idônea. TERCEIRA PARTE RETENÇÕES DE TRIBUTOS PELA FONTE PAGADORA A legislação Federal determina situações específicas em que a fonte pagadora efetue a retenção de tributos por ocasião dos pagamentos efetuados a empregados, nas remessas para o exterior e nas aplicações financeiras. A fontepagadora retém os tributos, descontando o seu valor do pagamento, remessa ou rendimento, e posteriormente faz o recolhimento do valor retido ao Governo. Essas retenções ora tem o caráter de alimentar o caixa do Governo, ora tem apenas a função de registrar a operação para que possa obter a informação da fonte pagadora e, com base nessa informação, cobrar de quem sofreu o desconto, a declaração e tributação da receita correspondente. A Pessoa Física, dependendo do tipo de rendimento, como em relação aos rendimentos do trabalho, aluguéis tratam o valor retido de Imposto de Renda com uma antecipação do devido na declaração. As retenções sobre outros rendimentos como 13º salário e financeiros são consideradas definitivas e exclusivas na fonte. 1) Pagamentos a Pessoas Físicas a) Rendimentos do trabalho Assalariado • O Pagamento de salário, inclusive adiantamento de salário a qualquer título, indenização sujeita à tributação, ordenado, vencimento, provento de aposentadoria, reserva ou reforma, pensão civil ou militar, soldo, pro labore, remuneração indireta, retirada, vantagem, subsídio, comissão, corretagem, benefício (remuneração mensal ou prestação única) da previdência social, remuneração de conselheiro fiscal e de administração, diretor e administrador de pessoa jurídica, titular de empresa individual, gratificação e participação dos dirigentes no lucro e demais remunerações decorrentes de vínculo empregatício, recebidos por pessoa física residente no Brasil. Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 11 • A Participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa. • O Rendimento efetivamente pago ao sócio ou titular de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional, a título de pro labore, aluguel e serviço prestado. Alíquota e Base de Cálculo O imposto será calculado mediante a utilização da tabela progressiva mensal. Para efeito de determinação da base de cálculo sujeita à incidência do imposto na fonte, poderão ser deduzidas do rendimento bruto: a) as importâncias pagas a título de pensão alimentícia em face das normas do direito de família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais, ou por escritura pública; b) a quantia fixada por dependente; c) as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; d) as contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no Brasil e as contribuições para o Fapi, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social no caso de trabalhador com vínculo empregatício ou de administrador que seja também contribuinte do regime geral de previdência social; e) a quantia fixada referente à parcela isenta dos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos de idade Alíquotas – tabela progressiva – Exercício 2014 – Ano-calendário 2013 Isenção e não incidência • Valores recebidos a título de pensão ou aposentadoria quando o beneficiário for portador de doença grave com base em conclusão de medicina especializada mesmo que a doença tenha sido contraída após a concessão da pensão ou aposentadoria. Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 12 a) nos meses de janeiro a dezembro: Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) Até 1.710,78 - - De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31 De 2.563,92 até 3.418,59 15,0 320,60 De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00 Acima de 4.271,59 27,5 790,58 • Valores pagos a titular ou a sócio de microempresa ou empresa de pequeno porte, que optarem pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pro labore, aluguéis ou serviços prestados. • Rendimentos recebidos pelas pessoas físicas decorrentes de seguro-desemprego, auxílio natalidade, auxílio-doença, auxílio-funeral e auxílio-acidente, pagos pela previdência oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pelas entidades de previdência privada. • Pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a título de incentivo à adesão a programas de demissão voluntária (PDV). • A partir de 01/01/96 não estão sujeitos ao imposto de renda os lucros e dividendos, apurados contabilmente pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, presumido ou arbitrado, pagos ou creditados a sócios, acionistas ou titular de empresa individual. (Lei nº 11.196, de 2005, art. 70, I, d, com a redação dada pelo art. 5º da Lei nº 11.933, de 2009) 2) Planos Previdenciários b.1) Optantes pela tributação progressiva O Pagamento de beneficio ou resgate de valores acumulados relativos a planos de caráter previdenciário estruturados na modalidade de beneficio definido. O Pagamento de beneficio relativo ao plano de caráter previdenciário estruturado nas modalidades de contribuição definida ou contribuição variável por entidade de previdência complementar ou sociedade seguradora, ou de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) e PGBL. Retenção de 15% - O rendimento será tributado na declaração de ajuste anual e o imposto retido será considerado como antecipação. b.2) Optantes pela tributação regressiva O Pagamento de beneficio relativo ao plano de caráter previdenciário estruturado nas modalidades de contribuição definida ou contribuição variável por entidade de previdência complementar ou sociedade seguradora, ou de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) e PGBL. Retenção exclusiva na fonte nas seguintes alíquotas: 35 % nos resgates com prazo inferior ou igual a 2 anos 30% nos resgates com prazo superior a 2 anos e inferior ou igual a 4 anos 25% nos resgates com prazo superior a 4 anos e inferior ou igual a 6 anos 20% nos resgates com prazo superior a 6 anos e inferior ou igual a 8 anos 15% nos resgates com prazo superior a 8 anos e inferior ou igual a 10 anos 10% nos resgates com prazo superior a 10 anos. As aplicações feitas em qualquer uma dessas modalidades poderão ser deduzidas na declaração de ajuste anual, limitada a 12% do rendimento bruto tributado. A tributação do VGBL incide sobre o rendimento, mas o valor aplicado não poderá ser deduzido na declaração de ajuste anual 3) Rendimento do Trabalho Sem Vínculo Empregatício Importâncias pagas por pessoa jurídica à pessoa física prestadora de serviço (autônomo), a título de comissões, corretagens, gratificações, honorários, direitos autorais e remunerações por quaisquer outros serviços prestados, sem vínculo empregatício, inclusive as relativas a empreitadas de obras exclusivamente de trabalho, as decorrentes de fretes e carretos em geral e as pagas pelo órgão gestor de mão-de-obra do trabalho portuário aos trabalhadores portuários avulsos. Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 13 Alíquotas / base de cálculo O imposto será calculado mediante a utilização da tabela progressiva mensal. Para efeito de determinação da base de cálculo sujeita à incidência do imposto na fonte, poderão ser deduzidas do rendimento bruto: a) as importâncias pagas a título de pensão alimentícia, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais, ou por escritura pública; b) a quantia fixada pela legislação por dependente; e c) ascontribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 3. DIRF- Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte DIRF é a declaração feita pela FONTE PAGADORA, com o objetivo de informar à Secretaria da Receita Federal do Brasil o valor do imposto de renda e/ou contribuições retidas na fonte, dos rendimentos pagos ou creditados para seus beneficiários. A DIRF deverá ser entregue anualmente, até o último dia útil do mês de fevereiro do ano seguinte a que se refere. Os dados informados pelas pessoas Jurídicas na DIRF deverão ser cruzados com as informações constantes das Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física. Comprovante de Rendimento As fontes pagadoras deverão informar até o último dia do mês de fevereiro do ano seguinte a que se referem os rendimentos pagos a pessoas físicas e os respectivos descontos efetuados, bem como o valor do Imposto de Renda retido. Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 14 TRABALHOS PRÁTICOS PARA AVALIAÇÃO I) DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL: a) Dados para preenchimento: Você é empregado (a) de empresa do setor privado na função de gerente comercial. Seus rendimentos anuais no ano-calendário de 2013 foram de R$ 168.000,00. De acordo com o seu comprovante de Rendimentos Anuais, fornecido pela empresa, houve uma retenção de R$ 18.480,00 a título de contribuição para seguridade social (INSS) e uma retenção na fonte de imposto de renda no valor de R$ 31.518,00. O valor do 13º salário foi de R$ 14.000,00 (IRF de R$ 3.850,00). Você é casado (a) e sua (seu) cônjuge declara em separado. Você possui três filhos: um de 26 anos cursando universidade particular e dois menores, João da Silva e Maria da Silva, nascidos em 01/04/2008 e 01/05/2004 respectivamente, cursando o mesmo colégio particular. Os valores gastos em 2013 com educação foram: R$ 3.600,00 ref. a João e R$ 6.000,00 ref. a Maria. O gasto com material escolar dos dois foi de R$ 1.100,00 com a papelaria “Grilo Falante” (CNPJ 00.000.000/0001-00). Houve, também um gasto de R$ 1.500,00 com cursinho de inglês de sua filha. Você recebeu em Julho de 2013 um montante de R$ 20.000,00 relativo a uma ação trabalhista envolvendo determinada gratificação que não fora recebida à época durante 12 meses. Houve um IRF de R$ 600,00. Seus gastos médicos envolvem: a) Um plano de saúde (BoaMorte Ltda – 111.111.111/0001-99) pago em 2013 no total de R$ 6.000,00, sendo R$ 2.000,00 ref. ao titular do plano (você!), R$ 2.000,00 para sua (seu) cônjuge e R$ 1.000,00 para cada filho. Todos dependentes do plano de saúde; b) Gastos com dentista (Sr. Tiradentes Peixoto – 888.999.555-00), sendo R$ 500,00 para cada filho e R$ 1.000,00 com você; c) Um pagamento de consulta médica no valor R$ 350,00 ref. ao seu cardiologista; d) Um gasto de R$ 500,00 com uma enfermeira que ficou uma noite cuidando de um dos filhos. As despesas pagas em 2013 ref. ao jardineiro foi R$ 500,00. A Contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico foi de R$ 985,96, cujos dados da empregada doméstica são os seguintes: Isaura Lelê, CPF nº 555.111.22-85 e NIT nº 123.45678.90-1. Você possui uma casa, adquirida em 1998 no valor de R$ 250.000,00, um veículo, ano 2012, no valor de R$ 38.000,00 e um empréstimo concedido em Outubro de 2012 a Pedro da Silvassauro (222.444.666-88) no valor de R$ 12.000,00. Possui, ainda, no Banco JUROVIVO S/A o seguinte: a) Uma caderneta de poupança: 31/12/12 � R$ 22.000,00 e 31/12/13 � R$ 25.000,00. Em 2013 houve um rendimento de R$ 1.500,00. b) Saldo em Conta-Corrente: 31/12/12 � R$ 3.000,00 e 31/12/2013 � R$ 2.500,00; Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 15 c) Aplicação financeira em Renda fixa: 31/12/12 � zero e 31/12/13 � R$ 3.000,00. O rendimento do período foi de R$ 700,00. Você também ingressou no mês de Maio de 2013 em um VGBL, cujo valor pago até 31/12/2013 foi de R$ 1.200,00. Também houve uma doação em dinheiro no valor de R$ 4.000,00 para o seu irmão (Zé Pidão – 444.999.222-52) em Outubro de 2013. Com base nos dados acima, confeccione a sua Declaração de Ajuste Anual (2014) utilizando o Programa disponibilizado no site da Receita Federal do Brasil de acordo com a legislação vigente. A Declaração de Ajuste Anual da Pessoa Física/2014 deverá ser entregue no dia determinado em sala de aula – 4,0 pontos. ATENÇÃO: NÃO TRANSMITA A DECLARAÇÃO DE IMPOSTO SOBRE A RENDA !!!!!!!! Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 16 2) LIVRO CAIXA/CARNÊ-LEÃO: Escriture o livro caixa de um dentista e apure o valor a recolher pelo carnê-leão, no mês de Janeiro de 2014, que em seu consultório obteve as receitas e contraiu as despesas a seguir: Rendimento recebido de Pessoa Física 9.500,00 Rendimento recebido de Pessoa Jurídica 3.900,00 Aluguel do consultório 1.250,00 Material utilizado nos tratamentos 2.000,00 Conta de água 220,00 Condomínio 310,00 Combustível do veículo 450,00 Remuneração da secretária 1.000,00 Aquisição de computador 900,00 Conta de luz 290,00 Conta de telefone 280,00 Observação: a) Para escrituração do livro caixa e apuração do valor a recolher pelo carnê-leão, utilize o programa “Carnê-leão 2014” do site da Receita Federal; b) O livro caixa e o demonstrativo do valor a recolher deverão ser entregues no dia determinado em sala de aula – 2,0 pontos. Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 17 3) GANHO DE CAPITAL: Apure o ganho de capital, de um Contribuinte (Pessoa Física) que vendeu um imóvel em 2014. O ganho não está amparado por isenção e o vendedor não pretende com o valor da venda adquirir outro imóvel nos próximos 180 dias. A apuração do ganho deverá ser efetuada com o preenchimento da declaração de Ganho de Capital. O Contribuinte Pagou 10% de comissão para o vendedor sobre o preço de venda do imóvel a título de comissão. A declaração de Ganho de Capital deverá ser obtida no Sítio da Receita Federal: www.receita.fazenda.gov.br. Dados: Data da venda: 10/06/2014 Valor da Venda recebido a vista: R$ 400.000,00 Valor pago na aquisição: Em 10/06/1997 R$ 100.000,00 Observação: a) Para a apuração do ganho de Capital e do valor do Imposto de renda a recolher, utilize o programa “Ganho de capital 2014” do site da Receita Federal; b) A declaração do ganho de capital deverá ser entregue no dia determinado em sala de aula – 2,0 pontos. Elaboração e Apresentação: PROF. MARCELO ADRIANO SILVA 18
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