Buscar

Coberturas verdes Pini jul 2009

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Telhados verdes 
Coberturas verdes projetadas no Brasil oferecem sistemas diferenciados para 
proporcionar conforto térmico colaborando com o meio ambiente 
 
Renata D'Elia 
 
 
Na era do aquecimento global, em que o planeta corre sérios riscos ambientais, nada mais 
acertado do que investir no uso de tecnologias sustentáveis, principalmente na construção 
civil. Criados na Alemanha, os telhados verdes ganharam espaço em toda a Europa a partir 
da década de 1960 e viraram sinônimo de requinte e bem-estar no topo de cidades como 
Nova York. Aliando paisagismo à redução das temperaturas internas das edificações, os 
green roofs - também conhecidos como telhados vivos - podem ajudar a controlar o efeito 
estufa, melhorar a qualidade do ar por meio da fotossíntese, reduzir o escoamento de águas 
pluviais para as vias públicas e atenuar efeitos dos bolsões de calor das metrópoles. 
Para o arquiteto alemão Jörg Spangenberg, doutorando pela Bauhaus em convênio com a 
USP (Universidade de São Paulo), o custo- benefício da solução compensa. De acordo com 
sua pesquisa aplicada no Laboratório de Conforto Ambiental e Eficiência Energética da 
Página 1 de 10Revista Téchne
28/08/2010http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/148/imprime144157.asp
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, a utilização em larga escala dos telhados 
verdes poderia reduzir 1oC ou 2oC a temperatura nas grandes cidades. "O cálculo depende 
da direção e intensidade do vento, entre outros fatores. Mas essa redução já é suficiente 
para impactar na qualidade de vida da população e das pessoas que habitam esses 
ambientes", afirma. 
Segundo Spangenberg, a redução da temperatura da superfície das lajes após a instalação 
das coberturas diminui cerca de 15°C, o que influencia na sensação de conforto térmico dos 
ambientes. A diferença também é sentida no consumo de energia elétrica. Dependendo do 
tipo de telhado, capacidade de área, vegetação utilizada e do sombreamento, estima-se que, 
no andar de cobertura, a redução da carga térmica para o condicionador de ar seja de 
aproximadamente 240 kWh/m², proporcionado pela evapotranspiração. 
No Brasil, embora a oferta específica de tecnologias tenha aumentado na última década, 
existem ainda poucas opções no mercado. "No Brasil, a solução precisa ainda ser 
popularizada. Creio que as prefeituras devam pensar em estratégias de incentivo", diz 
Spangenberg. A busca pelas certificações LEED (Leadership in Energy and Environmental 
Design), concedida para edifícios sustentáveis, deve aumentar expressivamente essa 
demanda. De olho nesse mercado, empresas especializadas oferecem coberturas verdes 
inteligentes e adequadas para diferentes tipos de lajes e estruturas. 
Biotelhado Premium 
A instalação do Biotelhado Premium consiste em encaixar os módulos já montados e 
plantados na superfície da laje. Acompanhe as etapas 
 
 
 
 
 
1- Grelhas de drenagem 
2- Instalação dos módulos de grama 
3- Biotelhado recém-instalado 
4- Biotelhado após dois meses 
 
 
 
Página 2 de 10Revista Téchne
28/08/2010http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/148/imprime144157.asp
 
Sistema Alveolar Ecotelhado 
As fotos ao lado mostram a visão geral do sistema desmontado, antes da instalação, com 
cada uma das camadas do módulo: 
1- Membrana Ecotelhado antirraízes (preta 
200 micras) 
2- Membrana Alveolar Ecotelhado (2 cm) para 
drenagem e retenção de água 
3- Membrana Filtrante Ecotelhado 
4- Módulo Ecotelhado (8 cm) que evita 
erosão, a compactação e aeração 
5- Substrato Leve Ecotelhado (1 cm ou mais, 
dependendo da análise) 
 
 
 
 
 
1- O primeiro passo é colocar 
a membrana de retenção 
sobre a membrana antirraízes 
2- A seguir, vemos a colocação 
da membrana de retenção 
3- A membrana alveolar é 
cortada e aplicada 
4- Ecotelhado recém-colocado 
em Niterói (RJ) 
Página 3 de 10Revista Téchne
28/08/2010http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/148/imprime144157.asp
 
 
 
Vantagens e 
cuidados especiais 
Para o arquiteto Fred 
Seigneur, consultor em 
conforto ambiental, as 
coberturas verdes podem 
garantir a longevidade das 
camadas de 
impermeabilização, contanto 
que haja cuidados especiais 
nessa etapa da implantação. A 
proteção pode ser feita com 
manta de PEAD (polietileno de 
alta densidade), cimento 
polimérico ou manta geotêxtil, 
para citar alguns exemplos. E, 
ao contrário do que se 
imagina, a solução pode 
funcionar como camada de isolamento, prevenindo o rompimento da impermeabilização ao 
se eliminarem os efeitos destrutivos da constante dilatação e contração das superfícies, 
dadas as mudanças de temperatura e à insolação. 
Mas para que a água da chuva não se acumule, provocando infiltrações, transbordamentos, 
trincas estruturais ou até o colapso da estrutura, a resistência da laje deve ser equivalente 
ao acúmulo de água e ao peso total da cobertura verde, incluindo o substrato das plantas e o 
sistema de drenagem. De acordo com Seigneur, as estruturas subjacentes, como vigas e 
pilares, também precisam ser estudadas em edifícios tanto em fase de projeto quanto de 
reformas, respeitando a sobrecarga a ser acrescentada à laje de cobertura e ao sistema 
específico que se pretende inserir, providenciando-se reforço estrutural caso necessário. 
Telhados verdes podem ser extensivos ou intensivos. Os extensivos são mais leves, com 
espessura do substrato de 5 cm a 15 cm. De manutenção mais baixa, são compostos de 
espécies vegetais herbáceas e gramíneas, na maioria dos casos. De acordo com a Igra 
(International Green Roof Association), a sobrecarga total da cobertura pode variar de 60 kgf 
a 150 kgf/m2. Já os intensivos funcionam como jardins suspensos. São coberturas mais 
pesadas, cuja espessura do substrato fica entre 15 cm e 50 cm, em que se utilizam plantas 
gramíneas, arbustivas e arbóreas. Nesse caso, a Igra recomenda que a sobrecarga 
considerada se situe entre 180 kg/m2 e 500 kg/m2, incluindo o sistema saturado de água. 
"O sistema de drenagem pode ser diferente de acordo com o porte da vegetação", afirma 
Adriana Brito, arquiteta do Laboratório de Componentes e Sistemas Construtivos do IPT 
(Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo). Segundo ela, o mecanismo de 
drenagem, em contato com o substrato, onde os vegetais se desenvolvem, deve filtrar a 
água e promover a aeração do sistema. Também deve funcionar como barreira mecânica às 
raízes e escoar a água através das instalações de águas pluviais do edifício, sempre de 
Página 4 de 10Revista Téchne
28/08/2010http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/148/imprime144157.asp
acordo com as normas vigentes. 
Sistemas diferenciados 
Sistemas modulares, alveolares, laminares e projetos especiais fazem parte do hall de 
tecnologias mais modernas de coberturas verdes disponíveis no mercado. Duas das 
principais empresas do ramo - a Ecotelhado, de Porto Alegre (mas com representantes em 
várias cidades brasileiras), e o Instituto Cidade Jardim, de Itu (SP) - já realizaram centenas 
de obras e oferecem opções customizadas para diferentes edifícios. 
Um desses sistemas é o Biotelhado I Cidade Jardim, sistema modular composto por material 
biodegradável, que pode ser usado em coberturas planas ou inclinadas. A versão Premium 
do produto conta com reservatório interno de água, implicando menor necessidade de 
irrigação para manutenção, com peso saturado de 80 kg/m2, dimensões de 0,40 m x 0,50 m 
x 0,05 m e capacidade de armazenamento de 16 l/m2 por módulo. Segundo o engenheiro 
agrônomo Sérgio Rocha, diretor do Instituto Cidade Jardim, o reservatório interno 
disponibilizao dobro da água que um sistema similar sem reservatório consegue manter, 
eliminando a necessidade de irrigação complementar durante os meses de seca (estimativas 
aplicáveis à região Sudeste). 
Rocha diz que os módulos são fabricados com fibra de coco, que se decompõe naturalmente 
após a instalação e se incorpora ao substrato de baixo teor orgânico, onde as mudas são 
plantadas. As espécies disponíveis são as suculentas herbáceas do tipo forração, que não 
formam raízes lenhosas, consomem pouca água, não precisam de podas e demandam pouca 
adubação complementar. As plantas não podem ser pisadas. O preço do produto é de R$ 
173,13/m2, mais os custos de instalação. 
"O Biotelhado garante oferta de água reservada durante até 44 dias nos meses de inverno, 
considerandose estimativas da região Sudeste. Algumas plantas suculentas suportam até 88 
dias sem irrigação. Essas ocasiões são raras, por isso praticamente não há necessidade de 
irrigação artificial", diz Sérgio Rocha. Em regiões áridas, como Brasília (com mais de cinco 
meses consecutivos sem chuva), irão sempre demandar irrigação complementar e devem 
receber orientações específicas. A manutenção recomendada pelo Cidade Jardim deve 
ocorrer a cada seis meses e inclui adubação de reforço, retirada de eventuais plantas 
invasoras, e limpeza das caixas de drenagem. O custo da visita em São Paulo é de cerca de 
R$ 1.500 para cada 100 m2 de Biotelhado. 
A empresa trabalha também com projetos especiais de coberturas intensivas. Nesse caso, 
Rocha afirma que é possível utilizar praticamente qualquer tipo de planta. "Podemos 
trabalhar tanto com uma maior diversidade de plantas suculentas, se o objetivo for estética 
e baixa manutenção, como também com um gramado, e praticamente qualquer árvore ou 
arbusto. Tudo depende do objetivo de uso e do quanto o cliente quer investir em seu 
telhado", esclarece. O volume de substrato é maior e as plantas são mais pesadas, por isso é 
preciso definir caso a caso qual será a sobrecarga e então pensar no dimensionamento 
estrutural necessário para esses projetos. 
Tanto nos projetos especiais quanto na instalação dos módulos de Biotelhado, Rocha enfatiza 
cuidados para evitar a compactação do substrato, e assim evitar a formação de pontos 
alagados ou lamacentos no telhado. "Devemos manter o substrato elevado, afastado da 
estrutura base. Por isso os sistemas possuem espaço livre para escoamento interno da água, 
bem como um fluxo constante de ar para a aeração do sistema." Quando se tratarem de 
arbóreas, com raízes lenhosas, será necessário avaliar a necessidade de utilização de uma 
membrana antirraízes sem herbicidas sintéticos, que comprometem a qualidade da água 
Página 5 de 10Revista Téchne
28/08/2010http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/148/imprime144157.asp
efluente do telhado. "Caso se deseje um jardim suspenso com espécies lenhosas, optamos 
pela utilização de uma camada de proteção mecânica contra raízes - utilizamos chapas 
metálicas ou plásticas, dependendo da agressividade da planta e da sua velocidade de 
crescimento", explica o agrônomo. 
Sistema Modular Biotelhado 
As fotos detalham sequência de instalação de um jardim suspenso, uma cobertura intensiva. 
Os projetos de telhados verdes intensivos são mais complexos e costumam ser planejados 
com exclusividade. 
1- Impermeabilização e proteção mecânica 
2- Elementos de drenagem 
3- Camada de filtragem e separação 
4- Caixa de proteção para drenos 
5- Substrato de argila expandida 
6- Bordas de drenagem com acabamento em 
pedra São Tomé 
7- Plantio de mudas "in loco" 
8- Mudas recém-plantadas 
9- Jardim suspenso com seis meses após 
plantio 
10- Jardim suspenso um ano após plantio 
Página 6 de 10Revista Téchne
28/08/2010http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/148/imprime144157.asp
 
Sistema Laminar Ecotelhado 
1- Os módulos de piso elevado são colocados sobre laje impermeabilizada 
2- Em seguida, a membrana de retenção é colocada 
3- Colocação de substrato leve fibroso 
4- Leivas de grama são 
encaixadas 
Página 7 de 10Revista Téchne
28/08/2010http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/148/imprime144157.asp
5- Detalhe da lâmina de água 
subterrânea com dreno lateral 
6- Sistema instalado. A foto 
compara o sistema laminar e o 
lote testemunha após 30 dias 
de seca 
7- Sistema recém-colocado 
numa residência em Porto 
Alegre (RS) 
 
 
 
Reúso de água 
Os módulos 1 são posicionados sobre a laje 
impermeabilizada com os vasos para baixo, e 
depois cobertos com uma manta que os 
separa das raízes, sobre a qual se dispõe uma 
camada de substrato fibroso 2 . Ali se planta 
a grama. Porosos, eles são feitos de um 
material rígido que retém a umidade e os 
nutrientes e permite a passagem da água. 
Regulada por um ladrão 3 , a lâmina de água 
mantém-se em 4 cm. Para facilitar a 
manutenção, que deve ocorrer duas vezes ao 
ano, o ralo sifonado fica dentro de uma caixa 
de inspeção 4 . A água dos chuveiros e das 
pias é filtrada num reservatório e então 
bombeada até o telhado para a rega da 
grama, responsável por uma nova filtragem. 
Então, escoa para o sistema laminar, que a 
redireciona para as descargas. 
 
 
 
 
Página 8 de 10Revista Téchne
28/08/2010http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/148/imprime144157.asp
Alvéolos e lâminas 
A Ecotelhado, por sua vez, apresenta como 
diferenciais os sistemas alveolar e laminar. 
Segundo um dos sócios da empresa, o 
engenheiro agrônomo João Manuel Lick Feijó, 
o valor do investimento nos produtos vai de 
R$ 90,00 a R$ 160,00/m2, dependendo da 
complexidade do paisagismo a ser adotado, 
sem contar o plantio de leivas em grama, 
forração e instalação. A empresa fornece serviços de manutenção e oferece orientação 
específica sobre a irrigação em caso de seca prolongada. 
O sistema alveolar também consiste em módulos, com dimensões externas de 70 cm de 
comprimento x 35 cm de largura e 7 cm de espessura, subdivididos em oito compartimentos 
de 11 cm x 11 cm e 4 cm de profundidade. Feitos de resíduos de EVA (etil vinil acetato) 
moídos e aglutinados com cimento, são preenchidos com substrato nutritivo e funcionam 
como um xaxim artificial. A diferença é que vêm acrescidos de três membranas: antirraízes 
de polietileno de alta densidade, alveolar e filtrante. Retém 12 l/m2, boa parte em seus 
alvéolos. "Quando saturada a planta, ela deixa vazar o excedente pelas laterais da placa, 
que possui espaços vazios na parte inferior, conduzindo esse excedente em toda a extensão 
da laje até o ralo de drenagem. Assim, a laje se mantém sem umidade ficando a água toda 
retida na parte superior da placa", afirma Feijó. 
Os módulos podem ser plantados com grama ou forrações de baixo porte, proporcionando a 
possibilidade de paisagismo. O sistema é recomendado para laje plana e telhados com 
pequena declividade e pesa de 60 kg a 80 kg, dependendo do tipo de planta empregado, em 
geral, vegetação xerófila, de forração. Existem aqueles projetados para baixa manutenção, 
perenes, rústicos, com aspecto natural e outros bastante sofisticados com topiagem, plantas 
anuais, corte de grama e outras opções. "Apesar da membrana, procuramos evitar as que 
podem ocasionar problemas como bambu, fícus e plantas de maior porte", afirma Feijó. 
O Sistema Laminar Ecotelhado caracteriza-se por utilizar uma lâmina d'água sob um piso 
elevado feito de módulos de sustentação, e só pode ser instalado sobre telhados 
completamente planos. Vem acompanhado de membrana antirraízes e de retenção de 
nutrientes. A capacidade de retenção de água é de 40 l/m2, além do volume no substrato e 
nas plantas, somando até65 l/m2. O peso, porém, é de 120 kg/m2, variando de acordo com 
a vegetação escolhida. Ideal para grama, que mantém a umidade para conservação das 
lâminas, o sistema suporta grande diversidade de plantas arbóreas. "Esse sistema é 
recomendado para obras novas, em regiões sujeitas a longos períodos de estiagem. Se 
usarmos água cinza para irrigação acaba sendo muito prático por manter o reservatório 
embaixo da planta, que é irrigada por evaporação", explica Feijó (ver figura). 
O arquiteto Fred Seigneur, no entanto, ressalta que para qualquer cobertura verde, a 
impermeabilização deve ser checada a cada cinco anos. Já o manejo de massa de vegetação, 
para qualquer sistema e fabricante, requer manutenção a cada 12 meses, no máximo, para 
manter a eficiência dos sistemas. 
SERVIÇO 
Instituto Cidade Jardim: www.institutocidadejardim.com.br 
Ecotelhado: www.ecotelhado.com.br 
Colocação de bordas de acabamento com pedras São 
Tomé e jardim suspenso com forração herbácea
Página 9 de 10Revista Téchne
28/08/2010http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/148/imprime144157.asp
Conteúdo online exclusivo: 
>>> Veja mais fotos de projetos com cobertura verde 
 
Página 10 de 10Revista Téchne
28/08/2010http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/148/imprime144157.asp

Continue navegando