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E-Social 
100% Prático Geração, 
Assinatura e Transmissão
eSocial Prático 
2 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
ÍNDICE 
1 DEFINIÇÕES 4 
1.1 O que não é o eSocial 4 
1.2 O que é o eSocial 4 
1.3 Quem está obrigado a entregar 4 
1.4 O que será e o que não será substituído 5 
1.4.1 Diferenças para com os atuais aplicativos 5 
1.5 Cronograma de implantação 6 
1.6 Informações importantes 7 
1.7 Funcionamento, na prática 7 
1.8 Mais informações 7 
2 COMO QUANDO E O QUE FAZER 8 
2.1 Antes da implantação do eSocial 8 
2.1.1 Conscientização 8 
2.1.2 Cadastros das empresas 8 
2.1.3 Estabelecimentos e obras de construção civil 9 
2.1.4 Cadastro de lotações – departamentos, seções 10 
2.1.5 Nos eventos ou rubricas da folha de pagamento 10 
2.1.6 Cargos e Funções 11 
2.1.7 Horários / Turnos de Trabalho 11 
2.1.8 Processos Administrativos e Judiciais 11 
2.1.9 Operadores Portuários 12 
2.1.10 Nos cadastros de trabalhadores 12 
2.2 Implantando o eSocial: Exportar dados básicos 14 
2.3 Operando o eSocial: Eventos não periódicos 14 
2.3.1 Admissão 15 
2.3.2 Alterações cadastrais do trabalhador 15 
2.3.3 Alterações de contrato de trabalho 16 
2.3.4 CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho 16 
2.3.5 Afastamento temporário 17 
2.3.6 ASO 18 
2.3.7 Estabilidade 18 
2.3.8 Condição Diferenciada de Trabalho 19 
2.3.9 Aviso prévio 20 
2.3.10 Desligamento 21 
2.3.11 Reintegração 21 
2.3.12 Trabalho sem vínculo 22 
2.4 Operando o eSocial: Eventos Periódicos 24 
2.4.1 Abertura 24 
2.4.2 Remuneração do trabalhador 24 
2.4.3 Pagamentos diversos 26 
2.4.4 Aquisição de Produção 29 
2.4.5 Comercialização da Produção 29 
eSocial Prático 
3 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
2.4.6 Recursos Recebidos ou Repassados para Associação Desportiva que mantenha equipe 
de Futebol Profissional 30 
2.4.7 Informações complementares – Desoneração 31 
2.4.8 Receita de Atividades Concomitantes 31 
2.4.9 Fechamento 32 
 
 
 
 
 
 
 
eSocial Prático 
4 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
 
1 DEFINIÇÕES 
1.1 O que não é o eSocial 
• Não é um novo Software. 
• Não será instalado no computador. 
• Não vai substituir o Sistema de Folha de Pagamento. 
 
 
 
 
 
 
1.2 O que é o eSocial 
O Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas, faz 
parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), lançado em 2007. Será obrigatório a partir das 
datas constantes no cronograma de implantação. 
Vai coletar as informações trabalhistas que veremos a seguir, possibilitando aos órgãos participantes 
do projeto (Receita Federal, a Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério da Previdência Social, o 
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Caixa Econômica Federal), sua efetiva utilização para 
fins previdenciários, fiscais e de apuração de tributos e do FGTS. 
O governo espera reduzir a burocracia para as empresas e facilitar a fiscalização das obrigações fiscais, 
tributárias, previdenciárias e trabalhistas. 
Como o eSocial irá integrar todas as informações sobre os funcionários, a análise e cruzamento de 
dados ficará mais fácil para o governo. Em outras palavras, haverá mais fiscalização. 
O eSocial vai mudar a forma como todas as empresas do Brasil lidam com as obrigações fiscais, 
tributárias, previdenciárias e trabalhistas. Quando estiver em pleno funcionamento, o sistema vai 
unificar o envio dos dados sobre trabalhadores para o governo federal e permitir que as empresas 
prestem as informações uma única vez. A transmissão será por meio eletrônico, evitando papelada. 
Assim, não será preciso, por exemplo, realizar múltiplos envios de informações ao INSS, ao Ministério 
do Trabalho ou ao Fisco, por exemplo. 
É o fim do “jeitinho brasileiro”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 Quem está obrigado a entregar 
• Empregador, inclusive o doméstico; 
• Empresa e equiparado à empresa; 
• Segurado especial, inclusive em relação aos trabalhadores que lhe peste serviços. 
Ou seja, todo empregador. 
eSocial Prático 
5 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
1.4 O que será e o que não será substituído 
No início, nada deverá ser substituído: haverá apenas aumento de trabalho. 
Durante os primeiros meses será avaliada a qualidade das informações do eSocial, para que, 
gradativamente, as demais obrigações sejam substituídas. 
 
• CAGED; 
• GFIP 
 
 
 
 
 
 
 
Expectativa de substituição sem data definida: 
• DIRF; 
• RAIS; 
• MANAD; 
• PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário); 
• CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho); 
• CD/SD (Seguro-desemprego); 
• DCTF: será alimentada pelo eSocial, sem possibilidade de alterações nas informações; 
• Livro Registro de Empregados; 
• Folhas de Pagamento e Adiantamento; 
• GRRF e “Chave da Rescisão”. 
 
 
 
 
 
 
 
Não será substituído: 
• Recibos de salário; 
• Avisos e Recibos de férias; 
• LTCAT, PPRA, ASOs; 
• CTPS; 
• Registro de ponto; 
• Demais rotinas e obrigações. 
 
 
 
 
 
1.4.1 Diferenças para com os atuais aplicativos 
• RAIS: exige informações sobre convênio com o PAT, Contribuição Sindical Patronal, REP, e 
estas informações ainda não estão previstas no eSocial. 
• GRRF: não há previsão de geração da “chave de rescisão” pelo eSocial. 
• Registro de empregados: ainda não se transmite a fotografia do trabalhador pelo eSocial, 
nem sua assinatura. 
• Demais aplicativos: as informações exigidas estão todas já previstas no eSocial. 
6 – Professor Edison Garcia Junior 
eSocial: Prático 
 
 
1.5 Cronograma de implantação 
 
Empresas com faturamento acima de 78 milhões em 2016 
Janeiro 2018 – Tabelas 
Março 2018 – Vínculos e Eventos não periódicos 
Maio 2018 – Eventos periódicos 
 
Demais Empresas 
Julho 2018 - Tabelas 
Setembro 2018 – Vínculos e Eventos não periódicos 
Novembro 2018 – Eventos periódicos 
 
Órgãos Públicos 
Janeiro 2019 – Tabelas 
Marrço 2019 – Eventos não periódicos 
Maio 2019 – Eventos periódicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
eSocial: Prático 
7 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
1.6 Informações importantes 
A chave do trabalhador será seu CPF, associado ao seu número de PIS. Logo, não será possível 
cadastramento de trabalhador sem o número do CPF. 
Como a informação será validada, não poderá ser informado CPF incorreto. 
Os dados serão validados na base de dados da Previdência Social – CNIS – pelo CPF, PIS e Data de 
Nascimento. Havendo informação incorreta, o trabalhador deverá retificá-la. A validação é feita através 
do link http://www9.dataprev.gov.br/Esocial (sistema temporariamente indisponível desde o início de 
janeiro de 2014). 
Obrigatoriedade de certificado digital ICP-Brasil: A1 ou A3 
• Procuração eletrônica. 
• Subestabelecimento e procuração manual. 
• Utilização de ambiente RFB e ambiente Caixa; 
Exceção: 
• Empregadores domésticos; 
• MEI; 
• CI equiparado à empresa com até dois empregados; 
• Pequeno produtor rural com até dois empregados; 
• Segurado especial. 
Cruzamento constante de todas as informações. 
 
 
 
 
 
Empresas: serão identificadas pelo CNPJ raiz. 
 
Pessoas físicas sem CNPJ que utilizam CEI: passarão a ser identificadas pelo CAEPF – Cadastro de 
Atividades da Pessoa Física, que será um número sequencial vinculado ao CPF (999.999.999/0001- 
99). 
 
Obras de Construção Civil: atualmente identificadas pelo CEI, passarão a ser identificadas pelo CNO 
– Cadastro Nacional de Obras, que será vinculado ao CNPJ ou ao CPF. Os atuais CEI serão 
transformados em CNO. 
 
 
 
 
 
1.7 Funcionamento, na prática 
Cada evento será transmitido ao eSocial através do sistema defolha de pagamento utilizado pela 
empresa por meio de Webservice, assinado digitalmente, ou pelo portal do eScial, gerando um 
protocolo de entrega (comprovante) a cada transmissão de dados. É de suma importância que se 
guardem estes protocolos (backup, documento impresso, etc.) para futura defesa da empresa. 
 
 
 
 
 
eSocial: Prático 
8 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
 
2 COMO QUANDO E O QUE FAZER 
2.1 Antes da implantação do eSocial 
2.1.1 Conscientização 
• Conscientização dos empresários para o correto fornecimento de informações. 
• Necessidade de mudança na cultura e padronização nas rotinas de departamento pessoal da 
empresa. 
• Atualização completa e detalhada dos dados a seguir, antes de dar início ao uso do eSocial. 
• Multas que não eram aplicadas por falta de informação, agora serão aplicadas. 
• Tratar o eSocial como um projeto da empresa, e não como mais uma atribuição do RH ou do 
DP. 
• Escolher um profissional para ser o responsável pela implantação do eSocial. 
• Revisar processos internos. 
• Definir um cronograma interno na empresa para a implantação do eSocial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.2 Cadastros das empresas 
• Verificar se o sistema contratado pela empresa é compatível com Webservices (recurso que 
permite o sistema enviar e receber via internet, informações em formato XML): precisa ser! 
• Inscrição do empregador: o eSocial só aceitará CNPJ e CPF. Caso o empregador esteja 
cadastrado com outro documento, fazer a alteração, conforme vimos no item 1.6. 
• Verificar se o sistema está com as classificações tributárias de empresa adaptadas à Tabela 
8. Lembrando que se a inscrição for CPF, a classificação tributária deverá ser 
obrigatoriamente 21 (Pessoa Física) ou 22 (Segurado Especial). 
• CNAE: Conforme Decreto 3.048/99, atividade preponderante é aquela que tem o maior número 
de empregados no estabelecimento1. Caso a empresa possua mais de uma atividade com 
empregados, esta relação pode mudar a qualquer momento. É FUNDAMENTAL que no 
cadastro de CNPJ da empresa e de suas filiais constem os CNAE de todas as atividades 
desenvolvidas pela empresa, pois o eSocial vai cruzar a informação do sistema de folha de 
pagamento com o cadastro do CNPJ para validação. 
• Endereço: o eSocial vai cruzar o CEP e o código do município para validação. 
• Construtora: deve ter a opção de se informar se é ou não construtora. 
• Cooperativa: deve ter a opção de se informar se é ou não cooperativa, e em caso afirmativo, 
qual o tipo de cooperativa. Esta informação estará vinculada à classificação tributária da Tabela 
8. 
• RAT e FAP: o eSocial pede as informações: 
o RAT ou SAT (conforme o CNAE); 
o O FAP da empresa (aquele divulgado anualmente); e, 
o O “RAT Ajustado” (multiplicação RAT x FAP). Pode ser que teu sistema já faça o RAT 
Ajustado automaticamente, informe-se a respeito. 
o Se houver algum processo, administrativo ou judicial, para alterar ou suspender o 
RAT ou o FAP, com decisão ou sentença favorável, esta informação também deverá 
 
1 
Decreto 3.048/99, Art. 202, § 3º Considera-se preponderante a atividade que ocupa, na empresa, o maior número de 
segurados empregados e trabalhadores avulsos. 
eSocial: Prático 
9 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
constar no Sistema, para que ele a exporte para o eSocial (tipo e número do processo). 
O eSocial trata separadamente os dois temas; logo, havendo dois processos (um para 
RAT outro para FAP), os dois deverão ser informados separadamente. Caso seja um 
único processo para ambos os assuntos, ele deverá ser informado duas vezes (uma 
para o FAP outra para o RAT). 
o Não havendo processo, o eSocial cruzará a informação do RAT com o CNAE, e do 
FAP com o cadastro da Receita Federal, para verificar a inconsistência da informação 
e não permitir a transmissão do arquivo; 
• Entidades isentas: precisa constar quem concedeu o certificado de isenção (o ministério 
correspondente, ou a Lei que garantiu a isenção), o número deste documento, data da emissão, 
data do vencimento, data de publicação no Diário Oficial da União, página do DOU em que foi 
publicado e, se houver pedido de renovação, número e data do protocolo. 
• Contato da empresa: Nome, CPF, telefone fixo, celular, fax e email. Pelo menos um dos dois 
telefones deverá ser informado (fixo ou celular). 
• Organismos internacionais: deverá haver informação se há ou não há acordo para isenção de 
multa. 
• Por fim, é necessário informar se o empresário é sócio ostensivo em ‘sociedade em conta de 
participação’. 
• Empresas sem empregados também deverão ser informadas no eSocial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.3 Estabelecimentos e obras de construção civil 
• Estabelecimentos: matriz e filiais. Se a empresa tem uma obra de construção civil, esta obra 
será considerada como estabelecimento separado na empresa. 
• Deve haver um cadastro separado para cada estabelecimento. 
o Dica: Verificar se há diferença em um dos itens: CNPJ, CNAE, FPAS e RAT. Se tudo 
for igual, não precisa cadastrar estabelecimentos diferentes. 
• As regras de preenchimento para inscrição (CNPJ, CAEPF ou CNO), FPAS, CNAE, FAP, 
RAT ajustado e desoneração na construção civil são as mesmas do cadastro de empresas. 
• Obras de construção civil: 
o Confirmar o cadastro no CEI – que passará a se chamar CNO: Cadastro Nacional de 
Obras, e sua vinculação com a inscrição do contribuinte; 
o Confirmar o FPAS e o CNAE da obra; 
o Confirmar o RAT e FAP; 
o Verificar se há substituição tributária nas contribuições da obra (desoneração da 
Folha de Pagamento). 
eSocial: Prático 
10 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
2.1.4 Cadastro de lotações – departamentos, seções 
• Organização de lotações e departamentos constantes na empresa. 
• É diferente de estabelecimento. Caso haja estabelecimentos, as lotações ficarão abaixo (ou 
dentro) de cada estabelecimento. 
• Se a empresa não possui esta organização cadastrada, mas ela existe, deve ser cadastrada. 
• Se a empresa não comporta esta organização (ME, EPP, PF), verificar com o Sistema como 
ele dará o tratamento, pois o eSocial exige esta informação. Pode ser que o sistema considere 
apenas as informações da empresa, e as repita na lotação. 
• Vale lembrar que o trabalhador estará obrigatoriamente alocado em uma lotação cadastrada. 
• As lotações devem ser classificadas conforme a Tabela 10, e cada lotação receberá nome 
próprio: nome do departamento, da obra, do tomador dos serviços, embarcação, escritório, do 
estabelecimento rural ou da lotação fora do país. 
• Havendo lotações com atividades diferentes, deverá ser informado o FPAS específico da 
lotação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.5 Nos eventos ou rubricas da folha de pagamento 
• O eSocial tem uma tabela completa de rubricas (Tabela 3): a tabela de eventos do sistema 
deverá ser “amarrada” com a tabela do eSocial. Provavelmente o sistema terá um campo para 
se informar o código de eSocial correspondente ao evento. 
• Se o sistema utilizar uma única tabela de eventos para todas as empresas cadastradas, deverá 
enviar ao eSocial uma cópia separada para cada empresa, pois o eSocial exige que cada 
empresa tenha sua própria tabela. 
• Se algum evento não for tributado por decisão judicial, deverá ser informado na tabela o número 
do processo, e se a decisão se estende aos recolhimentos da empresa e do trabalhador, ou só 
a um dos dois, e qual ou quais os tributos (INSS, IRRF, FGTS ou Contribuição Sindical) 
envolvidos. Caso apenas alguns trabalhadores estejam envolvidos na decisão, deverá ser 
criada uma nova rubrica, separada, com a decisão judicial, e calculada apenas para aqueles 
trabalhadores. O eSocial aceita informação de até quatro processos judiciais em cada evento. 
• Cada rubrica deve ser parametrizadaquanto aos seus reflexos: se é base de cálculo para INSS, 
IRRF, FGTS, Contribuição Sindical, DSR, 13º Salário, Férias, Rescisão. ATENÇÃO: 
dependendo do caso, esta informação pode se tornar uma “denúncia espontânea”! 
• Cada vez que surgir um evento novo na folha, ele deverá ser exportado para o eSocial. 
• CUIDADO: a tua tabela de eventos será exportada para o eSocial. Muita atenção na 
composição dos eventos, e principalmente informações tributárias. 
eSocial: Prático 
11 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
2.1.6 Cargos e Funções 
• O eSocial exige uma tabela de Cargos, e pede outra para funções. A de Cargos é obrigatória, 
a de funções não é. 
• Curiosamente, nenhuma das duas tabelas exige informação da CBO, que só constará no 
cadastro do trabalhador. Porém, na validação há referência à CBO; logo, é possível que ainda 
venham mudanças, para corrigir isto. 
• Diferença entre Cargo e Função: Cargo é a posição exercida na empresa, e função são as 
atividades desenvolvidas na empresa. 
• A função pode ser importante para evidenciar a diferença existente na remuneração que se 
refere a cargos idênticos e funções diferentes, reduzindo o risco de paradigma salarial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.7 Horários / Turnos de Trabalho 
• Conformidade dos horários e turnos de trabalhos constantes na empresa; 
• O eSocial exige um cadastro dos horários de trabalho independente do cadastro de 
empregados. Se o teu sistema já possui este cadastro, utilize-o. 
• Informações exigidas: 
o Horário de entrada 
o Horário de saída 
o Duração da jornada diária, em minutos 
o Tipo de jornada, que pode ser normal, 12x36, 24x72, revezamento, outros. 
o Em caso de ‘outros’, informar qual é o tipo, por extenso. 
o Tipo de intervalo (sem intervalo, intervalo em horário fixo, ou em horário variável). 
o Em caro de intervalo em horário variável, informar a quantidade de minutos do 
intervalo. 
o Caso seja fixo, informar o horário de início e término do intervalo. 
o Variação nos horários de entrada e saída (tolerância), em minutos. 
• Havendo horários diferenciados, deve ter um cadastro para cada tipo de horário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.8 Processos Administrativos e Judiciais 
• Se a empresa tiver algum processo, administrativo ou judicial, que altere sua tributação, deverá 
ter um cadastro específico para esta informação, pois esta terá impacto na arrecadação 
tributária e também na fiscalização. 
• Informações necessárias: 
o Tipo do processo (administrativo ou judicial) 
o Número do processo 
o Tipo da decisão: definitiva (transitada em julgado), com efeito suspensivo, liminar em 
mandato de segurança, liminar ou tutela antecipada ou outros tipos de ação judicial, 
contestação administrativa, outros 
o Data da decisão ou despacho administrativo 
o Se há depósito no montante integral: sim ou não 
o Em caso de processo judicial deve ser informado o código da vara, código do 
município (IBGE) e UF da Seção Judiciária. 
eSocial: Prático 
12 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
o Por fim, quem é o autor da ação: se a própria empresa, ou outra entidade 
representativa da empresa. 
• Caso tenha processo para a admissão de trabalhador menor de 14 anos, este processo 
também deverá constar neste cadastro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.9 Operadores Portuários 
• Apenas os Órgãos Gestores de Mão de Obra (OGMO), deverão informar os operadores 
portuários com os quais trabalha. Logo, esta informação é exclusiva para OGMO. 
• As informações são semelhantes às de Estabelecimento, porém devem ser informados os 
dados do Operador Portuário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.10 Nos cadastros de trabalhadores 
• A partir de agora, CPF e PIS/PASEP (ou NIT) andam juntos. Havendo inconsistências nos 
dados, o próprio trabalhador deverá procurar o órgão (CAIXA ou RFB) para regularizar as 
informações. 
o A exceção fica por conta dos estagiários, que não serão obrigados a ter PIS, apenas 
CPF. 
• Serão exigidas diversas informações do trabalhador, e os cadastros devem estar corretamente 
preenchidos para a primeira transmissão: 
o Matrícula do trabalhador na empresa – a partir da implantação do eSocial, não se 
poderá mais fazer o aproveitamento de matrículas antigas; 
o Sexo; 
o Raça/cor; 
o Estado Civil; 
o Grau de Instrução; 
o Data e local (código do município, UF, país) de nascimento; 
o Filiação; 
o CTPS – Número, série e UF; 
o Identidade (RG); 
o Registro Nacional de Estrangeiro se for o caso; 
o Registro em órgão de classe se for o caso; 
o CNH se houver; 
o Endereço completo e atualizado do trabalhador (se residente no exterior, informar 
separadamente endereço do exterior); 
o Se é pessoa com deficiência, qual a deficiência (física, visual, auditiva, mental ou 
intelectual), e se é reabilitado pelo INSS; 
o Dependentes: tipo, nome, data de nascimento, se é dependente para IRRF, Salário- 
Família e, se maior de 18 anos, nº do CPF; 
o Se trabalhador é aposentado; 
o Telefones e emails do trabalhador (até dois de cada); 
eSocial: Prático 
13 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
o Para estrangeiros: data de chegada ao Brasil, data da naturalização, se é casado 
com brasileiro, e se tem filhos brasileiros; 
o Data e tipo de admissão. Caso tenha sido registrado por força de medida judicial ou de 
fiscalização, esta informação deve constar no cadastro também. ATENÇÃO para a 
informação de “primeiro emprego”. O eSocial vai cruzar as informações; 
o Regime de trabalho: CLT, Regime Jurídico Único ou Regime Jurídico Próprio; 
o Regime Previdenciário: RGPS, RPPS ou RPPE; 
o Regime de Jornada de trabalho: se tem horário fixo, ou se é enquadrado no Art. 62 
da CLT. 
▪ No caso de Art. 62, informar se é atividade externa ou cargo de confiança; 
▪ No caso de horário fixo, tem que informar a jornada semanal, e o “quadro 
horário de trabalho” do empregado, cadastrado na tabela de 
JORNADAS/TURNOS DE TRABALHO; 
o Se o trabalhador é urbano ou rural; 
o Categoria do trabalhador, conforme Tabela 1; 
o CBO (válido), Cargo e Função conforme tabelas de CARGOS e FUNÇÕES da 
empresa; 
o Mês da data-base, conforme sindicato do trabalhador; 
o Salário fixo, e unidade de salário (hora, dia, mês) 
o Caso tenha salário variável, o tipo de variável deve ser informado (comissões, 
remuneração por peça, tarefeiro, etc.). 
o Contrato: se determinado ou indeterminado. Caso seja determinado, informar data do 
término; 
o Local de trabalho, que deverá constar na tabela de LOTAÇÕES da empresa; 
o Jornada de Trabalho: caso o trabalhador tenha horário fixo, é necessário informar a 
jornada semanal em horas, e também a tabela de JORNADAS/TURNOS DE 
TRABALHO correspondente à jornada do trabalhador, e ainda quais os dias em que 
ele faz tal jornada – caso tenha dias com horários diferenciados, devem ser 
cadastradas as tabelas de cada dia, e informado aqui qual tabela corresponde a qual 
dia. 
o Atividades desempenhadas – esta informação é exigida no PPP, e agora passa a ser 
pedida no eSocial; 
o CNPJ do Sindicato de trabalhadores ao qual o trabalhador seja filiado; 
o Caso seja menor de 14 anos, número do processo judicial que autorizou a 
contratação. Este processo deverá constar na tabela de PROCESSOS da empresa; 
o FGTS: se optante e a data da opção; 
o ASO: Deve ser informada a data do último ASO periódico, nome, telefone e CRM do 
médico, e caso haja exame especializado, também deve ser informado. 
• Caso haja sucessão de vínculo (empregado veio de outra empresa via fusão, incorporação, 
cisão, etc.), informar o CNPJ da empresa de origem, e a data de admissão na empresa de 
origem. O eSocial vai cruzar as informações com a empresa de origem, para validar a 
transmissão. 
• Nos casos de cessão de trabalhador para outra empresa (muito comum no serviço público), 
informar CNPJ da cedente,matrícula e data de admissão na cedente, e como ficou o ônus da 
cessão. 
Caso ocorra a contratação de trabalho temporário, a partir de agora a empresa contratante 
(tomadora) deverá também informar os dados do trabalhador temporário em seu Sistema, o motivo 
da contratação (aumento extraordinário de serviços ou substituição momentânea de outro 
trabalhador efetivo) e no caso de substituição, o CPF do trabalhador que está sendo substituído. 
eSocial: Prático 
14 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
2.2 Implantando o eSocial: Exportar dados básicos 
Uma vez que todos os cadastros vistos antes estejam regularizados, exportam-se os dados básicos, 
ou seja, as informações que a empresa já tem, hoje, tanto dela própria quanto de seus empregados e 
prestadores de serviços. 
• O software de folha de pagamento deverá ter uma opção, uma rotina, uma tecla de atalho, ou 
algo assim para fazer a exportação dos dados básicos. 
Eventos a serem transmitidos na implantação: 
1. Eventos iniciais: 
o Informações da empresa; 
o Informações dos estabelecimentos e obras de construção civil; 
o Cadastramento inicial de vínculos (trabalhadores ativos na empresa no momento da 
transmissão dos eventos iniciais). 
2. Eventos de tabela: rubricas, lotações, cargos, funções, horários e turnos de trabalho, 
processos administrativos e judiciais e operadores portuários. 
Estas informações são aquelas necessárias para o bom andamento dos trabalhos da empresa. 
Uma vez exportadas estas informações, o sistema estará devidamente implantado. A partir de então, 
virão os eventos do dia-a-dia, as rotinas: Eventos periódicos e não periódicos. 
IMPORTANTE: Caso tenha sido transmitida alguma informação não periódica incorreta, pode-se 
transmitir sua retificação. Neste caso, deverá ser reenviado o mesmo evento, porém informando se 
tratar de retificação, e constando o número do recibo (protocolo do eSocial) do arquivo original, com 
erro. Havendo nova retificação, informa-se o número do recibo da última retificação feita. 
Esta regra é válida para os eventos iniciais, de tabelas e não periódicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 Operando o eSocial: Eventos não periódicos 
Os eventos não periódicos só poderão ser enviados depois que a implantação tenha sido feita. 
Estes eventos serão informados durante o mês em que ocorrerem, OBRIGATORIAMENTE antes do 
fechamento da folha de pagamento do mês. Na admissão, mais importante, deverá ser informada 
ANTES do início da atividade. 
Deve-se também observar a hierarquia entre os eventos. 
• Exemplos: não se pode informar um retorno de afastamento sem antes se informar o 
afastamento; não se pode retificar um afastamento depois de seu retorno. 
eSocial: Prático 
15 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
2.3.1 Admissão 
• Objetivo: registrar o trabalhador na empresa (futuramente, deverá substituir o Livro Registro de 
Empregados, ou ficha). Inicia formalmente o vínculo do trabalhador com a empresa, e poderá 
ser a admissão ou a entrada por transferência de uma empresa do mesmo grupo econômico 
ou em decorrência de uma sucessão, fusão ou incorporação. 
• Um mesmo trabalhador pode ter mais de um vínculo com o mesmo empregador, inclusive 
vínculos concomitantes. Neste caso, para cada vínculo deverá haver o envio de um evento de 
admissão correspondente, com atribuição, pela empresa, de diferentes MATRICULAS para 
identificação de cada vínculo. 
• O evento admissão deve ser transmitido em período anterior ao início da atividade do 
trabalhador. 
• Se a admissão foi feita de forma errada, temos duas situações: 
o Trabalhador não foi, de fato, admitido (registro em empresa errada, por exemplo): deve 
ser feito o CANCELAMENTO do vínculo. 
o Trabalhador foi registrado com informações erradas: deverá ser feita a RETIFICAÇÃO 
– nunca um cancelamento e um novo registro para a mesma pessoa na mesma 
empresa. Cuidado: se ainda não foi transmitida nenhuma outra informação do mesmo 
empregado (afastamento, estabilidade, folha de pagamento, etc), a retificação poderá 
ser feita sem problemas. Caso já tenha sido transmitida outra informação, esta também 
deverá ser retificada, pois o eSocial as deixará em aberto aguardando a retificação. 
• Os dados exigidos do trabalhador são os mesmos exigidos no cadastramento inicial de 
vínculos. 
ATENÇÃO: O vínculo tem que ser enviado até o dia anterior ao do início da atividade do trabalhador 
(véspera da admissão), e neste registro já deverão constar as informações do ASO admissional. Logo, 
este deverá não apenas ser emitido antes da contratação, como deverá estar de posse do DP antes da 
contratação. 
 
 
 
 
 
2.3.2 Alterações cadastrais do trabalhador 
Caso ocorram alterações nos dados do trabalhador, deverá ser mandado o evento de alterações 
cadastrais. Estas mudanças também serão informadas nos casos de trabalhadores sem vínculo. 
As alterações cadastrais devem ser feitas antes do fechamento da folha de pagamento do mês. 
As informações referentes a alterações no vínculo de emprego serão feitas por outra rotina. 
A regra de retificação é igual às dos demais eventos: só pode ser feita caso não haja nenhuma 
alteração posterior já enviada. 
Dados que podem ser alterados: 
• Nome; 
• Sexo; 
• Raça; 
• Estado civil; 
• Grau de instrução; 
• Data e local de nascimento; 
• Filiação; 
• Nº de documentos: CTPS, RIC, RG, RNE, OC, CNH; 
• Endereço; 
• Informações de estrangeiro; 
• Informações de deficiência; 
• Dependentes; 
• Aposentadoria; 
• Telefone e e-mail. 
eSocial: Prático 
16 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
2.3.3 Alterações de contrato de trabalho 
Este registro permitirá alterações em informações relacionadas ao vínculo do trabalhador. Não se 
trata de correção de erros, e sim de alterações ocorridas após a admissão. 
Não poderá ser enviada alteração caso já tenha sido informada a demissão do trabalhador. 
Informações que podem ser alteradas: 
• Tipo de regime trabalhista e previdenciário (só ocorre no serviço público); 
• Jornada de trabalho; 
• Natureza do trabalho – urbano ou rural; 
• Categoria do trabalhador; 
• Função, cargo, CBO e descrição da atividade desempenhada; 
• Data-base; 
• Remuneração; 
• Contrato determinado ou indeterminado – atenção para término do contrato de experiência! 
• Informações de trabalhador temporário; 
• Lotações; 
• Jornada de trabalho; 
• Sindicato a que o trabalhador é filiado – caso ocorra filiação, desfiliação ou mudança de 
sindicato durante o contrato; 
• Processo judicial para admissão de menor de 14 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
2.3.4 CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho 
Lei 8.213, Art. 22. A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social 
até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à 
autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo 
do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada 
pela Previdência Social. 
O evento deverá ser comunicado, mesmo que não haja afastamento do trabalhador. Caso haja 
afastamento, este será informado em outro evento, separadamente. 
Importante: A subnotificação do acidente do trabalho expõe a empresa ao risco de aumento do FAP 
para alíquota máxima. 
As informações são aquelas constantes, hoje, no formulário da CAT. Portanto, o Sistema deverá ter, 
agora, todos aqueles campos em seu cadastro. 
Detalhes importantes: 
• Se o acidente ocorrer dentro de empresa tomadora de serviços, o CNPJ desta deverá ser 
informado; 
• Deverá ser informado: a situação geradora do acidente (Tabela 16), parte do corpo atingida 
(Tabela 13), e o agente causador do acidente (Tabela 14). Atenção: o manual traz, também, 
uma “Tabela 15” para agente causador de doença profissional,mas não há informação de 
quando utilizar tal tabela. 
• Caso haja atendimento médico, deverá ser informado o código da unidade de atendimento, 
conforme Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. 
• Em se tratando de reabertura ou CAT complementar, deverá ser informado o número da CAT 
de origem. 
• Caso a CAT indique óbito do trabalhador, nenhum novo evento será aceito para o mesmo 
trabalhador em data posterior à do acidente, exceto o DESLIGAMENTO. 
eSocial: Prático 
17 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
2.3.5 Afastamento temporário 
Deverão ser informados os afastamentos de qualquer tipo (Tabela 18), bem como as alterações e 
prorrogações dos afastamentos. Caso o trabalhador possua mais de um vínculo, cada vínculo deverá 
registrar separadamente os afastamentos. 
Se o trabalhador faltou ao trabalho para realizar algum exame médico, não se deve considerar como 
afastamento, e sim como “falta justificada”. 
Para o evento ser excluído ou retificado, não podem ter ocorrido alteração nem fechamento de folha 
de pagamento após sua inclusão. 
Caso seja enviado afastamento “antigo” (com início anterior ao mês atual), será obrigatório o envio de 
retificação de todos os arquivos posteriores que envolvam aquele trabalhador, inclusive a folha de 
pagamento. Caso contrário, o eSocial deixará a folha em aberto, acarretando penalidades. 
Informações necessárias nos afastamentos por motivo de saúde: 
• Tipo do afastamento (Tabela 18); 
• Caso seja acidente de trânsito, informar se foi atropelamento, colisão ou ‘outros’; 
• Se o afastamento for por motivo de doença, informar a CID da enfermidade, e a quantidade 
de dias de afastamento concedida pelo médico; 
• Nome do médico ou dentista, sua inscrição no conselho de classe e UF; 
Se o afastamento é de líder sindical para exercer sua atividade no sindicato, deve ser informado o 
CNPJ do Sindicato, e quem vai pagar os salários deste trabalhador durante o afastamento 
(Empregador, Sindicato ou Diferença salarial paga pelo sindicato). 
Nos órgãos de administração pública, caso o servidor seja cedido a outro órgão, informar o CNPJ da 
entidade para a qual o servidor foi cedido, e como ficou o ônus desta cessão. 
ATENÇÃO: apesar de não constar nenhuma data no atual manual, informações do fisco dão conta de 
que os afastamentos deverão ser informados até, no máximo, 10 dias após a ocorrência do fato que 
resultou no afastamento. 
 
2.3.5.1 Alteração do motivo do Afastamento 
Só deve ser informado quando ocorrer mudança no motivo do afastamento (não se usa para corrigir 
erros do registro anterior, que deve ser feito através da retificação). 
Informações exigidas: 
• Data da alteração do motivo do afastamento; 
• Motivo anterior do afastamento (Tabela 18); 
• Novo motivo do afastamento; 
• Se a alteração do motivo tem efeito retroativo à data de afastamento original. 
Só serão aceitas as seguintes alterações: 
• Do motivo 01 (Acidente de trabalho) para 03 (Doença); 
• Do motivo 01 (Acidente de trabalho) para 14 (Aposentadoria por Invalidez); 
• Do motivo 03 (Doença) para 01 (Acidente de trabalho); 
• Do motivo 03 (Doença) para 14 (Aposentadoria por Invalidez). 
 
2.3.5.2 Retorno do Afastamento 
Espera-se que o trabalhador retorne do afastamento – o que nem sempre ocorre. Ocorrendo, as 
informações exigidas são apenas a data do retorno e o motivo do afastamento, conforme a Tabela 18. 
ATENÇÃO: apesar de não constar nenhuma data no atual manual, os eventos não periódicos devem 
ser informados no mês em que os fatos ocorrerem, e antes do fechamento da folha de pagamento do 
referido mês. 
eSocial: Prático 
18 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
2.3.6 ASO 
NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL (107.000-2) 
7.4.1. O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: 
a) admissional; (107.008-8 / I3) 
b) periódico; (107.009-6 / I3) 
c) de retorno ao trabalho; (107.010-0 / I3) 
d) de mudança de função; (107.011-8 / I3) 
e) demissional. (107.012-6 / I3) 
Os ASO admissional e demissional só serão transmitidos nos próprios eventos de admissão e 
demissão. Portanto, este evento de ASO refere-se aos demais exames: periódico, de retorno ao 
trabalho, de mudança de função e, nos casos necessários, exames de monitoração pontual 
(audiometria, por exemplo). 
Serão exigidas algumas informações, portanto se teu sistema ainda não tem estes dados, deverá 
passar a ter: 
• Resultado do ASO (apto, apto com restrições, ou inapto); 
• Data do exame; 
• Informação e descrição do exame realizado (RX Tórax, Espirometria, Hemograma completo, 
etc.); 
• Se houver exposição a algum agente nocivo, informar o código do agente, conforme Tabela 
7; 
• Nome, telefone, CRM e UF do médico responsável pelos exames; 
• Se o trabalhador exercer atividades que envolvam riscos dos quadros I e II da NR-07 (sujeitos 
à monitoração constante), deverão ser informados: 
o Código do agente químico a que o trabalhador está exposto (Tabela 21); 
o Material biológico (urina ou sangue) colhido no exame; 
o Código da análise efetuada (Tabela 21); 
o Se a exposição é excessiva; 
o Se o exame é Referencial (primeiro) ou Sequencial; 
o Os resultados do exame em relação aos anteriores; 
o Datas de início e término da monitoração; 
o NIS do responsável pela monitoração; 
o CRM e UF do médico encarregado do exame de monitoração. 
ATENÇÃO: os eventos não periódicos devem ser informados no mês em que os fatos ocorrerem, e 
antes do fechamento da folha de pagamento do referido mês. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3.7 Estabilidade 
Este evento deverá ser transmitido sempre que um trabalhador se tornar estável, por qualquer motivo 
de estabilidade. 
Se o trabalhador tiver mais vínculos com o mesmo empregador, deverá ser transmitido um evento para 
cada vínculo sujeito à estabilidade – pode acontecer estabilidade em um vínculo, e não em outro. 
Serão informados a data do início da Estabilidade e o motivo, conforme lista a seguir: 
• Acidente de Trabalho; 
• Mandato Sindical; 
• Mandato Eleitoral; 
• Gravidez; 
• Prestação de Serviço Militar; 
• Convenção Coletiva de Trabalho 
• Candidato da CIPA; 
• Eleito titular da CIPA; 
eSocial: Prático 
19 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
• Eleito suplente da CIPA; 
• Membro do CNPS; 
• Membro de Comissão de Conciliação Prévia; 
• Empregados eleitos diretores de sociedades cooperativas; 
• Membro do Conselho Curador do FGTS; 
• Outros. 
Não serão aceitos registros de estabilidades cumulativas – ou seja, início de uma estabilidade sem 
que a anterior tenha se encerrado. 
 
 
 
 
 
2.3.7.1 Término da Estabilidade 
Este evento deverá ser transmitido sempre que um trabalhador perder a estabilidade. As informações 
exigidas são a data do término da estabilidade e o motivo da estabilidade, lista vista acima. 
ATENÇÃO: as duas informações devem ser transmitidas no mês em que ocorrerem, antes do 
fechamento da folha de pagamento do mês. 
 
 
 
 
 
2.3.8 Condição Diferenciada de Trabalho 
Considera-se condição diferenciada quando o trabalhador presta serviços em condições perigosas ou 
insalubres. O eSocial será informado do agente nocivo a que o trabalhador está exposto, e também 
quais as medidas de controle tomadas pela empresa. 
Caso o trabalhador seja admitido já em condição diferenciada, este evento deverá ser transmitido 
juntamente com o evento ADMISSÃO. 
Estas informações vão alimentar o PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário. 
Informações exigidas: 
• Data do início das condições diferenciadas; 
• Tipo de condição diferenciada: 
o Insalubridade; 
o Periculosidade; 
o Fator de risco; 
o Membro do SESMT; 
o Designado da CIPA; 
o Trabalhador treinado para usar materiais de primeiros socorros; 
o Autorizado a trabalhar eminstalações elétricas; 
o Autorizado a operar e intervir em máquinas; 
o Responsável técnico pela segurança em espaço confinado. 
• Código do agente nocivo, conforme Tabela 7; 
• Intensidade ou concentração do agente nocivo. Caso não seja aplicável, informar N/A; 
• Técnica utilizada para medição da intensidade ou concentração – se for o caso; 
• Utilização de EPC e EPI (não aplicável, eficaz ou não eficaz); 
• Caso haja uso de EPI, deverá ser também informado: 
o Se foi tentada a implementação de medidas coletivas, administrativa, organizacionais, 
optando-se pelo EPI por inviabilidade técnica, insuficiência, interinidade, complementar 
ou emergencial; 
o Se o EPI foi testado ao longo do tempo; 
o Se foi observado o prazo de validade do EPI; 
o Se o EPI foi substituído nos períodos corretos, com recibo assinado pelo trabalhador; 
o Se foi observada a higienização do EPI. 
eSocial: Prático 
20 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
2.3.8.1 Término da Condição Diferenciada de Trabalho 
Caso a condição diferenciada se encerre, deverá ser informada a data do término, o tipo de condição 
a que estava exposto (lista vista acima) e o código do agente nocivo a que estava exposto. 
 
 
 
 
 
 
 
2.3.9 Aviso prévio 
Disciplinado pelos Art. 487 a 491 da CLT, pela Lei 12.506, e pelas súmulas do TST 380 e 276, o 
aviso prévio também deve ser informado, agora, através do eSocial. 
ATENÇÃO: 
Conforme manual do eSocial, “a data do aviso prévio não pode ser posterior à data atual”. 
Ou seja, na data da notificação, já deverá ser transmitido o evento correspondente ao eSocial. 
As informações exigidas são: a data da notificação do aviso (lembrando que, conforme a Súmula 380 
do TST, a contagem do aviso inicia-se no dia seguinte ao da notificação), e o tipo de aviso prévio, assim 
classificado pelo eSocial: 
1. Aviso prévio trabalhado dado pelo empregador ao empregado, que optou pela redução de duas 
horas diárias [caput do art. 488 da CLT]; 
2. Aviso prévio trabalhado dado pelo empregador ao empregado, que optou pela redução de dias 
corridos [parágrafo único do art. 488 da CLT]; 
3. Aviso prévio dado pelo empregado (pedido de demissão), dispensado de seu cumprimento; 
4. Aviso prévio dado pelo empregado (pedido de demissão), não dispensado de seu 
cumprimento, sob pena de desconto, pelo empregador, dos salários correspondentes ao prazo 
respectivo (§2º do art. 487 da CLT). 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3.9.1 Cancelamento de aviso prévio 
Prevê o Art. 489 da CLT: 
CLT, Art. 489 - Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o 
respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra 
parte é facultado aceitar ou não a reconsideração. 
Parágrafo único - Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de 
expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado. 
Deve ser informado ao eSocial a data do cancelamento do aviso, e o seu motivo, que deverá ser um 
destes: 
• Reconsideração prevista no Art. 489 da CLT; 
• Determinação judicial; 
• Cumprimento de norma legal; 
• Outros. 
Importante: o cancelamento deve ser feito em data posterior à sua notificação. 
eSocial: Prático 
21 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
2.3.10 Desligamento 
Teoricamente é o último evento de um trabalhador empregado, correspondendo à sua TRCT. 
Deve ser informado: 
• Motivo do desligamento, conforme Tabela 19; 
• Data do desligamento; 
• Se houve aviso prévio indenizado, deve se informar também a data projetada para o fim do 
aviso; 
• Se o desligamento for por óbito, informar o número do atestado de óbito; 
• Se o desligamento for por processo trabalhista (exemplo: rescisão indireta), número do 
processo trabalhista; 
• Base de Cálculo do FGTS do mês anterior, caso ainda não tenha sido recolhido (como é 
informado, hoje, na GRRF); 
• Há também um campo para outras informações, onde poderá ser informado qualquer outro 
dado da rescisão; 
• Se a rescisão ocorre por sucessão de vínculo (transferência de empresa antiga para empresa 
nova), deve-se informar o CNPJ da empresa sucessora; 
• A seguir, deverão ser informados todos os dados financeiros da rescisão: cada provento e 
desconto, as bases de cálculo tributárias, e as totalizações; 
• Caso o trabalhador esteja sujeito a agentes nocivos, deve-se informar o grau de exposição, 
conforme Tabela 2; 
• Por fim, a data do ASO demissional, descrição do exame realizado, Nome, telefone, CRM e 
UF do médico encarregado do exame. 
A informação do desligamento deve ser feito no mesmo prazo para pagamento da rescisão: 
CLT, Art. 477, § 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou 
recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos: 
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou 
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do 
aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento. 
Na prática, será preparada a rescisão e imediatamente transmitida, da mesma forma que era feita a 
transmissão da GRRF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3.11 Reintegração 
Reintegração não deve ser confundida com recontratação: quando ocorre reintegração, a TRCT 
anterior é considerada nula. 
O eSocial requer as seguintes informações de reintegração: 
• Tipo: Determinação Legal, Anistia Legal ou outros; 
• Se for determinação judicial, deve-se informar o número do processo; 
• Se for por Anistia, deve-se informar a Lei que anistiou o trabalhador; 
• A data a partir da qual o trabalhador deve ser considerado reintegrado; e, 
• A data do efetivo retorno ao trabalho. 
eSocial: Prático 
22 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
2.3.12 Trabalho sem vínculo 
São considerados trabalhadores sem vínculo, para fins do eSocial, o Trabalhador Avulso (vinculado a 
um OGMO ou Sindicato), o Contribuinte Individual (restrito ao diretor não empregado, e ao cooperado), 
o Servidor Público indicado em Conselho ou Órgão Representativo, o Dirigente Sindical e o Estagiário, 
todos classificados na Tabela 1. 
As informações solicitadas pelo eSocial são, em grande parte, as mesmas dos trabalhadores com 
vínculo. Portanto, exigirão cadastros mais bem estruturados a partir de agora, com informações como: 
• Nome, CPF e NIT; 
• Sexo, Raça, Estado Civil, e Grau de Instrução; 
• Data e Local de nascimento (código da Cidade, UF e País), e filiação; 
• CTPS, RIC, RG, RNE, OC e CNH; 
• Endereço completo, inclusive se residente no exterior; 
• Se estrangeiro, informações a respeito; 
• Informações sobre deficiência; 
• Dependentes – inclusive, pasmem, para Salário Família; 
• Telefone e e-mail. 
Os Trabalhadores Avulsos serão informados ao eSocial pelo OGMO ou Sindicato a que estejam 
vinculados. Além das informações acima, pede-se a data de ingresso no OGMO ou Sindicato, e a 
categoria do trabalhador. 
Os Contribuintes Individuais tem o seguinte tratamento: 
• Se for “diretor não empregado”, será informado ao eSocial pela empresa onde é diretor, e as 
informações, além das relacionadas acima, são a Categoria (Tabela 1) e a data da posse como 
diretor. 
• Se for “cooperado”, será informado ao eSocial pela cooperativa, que deverá informar sua 
Categoria (Tabela 1), a data de ingresso na cooperativa. 
• Além dos dados acima, serão informados ao eSocial: 
o Códigos de Cargo (obrigatório), Função (não obrigatório) e CBO (obrigatório); 
o A remuneração fixa deve ser informada, e sua unidade de pagamento (hora, dia, 
semana, quinzena, mês ou tarefa). A remuneração variável, se houver, também; 
o Caso seja optante pelo FGTS, informar a data da opção. 
Os servidores públicos indicados em Conselhos ou Órgãos Representativos serão por estes informadosao eSocial, que pede, além das informações cadastrais vistas acima: 
• Data da posse no cargo; 
• Categoria (Tabela 1): 
• Códigos de Cargo (obrigatório), Função (não obrigatório) e CBO (obrigatório); 
• A remuneração fixa deve ser informada, e sua unidade de pagamento (hora, dia, semana, 
quinzena, mês ou tarefa). A remuneração variável, se houver, também. 
Os dirigentes sindicais serão informados pela entidade sindical. Além das informações cadastrais 
acima, deve ser informado: 
• Data de início do mandato; 
• Categoria (Tabela 1): 
• Categoria, CNPJ, data de admissão e matrícula da empresa de origem do dirigente sindical. 
Os estagiários serão informados pela empresa onde acontece o estágio. Além das informações 
cadastrais, será informado ao eSocial: 
• Data de início do estágio; 
• Categoria do estagiário (Tabela 1); 
• Se o estágio é ou não obrigatório; 
• O nível do estágio, que pode ser Fundamental, Médio, Formação Profissional ou Superior; 
• Área de atuação do estágio, número da apólice de seguro, valor da bolsa (caso seja feito o 
pagamento), e a data prevista para o término do estágio; 
• CNPJ, Razão Social e endereço completo da Instituição de Ensino onde o estagiário estuda; 
• CNPJ, Razão Social e endereço completo do Agente de Integração que promove o estágio; 
• CPF e Nome do supervisor do estágio. 
eSocial: Prático 
23 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
2.3.12.1 Trabalho sem vínculo - alteração 
Podem ser feitas alterações nos cadastros destes trabalhadores, desde que as alterações de fato 
tenham ocorrido posteriormente ao início das atividades. Ou seja, em caso de cadastro errado, deve 
ser feita a retificação do mesmo. As informações que podem ser alteradas são: 
• Categoria (Tabela 1); 
• Cargo, função e CBO; 
• Remuneração fixa e variável; 
• Em caso de estagiário: natureza do estágio, nível, área de atuação, apólice de seguro, valor 
da bolsa, data prevista para o término, informações da instituição de ensino, do agente de 
integração e do supervisor do estágio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3.12.2 Trabalho sem vínculo – término 
Deve ser feita a informação ao eSocial quando for encerrado o contrato correspondente. São 
pedidas, pelo eSocial, as seguintes informações: 
• Categoria (Tabela 1); 
• Data do término. 
Para “Diretor não empregado”, pede-se também: 
• Motivo do desligamento, que pode ser: 
o Exoneração do Diretor Não Empregado sem justa causa, por deliberação da 
assembleia, dos sócios cotistas ou da autoridade competente; 
o Término de Mandato do Diretor Não Empregado que não tenha sido reconduzido ao 
cargo; 
o Exoneração a pedido de Diretor Não Empregado; 
o Exoneração do Diretor Não Empregado por culpa recíproca ou força maior; 
o Morte do Diretor Não Empregado; ou, 
o Exoneração do Diretor Não Empregado por falência, encerramento ou supressão de 
parte da empresa. 
• Também devem ser informadas as verbas rescisórias do diretor não empregado – um resumo 
de sua TRCT. 
eSocial: Prático 
24 – Professor Edison Garcia Junior 
 
 
2.4 Operando o eSocial: Eventos Periódicos 
Os idealizadores do eSocial imaginaram – e formalizaram – uma rotina de ABERTURA da folha de 
pagamento, ou seja, o momento em que a empresa começa oficialmente cuidar da folha. Para isso foi 
criado o evento Abertura. 
IMPORTANTE: Caso tenha sido transmitida alguma informação periódica incorreta, enquanto não for 
feito o ENCERRAMENTO aquele evento poderá ser simplesmente retransmitido, pois o novo evento 
substituirá automaticamente o anterior, sem a necessidade de se informá-lo como “Retificação”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4.1 Abertura 
Na abertura é informado se se trata de uma folha mensal ou anual. Caso seja mensal, será informada 
a competência (mês e ano) a que se refere; em se tratando de folha anual, apenas a que ano se refere. 
Informam-se ainda os dados do responsável pelas informações (nome, CPF, telefone, fax e email), e 
também se RAT e FAP são únicos para toda a empresa ou separados por estabelecimento. 
Em caso de empresa com filiais, que tenha administração descentralizada, o evento de abertura deve 
ser obrigatoriamente enviado pela matriz, podendo os demais eventos ser enviados pelas filiais. 
ATENÇÃO: Não haverá informação de folhas retroativas: apenas informações de competências 
posteriores à implantação do eSocial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4.2 Remuneração do trabalhador 
Este evento nada mais é do que o contracheque do trabalhador. Serão transmitidos, portanto, os 
proventos e descontos do empregado, além de regras tributárias e informações de identificação. 
É importante lembrar que este evento estará alimentando a DIRF, e até mesmo a própria declaração 
de IRRF do trabalhador. Logo, algumas informações que hoje não são exigidas passarão a ser. 
Vejamos: 
• CPF e NIS do trabalhador; 
• Quantidade de dependentes para salário-família (que será checado com o cadastro do 
empregado); 
• Quantidade de dependentes para IRRF (também será checado com o cadastro); 
• Nome, data de nascimento, CBO, natureza da atividade (urbano ou rural), matrícula e 
categoria (Tabela 1) do trabalhador (informações redundantes?); 
• Caso a empresa contrate trabalhador avulso não portuário através de sindicato, deve ser 
informado o CNPJ, FPAS e Código de Terceiros do Sindicato; 
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• Caso o trabalhador tenha processo judicial com decisão favorável quanto a não incidência de 
IRRF ou INSS, deverá ser informado o número do processo judicial correspondente (mais 
informações redundantes!). 
• Inscrição e código da lotação onde o empregado trabalha; 
• Base de Cálculo da Contribuição Previdenciária (informação hoje constante na GFIP); 
• Base de Cálculo do IRRF, sem as deduções legais (INSS, previdência privada, dependentes, 
pensão alimentícia); 
• Base de Cálculo do FGTS (informação hoje constante na GFIP); 
• Desconto previdenciário, total de proventos, total de descontos e líquido a receber; 
• A seguir, serão informados, rubrica por rubrica, os pagamentos e descontos efetuados na 
folha, constando o código da rubrica (do teu sistema), quantidade, valor unitário e valor total; 
• Se for empregado, ou cooperado em cooperativa de produção, será informado novamente o 
grau de exposição a agentes nocivos, conforme Tabela 2. 
Caso o trabalhador – ou diretor não empregado com FGTS – tenha sido desligado no mês, deverá ser 
informado o número do recibo (protocolo do eSocial) do evento desligamento. 
Se o trabalhador paga pensão alimentícia, deverá ser informado o CPF (caso o beneficiário seja maior 
de 18 anos), data de nascimento e nome do beneficiário da pensão, e o valor pago de pensão 
alimentícia. 
Caso o trabalhador tenha múltiplos vínculos, deverá ser informado como será feito seu desconto 
previdenciário. As opções são: 
• Contribuição será descontada por este empregador; 
• Contribuição já foi descontada por outro empregador, e este empregador descontará a 
diferença; 
• Contribuição já foi descontada por outro empregador até o teto; 
• Também deve ser informada a inscrição (CPF ou CNPJ) do outro empregador, e a 
remuneração paga pelo outro empregador, sobre a qual houve desconto previdenciário; 
• Caso a empresa seja optante pelo SIMPLES, ainda deve ser informado se a contribuição 
patronal é substituída integralmente (ou seja, por todos os empregadores), não é substituída 
(por nenhum dos empregadores) ou parcialmente substituída (um empregador é substituído, 
outro não). 
FOLHA COMPLEMENTAR 
No caso de haver diferenças salariais decorrentes de convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio, 
estas informações constarão no mesmo movimento do mês. Portanto, NÃO será feita uma abertura 
separada para estas folhas complementares.Será informado: 
• Data do acordo, convenção ou dissídio (DDMMAAAA); 
• Tipo de Acordo (Acordo Coletivo, Comissão de Conciliação Prévia, Convenção, ou Dissídio); 
• Competência a que se refere o complemento da remuneração: se for mensal, MMAAAA; se 
for complemento de 13º, apenas o AAAA; 
• Informações da lotação onde o trabalhador estava no período informado; 
• Matrícula e código da categoria (Tabela 1) do trabalhador no período informado; 
• Grau de exposição a agentes nocivos (Tabela 2) do trabalhador no período informado; 
• Base de Cálculo de INSS, IRRF e FGTS das verbas complementares; 
• Desconto previdenciário das verbas complementares; 
• Total de proventos, de descontos e líquido a receber das verbas complementares; 
• Detalhamento de cada rubrica complementar paga e descontada; 
• Informações de beneficiários de pensão alimentícia no período informado. 
Por fim, serão informados os somatórios da folha do mês (ou do ano) e da folha complementar: bases 
de cálculos dos tributos, e descontos previdenciários. 
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2.4.3 Pagamentos diversos 
Registro dos pagamentos efetuados pela empresa durante o mês (regime de caixa), a pessoas físicas 
e jurídicas, inclusive residentes no exterior, que não tenham vínculo. 
O beneficiário deste pagamento poderá não constar no cadastro da empresa. Pode ser, por exemplo, 
um ex-empregado que moveu reclamatória trabalhista e recebe, agora, os valores correspondentes. 
O principal “cliente” desta informação é a Receita Federal. 
Os dados cadastrais serão informados aqui, e são estes: 
• Código do rendimento, conforme tabela da RFB; 
• Nome, tipo e inscrição do beneficiário (CNPF ou CPF); 
• Endereço completo do beneficiário; 
• Caso resida no exterior, informar o NIF (caso haja ou seja exigido); 
• Se beneficiário portador de moléstia grave, informar a data atribuída pelo laudo respectivo; 
A seguir, as informações referentes aos valores pagos: 
• Data do pagamento – deve ser dentro do período de apuração do movimento aberto; 
• Se há exigibilidade suspensa – neste caso, informar também o valor do depósito judicial 
correspondente; 
• Valor do rendimento tributável; 
• Valor do IRRF; 
• Tipos e valores de deduções legais. 
Em caso de pagamentos a empregados, avulsos ou contribuintes individuais, deverá ser informado se 
a verba paga se refere a rendimento mensal ou 13º Salário, qual a competência (ou ano) a que se 
refere, e o valor do rendimento tributável correspondente. 
Havendo compensação judicial, informar, separadamente, o valor da compensação do ano 
calendário, e de anos-calendário anteriores. 
Em caso de rendimentos recebidos acumuladamente (típicos de reclamatórias trabalhistas) deve ser 
informado o tipo de processo (Administrativo ou Judicial), seu número, a natureza do rendimento e 
quantidade de meses. Informar, ainda, o valor das despesas com custas judiciais, se houver. Tendo 
despesas com advogado, deverá ser informado, ainda, o CNPJ ou CPF do advogado, e o valor da 
despesa respectiva. 
Em se tratando de outros pagamentos decorrentes de decisão judicial, deverá ser informado: 
• Número do processo judicial; 
• Valor da despesa com custas judiciais; 
• CNPJ ou CPF do advogado; 
• Valor da despesa com advogado. 
Em caso de pagamento a plano privado de assistência à saúde coletivo empresarial, informar: 
• CNPJ da Operadora do Plano de Saúde; 
• Valor pago pelo titular; 
• CPF do dependente; 
• Data de nascimento do dependente; 
• Nome do dependente; 
• Relação de dependência (cônjuge, filho, enteado, pai/mãe, agregado/outros); 
• Valor pago relativo ao dependente. 
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2.4.4 Aquisição de Produção 
Este evento deverá ser preenchido por: 
• Pessoa Jurídica que adquirir produtos rurais de Pessoa Física; 
• Pessoa Física (intermediário) que adquire produção de produtor rural pessoa física ou 
segurado especial para venda no varejo a consumidor final pessoa física; 
• Entidade inscrita no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), quando a mesma efetuar a 
aquisição de produtos rurais no âmbito do PAA, de produtor rural pessoa física ou pessoa 
jurídica. 
E não deverá ser preenchido caso a classificação tributária seja 22. 
Informações básicas do evento: 
• Indicativo de aquisição (um dos três relacionados acima); 
• Valor total da aquisição correspondente; 
Informações do produtor: 
• CNPJ ou CPF do produtor rural; 
• Valor bruto das notas fiscais; 
• Valor da contribuição previdenciária descontada do produtor rural; 
• Valor do RAT retido do produtor rural; 
• Valor da contribuição ao SENAR retida do produtor rural. 
Detalhamento das notas fiscais: 
• Número de série da NF/Fatura; 
• Número da NF/Fatura; 
• Data de emissão da NF/Fatura; 
• Valor bruto da NF/Fatura; 
• Valor da contribuição previdenciária retida na NF/Fatura (apenas quando PJ adquirir produtos 
de PF); 
• Valor do RAT retido na NF/Fatura (apenas quando PJ adquirir produtos de PF); 
• Valor da contribuição ao SENAR retida na NF/Fatura (apenas quando PJ adquirir produtos de 
PF); 
• Caso o produtor rural tenha processo judicial com decisão ou sentença determinando a não 
retenção, informar o número do processo correspondente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4.5 Comercialização da Produção 
Este evento será informado pelo produtor rural pessoa física, pelo segurado especial, e pela 
agroindústria e demais produtores rurais PJ, não optantes pelo Simples Nacional (classificações 
tributárias 06, 07, 21 e 22). 
O Produtor Rural Pessoa Jurídica deve informar no registro o valor da receita bruta proveniente da 
comercialização da produção rural. 
A Agroindústria deve apresentar o valor da receita bruta proveniente da comercialização da produção, 
acrescida da proveniente de outra(s) atividade(s) econômica(s) autônoma(s), se houver. A 
Agroindústria cuja atividade econômica seja a industrialização de produção própria ou de produção 
própria e adquirida de terceiros, deve informar a receita bruta decorrente da comercialização da 
produção de toda sua atividade substituída, excluindo a atividade de serviços que é tributada com base 
na folha de pagamentos. 
ATENÇÃO: O evento não deve ser informado por quem comercializa apenas produção rural de 
terceiros, pois, neste caso, não há substituição da contribuição previdenciária. 
Informações prestadas no evento: 
• Tipo de comercialização, que poderá ser: 
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o Comercialização da Produção por Prod. Rural PJ/Agroindústria (arquivo gerado por 
PJ); 
o Comercialização da Produção por Prod. Rural PF/Seg. Especial - efetuada diretamente 
no varejo a consumidor final ou a outro produtor rural pessoa física/segurado especial 
(arquivo gerado por PF); 
o Comercialização da Produção por Prod. Rural PF/Seg. Especial - Vendas a PJ ou a 
Intermediário PF (arquivo gerado por PF); 
o Comercialização da Produção para Entidade inscrita no PAA (arquivo gerado por PJ 
ou PF); 
o Comercialização da Produção no Mercado Externo (arquivo gerado por PJ ou PF). 
• Valor total da comercialização; 
• Inscrição do adquirente; 
• Valor bruto da aquisição daquele adquirente; 
• Valor total retido pelo adquirente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.4.6 Informações complementares – Desoneração 
Este evento será preenchido exclusivamente por empresas enquadradas nas classificações 
tributárias 05 ou 12. 
Serão informados no evento: 
• Receita bruta de vendas e serviços para o mercado externo, nos 12 meses anteriores ao 
trimestre-calendário; 
•Receita Bruta Total de vendas de bens e serviços nos 12 meses anteriores ao trimestre- 
calendário; 
• Valor dos Impostos e contribuições incidentes sobre a receita bruta de venda nos doze meses 
anteriores ao trimestre-calendário; 
• Preencher com a quantidade de meses em atividade, ou deixar vazio quando superior a 12 
meses; 
• Percentual de redução a ser aplicado na alíquota da Contribuição Previdenciária Patronal, e 
nos valores das contribuições para Outras Entidades e Fundos (benefícios da Lei 11774/08), 
apurada na forma prevista no art. 1º do Decreto 6.945/2009; 
• Indicativo de Substituição (Contribuição Patronal integralmente Substituída ou Contribuição 
Patronal parcialmente substituída); 
• Se a contribuição for parcialmente substituída, preencher com o percentual correspondente a 
razão entre a receita de atividades não relacionadas nos artigos 7 e 8 da Lei 12.546/2011 e a 
receita bruta total. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4.7 Receita de Atividades Concomitantes 
Este evento será transmitido exclusivamente por empresas optantes pelo Simples Nacional, que 
tenha tributação previdenciária simultaneamente substituída e não substituída. 
Informar: 
• Valor da receita bruta no mês a que se refere a folha de pagamento; 
• Valor da receita bruta total da empresa, acumulada de janeiro até o mês a que se refere a folha 
de pagamento. No caso de folha de pagamento relativa ao 13º Salário, deverá ser informada o 
valor acumulado de janeiro a dezembro; 
• Valor da receita bruta da atividade sem substituição no mês a que se refere a folha de 
pagamento; 
• Valor da receita bruta da atividade sem substituição acumulada de janeiro até o mês a que se 
refere a folha de pagamento. No caso de folha de pagamento relativa ao 13º Salário, deverá 
ser informada o valor acumulado de janeiro a dezembro; 
• Fator a ser utilizado para cálculo da contribuição patronal do mês dos trabalhadores envolvidos 
na execução das atividades enquadradas no Anexo IV em conjunto com as dos Anexos I a III 
e V da Lei Complementar nº 123/2006; e, 
• Fator a ser utilizado para cálculo da contribuição patronal do décimo terceiro dos trabalhadores 
envolvidos na execução das atividades enquadradas no Anexo IV em conjunto com as dos 
Anexos I a III e V da Lei Complementar nº 123/2006. 
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2.4.8 Fechamento 
Este evento encerra a transmissão dos eventos periódicos. Portanto, só deve ser enviada quando você 
tiver certeza de que a folha está pronta. Caso alguma informação periódica seja alterada, deverá ser 
feito um novo fechamento. 
O fechamento compreende a confissão de dívida, exportação de informações para a DCTF e geração 
das guias de recolhimento: FGTS e DARF com o restante dos tributos. 
Data limite: dia 7 do mês subsequente ao da competência.

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