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Paulo regis

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ADMINISTRATIVO II
PROF: Paulo Regis Rosa da Silva 
Aluno: Leila Oswaldt
BANCAS DE REVISTAS NAS CALÇADAS. AUTORIZAÇÃO OU PERMISSÃO? 
EMENTA: AGRAVO INTERNO. DECISÃO MONOCRÁTICA.
	Nada há a modificar na decisão monocrática que negou seguimento ao recurso, haja vista a manifesta improcedência do mesmo. Decisão recorrida em conformidade com a jurisprudência desta Corte e da Instância Superior. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE PARCERIA COMERCIAL. RELAÇÃO LOCATÍCIA. FALTA DE PAGAMENTO. Evidenciada a relação locatícia entre as partes, envolvendo a banca de jornal e revistas, e demonstrado o inadimplemento dos locativos, é de ser mantida a rescisão do contrato. A Autorização Municipal concedida à autora, para a ocupação do imóvel, ainda que intransferível pela Lei Municipal n.º 10.605/08, atribuiu a posse do bem à ora locadora. Relação locatícia válida entre as partes contratantes. NEGADO PROVIMENTO AO AGRAVO INTERNO. (Agravo Nº 70057388951, Décima Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Catarina Rita Krieger Martins, Julgado em 21/11/2013).
SINOPSE DO ACÓRDÃO: 
	O caso trata-se de recurso de Apelação Cível interposto nos autos de Ação de Dissolução de Parceria Comercial. Houve relação de locação de Banca de Revista entre as partes e quebra de contrato, pois o locatário deixou de pagar os aluguéis à locadora. A autora possuía uma espécie de permissão para exploração da atividade de venda de jornais na banca em questão, sendo inviável a venda ou locação dessa permissão, a qual é precária e personalíssima, pois é vedada a transmissão onerosa de uma autorização, pelo art. 21 da Lei Municipal n.º 10.605/08. O juiz de 1º grau julgou o pedido PARCIALMENTE PROCEDENTE para dissolver a parceria existente entre as partes e determinar a reintegração da parte autora. Nas razões recursais, a apelante (ré) alega que: - não possuía conhecimento acerca do caráter personalíssimo da permissão concedida pelo Município e tampouco da precariedade do instituto e que fez investimentos na Banca de Revistas. - a sentença reconhece uma relação locatícia oriunda do contrato celebrado entre as partes, mas a negociação em comento não poderia se estabelecer sem a anuência do Município; - a autora possuía uma espécie de permissão para exploração da atividade de venda de jornais na banca em questão, sendo inviável a venda ou locação dessa permissão, a qual é precária e personalíssima; - é vedada a transmissão onerosa de uma autorização, pelo art. 21 da Lei Municipal n.º 10.605/08; - tratando-se de contrato de locação, conforme a sentença, há necessidade de indenização em virtude dos investimentos realizados no local pelo apelante; - não se pode tornar hígido procedimento que é considerado nulo perante o administrativo municipal. O Tribunal decidiu que, em que pese a alegada precariedade ou caráter personalíssimo da permissão em questão, bem como a impossibilidade de transferência da Autorização do comércio ambulante prevista no art. 21 da Lei Municipal n.º 10.605/08, tais questões importam para o Poder Público Municipal, para o fim de avaliar possíveis irregularidades daquele que detém a Autorização, mas, não invalidam a negociação feita entre as partes litigantes. É temerário pretender o réu se valer da alegada precariedade e caráter personalíssimo da permissão sobre o bem locado, se dele usufruiu sem qualquer oposição, a partir do contrato firmado com a autora. O acórdão manteve a sentença de parcial procedência, que rescindiu o contrato mantido entre as partes, e NEGOU SEGUIMENTO ao recurso de apelação, por manifesta improcedência.

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