Buscar

fichamento O caminho inicial de uma jovem terapeuta diante dos desafios do manejo da transferência (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O caminho inicial de uma jovem terapeuta diante dos desafios do manejo da transferência: vivências contratransferenciais à luz da clínica winnicottiana
1: Sobre os Caminhos iniciais 
(o paciente traz acaba sendo uma vivência pela qual todos passamos e, certamente, continuaremos passando, mas que se faz presente, sobretudo, no início do trabalho. Esse desconhecimento diante de vivências que são sentidas no cotidiano da clínica, e em face das dificuldades de manejo de alguns pacientes, muitas vezes causam uma sensação de insegurança, sensação que se apresenta mais intensa, portanto, justamente no início.) 
No inicio tudo e novidade mais devemos obter um bom conhecimento para que possam avaliar bem o paciente, muitas das vezes o paciente acaba nos contando uma historia igual a que nos vivemos no passado, mas devemos saber lidar com aquilo de forma saudável, se não for uma coisa que não conseguimos superar, devemos passar esse paciente para outro colega de trabalho que não tenha vivido essa angustia .
(O que você se encontra provendo, em seu trabalho, pode ser descrito da seguinte maneira: Você se dedica ao caso. Você aprende, a saber, como é se sentir como o seu cliente. Você se torna digno de confiança para o campo limitado de sua responsabilidade profissional. Você se comporta profissionalmente. Você se preocupa com o problema de seu cliente. Você aceita ficar na posição de um objeto subjetivo na vida do cliente, ao mesmo tempo em que conserva seus pés na terra.)
Devemos dedicar ao paciente, saber lidar com as dificuldades saber transmitir confiança para ele, não fazer com que o paciente se sinta um lixo como se não estivesse nem um pouco interessado na conversa dele. Na terapia temos que da confiança a ele, sem que nada o faça perceber que você esteja loco para que de o horário, por exemplo, movimentos como olhar para o relógio sem parar ou agir com desconforto à esta sozinho no consultório com ele.
2. Desafios diante do manejo da transferência
(As primeiras impressões que o paciente nos causa soam intrigantes. A sensação contratransferencial se define por desconforto, agitação e angústia. O que chama a atenção no caso é que todos esses sentimentos são despertados nas entrevistas iniciais. Comunicações que não passam pela palavras.)
Muitas das vezes podemos deixar um ar de que não gostamos do paciente ou que ele pense isso a nosso respeito, pelo fato também de que cada um deve ser tratado diferente não de raça ou classe social mais pelo fato de existirem pacientes com casos diferentes uns dos outros .
(Numa das reuniões, falávamos sobre o silêncio e sobre a capacidade de silenciar do ser humano e do psicoterapeuta. Surgiu, então, o tema da coragem de receber um paciente, principalmente para os jovens terapeutas. Sobre essa disponibilidade para o risco e para o que se irá encontrar em cada sessão. Sobre a importância de uma posição transferencial -contratransferencial de estranhamento do psicoterapeuta e, ao mesmo tempo, de abertura e de adaptação às necessidades do paciente.)
Devemos aprender a nos comunicar com os pacientes na hora certa, sabermos ficar calado também, deixar com que ele se sinta a vontade na hora de compartilhas seus problemas. 
(Essa reflexão parte de um reconhecimento da importância das vivências ao longo de nossas vidas e do estímulo constante à nossa subjetividade, com o propósito de que o encontro com o paciente possa ser genuíno e possa produzir sentido. Isto não significa que, ao longo do caminho, não existam pedras, armadilhas, ou alarmes falsos de que estejamos escolhendo a trilha certa.)
O encontro com nosso paciente deve ser de uma forma harmoniosa que podemos ajudar a ele a encontrar um caminho para conseguir superar as dificuldades, fazendo com que ele não se sinta que esta sozinho que existe sim pessoas que se importa com ele, fazendo com que não se sinta inútil nessa vida.
 3. Vivências contratransferenciais à luz da clínica winnicottiana
(Merece destaque o fato de que, além de uma mãe jovem ter muito que aprender, ela só irá aprender a ser mãe tendo uma mãe e sendo mãe do seu próprio filho. Dessa forma, pensamos que é plausível utilizar essa reflexão para o vivenciar dos jovens terapeutas na presença de seus pacientes. Um jovem terapeuta só irá aprender a ser terapeuta tendo um terapeuta ou analista e, também, um supervisor, e sendo terapeuta do seu próprio paciente.)
Nos psicanalista devemos aprender tendo um bom acompanhamento, dedicando a novas experiências e descobertas, buscando sempre esta obtendo conhecimento para sermos um ótimo profissional da saúde. Vai haver dificuldades mais para tudo que conquistamos e por nossa dedicação por querer algo que gostamos, podemos também erramos pois somos seres humanos só não podemos deixar abater por isso, temos que aprender a superar nossos erros, e dificuldades que passamos, pois nem tudo vem fácil . 
(O que a mãe necessita é da chance de ser natural e de encontrar o seu caminho junto com o bebê, da mesma forma como outras mães encontraram os seus próprios caminhos desde o alvorecer da história humana, e até mesmo antes da evolução do homem a partir dos mamíferos.)
Todos nos necessitamos de uma chance para sobrevivermos como pessoas ou profissionais para sermos competentes a ponto de saber lidar com preconceito como mundo em que vivemos hoje .
(Desse modo, notamos que Marcos vive num equilíbrio tão frágil, que qualquer coisa pode tirá-lo desse fio. Isso se reflete na sua necessidade de manter o controle. Com base nisso, é possível pensar numa mãe que não deixa que a criança demande suas necessidades.)
Termos que tentar fazer com que ficamos em equilíbrio com os pontos negativos, sabendo lidar como perdas. Não deixamos levar tanto pela emoção, para que podemos viver em harmonia ter um suporte emocional para saber tratar os nosso paciente, por isso e preciso esta fazendo terapia para que não se sobrecarreguei com tanta coisa .
4. Observações finais
(Para concluir, é interessante destacar que as vivências, as aprendizagens e as relações que se fazem entre elas têm-se apresentado como boas companheiras para lidar com os desafios que vão surgindo ao longo do caminho. Nos cruzamentos dessa "estrada-fazer clínico", às vezes as placas não são fáceis de serem visualizadas. Ainda não se "passou" por ali. Não foi feito esse percurso. Então, ele parece como uma indicação difusa, quase imperceptível. Como algo criptografado, nebuloso, como é o enxergar de um míope ou de um astigmático. As lentes, então, vão se compondo justamente ao longo do caminho.)
Ao passar dos anos as novas experiências faz com que obtemos um grande conhecimento sobre aquilo que ele esta vivenciando, sabe fazer novos manejos de interpretação, pode haver tranferência com o paciente e o seu terapeuta fazendo com que ele veja o seu terapeuta como uma figura paterna, pode acontecer de que o paciente se apaixone pelo profissional, e isso não e bom.
(Pelo fato de ele estar evocando diversas perguntas, vivências ligadas ao registro do não saber, e de seguir construindo um caminho em busca da realização de um bom atendimento ao paciente, manejando-o de forma ética e terapêutica, visualizamos que as molduras-referências das quais nos utilizamos até o presente momento sinalizam-nos uma necessidade de aperfeiçoamento e de renovação.)
Saber lidar com o paciente independente daquilo que aconteça e fundamental para a sua ética, e para ter um bom desenvolvimento nas terapias, fazer com que ele se sinta bem e que o acompanhamento evolua ao decorrer.
 
 Haynna Pereira Nolasco

Outros materiais