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Manipulação de imagem bitmap no Photoshop

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Manipulação de imagem bitmap no Photoshop
Introdução
O Photoshop é considerado o melhor e mais completo software para edição de imagens do mercado, e é também o mais utilizado. Trata-se de um programa proprietário, e atualmente pode ser adquirido com um modelo de assinatura no site da Adobe. Há diversos planos de pagamento, incluindo diferentes pacotes de programas.
Você pode se registrar e utilizar o Photoshop gratuitamente durante 30 dias. Para fins didáticos, sugerimos a utilização do programa em português.
ATENÇÃO
Há muitos outros atalhos que também podem ser configurados pelos usuários. Aqui trazemos os mais importantes, que são padrão no software.
Para ver os principais atalhos para ferramentas do Photoshop, clique aqui.
OBJETIVOS
Conhecer os princípios básicos de trabalho no Photoshop e organização de sua área de trabalho;
Compreender os princípios básicos de resolução de imagem;
Criar, abrir, salvar e editar arquivos em diferentes formatos no programa;
Compreender o trabalho com camadas no Photoshop e utilizá-las;
Usar recursos de fusão de imagens;
Dominar as ferramentas de seleção;
Criar e manipular máscaras;
Trabalhar com os ajustes finos de cores e retoques, pintura e limpeza de imagens bitmap;
Utilizar ferramentas para pintura digital;
Trabalhar com textos e suas variações no software;
Aplicar efeitos especiais nos textos e nas camadas;
Ajustar cores de imagens;
Criar efeitos artísticos;
Trabalhar com a manipulação e retoque de imagens bitmap, construção e montagem;
Preparar o arquivo de acordo com o tipo de "saída", finalidade do arquivo.
Apresentação da tela inicial e ferramentas básicas
Tela de Pintura
A área central, na qual encontra-se a imagem que está sendo trabalhada, é a Tela de Pintura, ou Canvas. Quando abrimos uma fotografia com o Photoshop, por exemplo, a Tela de Pintura automaticamente é configurada para ter exatamente seu tamanho.
Faça você
Abra o Photoshop. Clique na opção Arquivo (File) e depois em Abrir (Open). Escolha uma imagem qualquer, selecionando-a, e clique em Abrir (Open).
Figura 2.1
Tela principal do Photoshop com imagem na Tela de Pintura.
Barra de Menu
Na parte superior da tela temos a Barra de Menu. Nela é possível realizar diversas ações e encontrar vários painéis que dão acesso a dezenas de ferramentas. Logo abaixo dela temos um Menu de Opções, que muda de acordo com a seleção feita na selecionada da Barra de Ferramentas.
Barra de Ferramentas
Do lado esquerdo da tela temos a Barra de Ferramentas do Photoshop. Imagine que estivesse em uma aula de desenho. O ato de selecionar um item, na barra de ferramentas, se assemelha a pegar um lápis específico em um estojo, e depois trocar, e no lugar do lápis usar uma caneta. As principais ferramentas ficam nesta área. Para ganhar agilidade no uso do programa, você pode usar os atalhos do teclado (veja item 2.1) para acioná-las, ou simplesmente clicar sobre cada uma delas.
Os ícones que possuem uma pequena seta, na lateral inferior direita, fazem parte de um grupo de ferramentas similares. Para visualizar as outras ferramentas, basta clicar sobre o ícone e manter o botão do mouse pressionado por alguns segundos.
Figura 2.2 - Barra de Ferramentas.
Note que, no final dela, no destaque da imagem, temos uma ferramenta que, ao ser pressionada por alguns instantes, permite a você selecionar o modo de visualização do Photoshop como Padrão, Tela Cheia com Barra de Menu ou Tela Cheia. O atalho para essa funcionalidade é a letra F.
Painéis/docks
Na direita da tela, temos um agrupamento de painéis que podem ser organizados de acordo com o desejo do usuário e da atividade realizada. Os painéis são temáticos, ou seja, objetivam determinados tipos de ação, e agrupam diversas funcionalidades similares. Por exemplo, o Painel Ajustes (Adjustments) traz o grupo de ajustes para imagens disponíveis no Photoshop. Na imagem abaixo, usamos o Ajuste Preto e Branco (Black & White).
Figura 2.3 - Em destaque o Painel Ajustes (Adjustments).
Faça você
Agora que já abriu sua primeira imagem com o Photoshop (Faça você #1), procure o Painel Ajustes (Adjustments) e, dentro dele, a opção Preto e Branco (Black & White). Basta clicar e você terá sua primeira imagem convertida em preto e branco.
Resolução da imagem
No capítulo 1, falamos sobre resolução de imagem, mas agora veremos na prática, usando o Photoshop, como descobrir a resolução de uma imagem.
Na Barra de Menu do Photoshop, clique na opção Imagem (Image), e depois em Tamanho da Imagem (Image Size). Na tela que se abrirá, é possível visualizar as principais informações: as dimensões da imagem em pixels, bem como o tamanho de impressão da imagem e sua resolução em pixels por polegada.
Figura 2.4
Na tela acima podemos visualizar a dimensão da imagem em pixels e seu tamanho de impressão.
Note que a imagem está em alta resolução, pois possui 350 ppi.
Criar, abrir, editar e salvar arquivos
Além de abrir uma imagem, como fizemos no item 2.2, pelo caminho Arquivo (File), Abrir (Open), podemos também criar uma imagem do zero, configurando, de acordo com nossa vontade, sua resolução e suas dimensões.
Ainda no Menu Arquivo, temos a opção Novo (New). Ela abre uma janela na qual é possível informar a largura e a altura desejada para a imagem a ser criada, além da resolução e o modo de cor. Imagine que desejássemos criar uma imagem para um site. O espaço que ela ocupará, nesse site, possui 800 pixels de largura por 600 pixels de altura. Essa informação deve, então, ser preenchida no campo Largura (Width) e Altura (Height), lembrando sempre de verificar se a unidade de medida marcada é a pixels (figura 2.5).
ATENÇÃO
Já que é uma imagem que não será impressa, mas apenas visualizada no monitor, a resolução escolhida será 72 pixels/inch. Pelo mesmo motivo, no Modo de Cor (Color Mode) escolheremos a opção RGB.
Figura 2.5 - Criando uma nova imagem com dimensões personalizadas.
Uma vez inseridas as informações da imagem que se deseja criar, basta clicar em OK. Veja, na imagem a seguir, que a Tela de Pintura criada possui as características informadas na etapa anterior. Dentro dessa área é possível criar formas, desenhos, inserir textos e imagens usando ferramentas que veremos ainda neste capítulo.
Figura 2.6 - Tela de Pintura de tamanho e resolução personalizados.
Ela foi criada com um fundo branco automaticamente pois o campo Conteúdo do plano de fundo (Background Contents) estava preenchido com a opção White.
Inserindo imagens
Para inserir uma imagem, na Tela de Pintura, basta ir novamente na Barra de Menu e escolher a opção Arquivo (File), e clicar no item Inserir (Place). Basta escolher a imagem, clicar em Inserir e confirmar teclando Enter. É possível inserir quantas imagens desejar na Tela de Pintura.
COMENTÁRIO
Salvando arquivos
Sempre que trabalhamos uma imagem no Photoshop devemos salvar seu arquivo nativo, cuja terminação é .psd, como vimos anteriormente. É nesse arquivo que estarão preservadas todas as camadas da sua imagem, e seu projeto na resolução com a qual foi criado. A partir dele você poderá exportar imagens em diferentes formatos e resoluções. Mas antes disso, então, vejamos os passos para salvar o arquivo .psd.
Basta ir na Barra de Menu, escolher a opção Arquivo (File), e clicar no item Salvar Como (Save As). Na janela que se abrirá, haverá o item Formato (Format). Escolha, na lista que se abrirá ao clicar, a opção Photoshop. Após clicar em Salvar será gerado o arquivo .psd. Se depois disso continuar realizando alterações nessa imagem, bastará periodicamente salvar as alterações na opção Arquivo (File), Salvar (Save), ou usar o atalho Crtl + S (Windows) / Command + S (Mac OS).
Salvando imagens em diferentes formatos
Após finalizar a edição de uma imagem, você poderá salvá-la em diferentes formatos. O mais comum, como vimos anteriormente, é o .jpg.
Basta ir na Barra de Menu e escolher a opção Arquivo (File), e clicar no item Salvar Como (Save As). Na janela que se abrirá, haverá o item Formato (Format).
Escolha,na lista que se abrirá ao clicar, a opção jpg. Na janela que se abrirá, você poderá escolher a qualidade desejada para essa imagem. Basta informar um número entre 0 e 12 (sendo 0 para compactação total – opção na prática jamais usada -, e 12 para qualidade máxima).
ATENÇÃO
Lembre-se de que quanto mais qualidade for preservada na imagem quese está gerando, maior será o tamanho do arquivo em seu computador. Nessa mesma janela o programa informa, de acordo com a qualidade que escolher, o tamanho final do arquivo.
EXEMPLO
Caso fosse necessário salvar a imagem para impressão (suponhamos que ela já esteja em modo CMYK – o caminho para essa mudança é Menu Imagem (Image), Modo de Cor (Color Mode), bastaria refazer os mesmos passos e, em Formato (Format), escolher a opção .tiff. Nesse caso, na janela de opções, é preciso escolher o modo de compactação da imagem. A opção LZW é a mais utilizada, pois apresenta excelentes resultados, sem perda de qualidade da imagem gerada. Após marcar esta opção, basta clicar em OK. A imagem em formato .tiff será gerada e pronta para ser usada em projetos para impressão.
Salvando imagens para a web
Muitas vezes, ao trabalharmos com fotografias em alta resolução, precisamos salvar arquivos bem compactados, mais leves, para publicação na internet. O Photoshop traz essa funcionalidade de forma simplificada, permitindo que qualquer projeto seja exportado nos principais formatos de imagem usados para internet.
Basta ir na Barra de Menu e escolher a opção Arquivo (File), e clicar no item Salvar para web (Save for web).
Figura 2.7
Note que, ao visualizarmos a imagem em seu tamanho original em pixels, ela ficaria muito maior do que as telas da maioria dos monitores.
Figura 2.8
Na primeira área em destaque, note que é possível alterar o formato do arquivo e sua qualidade. Na segunda seleção, podemos digitar um novo tamanho para a imagem, reduzindo-a. Devemos alterar a largura ou a altura conforme a necessidade, lembrando que só é possível modificar uma delas, já que a outra se ajustará automaticamente, impedindo, assim, que a imagem perca suas proporções originais e seja distorcida.
Tendo feito isso, basta clicar em Salvar, que sua imagem para internet estará disponível para uso, com dimensões e resolução adequadas.
Estrutura de camadas
O trabalho com camadas é uma das principais e mais poderosas ferramentas do Photoshop. Imagine a composição de uma pintura de um artista plástico. Em seu nível mais básico temos a tela. Em uma segunda etapa, leves traçados feitos a grafite. Em seguida, teríamos a primeira camada de aplicação de tinta, e, em mais algumas camadas, a sobreposição de tintas de cores diferentes para compor a imagem representada.
COMENTÁRIO
Se essa pintura fosse feita no Photoshop, cada etapa estaria contida em uma camada diferente, e não em uma mesma superfície, como na tela que estamos imaginando. A grande vantagem é a flexibilidade de se trabalhar com camadas independentes. Ao se cometer um erro, ele não compromete a obra toda.
Vejamos, na prática, como o trabalho com camadas no Photoshop funciona.
Figura 2.9
Veja como uma imagem no Photoshop pode ser gerada a partir da composição de diversas camadas no Painel Camadas (Layers).
Na figura 2.9, temos como camada mais ao fundo, ou seja, no último plano, chamada bg. Cada camada pode – e deve – ser renomeada, já que uma imagem pode conter dezenas delas, e sem um nome descritivo você terá dificuldade de identificá-las.
Renomeando camadas
Basta dar um duplo-clique sobre a camada que se deseja renomear, sobre o nome dela, digitar o novo nome e teclar Enter. O funcionamento é idêntico ao que se usa para renomear um arquivo no computador.
Ocultando camadas
Note que cada camada, no Painel Camadas, é composto, da esquerda para a direita, por um globo ocular, um ícone que reproduz a imagem contínua da camada, e o nome dela. Quando quiser omitir a camada no projeto, sem ter que deletá-la, basta clicar no globo ocular. A camada vai sumir da Tela de Pintura (Canvas), mas permanecerá salva no seu arquivo .psd. Esse, na verdade, é outro grande benefício do trabalho com camadas.
ATENÇÃO
Uma forma muito prática de ocultar todas as camadas, exceto aquela que se deseja visualizar, é clicar sobre o globo ocular da camada a que se deseja visualizar pressionando a tecla Alt (Windows) ou Option (Mac OS). Para voltar a visualizar as outras camadas, é possível ir clicando nos globos oculares de cada uma delas, um de cada vez, ou simplesmente clicar novamente na camada que está sendo visualizada pressionando a tecla Alt (Windows) ou Option (Mac OS).
Figura 2.10
Todas as camadas que não estavam ocultas, na Tela de Pintura, foram ocultadas ao clicar no globo ocular da camada nuvens cor de rosa, que passou a ser a única aparente na tela.
Talvez um dos pontos mais importantes seja entender como a composiçãoda imagem é feita com o uso das camadas. Nas imagens a seguir, note como funciona essa sobreposição.
Figura 2.11
A única camada aparente é a que está mais ao fundo, inteiramente preenchida com cor-de-rosa. Para esse preenchimento selecionamos a cor e usamos a Lata de Tinta, ferramenta acionada pela letra G. Com ela, basta clicar sobre uma camada ou área selecionada para pintá-la.
Figura 2.12
Imediatamente acima dela há uma fotografia com uma opção de mesclagem que permite enxergar o fundo rosa parcialmente. A fotografia se encontra na camada honey dukes, nome dado para facilitar sua identificação.
Figura 2.13
Acima da fotografia temos uma textura, que também usa efeito de mesclagem (falaremos mais detalhadamente sobre estes efeitos posteriormente). Até aqui temos, na tela de pintura, três camadas sendo visualizadas simultaneamente, uma por cima da outra, fundidas.
Figura 2.14
É visualizada agora a camada gradient na composição. Ela foi criada usando a ferramenta Gradiente, também ativada com a letra G. A camada está usando a opção de mesclagem Lighten e Preenchimento (Fill) 86%.
Figura 2.15
É visualizada na composição a camada “nuvens brancas”. Não é possível ver suas configurações de mesclagem na imagem acima, no Painel Camadas (Layers), pois a camada selecionada é a gradient.
Figura 2.16
É visualizada na composição a camada “nuvens cor-de-rosa” imediatamente acima da camada “nuvens brancas”, posicionamento que pode ser notado tanto na Tela de Pintura quanto no Painel Camadas (Layers).
Figura 2.17
O próximo elemento da composição não é uma camada, mas um grupo que contém, em uma só pasta, diversas camadas.
Figura 2.18
Ao clicar na seta ao lado da pasta Logo, ela se expande revelando cinco camadas, cada uma contendo uma parte da composição do logotipo. Temos a camada de texto com as palavras “DOCERIA GOURMET”. Acima, um retângulo branco. Depois, um retângulo turquesa. Mais adiante, uma camada de texto em cor-de-rosa com SweetParadise e, por fim, uma cópia dessa camada, dessa vez com o texto em branco.
Agrupando camadas
O ideal é criar pastas como a Logo, da figura 2.18, quando se desejar associar camadas que estarão sempre juntas. Como mostramos, a pasta Logo contém cinco camadas. A primeira é o texto “DOCERIA GOURMET”. Note que, como é um texto, e não uma imagem, há um T ao lado esquerdo do nome da camada, que, automaticamente, recebeu o texto digitado nela, “DOCERIA GOURMET”. Depois há um retângulo branco. Por cima dele, uma camada que possui um retângulo turquesa. Por fim, SweetParadise aparece primeiro em um texto cor-de-rosa e, por cima, uma cópia dessa mesma camada, desta vez usando branco.
Para se agrupar camadas, basta selecionar todas que deseja agrupar e teclar Ctrl + G(Windows) ou Command + G (Mac OS). A seleção de mais de uma pode ser feita clicando-se sobre a primeira camada e, depois, pressionando a tecla Ctrl (Windows) ou Command(Mac OS) ao clicar em cada uma das demais camadas.
COMENTÁRIO
Esse tipo de seleção funciona de forma semelhante à seleção de arquivos no computador. Ao selecionar a primeira camada, teclar Shift e selecionar outra, todas as que estiverem entre essasduas farão parte da seleção.
Criação de novas camadas
Sempre que desejar é possível criar camadas vazias, e a cada imagem, texto ou objeto criados, uma nova camada contendo cada um deles é adicionada. O atalho para criação de nova camada é Shift + Ctrl + N (Windows) ou Shift + Command + N (Mac Os).
Duplicação de camadas
Para duplicar uma camada basta selecioná-la no Painel Camadas (Layers) e teclar Ctrl + J(Windows) ou Command + J (Mac OS).
Estilos para camadas
O trabalho com camadas é tão importante no Photoshop que há diversos estilos que são aplicados diretamente a elas, atingindo todo o conteúdo de uma mesma camada. Note, na imagem a seguir, que há várias camadas que receberam estilos. A indicação da presença de estilos é feita pelo ícone Fx.
Figura 2.19
O ícone Fx indica a presença de efeitos associados à camada. Vários efeitos podem ser aplicados simultaneamente. Tais efeitos podem ser colapsados ou expandidos através da seta do lado direito do ícone Fx em destaque.
Figura 2.20
Note que a camada nuvens cor-de-rosa possui um efeito. Trata-se da Sombra Projetada (Drop Shadow), dando profundidade à camada com uma sombra preta transparente e difusa.
Figura 2.21
Se clicarmos no globo ocular do lado direito do efeito, ele é ocultado, mas sua camada permanece aparente na Tela de Pintura. Note que o resultado, na Tela de Pintura, é a nuvem cor-de-rosa chapada, sem profundidade na composição.
Figura 2.22
Para visualizar os efeitos de uma camada basta um duplo-clique no ícone Fx ao lado direito do nome da camada. Se a intenção é criar um efeito, deve-se selecionar a camada e flicar no Fx, desta vez localizado no rodapé do Painel Camadas (Layers).
Fusão de imagens
É possível usar efeitos nas camadas que fazem com que sua aparência se funda a outras camadas. Esses são os chamados Modos de Mesclagem. O projeto mostrado nas imagens anteriores possui várias camadas que usam os Modos de Mesclagem.
Cada camada pode ter sua opacidade diminuída, tornando-a transparente, ou aumentada, até ficar 100% opaca. Na imagem abaixo, a opacidade da camada que contém a fotografia foi reduzida a 40%. A malha quadriculada que aparece ao fundo é a forma do programa indicar que não há nada ao fundo, ou seja, que ele é transparente.
Figura 2.23
Alterando a opacidade de uma imagem. A camada deve estar selecionada. Depois basta informar o valor, digitando ou usando a seta do teclado para cima ou para baixo, e confirmando com Enter. Pode-se também arrastar o ponteiro da barra de opacidade em destaque para um lado ou para o outro, até atingir o desejado.
ATENÇÃO
Ainda no Painel Camadas (Layers), logo abaixo da opção de Opacidade (Opacity) temos a opção Preenchimento (Fill). A princípio pode parecer que as duas são iguais, pois alteram a transparência da camada, deixando aparecer o que estiver por baixo dela. No entanto, a opção Preenchimento (Fill) não se aplica a possíveis efeitos que a camada contenha, como borda, sombra e outros que vimos anteriormente. A opção Opacidade (Opacity), quando aplicada a uma camada, a afeta por inteiro, imagens e efeitos igualmente.
Além dessas duas configurações, há vários Modos de Mesclagem disponíveis, fundindo a cor de base de uma imagem com a cor de mesclagem, geralmente proveniente da camada inferior a ela.
Veja, no exemplo abaixo, o processo através do qual a camada honey dukes é alterada, sendo, ao fim, mesclada usando tanto Opacidade (Opacity) como o modo Luminosidade (Luminosity).
Figura 2.24
A fotografia da camada honey dukes primeiro está em Modo Normal, ou seja, sem alterações, e Preenchimento (Fill) em 100%. Note que há uma camada abaixo dela, bg, que não está oculta, mas que não aparece, pois não há transparência na camada honey dukes.
Figura 2.25
Agora a camada honey dukes recebeu Preenchimento (Fill) 43%, e por isso já se pode visualizar a camada bg por baixo dela.
Figura 2.26
O Modo Luminosidade (Luminosity), escolhido como opção de mesclagem para a camada honey dukes, cria uma tonalidade resultante do matiz e da saturação da cor de base da imagem e da luminância da cor de mesclagem dela. Na prática, você terá que testar os Modos de Mesclagem até se habituar com o tipo de resultado relacionado a cada um deles.
Faça você
Crie um novo documento no Photoshop do seguinte tamanho em pixels: 1024 de largura por 768 de altura. A resolução será 72 ppi. Note que essa é a resolução de muitos monitores. Digite no Google “1024x768” e escolha duas imagens, baixando-as para seu computador. Em seguida, de volta ao Photoshop, clique no Menu Arquivo (File), e depois em Inserir (Place). Selecione a primeira imagem, insira-a e confirme teclando Enter. Faça o mesmo com a segunda imagem. Lembre-se de sempre teclar Enter após a inserção. Olhe para o Painel Camadas (Layers). Ele certamente terá, no mínimo, duas camadas, cada uma delas com uma imagem. Selecione a camada que está no primeiro plano. Use o Painel Camadas (Layers) para isso. Renomeie-a. Faça o mesmo com a outra camada. Agora selecione a camada que estiver por cima. Diminua sua opacidade para 60%. Escolha o Modo Multiplicar (Multiply) nos Modo de Mesclagem. Salve a imagem resultante como um arquivo .jpg de qualidade 80% para web.
Ferramentas de seleção e máscara
Há duas formas de modificar uma imagem no Photoshop: é possível editar a imagem inteira de uma só vez, ou seja, fazer uma alteração global, ou selecionar áreas específicas, fazendo modificações seletivas.
ATENÇÃO
A possibilidade de fazer alterações pontuais é mais uma grande vantagem do Photoshop. No entanto, para isso é preciso dominar as ferramentas de seleção, que podem ser divididas em três tipos: ferramentas de seleção geométrica, ferramentas de seleção em forma livre e ferramentas de seleção automatizada.
Ferramentas Letreiro
As Ferramentas Letreiro (Marquee) são de seleção geométrica. Para utilizá-las a fim de marcar uma região que se queira selecionar, basta escolher a forma (retangular, elíptica, linha simples, coluna simples), clicar e arrastar sobre a Tela de Pintura.
Caso deseje formas proporcionais, basta manter a tecla Shift pressionada. Se desejar mover a seleção para outra área, basta clicar e arrastar. Para cancelar a seleção basta teclar Ctrl + D (Windows) ou Command + D (Mac OS).
Tanto Letreiro Retangular quando Letreiro Elíptico podem ser aciodados com a tecla M. Para alternar entre um e outro, basta teclar Shift + M.
Uma vez selecionada, arrastar e soltar a seleção pressionando a tecla Ctrl (Windows) ou Command (Mac OS) faz com que a seleção seja recortada da camada.
Figura 2.27 -Ferramenta Letreiro Elíptico.
Faça você
Para criar uma borda ao redor de uma fotografia, basta selecionar a Ferramenta Letreiro Retangular e traçar um retângulo na área da imagem que deverá ficar aparente.
No Menu Seleção (Select) clique na opção Selecionar Inverso (Select Inverse). Pressionando Shift + Delete (Mac OS) ou Shift + Backspace (Windows) veremos uma janela que permitirá escolher uma cor de preenchimento para a área selecionada. Basta definir e clicar em OK.
Ferramentas Laço
As Ferramentas Laço (Lasso), Laço Poligonal (Polygonal Lasso), Laço Magnético (Magnetic Lasso) são ativadas pela tecla L. Elas funcionam sempre iniciando o processo de seleção com um clique.
No caso da Ferramenta Laço (Lasso) basta ir contornando manualmente a área desejada e, ao chegar no ponto de onde se começou, dar um duplo-clique para fechar a forma, ou seja, terminar de enlaçá-la. Semelhante processo deve ser feito para utilizar o Laço Poligonal (Polygonal Lasso), exceto pelo fato de que, a cada etapa do contorno, é preciso ir clicando para marcar o posicionamento do laço. O Laço Magnético (Magnetic Lasso), por sua vez, vai detectando-as automaticamente e selecionando-as.
ATENÇÃO
Cada uma dessas ferramentas possui pontos positivos e negativos, e a escolha daquela ideal dependerá do que se pretende realizar na imagem.
Figura 2.28 - Ferramenta Laço Magnético (Magnetic Lasso).
Ferramenta de seleção rápida e varinha mágica
A Ferramenta de SeleçãoRápida (Quick Selection) é sem dúvida umas das formas mais práticas e rápidas de se selecionar uma área em uma imagem. O mesmo vale para a Varinha Mágica (Magic Wand). Ambas selecionam automaticamente uma área com intervalo de cores similar.
No entanto, com a Ferramenta de Seleção Rápida (Quick Selection) é preciso clicar e arrastar sobre as áreas desejadas, enquanto que a Varinha Mágica (Magic Wand) seleciona com um clique uma área de cores similares. Enquanto a primeira permite a configuração da largura do pincel, a última possibilita que se configure a tolerância em relação à semelhança de cores na seleção.
Figura 2.29
Com um clique sobre a área desejada a Varinha Mágica (Magic Wand) detecta pixels análogos de acordo com a tolerância informada.
Figura 2.30
Note que, para cada ferramenta, um Menu de Opções surge na parte superior da tela. No caso da Seleção Rápida, ao fazer uma primeira definição, a ferramenta automaticamente marca o ícone de adição à seleção, permitindo que, a cada clique, mais áreas sejam adicionadas. Ao lado dele há o ícone que, quando marcado, permite subtrair áreas da seleção.
Criando máscaras de vetor
Observe a figura 2.28 e imagine que a intenção fosse fazer um recorte da cabeça da boneca. Uma possibilidade seria deletar tudo que há ao redor, uma vez que a cabeça já está selecionada. Para selecionar o oposto da área marcada com a ferramenta basta clicar com o botão direito sobre a seleção e escolher a opção Selecionar Inverso (Select Inverse), teclando em Backspace (Windows) ou Delete (Mac Os). Outra possibilidade seria, tendo selecionado a cabeça da boneca, recortá-la e colá-la: Ctrl + C >> Crtl + V (Windows) ou Command + C >> Command + V (Mac OS).
REFLEXÃO
Se o ideal é não deletar, como proceder? Uma funcionalidade permite recortar áreas da imagem sem a parte, que não se deseja visualizar, na imagem, seja excluída. Seu nome é Máscara de Vetor (Vector Mask). A ferramenta permite “mascarar” uma camada, exibindo algumas partes e omitindo outras. Veja no exemplo:
Figura 2.31
O ícone destacado na imagem permite a criação de uma máscara de vetor. Deve ser clicado quando a camada que se deseja mascarar esteja selecionada e, na tela de pintura, a área que se deseja mostrar esteja marcada utilizando a ferramenta de seleção que preferir.
Figura 2.32
Note que toda área fora da seleção foi omitida.
Se observar, no Painel Camadas (Layers) da figura 2.32 a camada “boneca”, verá que o ícone da camada continua exibindo uma miniatura da foto por completo. Isso se deve ao fato do restante da foto não ter sido eliminado, estando preservado, ainda que omitido no momento. Outro ponto interessante é que, ao lado da miniatura da foto, há uma pequena corrente e, à direita, um ícone em preto com uma pequena área em branco dentro. Esse ícone simboliza a máscara que está aplicada à foto. A corrente significa que foto e máscara estão vinculadas, sem que se tenha risco de deslocar uma sem a outra, por acidente. Clicando-se sobre a corrente isso se torna possível.
No ícone da máscara, a área preta simboliza as partes que estão sendo omitidas, enquanto que a área branca indica a parte que está aparente, ou seja, a cabeça da boneca.
Qual é a vantagem de se trabalhar com máscaras?
O trabalho com recortes envolve muitos fatores, e não é raro o recorte ter que ser corrigido depois de feito. Quando se corta deletando partes da imagem, há perda de conteúdo, o que torna praticamente impossível corrigir pequenas falhas posteriormente. Na melhor das hipóteses, tal correção se mostra extremamente trabalhosa.
Usando as máscaras de vetor, é possível manipular a máscara exibindo ou omitindo áreas a qualquer momento, já que a imagem original permanece intacta na camada.
Figura 2.33
O recorte dessa imagem possui defeitos e precisa ser melhorado. Se o restante da imagem tivesse sido deletado, não haveria essa possibilidade.
Figura 2.34
É preciso selecionar a máscara de vetor. Caso contrário você estará alterando a foto que está na camada.
Figura 2.35
No destaque, temos algumas ferramentas de pintura. Selecionaremos a Ferramenta Pincel (Brush), cujo atalho é a letra B, para pintar a máscara. Como o próprio ícone da máscara indica, há duas cores possíveis para ela: preto para o que é omitido e branco para o que é visualizado.
Figura 2.36
Selecionamos a cor branca (código R255 G255 B255). Para pintar basta clicar e arrastar. Toda área que é pintada de branco passa a aparecer.
Figura 2.37
Para retirar excessos, ou seja, omitir áreas que estão sobrando no recorte, basta selecionar, desta vez, a cor preta (R0G0B0) e pintar.
Figura 2.38
Ao final do processo os contornos do recorte estarão mais suavizados e sem pixelização, com o grande benefício que poderão sempre ser editados.
Faça você
Abra uma imagem no Photoshop e escolha uma área para destacar. Defina a área com a ferramenta de seleção que desejar e crie uma máscara de vetor. Dê zoom usando o atalho Ctrl + (Windows) ou Command + (Mac OS) e verifique como ficou o contorno. Selecione a máscara de vetor e pinte com o pincel (usando preto ou branco) para aperfeiçoar as bordas.
Ferramentas de retoque e correção
Outro grande benefício do Photoshop é a presença de ferramentas que permitem corrigir, minimizar falhas em imagens, por exemplo, fotografias, muitas vezes corrigindo completamente qualquer defeito apresentado.
Ferramenta carimbo
Essa ferramenta, como o nome diz, captura uma parte da imagem, uma parte sem o defeito que se pretende corrigir, e carimba sobre a parte da imagem que se deseje omitir. É também usada para copiar partes de uma camada a outra, ou até ao outro projeto, ou para duplicar partes de uma imagem.
Para utilizar a ferramenta Carimbo (Clone Stamp), primeiro selecione-a na Barra de Ferramentas e, depois, com a tecla Alt (Windows) ou Option (Mac OS) pressionada, clique sobre a área que deseja clonar. Posteriormente basta clicar ou clicar e arrastar sobre a área que deseja corrigir, sobrepondo-a com a parte que clonou.
Vejamos, na prática, como o carimbo pode ser usado para reparar a marca deixada por sujeira na lente da câmera fotográfica.
Figura 2.39
Quando a imagem acima foi capturada a lente estava suja. Veja como há uma mancha azul escura no canto superior esquerdo.
Figura 2.40
Primeiro abrimos a imagem no Photoshop pelo Menu Arquivo (File) > Abrir (Open). Note que a camada background na qual a imagem está, se encontra bloqueada. Para desbloquear basta dar um duplo-clique sobre a camada e confirmar em OK na tela que se abrirá.
Figura 2.41
O Carimbo pode ter seu tamanho (size), dureza (hardness) e formato configurados no Menu de Opções que aparece quando a ferramenta é selecionada. Nesse caso escolhemos um tamanho maior que o da mancha e clicamos em uma área de nuvens sem mancha com a tecla Alt (Windows) ou Option (Mac OS) pressionada.
Figura 2.42
Resultado: veja como a área demarcada ficou sem a mancha.
COMENTÁRIO
Em alguns casos será indispensável, antes de fazer a clonagem, regular alguns parâmetros, como a dureza do pincel (o quão preciso ou o quão sutil ele deve ser em suas bordas), além de definir sua espessura e a ponta de pincel (ou seja, o aspecto de seu traçado).
Ainda no Menu de Opções será possível definir, com a opção Alinhado (Aligned), que o ponto da amostra não deve ser perdido mesmo que se solte o botão do mouse.
Já a opção Amostra (Sample) deve ser usada quando as amostras devem ser obtidas de todas as camadas visíveis, ou de camadas específicas. Se desejar obter a amostra de apenas uma camada, ela deve estar selecionada, assim como deve estar marcada a opção Camada Atual (Current Layer).
Ferramenta Pincel de Recuperação
O Pincel de Recuperação (Healing Brush) é uma ferramenta muito usada para correção de imperfeições em imagem, especialmente retoque em pele. Assim como o Carimbo (Clone Stamp), a ferramenta pinta com base em uma amostra capturada da imagem, mas com ela os pixels se mesclam melhor e mais uniformemente, pois ela preserva mais informações de luminosidade e textura,por exemplo.
O uso da ferramenta é semelhante ao do Carimbo. Seleciona-se a ferramenta, captura-se parte da imagem clicando nela com a tecla Alt (Windows) ou Option (Mac OS) pressionada, e inicia-se o processo de reparação nas áreas desejadas, geralmente adjascentes à área com problema, de forma que a mesclagem seja mais uniforme.
O Pincel de Recuperação também possui atributos que podem ser ajustados para aumentar sua eficácia em diferentes situações e tipos de correção.
Além das opções Alinhado (Aligned) e Amostra (Sample), temos também Modo (Mode), que especifica a Opção de Mesclagem (Blending Options). A configuração Origem (Source) serve para especificar a origem dos pixels usados na reparação da imagem, sendo que a opção Amostra usa a amostra que você capturou ou capturará, e a opção Padrão (Pattern) permite que se escolha um padrão do painel de amostras.
ATENÇÃO
Importante: em muitos casos essas ferramentas são muito mais eficazes se utilizadas com o apoio de uma mesa digitalizadora. Outro ponto a se destacar é que o Pincel de Recuperação deve ser usado com imagens com o mesmo padrão de cor, exceto no caso em que uma delas esteja em Tons de Cinza (Gray Scale).
Ferramenta Pincel de Recuperação para Manchas
Como o nome diz, essa é a melhor e mais rápida ferramenta para se corrigir manchas. A diferença dela para a Ferramenta Pincel de Recuperação é que nela não é necessário definir uma amostra a ser aplicada sobre a área com problema. A correção é feita de forma automática pelo Photoshop ao se clicar e arrastar sobre as manchas. O programa detecta as áreas que possuem coloração diferente e as harmoniza com as áreas adjacentes. O único ponto negativo é que a ferramenta não trabalha muito bem com áreas muito extensas.
ATENÇÃO
Para corrigir manchas, recomenda-se que se amplie a área na qual se deseje trabalhar. Selecione a Ferramenta Pincel de Recuperação para Manchas (Spot Healing Tool) e defina o tamanho dela, que deve ser apenas um pouco maior que a mancha que se deseja corrigir, para que o processo aconteça com apenas um clique.
É possível escolher um Modo de Mesclagem e, o Menu de Opções oferece mais três escolhas de configuração: Correspondência por proximidade, Criar textura e Sensível a conteúdo. A primeira usa um pixel ao redor da borda da mancha para ser aplicado na área desejada. A segunda cria uma textura com os pixels da seleção, enquanto que a terceira preenche perfeitamente a seleção comparando automaticamente o conteúdo de uma área próxima.
Recortando imagens
A Ferramenta Corte Demarcado (Crop) permite que se recorte uma imagem, transformando seu tamanho. Ela possibilita que parte de uma imagem seja removida para, por exemplo, dar foco em algum elemento específico.
Selecione a ferramenta e configure o Menu de Opções de acordo com suas necessidades. É possível cortar a imagem sem mudar a sua resolução. Se desejar controlar largura, altura e resolução da imagem cortada, basta inserir esses valores na barra de opções.
ATENÇÃO
Alterar a resolução de imagem através desse método usa o modo de interpolação que estiver definido nas preferências do programa.
Vejamos algumas escolhas na barra de opções: Área Recortada e Sobreposição da Guia Recorte.
Em Área Recortada você deve selecionar a opção ocultar se não desejar deletar a área cortada do arquivo de imagem. Isso preservará a imagem para o futuro e o seu posicionamento na tela de pintura.
Na Sobreposição da Guia Recorte é possível, por exemplo, selecionar a Regra dos Terços para posicionar os elementos da imagem em incrementos de um terço. Note que é possível, durante o corte, retificar uma imagem. Basta posicionar o ponteiro do mouse nas áreas externas das bordas diagonais da imagem. Quando uma alça com duas setas surgir, basta clicar e arrastar. Entretanto, é mais seguro e eficiente clicar na opção Retificar (Straighten) da barra de controle e, com a Ferramenta Retificar, traçar uma linha que servirá de referência.
Figura 2.43
Ao selecionar a ferramenta, a imagem aparece já envolta com a marcação de recorte, que deverá ser redimensionada.
Figura 2.44
Ao redimensionar a marcação, note que a Regra dos Terços estava marcada. Assim que escolher a área que deseja preservar, tecle Enter.
Figura 2.45
Ao teclar Enter temos então a imagem com suas novas dimensões.
Seletor de cores e pintura
O Photoshop possui uma grande lista de ferramentas para pintura, e é um dos melhores softwares para pintura digital, especialmente para os que utilizam mesas digitalizadoras. Usaremos como exemplo o projeto criado na figura 2.46, no qual temos uma camada de fundo branca e uma imagem inserida como segunda camada.
Figura 2.46
O projeto tem duas camadas. A princípio deseja-se usar outra cor na camada que, no momento, é branca.
Seletor de cores
O Seletor de Cores é uma funcionalidade que permite escolher uma determinada cor, selecionando-a, ou digitando seu código. Ela é acionada clicando-se na área em destaque na Barra de Ferramentas. Dessa forma é exibida a tela de seleção de cores.
Figura 2.47
Escolhida a cor em primeiro plano, basta clicar em OK.
Lata de tinta
A Ferramenta Lata de Tinta (Paint Bucket) pode ser acionada pela tecla G. Ela pinta, com a cor que estiver selecionada, camadas inteiras ou áreas específicas de uma camada.
Figura 2.48
A camada, que antes era branca, recebeu o tom de azul escolhido no Seletor de Cores (Color Picker).
Conta-gotas
O Conta-Gotas (Eyedropper) é outra ferramenta muito usada ao se trabalhar com cores. Imagine, na figura 2.49, que a intenção fosse usar, na camada de fundo, uma tonalidade presente na fotografia.
O conta-gotas permite que, ao clicar em uma área de qualquer imagem, sua cor seja capturada para utilização, por exemplo, pela Lata de Tinta.
Figura 2.49
O projeto tem duas camadas. A princípio deseja-se usar outra cor na camada que, no momento, é branca. Em seguida a camada Layer 0 receberá a cor R166 G102 B124 selecionada acima.
Figura 2.50
Na imagem acima, a tela de pintura será aumentada em 10 pixels para todos os lados. Para abrir a tela acima basta clicar no Menu Imagem (Image) e depois em Tamanho da Imagem (Canvas Size).
Figura 2.51
A borda da imagem, que está transparente, já que acabou de ser adicionada, será pintada de branco. Primeiro a cor branca (R255G255B255) foi selecionada. Depois, com a Lata de Tinta, pintou-se a extremidade da imagem.
Ferramenta Pincel
A Ferramenta Pincel (Brush) é uma das mais comuns para pintura não apenas de desenhos, mas para a criação de efeitos e também texturas, como será mostrado a seguir.
Figura 2.52
A Ferramenta Pincel (Brush) aqui é usada para pintar texturas em uma nova camada, imediatamente acima da fotografia. A ferramenta permite configurar o tamanho, a dureza, o formato do pincel e sua opacidade, como foi feito nos destaques acima.
Figura 2.53
Selecionando a camada na qual o pincel foi usado, mudando seu modo de mesclagem para Color Dodge, obtivemos este resultado.
Ajustes
Os ajustes de cor devem ser feitos em monitores devidamente calibrados, para que não haja risco de gerar grandes e indesejadas distorções nas imagens.
COMENTÁRIO
Um dos grandes benefícios de se trabalhar com os efeitos do Photoshop é que as alterações realizadas não são destrutivas, já que cada ajuste criado é automaticamente inserido em uma camada diferente, e não diretamente na imagem que sequer ajustar, permanecendo essa sem qualquer alteração.
Veja, a seguir, quais são os ajustes de cor disponíveis:
	AJUSTAR NÍVEIS AUTOMATICAMENTE
	para correção de equilíbrio de cores
	NÍVEIS
	o equilíbrio de cores nesse caso, é feito permitindo-se ajustes da distribuição de pixels por canais de cores.
	CURVAS
	ajusta realces, sombras por canais e tons médios.
	EXPOSIÇÃO
	ajuste de tonalidades, geralmente em imagens HDR.
	VITRALIDADE
	Possibilidade de agir.
	FILTRO DE FOTOS
	simula efeitos de filtros de cor em lentes.
	EQUILÍBRIO CORES
	modifica, em uma dada imagem, a mistura de suas cores.
	MATIZ/SATURAÇÃO
	para ajustede matiz/saturação de uma imagem em sua totalidade, ou as cores individuais da imagem.
	CORRESPONDER COR
	ajusta a luminescência e neutraliza projeções de cores da imagem.
	SUBSTITUIR COR
	pega cores específicas e substitui por outras.
	COR SELETIVA
	ajusta a intensidade de determinada cor.
	MISTURADOR DE CORES
	faz modificações nos canais de cores.
Realizando um ajuste de cor
Para fazer um ajuste, basta clicar sobre ele e, na tela que se abrirá, configurar as opções de acordo com o resultado desejado. Note que, por padrão, o ajuste será criado em uma camada imediatamente acima daquela que estava selecionada quando ele foi criado, e se aplicará a todas as camadas abaixo dele.
Para que um ajuste seja aplicado apenas na camada imediatamente abaixo, clique com o botão direito sobre a camada de ajuste e escolha a opção Criar Máscara de Recorte (Create Clipping Mask). Aparecerá uma seta indicando a qual camada o ajuste está vinculado, agora sendo aplicado somente a ela.
Ajuste Preto e Branco
No lugar de converter uma imagem para tons de cinza alterando seu modo de cor (no Menu Imagem > Modo de cor), recomenda-se fortemente que se dê preferência para a criação de um ajuste preto e branco, que permitirá grande controle sobre a intensidade com a qual as cores serão convertidas em tons de cinza e, principalmente, não converterá a imagem original em tons de cinza, já que os ajustes no Photoshop não são destrutivos, mas posicionados em camadas.
Veja, no exemplo abaixo, como os ajustes podem ser trabalhados na prática, aplicados a camadas inteiras ou a áreas selecionadas. Deseja-se transformar parte da imagem abaixo em preto e branco, através de ajuste. As etapas foram as seguintes:
Figura 2.54
Com o uso de diferentes ferramentas de seleção, que já vimos anteriormente, marcamos o contorno do cavalo, que é a única parte da fotografia que desejamos manter colorida.
Figura 2.55
Quando o contorno ficou perfeito, clicamos sobre ele com o botão direito do mouse e escolhemos a opção Inverter Seleção (Select Inverse). Isso fará com que a única parte não selecionada da imagem seja justamente o cavalo.
Figura 2.56
O próximo passo é converter o fundo da imagem, o carrossel em si, em preto e branco. Para isso selecionamos a Layer 1, na qual não temos o cavalo, e clicamos sobre o ajuste preto e branco. Imediatamente abre-se a tela de propriedades. Nela, temos como escolher quais cores serão traduzidas em tons mais claros e quais serão traduzidas em tons escuros na imagem preto e branco.
Na figura 2.56, escolhemos escurecer os tons vermelhos e clarear os tons amarelos e verdes. Note que agora, acima das duas camadas, há uma terceira, na qual temos o ajuste. No entanto, o objetivo é que ele se aplique somente à camada Layer 1, que contém o carrossel, mantendo o cavalo colorido.
Para fazer com que o ajuste seja aplicado somente à camada imediatamente inferior a ele, clique com o botão direito sobre ele e depois clique na opção Criar Máscara de Recorte (Create Clipping Mask).
Figura 2.57
Agora o ajuste preto e branco apenas se aplica à camada abaixo dele. O cavalo, mesmo estando na Layer 0, abaixo das outras duas, permanece com sua aparência preservada.
Filtros
O Photoshop possui diversos filtros que modificam de fato a imagem que estiver na camada selecionada quando um filtro é criado. Há filtros de correção, por exemplo, que atuam sobre a nitidez, que desfocam, reduzem ruído, mudam o ponto de fuga, e filtros artísticos que transformam a imagem em aquarela, lápis de cor etc.
Figura 2.58
Fotografia sem filtro e fotografia com filtro de textura.
No projeto anterior, no qual a imagem do cavalo colorido está em meio ao cenário do carrossel em preto e branco, desejamos usar um filtro de movimento para desfocar a imagem. Selecionamos, então, a camada Layer 1 e clicamos no Menu Filtro (Filter), escolhendo a opção Desfoque de Movimento (Motion Blur).
Figura 2.59
Esse mesmo processo serve para escolher diversos outros filtros.
Figura 2.60
Resultado da imagem com aplicação de desfoque de movimento.
Trabalhando com textos e formas
Ao se desenhar no Photoshop é possível trabalhar com formas vetoriais ou rasterizadas. Veja, na figura 2.61, as ferramentas padrão do grupo de formas do programa.
Figura 2.61
Retângulo, retângulo arredondado, elípse, polígono, linha e forma personalizada.
Uma vez selecionada a ferramenta e a cor da forma a ser criada, no Menu de Opções deve-se definir se essa forma será um vetor ou uma imagem raster. Na figura 2.62, optou-se por criar uma imagem raster, marcando a opção Pixels. Para que esse retângulo fique em uma camada própria, deve-se criar uma nova camada e aí sim traçar a forma.
Figura 2.62
Nova camada com retângulo cinza criado como bitmap. Ele poderia também ter sido feito como uma forma vetorial.
Trabalhando com textos
Os textos no Photoshop são baseados em vetores, por isso, sem que se perca a capacidade de editar os textos, pode-se aplicar estilos a eles, alterar sua orientação, suavizar seus contornos, e distorcê-lo, por exemplo. Temos como inserir o chamado Texto de Ponto, selecionando a Ferramenta Tipo (Type), clicando e digitando. O Texto de Parágrafo cria uma caixa delimitadora que permite a adição de diversas linhas de texto.
Figura 2.63
Para inserir um texto, basta selecionar a Ferramenta Tipo (Type) e clicar na Tela de Pintura, podendo digitar diretamente onde o cursor estiver ativo. Depois basta selecionar o texto e formatá-lo no painel Caractere (Character) ou Parágrafo (Paragraph), ativados pelo ícone em destaque no Menu de Opções. É possível aplicar efeitos ao texto, como no exemplo acima. Por ser um Texto de Ponto, a linha é independente e o texto pode ser ampliado indefinidamente sem que haja quebra.
Fechamento de arquivo e finalização para mídia impressa e digital
Pode-se dizer, de forma simplificada, que o fechamento de arquivo é um processo indispensável na geração de arquivos para impressão, no qual confere-se possíveis problemas com gerenciamento de padrões de cor e tipografia, por exemplo, gerando-se, ao final, um arquivo que será enviado para a gráfica já com marcas de corte e dobra, quando for o caso.
Gerenciamento de cores
Como dissemos no capítulo 1, todo material para impressão deve ser fechado usando-se o padrão CMYK ou Spot Colors.
Sangria
Chama-se sangria a margem de segurança de impressão usada para evitar que as bordas de materiais que tenham conteúdo atingindo seus limites fiquem com filetes brancos nas beiradas ao serem cortados (a esse corte dá-se o nome de refile). Dessa forma, uma imagem de 15 cm x 19 cm que será impressa deve ter, no Photoshop, 15,6 cm x 19,6 cm, pois pelo menos 0,3 cm de cada extremidade deve conter um pedaço de imagem que possa ser cortado, para que os limites do material fiquem preenchidos devidamente.
ATENÇÃO
O Photoshop não tem inserção de marcas de impressão (mostraremos nos próximos softwares como fazer), por isso não é ideal (ou prático) para finalizar arquivos para mídia impressa. Portanto, aqui focaremos em como exportar um .pdf com o Photoshop.
Exportando um .pdf
O formato .pdf/X-1a é um dos padrões mais recomendados para exportação de arquivos .pdf para impressão. Clique no Menu Arquivo (File) e, depois, em Salvar Como (Save As). Em Formato (Format) escolha a opção Photoshop PDF e clique em Salvar (Save).
Manipulação de imagem vetorial no Illustrator
Introdução
O Illustrator é o principal software do mercado para criação de imagens vetoriais, tendo como concorrente o também muito utilizado Corel Draw. Suas ferramentas se prestam desde a criação de ilustrações digitais até o desenvolvimento de logotipos, além da criação de diversos materiais pra mídia impressa e digital.
Assim como o Photoshop, o programa é muito rico em termos de recursos, ferramentas e formas de utilização. Esse material tem como objetivo fazer uma introdução a seu funcionamento, servindo como base para um posterior aprofundamento.A seguir selecionamos, dentre as dezenas de teclas de atalho padrão existentes no programa, as mais básicas e recorrentes. Na criação de ilustrações digitais, por exemplo, dependendo da atividade realizada, gravar teclas de atalho confere dinamismo e agilidade ao trabalho.
Para ver os atalhos da ferramenta, clique aqui.
OBJETIVOS
Descrever um arquivo vetorial e diferenciá-lo de imagem bitmap;
Reconhecer os softwares profissionais de imagens vetoriais mais utilizados no mercado profissional;
Inicializar o software de imagens vetoriais, criando arquivos novos, e trabalhar com suas ferramentas básicas;
Selecionar e transformar objetos;
Trabalhar com ferramentas de desenho e cores no software;
Criar, editar e configurar textos;
Vetorizar imagens bitmap;
Criar desenhos de formas variadas e alterar as formas existentes;
Criar e manipular gráficos;
Utilizar ferramentas baseadas em símbolos;
Trabalhar com criação e manipulação de imagens vetoriais, construção e montagem de peças gráficas;
Preparar o arquivo de acordo com o tipo de "saída".
Apresentação do programa
Se no Photoshop nós tínhamos a Tela de Pintura (Canvas), no Illustrator temos a Prancheta. É possível trabalhar mais de uma prancheta por projeto, e seu funcionamento emula a sensação de ter um bloco de folhas, sendo que cada prancheta seria uma nova página em branco.
Figura 3.1 – Área de trabalho com Illustrator com a Prancheta em branco.
No topo da figura 3.1 temos a Barra de Menu e, logo abaixo dela, o Menu de Opções. A divisão das áreas é muito semelhante à que encontramos no Photoshop. Na lateral esquerda, temos a Barra de Ferramentas e, à direita, os painéis, ou docks, que podem ser configurados dependendo do tipo de trabalho que se deseje realizar.
COMENTÁRIO
Como o software é muito voltado para ilustrações, não se assuste com a quantidade e a variedade de tipos de pincéis e ferramentas para desenho que o programa oferece.
Se no Photoshop era importante salvar o arquivo .psd, aqui também é essencial salvar o projeto nativo do programa, cuja terminação é .ai. Vejamos, na prática, como criar um novo documento no Illustrator.
Criando novos documentos
O caminho para abertura de um novo documento é clicar na opção Arquivo (File) do Menu de Opções, e depois clicar em Novo (New).
Figura 3.2 – Tela de configuração do Illustrator.
Na tela de configuração do projeto que está criando você pode informar um nome para ele. Deverá definir, em Perfil (Profile) se é um projeto para impressão ou para a web, quantas Pranchetas (Artboard) deseja criar, o tamanho delas, unidade de medida a ser usada, sangria (em documentos para impressão que necessitem) e modo de cor.
Ainda que não seja tão essencial para a utilização do programa, e funcione de forma diferente, o painel de camadas do Illustrator também é uma excelente forma de manter os projetos organizados. Veremos, nas imagens a seguir, como as camadas podem ser usadas para composição de imagens que possuem muitos pedaços.
Figura 3.3
No destaque à direita temos o painel Camadas (Layers) do Illustrator. A lógica de exibir e ocultar camadas através do globo ocular é idêntica à do Photoshop. No entanto, note que, do lado esquerdo do nome de cada camada, há uma seta que, se clicada, a expande, revelando em mais divisões de camada cada parte que a constitui.
No momento, na figura 3.3, nenhuma camada está selecionada. Caso alguma estivesse, haveria um quadrado colorido à direita do nome da camada. Portanto, ainda que a Ferramenta Seleção (Selection Tool) esteja ativada, não há nada marcado na prancheta. Temos, nela, dois círculos coloridos e com borda branca, um por cima do outro.
A sequência a seguir revelará o conteúdo de cada camada que compõe o desenho:
Figura 3.4
Temos uma forma preta com borda branca. Ela foi traçada com o uso da caneta, como veremos a seguir.
Figura 3.5
Ainda com a Caneta, foi traçada essa forma bege, que está na terceira camada do desenho.
Figura 3.6 – Essas duas pequenas marcas foram feitas com a Ferramenta Pincel (Brush).
Figura 3.7
– Na próxima camada, temos dois círculos cujo preenchimento é um degradê radial, que começa, no centro, com uma cor rosada e se dissipa até uma cor bege idêntica à usada na camada anterior.
Figura 3.8
Ao redor da camada “rosto” temos agora uma forma desenhada com a caneta que cria um efeito de sombra projetada pelo cabelo da boneca, ainda que esse cabelo (a forma preta) esteja em um plano inferior na janela de camadas.
Figura 3.9 – Revelando mais uma camada temos os olhos.
Figura 3.10 – E, por fim, os cílios.
Seleção e transformação de objetos
Pode-se dizer que, para iniciantes no Illustrator, que a compreensão das diferenças entre as duas ferramentas de seleção é fundamental ao bom andamento do aprendizado do programa.
Ferramenta Seleção (V)
Semelhante à Ferramenta Mover que temos no Photoshop, a Ferramenta Seleção (Selection Tool) permite movimentar objetos na prancheta e redimensioná-los. Para preservar as proporções nesse redimensionamento, deve-se manter pressionada a tecla Shift.
A Ferramenta Seleção (Selection Tool) também auxilia a duplicar um objeto, clicando-se nele e arrastando-o para o lado enquanto pressiona-se a tecla Alt (Windows) ou Option(Mac OS).
Deve-se usar a Ferramenta Seleção para escolher um objeto e realizar alterações em suas propriedades, tais quais cor de preenchimento, cor e espessura de borda, ângulos etc. Estas opções aparecem no Menu de Opções do programa, e mudam conforme a ferramenta ativada.
Figura 3.11
A Ferramenta Seleção (Selection Tool) é a seta preta que aparece marcada no painel de ferramentas. Note, na prancheta, que temos um círculo cor-de-rosa selecionado por ela, revelando a presença de quatro pontos ao redor do eixo central da figura. No alto da janela, no Menu de Opções da ferramenta, temos, na primeira caixa, a cor de preenchimento do círculo (rosa) e, na segunda, sua cor de borda (branca), seguida pela espessura dessa borda (3px), linha uniforme com estilo básico, opacidade 100%. Ainda nessa tela, note, na janela de camadas, a presença de um quadrado vermelho na camada em que temos forma selecionada. É assim que o Illustrator encontra os objetos que selecionarmos na prancheta.
Ferramenta Seleção Direta (A)
Enquanto a Ferramenta Seleção (Selection Tools) realiza ações considerando objetos como um todo, a Seleção Direta (Direct Selection) presta-se à manipulação de partes de objetos, selecionando seus pontos, ou âncoras, e hastes de manipulação.
Através da Seleção Direta (Direct Selection) pode-se manipular livremente qualquer um dos pontos de uma forma. Para manipular um ponto, clique sobre ele. Depois basta clicar e arrastar usando o mouse, ou movimentar as setas do teclado. Se quiser manipular mais de um ponto ao mesmo tempo, basta selecionar cada uma enquanto pressionada a tecla Shift.
Figura 3.12
A figura preta que faz o papel de cabelo da boneca está selecionada com a Ferramenta Seleção Direta (Direct Selection), evidenciando não apenas seus pontos, mas quais pontos são cantos e quais são curvas suavizadas. Na imagem acima, há um ponto específico selecionado pela ferramenta. Ele, no momento, é um canto.
Figura 3.13
Ainda com a mesma ferramenta, no Menu de Opções é possível transformar, clicando sobre o ícone em destaque, de canto para curva suavizada. Veja que o resultado não é mais o encontro de linhas retas, mas uma curva que possui, nos extremos opostos de seu eixo, duas hastes que, se manipuladas, alteram sua forma.
Ferramenta Seleção de Grupos
Pode-se, com a Seleção de Grupos (Group Selection Tool), selecionar grupos dentro de grupos e objetos.
Ferramenta Varinha Mágica (Y)
Ferramenta Laço (Q)
Figura 3.14
No exemplo acima, a Ferramenta Laço (Lasso Tool) foi usada para criar um laço ao redor dos olhos, cílios e bochecha da figura.
Figura 3.15
Ao terminar essa marcação, passam a estar selecionados os pontos e traçados das formas enlaçadas.
Prancheta
Como dissemos, trata-se da área na qual se desenvolve os projetos do Illustrator.Quando se deseja trabalhar com desenhos de forma separada, cria-se, com a Ferramenta Prancheta (Artboard), novas pranchetas, que podem ser impressas e exportadas separadamente, por exemplo, e inclusive ter tamanhos diferentes.
ATENÇÃO
Todas as Pranchetas de um projeto, no entanto, terão o mesmo objetivo. Por exemplo, todas para impressão, ou todas para tela.
Criando uma nova Prancheta
Para criar uma nova Prancheta, clique nessa ferramenta. É possível arrastar o cursor. na área de trabalho, criando-a, ou duplicar a prancheta já existente, clicando em Nova Prancheta e, depois, em uma área qualquer.
Juntamente com o painel de camadas há um painel de pranchetas que permite selecionar cada uma delas.
Figura 3.16
Na barra de ferramentas, temos o ícone da prancheta. No destaque, no Menu de Opções, o botão que permite criar uma nova prancheta e posicioná-la onde desejar na área de trabalho.
Ferramentas de desenho
Ferramentas Caneta (P), Adicionar Ponto de Ancoragem (+), Excluir Âncora (-), Converter Ponto de Ancoragem (Shift +C)
Com a Ferramenta Caneta (Pen Tool) é possível desenhar linhas e curvas para criar objetos. O desenho com essa ferramenta sempre é iniciado com um clique simples sobre a Prancheta. Depois, ao clicar, tem-se uma linha reta, enquanto que, ao clicar e arrastar, obtem-se um ponto curvo. Ao clicar, no final do processo, sobre o primeiro ponto criado, a forma é fechada.
Figura 3.17
No exemplo acima, a Ferramenta Caneta foi usada para traçar três formas sem cor de preenchimento e cor de borda azul de 4px. A primeira forma foi usada com cliques simples, formando cantos. A segunda apenas com pontos em curta, e a terceira contendo tanto pontos curvos quanto em forma de canto.
Cada ponto criado pode ser manipulado, posteriormente, juntamente com suas hastes, com a Ferramenta Seleção Direta (Direct Selection Tool).
Após ter criado uma forma com a Caneta (Pen), pode-se adicionar ou retirar pontos dessa forma usando as ferramentas Adicionar Ponto de Ancoragem (Add Anchor Point Tool) e Excluir Âncora (Delete Anchor Point Tool), bastando para isso selecionar a ferramenta e clicar sobre o segmento para adicionar um novo ponto ou clicar, com a ferramenta Excluir Âncora, sobre o ponto que se deseja remover.
Figura 3.18
No exemplo acima, os dois pontos em destaque foram criados com a Ferramenta Adicionar Ponto de Ancoragem (Add Anchor Point Tool) e manipulados com uso da Ferramenta Seleção Direta (Direct Selection Tool).
Já a Ferramenta Converter Ponto Âncora (Convert Anchor Point Tool) permite que os pontos sejam convertidos de canto (pontas) para suave (arredondado), ou de suave para canto.
Figura 3.19
A Ferramenta Converter Ponto Âncora (Convert Anchor Point Tool), em destaque no painel acima, remove as curvas por completo ou elimina hastes de um ponto, uma a uma, conferindo mais flexibilidade para sua manipulação em alguns casos.
Ferramenta Segmento de Linha (\), Arco, Espiral, Grade retangular, Grade polar
Como o nome diz, a Ferramenta Segmento de Linha (Line Segment Tool) permite que linhas individuais e retas sejam desenhadas. Já a Ferramenta Arco (Arch Tool) desenha linhas curvas, côncavas ou convexas. Enquanto a Espiral (Spiral) desenha espirais em ambos os sentidos e a Grade Retangular (Rectangular Grid) cria grades, a Grade Polar (Polar Grid) desenha grades circulares.
Figura 3.20
Exemplos de segmento de linha, arco, espiral, grade retangular e grade polar com preenchimento amarelo e borda roxa de 4px.
Ferramenta Retângulo (M), Retângulo Arredondado, Elipse (L), Polígono, Estrela e Flash No grupo de ferramentas de formas, podemos considerar que os nomes são plenamente descritivos, sendo tais ferramentas úteis para a criação, respectivamente, de retângulos, retângulos arredondados, elipses, polígonos e estrelas, ambos com diferentes números de lados. A Ferramenta Flash (Flare) permite a criação de clarões, facilitando a inserção de efeitos de luz.
Figura 3.21
No exemplo acima, temos a criação das formas básicas do programa. Polígono, Estrela e Flash podem ter seu número de arestas aumentado ou decrescido com o uso das setas do teclado para cima e para baixo no momento em que se arrasta o mouse pela tela para traçar a forma.
Ferramenta Lápis (N), Suavização e Borracha de Caminho
A Ferramenta Lápis (Pencil) é específica para elaboração de desenhos à mão livre. Ela pode ser usada com o mouse, mas recomenda-se fortemente, nesse caso, a utilização de mesa digitalizadora.
A Suavização (Smooth Tool) serve para corrigir curvas de bézier presentes em formas desenhadas, refazendo essas áreas, enquanto a Borracha de Caminho (Path Erase Tool) apaga tanto os traçados quando os pontos de uma forma ao ser usada sobre ela.
Grade de Perspectiva (Shift +P) e Seleção de Perspectiva (Shift + V)
Enquanto a Grade de Perspectiva (Perspective Grid Tool) serve para a criação de artes considerando diferentes ângulos e perspectivas, a Seleção de Perspectiva (Perspective Selection Tool) permite colocar os objetos criados em perspectiva e também movê-los perpendicularmente.
Ferramentas de pintura e seleção de cores
Ferramenta Pincel (B)
A Ferramenta Pincel (Brush) é muito beneficiada pelo uso de uma mesa digitalizadora, uma vez que serve para desenhar à mão livre traços caligráficos ou de pincéis artísticos.
Figura 3.22
Destaque, na Barra de Ferramentas, para a Ferramenta Pincel (Brush). No Painel de Pincéis temos diferentes acabamentos, espessuras, e a possibilidade de abrir uma biblioteca com setas, acabamentos artísticos, molduras, dentre outros.
Figura 3.23
No conjunto amostras Artistic Ink temos vários pincéis diferentes, proporcionando resultados artísticos para a ferramenta. O efeito acima foi obtido com um simples risco da esquerda para a direita.
Ferramenta Pincel Irregular (Shift + B)
Além de desenhar caminhos que se expandem, o diferencial do Pincel Irregular (Blob Brush) é que, ao traçar linhas que se cruzam e sejam de uma mesma cor, essas são imediatamente mescladas como um traçado só.
Figura 3.24
O Pincel Irregular foi usado para traçar a imagem. Ao fim do processo, mudando para Ferramenta Seleção, vemos que os segmentos de linha estão entrelaçados em uma forma.
Preenchimento
A Ferramenta Malha (U) cria malhas com a possibilidade de inserção de diferentes cores em suas unidades. Já a ferramenta Gradiente permite o preenchimento com uso de degradé de forma similar ao Photoshop.
O Conta-gotas (I) captura efeitos, cor, texto e atributos de aparência, deixando essas informações disponíveis para utilização.
Pintura em Tempo Real
Tanto o Balde de Pintura em Tempo Real (K) quanto a Seleção de Pintura em Tempo Real (Shift + L) garantem agilidade ao trabalho de pintura por permitirem que as configurações de pintura de bordas e as faces de desenhos sejam selecionadas e pintadas com os atributos mais atuais de pintura.
Trabalhando com textos
Ferramenta Tipo (T)
A Ferramenta Tipo (Type Tool) permite tanto criar textos individuais quando criar quadros de texto, inserindo e editando cada um deles enquanto a ferramenta estiver selecionada.
Figura 3.25
Basta selecionar a Ferramenta Tipo (Type) clicar e começar a digitar o texto de linha. Note, na imagem acima, que é possível atribuir cor de preenchimento e cor de borda ao texto, além de realizar formatações de fonte, alinhamento e diversas outras.
Figura 3.26
Na imagem acima, temos agora um texto, em parágrafo, que corre necessariamente dentro da caixa de texto. Para editar o texto e fazer alterações deve-se selecionar novamente a Ferramenta Tipo (Type) e clicar dentro da caixa.
Ferramenta Tipo de Área
Usando a Ferramenta Tipo de Área (Area Type Tool) em qualquer forma fechada, ela se transforma e passa a se comportar como um quadro de texto. Basta selecionar e ferramenta, clicar sobre a forma e digitar ou colar o texto dentro dela. Para formatar esse texto, basta selecioná-lo e escolher a formatação no Menu de Opções.
COMENTÁRIO
Há também as ferramentas Tipo em um Caminho, Tipo Vertical, Tipo de Área Verticale Tipo no Caminho Vertical, que se prestam a ações semelhantes, criando textos em formatos diferentes ou seguindo a direção das formas nos quais são inseridos.
Figura 3.27
O texto em azul foi digitado sobre uma cópia do traçado em vermelho.
Alterando formas
Ao selecionar uma forma, é possível Girar (R, Rotate), Refletir (O, Reflect), Dimensionar (S, Scale), fazer Crisalhamento (Shear) e Alterar a forma (Reshape) usando essas funcionalidades, disponíveis na Barra de Ferramentas.
O programa ainda possui ferramentas específicas para alterar larguras, deformar, criar distorções em forma de redemoinho, inflar, adicionar efeitos em forma de guirlanda, adicionar pontas ao redor de um objeto, adicionar rugas em um objeto e mesclar formas. Esse último permite que diversas formas simples sejam mescladas para a criação de objetos de aparência personalizada com facilidade.
Ferramentas de símbolos
As ferramentas que trabalham com símbolos no Illustrator permitem trabalhar com grupos de numerosos objetos ao mesmo tempo em diferentes tamanhos, cores e densidades.
Ferramenta Pulverizar Símbolos (Shift + S)
“Pulveriza” um conjunto de símbolos ao mesmo tempo na Prancheta. A partir dessa inserção inicial, utiliza-se as ferramentas Deslocar Símbolos, Comprimir Símbolos, Girar Símbolos, Colorizar Símbolos, Estilizar Símbolos para realizar diferentes edições nesses objetos.
Figura 3.28
Com a ferramenta em questão selecionada, e o símbolo escolhido, restou pulverizá-lo sobre a prancheta para obter cabeçalho e rodapé estilizados.
Criação de gráficos
O Illustrator possui ferramentas para criação e edição de Gráfico de Colunas (J), Gráfico de Colunas Sobreposta, Gráfico de Barra, Gráfico de Barra Sopreposta, Gráfico de Linha, Gráfico de Área, Gráfico de Dispersão, Gráfico de Pizza e Gráfico de Radar.
Figura 3.29
Após escolher o tipo de gráfico e traçá-lo, é possível informar os valores manualmente ou importar informações de planilhas externas.
Vetorização de imagens
O Illustrator permite converter, com relativa facilidade, uma imagem bitmap, ou raster, em imagem vetorial. Esse processo nada mais é que a transformação de um mapa de pixels em linhas, pontos e curvas.
A vetorização é extremamente útil quando se deseja criar um vetor a partir de uma imagem preexistente, ou quando se tem um desenho em papel que se deseje converter em traçado e dar continuidade ao processo de illustração por cima dessa base.
Vetorizando uma imagem
Insira, no Illustrator, a imagem que deseja vetorizar. Quanto maior o contraste entre a figura e seu fundo, melhores os resultados. Para inserir uma imagem clique em Menu Arquivo (File), e depois em Inserir (Place).
Figura 3.30
Todos os elementos externos ao Illustrator podem ser inseridos através desse caminho.
Figura 3.31
Selecione a imagem com a Ferramenta Seleção (Selection Tool) e clique em Traçado da Imagem (Image Trace).
Figura 3.32
Há vários modos de vetorização. Aqui utilizamos High Fidelity Photo.
Figura 3.33
Uma vez vetorizada, clique em Expandir (Expand). Isso efetivamente exibirá os pedaços da imagem.
Figura 3.34
Clique com o botão direito sobre a imagem e, depois, em Desagrupar (Ungroup) para que cada grupo possa ser selecionado e editado individualmente.
Esse é o processo básico, e a variação será apenas no tipo de vetorização. É possível especificar um padrão de traçado em Preset. Em Visualizar (View) é possível alterar a visualização da imagem (depois de vetorizada), através desta opção é possível visualizar a imagem original, a imagem resultante da vetorização ou apenas contornos dela.
Veja no exemplo abaixo, quatro diferentes resultados, usando quatro configurações diferentes.
Figura 3.35
No exemplo 1, foi usado o Traçado de Imagem (Image Trace) de Foto de Baixa Fidelidade (Low Fidelity Photo). No exemplo 2, Tons de Cinza (Gray Scale). No exemplo 3, utilizados o Padrão e, no 4, temos a fotografia original para comparação.
Fechamento de arquivo e finalização para mídia impressa
Para gerar um Composto no Illustrator, basta selecionar o Menu Arquivo, opção Imprimir. Para gerar um arquivo, deve-se selecionar a opção Adobe PDF. É possível imprimir todas as artes em uma só página. Para isso, basta selecionar a opção Ignorar Pranchetas. Para que cada arte fique em sua respectiva prancheta, e seja impressa separadamente, desmarque essa opção e defina se todas as pranchetas devem ser incluídas, ou apenas pranchetas específicas, que você deve informar. Na opção Saída, marque a opção Composto. Todas as configurações de impressão devem ser conferidas, e então basta clicar em Imprimir.
ATENÇÃO
Importante: As impressoras não trabalham com resolução de impressão em ppi (pixels per inch, ou pixels por polegada), mas em pontos de tinta por cada polegada quadrada de imagem impressa, cuja abreviação é dpi (dots per inch, ou pontos por polegada).
Apresentação do programa
Há alguns anos o InDesign é o software de editoração mais utilizado para diagramação de livros, revistas e jornais impressos e digitais em todo o mundo. Mas não só isso. Vem crescendo a utilização do programa para editoração de todo tipo de material impresso, como filipetas, folders e catálogos, principalmente devido à facilidade de se gerenciar, no programa, grandes volumes de informação textual e arquivos de imagem, inclusive nativos do Photoshop e do Illustrator, e de se fechar arquivos para impressão.
Figura 4.1 – Tela inicial do InDesign.
Assim como Photoshop e Illustrator, a lista de teclas e comandos de atalho é muito extensa. Selecionamos abaixo as mais úteis para serem utilizadas aos poucos por iniciantes no programa.
OBJETIVOS
Inicializar o programa de editoração, criar um arquivo novo;
Realizar operações básicas do software tais quais inserir imagens e manipular formas;
Dominar a lógica de trabalho com texto no InDesign;
Construir grades estruturais, definir margens e colunas;
Utilizar paletas de cores no programa;
Dominar o trabalho com páginas mestres;
Utilizar o painel páginas para manipulação das mesmas;
Inserir marcadores nas páginas;
Criar e editar diversos tipos de estilos;
Utilizar a ferramenta Página para criação de layouts;
Criar sumários automáticos;
Aplicar efeitos a objetos;
Criar capas de livros ou revistas;
Utilizar recursos básicos de interatividade no InDesign;
Conhecer o uso integrado de arquivos PSD e AI no InDesign;
Empacotar o arquivo e fazer o fechamento.
Para ver os principais atalhos para ferramentas do InDesign, clique aqui.
Área de trabalho
Especialmente se comparado ao Photoshop e ao Illustrator, o InDesign é um softwarerelativamente simples, mas extremamente eficaz para o que se propõe a fazer. Como veremos a seguir, sua área de trabalho segue padrão semelhante ao dos dois outros programas, sendo seu maior diferencial o Painel Páginas (Pages), no qual encontramos ferramentas para o gerenciamento das páginas do documento.
Figura 4.2 – Destaque para o Painel Páginas.
A área de trabalho do InDesign pode ser dividida em cinco partes principais. Ao centro temos a visualização do documento. No lado esquerdo, a Barra de Ferramentas. No topo, o Barra de Menu, seguida pelo Menu de Opções, que muda conforme a ferramenta selecionada. No lado direito, temos os painéis e, na margem inferior da área de trabalho, uma barra de status que, além de facilitar a navegação, fornece informações importantes sobre o documento como, por exemplo, a presença de erros.
Talvez devido ao fato da maioria das pessoas estarem habituadas a usar softwares de paginação (por exemplo o Microsoft Word), o InDesign é um programa muito simples de abrir e começar imediatamente a usar. A seguir, veremos como criar um documento e começar a inserir informações nele.
Criando um novo documento
Ao ser iniciado, o InDesign apresentará a tela abaixo, na qual será preciso, em Criar novo (Create new) escolher a opção Documento (Document).
Figura 4.3 – Tela de abertura.
Na tela que se abrirá, serão inseridas todas as características do documento que se deseja criar. EmIntenção (Intent) é possível escolher se o documento será para impressão, para web ou para publicação digital. Tal escolha influenciará o gerenciamento de modos de cor, resolução de imagem e unidades de medida.
Em seguida, deve-se informar o número de páginas que esse documento terá. Ao lado do campo Número de Páginas (Number of Pages), há a opção Páginas Opostas (Facing Pages). Se marcada, esta opção fará com que a página 2 fique ao lado da 3, a 4 ao lado da 5, e assim por diante. Ou seja, deve-se marcar este campo especialmente se estiver trabalhando com livro, revista ou jornal.
ATENÇÃO
A próxima informação importante é o tamanho da página. No InDesign, deve-se informar o tamanho final do projeto. Por exemplo, se um livro possui 13 cm de largura e 18 cm de altura, quando fechado, é essa a medida a ser informada nesse campo.
É possível ainda, nessa tela, a definição do número de colunas do projeto, a medida das margens e a sangria (margem de segurança de impressão).
Todas essas informações podem ser alteradas posteriormente e, caso não saiba a medida exata ainda, bastará informá-las quando o documento já estiver criado. Preenchidas as informações, bastará clicar em OK.
Figura 4.4 – Configurando um novo documento. As informações acima seriam compatíveis com a criação de uma revista de 16 páginas com formato americano.
Salvando um documento
Da mesma forma que o projeto nativo do Photoshop é salvo como um .psd e o projeto do Illustrator como um .ai, o documento do InDesign deve ser salvo em seu formato nativo, o .indd.
Para salvar um projeto, e recomenda-se fazer isso tão logo ele seja criado, clique em Arquivo (File) no Menu de Opções, e depois em Salvar Como (Save As). Defina o nome do seu projeto e clique em Salvar. Após ter feito isso, recomenda-se periodicamente tecle Ctrl + S (Windows) ou Command + S (Mac OS) para salvar o andamento do projeto.
Inserindo conteúdo em seu documento
Uma ação muito simples e recorrente, no InDesign, é a inserção de informações em diversos formatos para dentro do projeto. Clique na opção Arquivo (File) do Menu de Opções e, depois, em Inserir (Place). É possível selecionar arquivos de texto e arquivos de imagem em diferentes formatos. Uma vez selecionado, basta confirmar e clicar, e arrastar sobre a área da página.
Na figura 4.5, temos uma revista que será distribuída em formato digital.
Nesse caso, sua capa está posicionada na página 1 da revista. Note que, se a revista fosse para impressão, capa e miolo teriam que estar em arquivos diferentes, em função dos diferentes processos de impressão, qualidade do material e acabamento.
COMENTÁRIO
Note que, ao redor do limite da página, uma linha preta, temos um retângulo em linha vermelha. Essa marca vermelha é a indicação de onde as imagens teriam que chegar para serem impressas com margens de segurança. Como trata-se de projeto digital, retiraremos a sangria informando 0 (zero) em suas medidas, na tela que se abre, ao clicarmos no Menu Arquivo (File), e depois em Configurar Documento (Document Setup).
Figura 4.5 – Para criar a capa da revista usando uma imagem, basta inseri-la na capa selecionando a imagem em seu computador e clicando e arrastando sobre a área em que deseja posicioná-la.
COMENTÁRIO
Observação
A dinâmica de manipulação de imagens, no InDesign, é bem diferente em relação aos outros programas estudados. Cada conteúdo, texto e imagem, fica em uma moldura, ou quadro (frame). Ao usar a Ferramenta de Seleção (Selection Tool) – a seta preta da Barra de Ferramentas, acionada pela tecla V – note que, ao arrastar as bordas da imagem para aumentá-la ou diminuí-la, o que se move é o quadro, e não a imagem dentro dele. Posteriormente, veremos como trabalhar com esses quadros (frames).
Faça você
Crie um documento no InDesign. Esse documento deve ter 17 cm de largura, 23 cm de altura e 16 páginas opostas. Insira, na primeira página, uma imagem.
Visualização de edição, visualização de resultado
COMENTÁRIO
Observação
Recomenda-se sempre trabalhar com o programa usando a visualização em Modo de Tela Normal (figura 4.6), mas, de tempos em tempos, é importante mudar para a visualização de resultado (figura 4.7) a fim de verificar os detalhes do projeto sem os quadros de texto e imagem, as marcas de margens e as colunas e os demais guias do programa. O atalho para isso é a letra W. A tecla Shift + W (Windows e Mac OS) abre a visualização em tela cheia (figura 4.8). Os Modos de Tela podem ser configurados no Menu Visualizar (View), Modo de Tela (Screen Mode).
Figura 4.6 – Área de trabalho em modo de edição. É possível visualizar as caixas de texto, guias e demais marcas do documento.
Figura 4.7 – Visualização de Previsualização (Preview). Ainda na tela do programa, mas como fica o documento sem as marcações de ferramentas do programa.
Figura 4.8 – Outra forma de visualizar o projeto é usar o modo de tela cheia, com o atalho Shift + W (Windows e Mac OS), pois nesse modo não há interferência da interface do programa na visualização do documento.
Inserção e manipulação de imagens e criação de formas
Vejamos, na prática, como realizar algumas atividades comuns no InDesign, como configurar imagens nos espaços desejados, criar formas geométricas, alternado tamanho e cor, e também como digitar pequenos textos.
Imagens e quadro de imagens
O quadro, frame, moldura ou contêiner pode ser manipulado desvinculadamente da imagem. Por isso, ao começar a usar o InDesign, principalmente depois de se habituar à manipulação de imagens no Photoshop e no Illustrator, existe uma dificuldade inicial no que diz respeito a essa relação entre imagem e quadro de imagem.
Figura 4.9 – Como dissemos, sempre que uma imagem é inserida no InDesign ela estará em uma espécie de contêiner.
Na figura 4.9, observe que a área da página está demarcada por uma linha rosada, e que a imagem está ultrapassando a página na sua margem esquerda e direita. Não adiantaria diminuir a imagem em si, pois suas proporções, que precisam ser preservadas, não se encaixariam ao tamanho da página (em formato retrato, enquanto a fotografia está em formato paisagem).
Utilizando a Ferramenta Seleção (Selection Tool), basta clicar, arrastar e soltar as laterais do quadro de imagem como ilustrado na figura 4.10 e, posteriormente, na figura 4.11.
Figura 4.10 – A Ferramenta Seleção (Selection Tool) deverá se usada para redimensionar quadros de imagem e para movimentar imagem e quadro de imagem juntos.
Figura 4.11 – Agora, a fotografia está posicionada no local desejado. É importante destacar que, se esse trabalho fosse impresso, seria preciso usar sangria ao redor da página e posicionar a fotografia em suas extremidades.
COMENTÁRIO
Se a intenção fosse diminuir a imagem juntamente com seu quadro, bastaria pressionar Ctrl + Shift (Windows) ou Command + Shift (Mac OS) enquanto realiza a ação, lembrando que essa manipulação é sempre realizada com a Ferramenta Seleção (Selection Tool). Se quiséssemos diminuir a imagem dentro do frame, poderíamos dar um duplo-clique sobre a imagem, ou clicar no centro do frame, onde temos um círculo. De ambas as formas passaríamos a selecionar o conteúdo do quadro de imagem, e não o quadro.
Formas
O trabalho com formas no InDesign se assemelha aos outros dois softwares. Uma vez selecionada a ferramenta, basta clicar, arrastar e soltar para criar a forma.
Figura 4.12 – Ferramenta Retângulo (Rectangle Tool) foi usada aqui para criar uma caixa que será colocada ao fundo do título da revista.
Na figura 4.12, o ícone que aparece em destaque, na parte inferior da caixa de ferramentas, permite escolher se será aplicada cor de preenchimento, gradiente ou nenhuma cor. Mais acima desse ícone, temos um quadrado azul (cor de preenchimento) por cima de um quadrado branco com um traço diagonal vermelho (cor de borda – nenhuma). Um duplo-clique nessa área abre o seletor de cores do InDesign, muito semelhante ao do Photoshop, inclusive com conta-gotas.
Figura 4.13 – Para deslocar ou redimencionar a forma pode-se usar as

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