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D O E N Ç A S
			 D O
 B E B Ê
 Durante a primeiro ano de vida, as doenças do bebê são frequentes e algumas vezes, perigosas. É muito importante consultar o pediatra quando tivermos dúvidas sobre o estado do bebê. Nos primeiros meses de vida (menos de 3 meses) as infecções podem ser graves, por isso, se o bebê apresentar febre, deve ser atendido num hospital, onde geralmente realizarão uma análise de sangue e de urina. 
 As doenças frequentes no primeiro ano de vida do bebê, são as infecções respiratórias (catarros nas vias superiores, pneumonias, bronquiolite), otite, as gastroenterites, as infeções de urina e as infecções cutâneas.
 As OTITES, são as infecções mais frequentes. É uma infecção geralmente bacteriana, às vezes como complicação de um catarro No primeiro ano de vida, as otites devem ser tratadas com antibióticos. Podem ser muito incômodas e dolorosas, o bebê se desperta chorando durante a noite e não quer comer porque o ouvido dói ao engolir algo.
AS GASTROENTERITES, também são muito frequentes, geralmente de origem viral, que não requerem tratamento específico, mas requerem constante hidratação oral. O bebê deve ingerir líquido suficiente (soro de reidratação oral) para não sofrer uma desidratação. O bebê pode apresentar vômitos, diarreia ou ambos
ZICA VÍRUS ou o vírus da zica em Português – é um vírus do gênero Flavirus, mas o termo também pode se referir à infecção causada pelo Zika, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, conhecido popularmente por Mosquito da Dengue, por ser o transmissor da doença com o mesmo nome, além da febre Chikungunya.
 A primeira aparição resgistrada do vírus Zika se deu no ano de 1947, sendo o vírus encontrado em macacos da Ziika Forest, ou Floresta Zika, em leste da África. Porém, o vírus contaminou os primeiros humanos 7 anos depois, em 1954, na Nigéria, também localizada na África.
 Em 2007 o vírus Zika chegou à Oceania, e em 2013 na França. Os primeiros registros de casos de doença no Brasil se deram em 2015, nos estados da Bahia e do Rio Grande do Norte.
Zika Vírus e Microcefalia
A hipótese de que o vírus Zika pode ser transmitido verticalmente, ou seja, da gestante para o feto, ainda não foi confirmada, apesar de haver suspeitas. A falta de evidências científicas quanto à isso faz com que a transmissão do vírus da mãe para o bebê ainda seja vista como uma suspesta, e não uma constatação. Contudo, o vírus Zika já foi encontrado no líquido aminiótico, assim como no cérebro de fetos, mas os estudos ainda são recentes e foram feitos em poucas crianças, o que torna uma incógnita esse tipo de transmissão, assim como se ela pode ocorrer em todos os casos.
 A microcefalia é uma condição em que a cabeça da pessoa apresenta um tamanho menor do que o tamanho médio da cabeça de crianças do mesmo sexo e faixa etária. Podendo ser diagnosticada na gestação, essa condição se dá devido ao crescimento insuficiente do cérebro durante a gravidez, ou após o nascimento do bebê. 
 No período entre os anos de 2010 e 2014, apenas 781 casos de microcefalia foram registrados no Brasil. Já em 2015, quando os primeiros casos de Zika foram registrados no país, o número de caso de microcefalia registrado foi de 2.401, além de 29 óbitos ocorridos em 549 municipios brasileiros. Esses casos foram divulgados em um boletim epidemiológico no di 15 de dezembro de 2015.
 Pelo número de casos de microcefalia ter crescido junto do surto do Zika, há a suspeita de que os dois fatos estejam ligados. A relação entre as gestantes infectadas e o número crescente de fetos que sofrem de microcefalia, entretanto, ainda é vista por um olhar cético de muita gente. 
 A maioria dos casos de microcefalia que foram e são registrados está concentrada no estado de Pernambuco, onde um número aproximado de 804 bebês nasceram com essa condição. Pernambuco também foi o primeiro estado que registrou a ocorrência do aumento anormal de crianças que nasceram com microcefalia no país.
 Uma grande parte das mães que deram à luz filhos que sofrem de microcefalia apresentam o aparecimento de manchas vermelhas no corpo, associada à um quadro de febre, no início da gestação. Essa duas características são sintomas da infecção do vírus Zika. Além disso, geralmente os bebês que nascem com microcefalia apresentam características físicas parecidas de acordo com os motivos que causam a condição. Pelos bebês recentemente nascidos no Brasil com microcefalia terem apresentado fisionomias parecidas, a suspeita de que o contágio do Zika vírus está relacionados aos casos de microcefalia aumentou.
DADOS ESTATÍSTICOS
Paraiba, com 316 casos registrados. 
A Bahia em terceiro, com 180, 
Rio Grande do Norte em quarto, com 106; 
Sergipe em quinto, com 96, 
Alagoas em sexto, com 81; 
Ceará em sétimo, com 40; 
Maranhão em oitavo, com 37; 
Piauí em nono, com 36; 
Tocantins em décimo, com 29;
 Rio de Janeiro em décimo primeiro, com 23;
Mato Grosso do Sul em décimo segundo, com9;
Goiás em décimo terceiro, com 3;
 e Distrito Federal em décimo quarto, com 1 caso registrado.
 O Ministério da Saúde confirmou, no dia 27 de novembro, que há relação entre o aumento do número de bebês que sofrem de microcefalia com o surto de Zika no Brasil. Investigações à respeito dos casos vêm sendo feitas; a situação é inédita no que diz respeito à pesquisa científica mundial. Cientistas estão tentando compreender como o vírus atua no organismo humano, na infecção dos fetos e no período mais vulnerável para as mulheres gestantes. Sabe-se que os primeiros 3 meses da gestação são os que apresentam mais riscos. As descobertas são novas para todo o mundo, não existindo nenhuma descrição na literatura médica desde então.
 A microcefalia causa problemas no desenvolvimento infantil. Essa condição não tem tratamentos para o seu fim, porém, há tratamentos que, se realizados desde os primeiros anos de vida da criança, contribuem positivamente para o desenvolvimento e qualidade de vida dela.
Realizar o pré-natal é importante para identificar possíveis problemas na gestação, incluindo a microcefalia. Caso a gestante apresente febre ou manchas no corpo, deve procurar atendimento médico o mais urgente possível.
 Há algumas recomendações médicas que ajudam na prevenção da microcefalia, como: não consumir álcool durante a gestação, pois a ingestão de álcool expõe o bebê várias doenças, como Síndrome do Alcoolismo Fetal.
 Evitar consumo de medicamentos sem orientação médica, pois é sabido há muito tempo que certos medicamentos afetam a formação do feto, podendo inclusive levar à má formação cerebral, como microcefalia. Portanto, antes de tomar qualquer tipo de medicamento, todas gestante deve passar por uma orientação médica.
HIDROCEFALIA
 Doença altamente limitante provocada pelo aumento de líquido cefalorraquidiano (liquor) nas cavidades cerebrais chamadas ventrículos.
 É o acúmulo anormal e execessivo de líquor dentro dos ventrículos ou do espaço subaracnóide. É tipicamente associado com dilatação ventricular e aumento da pressão intracraniana; pode ocorrer em crianças (diversas faixas etárias) ou adultos, tendo causas específicas.
 Pode ser classificado como hidrocefalia comunicante ou não comunicante, dependendo da sua etiologia; outro termo utilizado é a hidrocefalia ex-vácuo, quando relacionado com atrofia cerebral.
 Hidrocefalia não comunicante se refere a hidrocefalia que resulta de lesões que obstruem o sistema ventricular e hidrocéfalo comunicante se refere a lesões que afetam e obstruem o espaço subaracnóide.
Causas:
Algumas causas de hidrocefalia infantil podem ser por obstrução liquórica, tais como: gliose, cisto coloide, gliomas, craniofaringeomas, cistos de aracnoide, meduloblastomas, ependimomas, astrocitomas, tumores, estenose.
Outras causas de hidrocefalia comunicante são:
Trauma
Hemorragia subaracnóide
Infecção
IdiopáticaÉ importante considera em crianças prematuras a hemorragia com hidrocefalia pós-hemorrágico (ocorre cerca de 4 semanas após).
O que se sente?
A variação da sintomatologia vai estar diretamente à faixa estaria da criança.
Prematuros/lactentes:
Apneia, bradicardia, fontanela tensa, veias do escalpo dilatadas, formato do crânio globóide, aumento do perímetro cefálico (vários centímetros em poucos dias).
Irritabilidade, vômitos, náuseas, macrocefalia, fontanela tensa, dificuldade para fixação e controle da cabeça, alteração ocular (sinal do “sol poente” – compressão mesencefálica).
Como o médico faz o diagnóstico?
A suspeita de hidrocefalia é feito em crianças com sintomas anteriormente; com a verficação na anamnese com a mãe sobre dados do pré-natal, exame neurológico ( com medição de perímetro cefálico diário).
Exames complementares:
Ultra-som ( para verificação de tamanho ventricular, massas), tomografia de crânio e ressonância magnética de crânio, para ajudar no diagnóstico.
Como se trata?
Escoamento desse excesso de líquor ventricular com a adoção de válvulas para drenagem deste líquido para o peritôneo (derivação ventrículo peritonial – DVP); ou para o átrio (derivação ventrículo atrial – DVA)
Medicações que fazem baixar a produção liquórica (acetazolamida) porém nem sempre é eficiente..
O acompanhamento neurológico deve ser intenso e verificação do grau de desenvolvimento que pode ou não sofrer prejuízo.
SÍNDROME DE DOWN
HISTÓRICO
 Em 1866, John Langdon Down notou que havia nítidas semelhanças fisionômicas entre certas crianças com atraso mental. Utilizou-se o termo “mongolismo” para descrever a sua aparência. Segundo o Dr. John os mongóis eram considerados seres inferiores.
 O número de cromossomos presente nas células de uma pessoa é 46 (23 do pai e 23 da mãe), somando 23 pares. Em 1958, o geneticista Jêrome Lejeune verificou que no caso da síndrome de Down há um erro na distribuição e, ao invés de 46, as células recebem 47 cromossomos e este cromossomo a mais se ligava ao par 21. Então surgiu o termo trissomia do 21. E como forma de homenagear o Dr. John, o Dr. Jérôme batizou a anomalia com o nome de Síndrome de Down.
Tipos de Trissomia do 21 ou Síndrome de Down
Há e tipos de anomalias cromossômicas ou variantes, na síndrome de Down.
Trissomia simple (padrão):
47 cromossomos em todas as células (ocorrem em cerca de 95% dos casos de Síndrome de Down). A causa é a não disjunção cromossmica.
Translocação: 
o cromossomo extra do par 21 fica grudado em outro cromossomo. Embora o indivíduo tenha 46 cromossomos, ele é portador da Síndrome de Down (cerca de 3% dos casos de Síndrome de Down). 
Obs.: a Síndrome de Down por translocação, os pais devem submeter-se a um exame genético, pois eles podem ser portadores da translocação e tem grandes chances de ter outro filho com Síndrome de Down.
Mosaico: a alteração genética compromete apenas parte das células, ou seja, algumas células têm 47 e outras 46 cromossomos (ocorre em cerca de 2% dos casos de Síndrome de Down). Os casos de mosaicismo podem originar-se da não disjunção mitótica primeiras divisões de um zigoto normal.
Características dos Portadores
A cabeça é um pouco que o normal com a parte posterior um pouco achatada
As fontanelas demoram pra fechar e muitas vezes há uma fontanela adicional (fontanela falsa).
Cabelo liso fino pode ter alopecia parcial ou total (queda de cabelos).
Rosto com contorno achatado devido aos ossos pouco desenvolvidos.
Olhos com inclinação lateral e a prega epicântica (uma prega na qual a pálpebra superior é deslocada para o canto interno). Semelhante aos orientais.
Orelhas pequenas e de implantação baixa e as vezes dobrada.
A boca é pequena, e algumas as vezes mantêm a boca aberta e a língua pode progetar-se um pouco.
Pescoço de aparência larga e grossa com pele redundante na nuca 
O abdômen costuma ser saliente e o tecido adiposo é abundante. Tórax com formato estranho. 
As mãos e pés tendem a ser pequenos e grossos, e dedos dos pés geralmente curtos e o quinto dedo muitas vezes levemente curvado para dentro.
A genitália desenvolvida; nos homens o pênis é pequeno e há criptorquidísmo, nas mulheres os lábios e o clitóris são pouco desenvolvidos. Os meninos são estéreis, e as meninas ovulam, embora os períodos não sejam regulares.
Obs.: é preciso enfatizar que nem toda criança com Síndrome de Down exibe todas as características anteriormente citadas.
Causas
Dado levanta suspeita é a idade materna em 60% dos casos são originados de mulheres com mais de 30 anos. E em mulheres com menos de 30 anos 1:3000; em mulheres entre 30 e 35 anos o risco aumenta para 1:600, em mulheres com mais de 45 anos, até 1:50
Uma explicação do efeito da idade:
A ovogênese que são responsáveis pela manutenção das células germinativas e pela produção dos hormônios sexuais femininos, no nascimento de uma criança os ovócitos encontram-se na prófase I ( os cromossomos são duplicados no interior do núcleo. É a etapa mais longa da mitose.), logo após o nascimento, interrompem a meiose por um período que dura de 12 a 50 anos ( da menarca à menopausa). Quanto mais for longo esse período, as influências ambientais (radiações, medicamentos, infecções) podem altera a segregação dos cromossomos originando, em consequência, maior número de óvulos aneupóides.(célula que tem o seu material genético alterado). E esses óvulos ficando exposto à ação de fatores ambientais, tornam-se mais vulneráveis à ocorrência de não-segregações.
Métodos de Diagnose
O diagnóstico é feito através do cariótipo, a partir do exame dos leucócitos obtidos de uma pequena amostra de sangue periférico. Este exame é eficaz e comprova o cromossoma extra 47 resultante de uma trissomia do cromossomo 21.
Rastreio pré-natal
Amniocentese; retirada de uma pequena quantidade do líquido que envolve o bebê no útero, durante a gravidez. 
Amostra de vilosidades coriônicas. Trata-se duma biópsia transvaginal às 10-12 semanas de gestação. Tem como vantagem a detecção mais precoce das anomalias cromossômicas.
Ecografia algumas características fetais podem ser indicadores de T21, como, por exemplo, o tamanho da fossa posterior, a espessura das pregas cutâneas da nuca, as posturas da mão e o comprimento dos osso. (embora esta técnica seja promissora, ainda não oferece garantias.
 
AS INFECÇÕES DA PELE, e dos tecidos moles podem requerer tratamento antibiótico (oral ou tópico, dependendo do caso), em algumas vezes também internação hospitalar. Algumas infecções como a VARICELA, sarampo, rubéola exantema súbito, urticária infecciosa, são de origem virais e geralmente não requerem tratamento com antibióticos, exceto em casos específicos de superinfecção ou complicações.
H I D R O C E F A L IA 
M I C R O C E F A L I A
S I N D R O M E DE D O W N
I N F E C Ç Õ E S DA P E L E

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