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Universidade Federal Fluminense - PUVR Física Experimental III Experiência: Ondas Estacionárias em Cordas 1 Objetivos 1. Veri�car a formação de ondas estacionárias em cordas. 2. Veri�car a dependência do período da onda estacionária com o com- primento da corda, a densidade linear da corda, a tensão aplicada e o número de anti-nós. 2 Material e equipamentos Sensor ótico, cronômetro multifuncional, cordas, dispositivo gerador de ondas estacionárias, dinamômetro, régua de aço e balança. 3 Fundamentos teóricos A velocidade v de uma onda é dada pelo produto de seu comprimento de onda λ com a frequência f v = λ f. (1) Numa corda, a velocidade da onda é dada por v = √ F µ , (2) onde F é a tensão na corda e µ a sua densidade linear. Numa corda de comprimento L e extremidades �xas, ondas estacionárias se formam quando o comprimento de onda obedece à relação λn = 2L n . (3) 1 L n=1 n=2 n=3 λ λ λ 1 2 3 =2L =L =2L/3 Figura 1: Os 3 primeiros modos normais de uma corda. As ondas estacionárias numa corda formam uma série in�nita de frequên- cias, chamada de série hamônica, onde as frequências fn = nf1 (n = 1, 2, 3, ...), (4) são múltiplas da frequência fundamental f1 = 1 2L √ F µ . (5) Para cada frequência fn a corda vibra nesta única frequência de forma característica, com n anti-nós (ventres) e (n+ 1) nós, sendo este chamado o n-ésimo modo normal de vibração da corda. A Fig. 1 mostra a forma dos três primeiros modos normais de uma corda. Sabendo que o período de vibração da corda vem dado por T = 1/f , e substituindo as Eqs. (2) e (3) na Eq. (1), encontramos que o período do n-ésimo modo normal de vibração da corda é T = 2L n √ µ F . (6) 2 4 Procedimento 1. Meça a densidade linear das cordas. 2. Meça a distância L entre o centro da roldana e o ponto de �xação da corda no dispositivo gerador de ondas estacionárias. 3. Veri�que se o dinamômetro está zerado. 4. Coloque a corda no dispositivo e ligue o motor numa frequência próxima da máxima. 5. Ajuste a tensão na corda para encontrar o primeiro modo normal, com cuidado para que a tensão não exceda o fundo da escala do di- namômetro. 6. Anote a tensão que maximiza a amplitude de vibração e meça o período 5 vezes. 7. Diminua a tensão na corda e procure o segundo modo normal. 8. Anote a tensão que maximiza a amplitude de vibração e meça o período 5 vezes. 9. Diminua a tensão na corda e procure o terceiro modo normal. 10. Anote a tensão que maximiza a amplitude de vibração e meça o período 5 vezes. 11. Retire a corda e repita o procedimento de 4 até 10 para as cordas restantes. 5 Análise dos dados 1. Veri�que que os valores medidos para F , µ, T e L estão em acordo com a teoria. Para isto compare os valores obtidos utilizando a Eq. (6) com aqueles medidos experimentalmente. A incerteza do período, usando a Eq. (6), deve ser calculada usando a teoria de propagação de erro. O erro do período experimental precisará ser calculado mediante uma análise estatística dos valores medidos. Mostre os cálculos realizados e as fórmulas utilizadas. 2. Compare os resultados obtidos usando diferentes cordas. 3 6 Elaboração do relatório De posse dos dados obtidos, dos cálculos, das tabelas e das respostas da Seção 5, elabore um relatório contendo pelo menos os itens: 1. Título. 2. Introdução: Importância da experiência e caracterização do problema. 3. Objetivos: O que se pretende realizar? O que se tenciona provar? 4. Fundamentação teórica. 5. Material e equipamentos utilizados. 6. Montagem da experiência: Descrever a montagem da experiência assim como também os cuidados tomados na mesma. 7. Resultados: Apresentação de tabelas e leituras de instrumentos de me- dida. 8. Discussão dos resultados: Os resultados do relatório necessariamente precisam de uma análise de erro cuidadosa. Os resultados estão em acordo com a teoria? Sim? Não? Justi�que. Que di�culdades foram encontradas durante a experiência? 9. Conclusão: O que aprederam? O que conseguiram (ou não conseguiram) provar? Como poderia ser melhorada a experiência? Como poderia ser melhorada a coleta de dados? Etc. 10. Bibliogra�a. 4 Formulário: σ = √∑N i=1(Ti−T¯ )2 N−1 σm = σ√ N f(x, y, . . .)⇒ ∆f = √ |∂f ∂x |2∆x2 + |∂f ∂y |2∆y2 + . . . Mínimos quadrados (erros diferentes): Y = aX + b; a = ( ∑ iwi)( ∑ wiyixi)− ( ∑ iwiyi)( ∑ iwixi) ∆ ; b = ( ∑ iwiyi)( ∑ iwix 2 i )− ( ∑ iwiyixi)( ∑ iwixi) ∆ ; σ2a = ( ∑ iwi) ∆ ; σ2b = ( ∑ iwix 2 i ) ∆ ; ∆ = ( ∑ i wi)( ∑ i wix 2 i )− ( ∑ i wixi) 2; wi = 1 σ2i . Mínimos quadrados (erros iguais): Y = aX + b; a = N( ∑ i yixi)− ( ∑ i yi)( ∑ i xi) ∆ ; b = ( ∑ i yi)( ∑ i x 2 i )− ( ∑ i yixi)( ∑ i xi) ∆ ; σ2a = N ∆ σ2; σ2b = ( ∑ i x 2 i ) ∆ σ2; ∆ = N( ∑ i x2i )− ( ∑ i xi) 2; σ2 = ∑ i(∆Yi) 2 N − 2 onde ∆Yi = yi − (axi + b). 5
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