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GOLFO DO MEXICO

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PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO DE POÇOS
CAMPUS 
CABO FRIO
2018/1
TRABALHO
PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO DE POÇOS
ROBERTA DE CASTRO VILA REAL - 201401006671
CAMPUS 
CABO FRIO
2018/1
A ansiedade da empresa de extração em começar a fase final da perfuração, dispensou o teste de concreto que é a base de estabilidade da plataforma. Um teste de pressão foi sugerido para que se começasse a extração. Não dando certo o teste, sendo sugerido um segundo teste. Mesmo com diferentes resultados a extração foi autorizada e aí tudo começa a dar errado. Uma série de erros se desencadeou.
 Com uma cimentação feita recentemente e inadequadamente, com um tipo de cimento leve e com presença de nitritos, provavelmente havendo desprendimento de nitrogênio, onde podem ter ocorrido falhas na integridade do poço permitindo o fluxo de óleo. A falha de instalação da locking sleeve, sendo impossível ser avaliada. Com o teste de pressão negativo mal avaliado, havendo vários indícios de presença de óleo no poço. A não identificação do fluxo pela equipe de perfuração antes da chegada ao riser. Não ter modificado o fluxo para a rede que jogaria para o ambiente externo (overboard discharger) gerando uma explosão na plataforma. O sistema de separação óleo/gás também foi mal utilizado, pois não possuía capacidade de atender a toda quantidade de fluido. O sistema de detecção de gás e incêndio não alertou a presença de gás em locais que não eram classificados como eletricamente protegidos e as falhas no acionamento do BOP. Foram as cousas do acidente Deepwater Horizon.
A plataforma afundou 36 horas depois da primeira explosão com o insucesso nas tentativas de controlar o fogo, continuamente alimentado pelo poço aberto logo abaixo. Sucessivas tentativas foram feitas com o intuito de fechar localmente o BOP, usando ROVs, mas nada foi alcançado. Após 87 dias de intenso vazamento no Golfo do México, um poço de intervenção foi perfurado ao lado do poço original, injetando lama de alta densidade e cimento para fechar o poço.

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