Trabalho Método Científico

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CENTRO IV – PRAÇA ONZE
DANDARA RODRIGUES, FELIPPE DA COSTA, GABRIEL COSTA
KAIO SLADEK, LORENO ZUCHITOR, RAPHAEL MUNIZ E THIAGO RODRIGUES.
MÉTODO CIENTÍFICO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................02
OBJETIVO............................................................................................................02
DESENVOLVIMENTO..........................................................................................03
1ª HIPÓTESE........................................................................................................03
2ª HIPÓTESE........................................................................................................03
3ª HIPÓTESE........................................................................................................04
CONCLUSÃO.......................................................................................................05
BIBLIOGRAFIA....................................................................................................06
INTRODUÇÃO
O gasto com manutenção de máquinas de uma unidade fabril é um dos fatores determinantes para o preço final de um produto e para demanda que poderá ser ofertada, desse produto durante um específico período de tempo. Portanto, é de fundamental importância que as manutenções preventivas e programadas das máquinas, envolvidas no processo, sejam eficientes, para que possíveis paradas de produção não programadas, causadas por quebra de peças dentro da vida útil, sejam evitadas. Por isso, diante de um problema crônico de quebra de rolamentos de uma máquina industrial, utilizaremos a metodologia cientifica para apresentar uma solução, afim de sanar este prejuízo e normalizar a produção.
OBJETIVO
Levantar hipóteses e apresentar solução, para o encurtamento abrupto da vida útil de rolamentos de um mancal cujas manutenções preventivas vêm sendo executadas periodicamente.
DESENVOLVIMENTO
Em uma determinada empresa, tem-se um eixo de uma máquina ligado a um motor que gira a 1700rpm (Rotação por minuto), esse eixo tem 1000mm de comprimento e 200mm de diâmetro, e está apoiado em um mancal de rolamento para evitar que o mesmo saia do alinhamento. Porém, o rolamento usado nesse mancal está com vida útil muito baixa, a troca desse rolamento deveria ser entre 10 a 12 meses, mas, por algum motivo, está quebrando antes do esperado, durando, mais ou menos, 5 meses. Por que os rolamentos instalados nesse mancal não estão durando tanto quanto deveriam?
Propusemos algumas hipóteses para essa problemática:
1ª Hipótese: Rolamento errado para esse tipo de serviço.
Fizemos um teste com outro rolamento. Antes, estávamos usando um rolamento com uma carreira de esferas de contato angular, então, decidimos colocar um rolamento que tem duas carreiras de esferas de contato angular, na esperança que o mesmo aguente o serviço proposto. Após o teste, o segundo rolamento também se quebrou. Fizemos pesquisas, e descobrimos que o primeiro rolamento, o que tem uma carreira de esferas, era o correto para esse tipo de aplicação, ele suporta alta rotação e cargas medianas, enquanto o segundo suporta rotação e cargas não muito elevadas.
	Com isso, chegamos à conclusão que a hipótese estava errada, o rolamento estava correto, porém ainda estamos tendo problema com sua vida útil. Então propomos outra hipótese:
2ª Hipótese: Tempo de lubrificação do rolamento.
	Nossa segunda hipótese se concentra na manutenção preventiva do rolamento. De acordo com as especificações técnicas do mancal e do rolamento, a lubrificação deve ser feita em um espaço de tempo entre 3 a 4 meses, para que o tempo de vida útil do rolamento seja de acordo com o especificado no manual. Porém, verificamos que a lubrificação estava sendo feita a cada 1 mes, bem menos do que se espera. A graxa utilizada para a lubrificação estava, por algum motivo, derretendo muito rápido.
Por essa razão, partimos para uma terceira hipótese:
3ª Hipótese: Graxa utilizada no rolamento estava errada.
	A princípio, o que é graxa? 
As graxas são compostos lubrificantes semissólidos constituídos por uma mistura de óleo, aditivos e agentes engrossadores chamados sabões metálicos, à base de alumínio, cálcio, sódio, lítio e bário. Elas são utilizadas onde o uso de óleos não é recomendado. 
Voltando para o nosso problema, temos um eixo gira a 1700rpm, como explicado anteriormente, com isso, ocasiona o aquecimento do rolamento, chegando a mais ou menos uns 100ºC, estávamos usando uma graxa à base de Alumínio, esse tipo de graxa tem uma boa estabilidade estrutural quando em uso, porém não suporta altas temperaturas, suportando, no máximo, 70ºC, ela é utilizada em mancais de rolamento de baixa velocidade de rotação.
Trocamos a graxa à base de Alumínio, por outra à base de Sódio. De acordo com suas especificações, também tem boa estabilidade estrutural quando em uso, mas o que a diferencia do outro tipo, é a resistência a altas temperaturas, podendo suportar até 150ºC. Após a troca, fizemos o teste. A graxa durou de 3 a 4 meses, de acordo com o tempo de manutenção, e o rolamento não quebrou quando atingiu 5 meses de uso.
		
CONCLUSÃO
Após esgotarmos as hipóteses propostas, ficou claro que a terceira hipótese, para o encurtamento da vida útil dos rolamentos, é a correta. Constatamos que, a escolha do tipo de graxa usada na lubrificação do rolamento, levando em consideração a hostilidade do ambiente em que os mesmos estão expostos, é fundamental para que a vida útil da peça alcance, em funcionamento satisfatório, o período previsto pelo fabricante.
BIBLIOGRAFIA
Professor Dr. Julio Cézar de Almeida. MANCAIS DE ROLAMENTOS, 2014. Apostila. Disponível em: http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EngMec_NOTURNO/TM356/Prof_Jorge_Erthal/Aulas/09-MANCAIS%20%20DE%20ROLAMENTOS%20-%20ELEM%20MAQ%20II%202014.pdf
CYRINO, Luis. GRAXAS, CONCEITOS E APLICAÇÕES, 2015, Blog Manutenção em Foco. Disponível em: http://www.manutencaoemfoco.com.br/graxas-conceitos-e-aplicacoes/
ELEMENTOS DE MÁQUINAS. TeleCurso 2000.
APOSTILA ELEMENTOS DE MÁQUINAS, 2008, 2ª Edição, SENAI.
RIO DE JANEIRO
2017