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resenha critica sobre Hobsbawm

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História Econômica Geral 2
Professor: Almir Pita
Aluno: Gabriel Amaral Garcia 
Resenha do livro “A Era dos Impérios” de Eric Hobsbawm
O SÉCULO: VISTA AÉREA. OLHAR PANORÂMICO.
Eric John Ernest Hobsbawm (9 de junho de 1917- 1 de outubro de 2012) foi um historiador marxista britânico reconhecido como importante nome intelectual do século XX. Começa se dedicando a analise e interpretação do século XIX com as obras: a Era das Revoluções (1962), a Era do Capital (1975), a Era dos Impérios (1975). Depois ele adentra no século mais terrível da história no “breve” século XX com a Era dos Extremos (1994). Para entendermos as referencias desse aclamado texto de Eric Hobsbawm necessitamos de um conhecimento histórico básico, uma vez que o autor escreve com clareza e elucida fatos históricos cruciais.
Essa primeira parte do livro começa com um breve comentário de diferentes personalidades do cenário acadêmico europeu sobre o século XX. Embora alguns vissem a emergência da mulher na sociedade ou o desenvolvimento científico-tecnológico como marcas dessa era, prevaleceu o consenso de um século arrasador, trágico, o mais terrível da história. Após essa série de relatos, Hobsbawn começa a evocar a história, criticando o rápido esquecimento do passado público por parte dos jovens. Ele exalta os historiadores e reforça que a profissão ”cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio”. Os fatos acontecem a todo o momento, a história não descansa e “a 
principal tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender”. Além disso, devemos nos afastar das nossas paixões para entender. Compreender não é perdoar, compreender é se privar de julgar. 
Depois, o autor adentra no que ele chama de “Breve Século XX”, um período estruturado em um “sanduíche histórico” de 1914-1991. Dividido em “Era da Catástrofe”, “Era de Ouro” e “Era do Desmoronamento”, esses 77 anos foram um período singular da história. Primeiro, a Era da catástrofe (1914-45) começa com a Primeira Guerra Mundial, marcando o fim da sociedade ocidental liberal do século XIX. Esse período destrói a crença de civilização europeia superior e racional, extingue a burguesia como classe homogênea. Foi uma era de calamidade: duas guerras de escala global, uma revolução que botara no poder um sistema alternativo ao capitalismo e as crises econômicas, que acabaram com as instituições da democracia liberal. Depois vem a Era de Ouro(1945-70), marcado por uma expressiva expansão econômica e uma estabilização do capitalismo. Além disso, foi um período de paz e desenvolvimento tecnológico revolucionário. Já a Era do Desmoronamento (1970-91) ficou marcada pela dissolução do socialismo e das vias alternativas ao capitalismo, nos levando para um futuro obscuro e incerto. 
Fica evidente, portanto, todo viés marxista de Hobsbawm nesse capítulo introdutório. Embora o autor analise os fatos econômicos presentes no breve século XX, sua maior preocupação é o modo como as catástrofes tanto militar como econômica impactaram na vida humana. Sua conclamação a respeito do numero de mortos é clara, ele se indigna com a grau de violência e terribilidade desse século. E apesar de toda essa brutalidade, Hobsbawm olha a humanidade e seu futuro com esperança.. O autor é relativamente parcial em sua visão humana, com uma linguagem simples, direta e bem estruturada esse texto atende com louvor todas as demandas de conhecimento sobre o século XX. Portanto, recomendo firmemente a leitura atenta para descobrir as nuances do terrível e breve século XX.
Referências bibliográficas: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4071685/mod_resource/content/1/Era%20dos%20Extremos%20%281914-1991%29%20-%20Eric%20J.%20Hobsbawm.pdf
https://educacao.uol.com.br/biografias/eric-hobsbawm.htm

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