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Byte e seus múltiplos

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Sabe aquele seu pendrive de 4 GB? Em alguns anos, ele estará totalmente defasado. O mesmo 
se aplica ao seu disco rígido de 250 GB ou ao seu SSD de 80 GB. É verdade, a cada ano os 
dispositivos de armazenamento oferecem maiores capacidades e os componentes mais antigos 
vão ficando obsoletos. 
É difícil imaginar, mas os principais dispositivos de armazenamento móvel utilizados (os 
disquetes) até poucos anos atrás não permitiam mais do que 1,44 MB de capacidade. Achou 
pequeno? Pois saiba que os megabytes nem são as menores frações dos arquivos. Ainda existem 
os kilobytes, os bytes e os bits. 
Também é preciso dizer que as informações não são limitadas aos terabytes dos HDs mais 
poderosos da atualidade. Há vários outros valores que serão apresentados neste artigo. Você está 
preparado para aprimorar o seu conhecimento sobre informática e adicionar alguns megabytes 
de dados ao seu cérebro? Então veja como cada uma dessas unidades é importante em sua vida. 
Bits: a menor parte de um dado 
Para começar, vamos falar a respeito da origem do nome dos bits. “Bit”vem de BInary digiT,ou 
seja, dígitos binários. Isso porque cada bit é exatamente isto: um dígito binário que pode 
corresponder aos valores “0” ou “1”. O conjunto deles forma os dados na forma que nós 
conseguimos compreender. 
Quando ainda estão como bits, apenas programadores conseguem decifrá-los, pois respondem a 
sequências binárias mais complexas. Nos códigos de programação, você pode encontrar os 
binários como ativação ou negação de certas tarefas. Por padrão, o “0” desativa as opções, 
enquanto o “1” faz o contrário. 
Bytes: a informação tomando forma 
Um conjunto de oito bits representa um byte, que é a fração dos dados que pode ser 
compreendida pelos usuários. Nesse caso, em vez de duas combinações possíveis, existem 255. 
Um caractere, por exemplo, pode possuir o tamanho exato de um byte (dependendo da 
codificação utilizada), por isso alguns arquivos no formato TXT podem ser encontrados com 
menos de 1 kB. 
 
Agora, uma curiosidade. Você pode estar se perguntando: “A imagem mostrada diz que o 
arquivo possui 23 bytes, mas ocupa 4 kilobytes em disco. Como isso é possível?”. Apesar de 
possuir poucas informações, o computador gasta os 4 kilobytes para armazená-lo, pois esse é o 
valor mínimo definido pela formatação do computador utilizado na ocasião. 
Kilobytes: os dados tangíveis 
Um kilobyte é composto por 1.024 bytes. Essa é a primeira unidade (entre as citadas) que a 
grande maioria dos usuários deve conhecer. Muitos arquivos de texto e até mesmo fotografias 
com resoluções mais baixas possuem alguns kilobytes. Os antigos disquetes de 1,44 MB 
permitiam que os usuários carregassem vários arquivos com essas dimensões. 
Essa unidade é muito lembrada quando downloads são realizados. As taxas de transferência são 
medidas em kilobytes por segundo. E isso já funciona dessa forma há vários anos, desde a época 
das conexões discadas. Se em 1999 as pessoas baixavam músicas em velocidades de 3 kB/s, 
hoje há várias conexões que permitem downloads de 200 kB/s ou mais. 
Megabytes: o mundo multimídia 
Se os kilobytes armazenam vários arquivos de texto, os megabytes permitem um mundo muito 
mais multimídia para os usuários. Em média, uma música em MP3 ocupa 5 MB no disco rígido 
e uma foto em alta resolução pode passar dos 2 MB facilmente, dependendo do formato de 
arquivo que for utilizado. 
CDs (de áudio ou dados) possuem cerca de 700 MB de capacidade. Isso garante que muitos 
arquivos sejam armazenados, ou cerca de 20 músicas. “Mas uma música não possui apenas 5 
MB?”. Sim, uma música em MP3 ocupa isso, mas para os CDs de áudio o formato dos arquivos 
é diferente e ocupa muito mais megabytes. 
 
 
Você pode perceber que todo tipo de mídia pode representar alguns kBs ou muito MBs, tudo 
depende da qualidade com que são codificados. Isso inclui fotografias e músicas, como já 
dissemos, e também filmes. Um filme em qualidade baixa pode ocupar menos de 500 MBs, 
enquanto o mesmo em qualidade 1080p pode chegar aos 25 gigabytes. 
Gigabytes: a alta definição 
Em tempos remotos (mas não tão remotos assim, quando o Windows 95 era o sistema 
operacional mais utilizado em todo o mundo), discos rígidos não chegavam a possuir a 
capacidade de 1 GB. Mas os sistemas foram evoluindo, outros softwares também e a demanda 
exigiu melhorias nos componentes de hardware. 
Hoje, dificilmente encontram-se computadores sendo vendidos com discos rígidos inferiores aos 
500 GB de capacidade. Até mesmo HDs externos podem ser encontrados com capacidades 
maiores do que essas e sem serem vendidos por preços absurdos, como acontecia até pouco 
tempo atrás. 
Podemos afirmar que, nos próximos anos, os gigabytes devem limitar-se às mídias de alta 
definição e aos pendrives, visto que HDs devem ultrapassar a casa dos terabytes em larga 
escala. Quanto às mídias: DVDs possuem 4,7 GB; Blu-rays, 25 GB e arquivos digitais podem ir 
muito além disso. 
Terabytes: a nova necessidade 
Quem poderia imaginar, em 2005, que seria possível dispor de um disco rígido com capacidade 
para armazenar um terabyte de informações? Pois hoje a realidade é outra e os HDs permitem 
exatamente isso. Você já parou para pensar em quantas músicas poderiam ser armazenadas em 
um disco desses? 
 
Vamos às contas. Uma música em MP3, com cerca de 3 minutos, ocupa 5 MB. Em 1 TB, 
poderiam ser armazenadas 200 mil músicas. Caso fossem reproduzidas sequencialmente e sem 
interrupções, elas levariam 1 milhão de minutos para serem tocadas sem repetições de arquivos. 
Isso representaria 17 mil horas ou 728 dias. Exatamente, seriam quase dois anos sem parar de 
ouvir músicas. 
Se o mesmo cálculo fosse feito para filmes em Blu-ray, com cerca de 90 minutos e 25 GB, 
chegaríamos à conclusão de que 1 TB pode armazenar 40 filmes em alta definição. O que 
exigiria dois dias e meio de “maratona” para que todos pudessem ser vistos sem pausas. Para 
DVDs o período seria de 13 dias. 
 
Petabyte: muito além do uso doméstico 
Um milhão de gigabytes. É exatamente isso que representa um petabyte, muito mais do que 
qualquer pessoa precisa para armazenar seus dados. Na verdade, é muito mais do que muitas 
empresas gigantes precisam. Petabytes só são tangíveis se somarmos uma grande quantidade de 
servidores. 
Segundo James S. Huggins (especialista em tecnologia da informação), se fôssemos digitalizar 
livros, apenas 2 petabytes seriam suficientes para armazenar toda a produção acadêmica dos 
Estados Unidos. Já o Google processa cerca de 24 petabytes de informações todos os dias, o que 
demanda muitos servidores dedicados à atividade. 
Exabyte: o tráfego da internet mundial 
Não seria possível ouvir 1 bilhão de canções em apenas uma vida (capacidade de 
armazenamento de um HD hipotético de 1 EB). Os exabytes ainda estão muito distantes dos 
computadores comuns, mas já são uma realidade na internet mundial. 
 
 
Central de dados da Wikimedia (Fonte da imagem: Wikimedia Commons / Midom) 
O Discovery Institute (uma instituição sem fins lucrativos) realizou alguns estudos e concluiu 
que, todos os meses, são transferidos cerca de 30 exabytes de informações na internet mundial. 
Isso representa 1 EB por dia, ou 1 bilhão de gigabytes de dados circulando a cada 24 horas. 
Zettabyte: todas as palavras do mundo 
Você consegue imaginar o que são 1 bilhão de HDs de 1 terabyte? Agora imagine todos eles 
lotados de dados. Pois isso é o mesmo que ocupar 1 zettabyte com informações. Essa unidade é 
muito maior do que conseguimos imaginar ao pensarmos em computadores comuns. 
O estudo mais curioso que já foi realizado com base nos zettabytes é de Mark Liberman 
(linguista da Universidade da Pensilvânia,Estados Unidos). Ele constatou que, se fossem 
gravadas todas as palavras do mundo (de todos os idiomas, digitalizadas em 16 bits e 16 kHz), 
seriam necessários 42 zettabytes para armazenar toda a gravação. 
Yottabyte: mais do que existe 
Some todas as centrais de dados, discos rígidos, pendrives e servidores de todo o mundo. Pois 
saiba que essa soma não representa um yottabyte. Um trilhão de terabytes ou um quadrilhão de 
gigabytes: não é possível (pelo menos por enquanto) atingir essa quantia. 
Dividindo um yottabyte pela população mundial, teríamos 142 terabytes para cada pessoa. 
Levanto em conta que apenas 25% das pessoas possuem acesso a computadores, essa quantia 
seria aumentada para 568 terabytes (pouco mais do que a metade de um petabyte). Seriam 23 
mil filmes em Blu-ray para cada um.

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