Buscar

ANA TRABALHO

Prévia do material em texto

AUGUSTE COMTE
Auguste Comte (1798-1857) foi um filósofo francês. Considerado o fundador do positivismo, corrente que propõe uma nova organização social. Foi o fundador da Sociologia
Auguste Comte (1798-1857) nasceu em Montpellier, França, no dia 19 de janeiro de 1798, onde fez os seus primeiros estudos. Em 1814 ingressa no curso de Medicina na Escola Politécnica de Paris, de onde é expulso por causa de suas ideias. Tornou-se conhecido da intelectualidade francesa depois que foi secretário do socialista e filósofo Saint-Simon, de quem mais tarde viria a romper a amizade, por divergências ideológicas.
Comte passou a estudar as possibilidades de esboçar em teoria, um modelo ideal de sociedade organizada. A partir de 1818, elaborou sua concepção da Ciência Social que ele chamou de Sociologia. Sua doutrina considerou a "ciência positiva", baseada nos fatos, como o único fator de estabilidade do universo. Em 1822, publicou "Plano de Trabalhos Científicos para Reorganizar a Sociedade". Em 1830, iniciou o livro "Curso de Filosofia Positiva", concluído em 1842. Em 1848, criou uma "Sociedade Positivista", que teve muito adeptos e influenciou o pensamento de teóricos por todo o mundo.
Na obra "Discurso sobre o Espírito Positivo", escrita em 1848, Comte afirma que o espírito positivo, que compreende a inteligência, os sentimentos e as ações positivas, é maior e mais importante que a mera cientificidade, que abrange somente questões intelectuais. Na obra "Sistema de Política Positiva" Comte institui a "Religião da Humanidade" que se caracteriza pela busca da unidade moral humana.
Importante ressaltar que as ideias do positivismo inspiraram até a inscrição da bandeira brasileira "Ordem e Progresso", tendo por base o lema de Auguste Comte que diz: "Amor como princípio, ordem como base e progresso como objetivo". Suas ideias inspiraram o exército brasileiro e a proclamação da República do Brasil em 1889.
O pensamento positivista pregava um modelo de sociedade organizada, onde o poder espiritual não teria mais importância, sendo os sábios e cientistas a primazia nas decisões. Entre seus lemas destaca-se: "Não há problema que não possa em última instância ser reduzido a números".
Auguste Comte morreu em Paris, França, no dia 5 de setembro de 1857.
OBRAS DE AUGUSTE COMTE
Plano de Trabalho Científico para Reorganizar a Sociedade, 1822
Opúsculos de Filosofia Social, 1816-1828
Curso de Filosofia Positiva, 1830-1842
Discurso sobre o Espírito Positivo, 1848
Discurso sobre o Conjunto do Positivismo, 1848
Catecismo Positivista, 1852
Sistema de Política Positiva, 1851-1854
Apelo aos Conservadores, 1855
Síntese Subjetiva, 1856
ÉMILE DURKHEIM
Émile Durkheim (1858-1917) foi um sociólogo francês. É considerado o pai da Sociologia Moderna e chefe da chamada Escola Sociológica Francesa. É o criador da teoria da coesão social. Junto com Karl Marx e Max Weber, formam um dos pilares dos estudos sociológicos.
Émile Durkheim (1858-1917) nasceu em Epinal, região de Lorena, na França, no dia 15 de abril de 1858. Descendente de família judia, filho e neto de rabinos, foi preparado para seguir o mesmo caminho, mas rejeitou sua herança judaica. Estudou no Colégio d’Epinal e no Liceu, em Paris. Estudou filosofia na Escola Normal Superior de Paris.
Em 1897 fundou a revista L’Année Sociologique na qual reuniu um eminente grupo de estudiosos. Formou grande número de discípulos que por sua vez forneceram contribuições à pesquisa sociológica. A teoria dos fatos sociais de Durkheim influiu decisivamente sobre o desenvolvimento da Sociologia Científica do século XX.
Émile Durkheim foi nomeado professor de Ciências Sociais em curso criado especialmente para ele, e de Pedagogia, na Universidade de Bordeaux. Em 1902, foi nomeado para a primeira cadeira de Sociologia na França, e para a cadeira de Pedagogia, ambas na Sorbonne. Émile Durkheim foi considerado um dos fundadores da Sociologia Moderna e chefe da chamada Escola Sociológica Francesa, rival da Escola da Ciência Social de Frédéric Le Play.
Durkheim escreveu obras que foram definitivas nos rumos dos estudos sociológicos. No livro "Da Divisão do Trabalho Social" (1893), ele estabeleceu as bases da sociedade comparando a um organismo vivo, onde cada parte funcionava como um órgão biológico que agiria de forma dependente. Assim, numa sociedade "doente", que ele denominava de anomia, a cura para o melhor funcionamento social seria a solidariedade orgânica.
No livro "As Regras do Método Sociológico" publicado em 1895, estabeleceu as bases para a sociologia como ciência. Em sua obra "O Suicídio" (1897), avaliou que o maior nível de integração social estava ligado aos índices de suicídio, que seriam maiores quanto mais frágeis fossem os laços sociais. Também pesquisou assuntos sobre religião, através do livro "Formas Elementares da Vida Religiosa", publicado em 1912.
Émile Durkheim morreu no dia 15 de novembro de 1917. Seus restos mortais encontram-se no cemitério de Montparnasse, em Paris.
OBRAS DE ÉMILE DURKHEIM
Da Divisão do Trabalho Social, 1893
As Regras do Método Sociológico, 1895
O Suicídio, 1897
As Formas Elementares da Vida Religiosa, 1912
A Educação e a Sociologia, 1922 (obra póstuma)
Sociologia e Filosofia, 1924 (obra póstuma)
A Educação Moral, 1925 (obra póstuma)
MAX WEBER
Max Weber (1864-1920) foi um importante sociólogo e destacado economista alemão. Suas grandes obras são, “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” e "Economia e Sociedade". Dedicou sua vida ao trabalho acadêmico, escrevendo sobres assuntos variados como o espírito do capitalismo e as religiões chinesas.
Max Weber (1864-1920) nasceu em Erfurt, Turíngia, Alemanha, no dia 21 de abril de 1864. Formou-se em Direito e doutorou-se em Economia. Foi nomeado professor de economia da Universidade de Heidelberg. Entre 1900 e 1918, ficou afastado do magistério em consequência de um colapso nervoso. No período que ficou afastado, colaborou em diversos jornais alemães e realizou diversas pesquisas.
Desenvolveu importantes trabalhos na Sociologia, foi considerado um dos fundadores da Sociologia Moderna, ao lado de Conte, Marx e Durkheim. Sua grade obra chama-se "Economia e Sociedade”, onde traça um quadro do poder e da política, ou seja, das relações de dominação. Defendia a tese de que a forma de legitimação de um poder é decisiva para se compreender que tipo de poder é aquele.
Em “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, o sociólogo realizou importante estudo sobre como a religião, especialmente o protestantismo nos EUA, foi um fator importante para a consolidação do capitalismo.
Em contrapartida, Weber achava que o catolicismo tradicional poderia ser um fator impeditivo para o desenvolvimento e prosperidade econômica de países que praticavam aquela religião. Isso se devia ao fato do ideário católico pregar a condenação do lucro. Já a religião protestante possuía maior identificação com a produção de riquezas, justamente, por valorizar o mérito pessoal e o trabalho como meios de valorização espiritual.
A influência de Weber nas ciências sociais é imensa, só comparável a do francês Emile Durkheim e Karl Marx. No Brasil, uma boa parte dos sociólogos, cientistas, políticos e historiadores se inspiraram em Weber para entender o país.
Max Weber morreu em Munique, Alemanha, vítima de pneumonia, no dia 14 de junho de 1920.
KARL MARX
Karl Marx (1818–1883) foi um filósofo e revolucionário socialista alemão. Criou as bases da doutrina comunista, onde criticou o capitalismo. Sua filosofia exerceu influência em várias áreas do conhecimento, tais como Sociologia, Política, Direito, Teologia, Filosofia, Economia, entre outras.
Karl Marx (1818-1883) nasceu em Trèves, cidade ao sul da Prússia - um dos muitos reinos em que a Alemanha estava fragmentada, no dia 5 de maio de 1818. Filho de Herschel Marx, advogado e conselheiro da justiça, descendente de judeu, era perseguido pelo governo absolutista de Frederico Guilherme III. Em 1835 concluiu o curso ginasialno Liceu Friedrich Wilhelm. Ainda nesse ano e boa parte de 1836, Karl estudou Direito, História, Filosofia, Arte e Literatura na Universidade de Bonn.
Por motivos políticos, Karl não é nomeado professor, as universidades não aceitam mestres que seguem as ideias de Hegel. Desiludido, dedica-se ao jornalismo. Escreve artigos para os Anais Alemães, de seu amigo Arnold Ruge, mas a censura impede sua publicação. Em outubro de 1842, muda-se para Colônia, e assume a direção do jornal Gazeta Renana, mas logo após a publicação do artigo sobre o absolutismo russo, o governo fecha o jornal.
Em julho de 1843, casa-se com Jenne, irmã de seu amigo Edgard von Westphalen. O casal muda-se para Paris, onde Marx junto com Ruge funda a revista "Anais Franco Alemães", e publica os artigos de Fredrich Engels. Publica também "Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel" e "Sobre a Questão Judaica". Ingressa numa sociedade secreta, mas é expulso da cidade.
Dedica-se a escrever teses sobre o socialismo e mantém contato com o movimento operário europeu. Funda a "Sociedade dos Trabalhadores Alemães". Junto com Engels, adquirem um semanário e se integram à "Liga dos Justos", entidade secreta de operários alemães, com filiais por toda a Europa. No Segundo Congresso da Liga, são solicitados para redigir um manifesto.
No dia 21 de fevereiro de 1848, com base no trabalho de Engels, Os Princípios do Comunismo, Marx escreve o "Manifesto Comunista", onde esboça suas principais ideias com a luta de classe e o materialismo histórico. Critica o capitalismo, expõe a história do movimento operário, e termina com um apelo pela união dos operários no mundo todo. Pouco tempo depois, Karl e sua mulher são presos e expulsos da Bélgica.
Depois de vários exílios e privações, Max finalmente se instala em Londres. Apesar da crise, em 1864 funda a "Associação Internacional dos Trabalhadores", que fica conhecida como "Primeira Internacional". Com a ajuda de Engels, publica em 1867, o primeiro volume de sua mais importante obra, "O Capital", em que sintetiza suas críticas à economia capitalista.
Karl Heinrich Marx morreu em Londres, Inglaterra, no dia 14 de março de 1883.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.
Até o final do século XVIII a maioria da população européia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.
Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufatura.
A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.
Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias.
Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como “os quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa época com o objetivo de defender o trabalhador.
O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de fabricação passando a executar apenas uma etapa.
A Primeira etapa da Revolução Industrial 
Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.
A Segunda Etapa da Revolução Industrial 
A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.
A Terceira Etapa da Revolução Industrial 
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época.
REVOLUÇÃO FRANCESA
A Revolução Francesa trata-se do período em que uma série de mudanças foram possibilitadas em território francês, o que alterou de vez a política do país. Os acontecimentos deram início no dia 05 de maio de 1789, e seguiram até 09 de novembro de 1799.
A Revolução Francesa é considerada até os dias atuais como um dos mais importantes e revolucionários movimentos de toda a história da civilização, tanto que os seus ideais foram inspiradores para vários outros movimentos em todo o mundo, assim como a própria Inconfidência Mineira, em território nacional.
Diferentemente de outros movimentos da época, na Revolução Francesa a participação foi geral: dos podres e desempregados até os comerciantes de pequenos espaços, os camponeses, à nobreza e ao próprio clero, formato pelos abades, bispos, cônicos e pelos sacerdotes com menor poder aquisitivo.
A Revolução Francesa foi o grande estímulo para dar-se início à Idade Contemporânea, e certamente uma das maiores vantagens do movimento foi acabar com a escravidão, com os direitos possibilitados pelo feudalismo e com a própria servidão. Sendo assim, a revolução proporcionou maior liberdade, assim como direitos tanto para a sociedade como para os indivíduos em particular.
Antes de que tudo isso pudesse acontecer, a França passou por muitos períodos de política turbulenta, como é o caso de governos de império, ditadura e monarquia constitucional.
Os motivos que levaram à Revolução Francesa
Há de se dizer que não foram poucos os motivos que levaram à revolta popular. O primeiro aspecto capaz de gerar o movimento foi a própria crise financeira que afetava o país antes de seu início, já que o país estava em constante declínio econômico.
Por outro lado, a França se envolveu na Guerra da Independência dos Estados Unidos, assim como tomou partido (e acabou sendo derrotada no episódio da Guerra dos Sete Anos. Isso fez com que os motivos se tornassem ainda maiores para a insatisfação geral dos franceses.
No ano de 1789, antes da guerra, a economia francesa estava abalada pelo fato de que mais do que a metade de toda a população atuava nos trabalhos do campo, e fatores como a inundação, clima e secas pioravam de uma forma cada vez mais agravante. Dessa forma, a agricultura se tornou mais cara tanto no campo como nas cidades, e a população começou a passar por problemas envolvendo miséria e fome.
Por outro lado, o povo ainda tinha que bancar com todos os luxos do primeiro e segundo estado. Mas, foi graças aos ideais do iluminismo que a população deu início a sua revolta, o que levou à luta pela igualdade na lei.
 ESCOLA ESTADUAL DE FELIZBURGO
	ALUNA: ANA CAROLINA MARIA DE JESUS
	SÉRIE: 10 ANO ENSINO MÉDIO

Continue navegando